Tag: leite

  • Mitos e verdades: Nova campanha da Aproleite esclarece dúvidas e reforça benefícios do leite

    Mitos e verdades: Nova campanha da Aproleite esclarece dúvidas e reforça benefícios do leite

    Você já se perguntou se o leite é realmente saudável? Em meio a tantas informações conflitantes, fica difícil saber em quem confiar. Para esclarecer as dúvidas e desmistificar o consumo do leite, a Aproleite MT, associação que representa os produtores de leite de Mato Grosso, lança a campanha “Leite: Mitos e Verdades”.

    A iniciativa, que conta com o apoio do Sindicato das Indústrias de Laticínios de Mato Grosso (Sindilat MT), pretende principal levar informações confiáveis à população, comprovando os benefícios do leite para a saúde e combatendo falsas crenças que circulam na internet.

    Rico em nutrientes essenciais, o leite é um aliado para uma vida mais saudável em todas as idades. O cálcio, por exemplo, garante ossos e dentes fortes, prevenindo problemas como osteoporose. Já as vitaminas do complexo B contribuem para o bom funcionamento do sistema nervoso e para a produção de energia, combatendo o cansaço e a falta de disposição. As proteínas presentes no leite são fundamentais para a construção e reparação muscular, importantes para quem pratica atividades físicas.

    A campanha “Leite: Mitos e Verdades” está sendo veiculada em diversos canais de comunicação. Além disso, no site especial da campanha “Leite é bom para saúde. É bom saber disso” estão disponíveis informações detalhadas sobre os mitos e verdades relacionados ao consumo do leite.

    A produção de leite sustenta milhares de famílias em Mato Grosso, e a Aproleite trabalha para garantir a qualidade e a sustentabilidade dessa atividade tão importante.

    O lançamento da campanha coincide com o Dia Mundial do Leite, celebrado em 1º de junho, e reforça a importância deste alimento não apenas para a saúde, mas também para a economia do nosso estado. A produção de leite sustenta milhares de famílias em Mato Grosso, e a Aproleite trabalha para garantir a qualidade e a sustentabilidade dessa atividade tão importante.

    Seminário + Negócios|Laticínios

    Nos dias 4 e 5 de junho, Cuiabá receberá o Seminário + Negócios — Laticínios, oportunidade ímpar para os laticinistas conhecerem soluções e inovações para todas as áreas das indústrias de lácteos.

    Durante o evento, os visitantes terão acesso a novas tecnologias para embalagens, ingredientes, equipamentos, refrigeração, instrumentos de laboratórios, além de gestão de processos, soluções contábeis, entre outras atividades relacionadas aos laticínios.

  • Valorização do leite ao produtor reflete oferta limitada

    Valorização do leite ao produtor reflete oferta limitada

    Pelo quinto mês consecutivo, o preço do leite captado em março fechou em alta, registrando um aumento de 4,1% e alcançando R$ 2,3290 por litro na “Média Brasil” do Cepea. Com esse resultado, o preço ao produtor acumulou uma alta real de 12,9% no primeiro trimestre de 2024, considerando valores deflacionados pelo IPCA de março. A valorização deve-se à redução da oferta no campo, uma tendência que deve continuar sustentando os preços. Pesquisas em andamento do Cepea indicam que, em abril, os valores do leite podem subir em torno de 5%, considerando-se a Média Brasil.

    As enchentes no Rio Grande do Sul afetaram significativamente o setor lácteo brasileiro. Colaboradores consultados pelo Cepea afirmaram que as áreas afetadas em todo o estado e os cortes de estradas e rodovias estão prejudicando a circulação de insumos, leite cru e lácteos. Além disso, a falta de energia elétrica e de água tem impactado diversas regiões, refletindo qualidades em toda a cadeia produtiva. Pesquisadores do Cepea alertam que o comportamento sazonal dos preços do produtor pode ser alterado devido a essas condições adversas.

    O movimento de alta nos preços dos derivados lácteos, apresentados por três meses consecutivos, perdeu força em abril. A pressão dos canais de distribuição, que alegam enfraquecimento da demanda, dificultou o repasse dos aumentos da matéria-prima para o segmento de lácteos.

    Após três meses seguidos de queda, as importações brasileiras de derivados lácteos voltaram a avançar em abril, com um aumento de 9,3% em relação a março. Em contrapartida, as exportações caíram 60% no mesmo período, ampliando o déficit da balança comercial. Em volume, o déficit se ampliou em 15,7%, chegando a aproximadamente 189,8 milhões de litros em leite equivalente, resultando em um saldo negativo de US$ 84,7 milhões.

    O segundo trimestre de 2024 começou com o Custo Operacional Efetivo (COE) da leiteira pecuária em queda. Em abril, houve um recuo de 1,88% na “Média Brasil” (bacias de BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), conforme pesquisas do Cepea. Os custos menores, somados à alta no preço do leite pago ao produtor, resultaram em um aumento de 31% na margem bruta (equivalente a 12 centavos por litro de leite) de março para abril, conforme cálculos do Cepea em parceria com a Confederação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base em propriedades típicas amostradas no projeto Campo Futuro.

  • Preço ao produtor de leite avança pelo 4º mês consecutivo

    Preço ao produtor de leite avança pelo 4º mês consecutivo

    O preço do leite captado em fevereiro registrou a quarta alta mensal consecutiva, de 3,8%, e chegou a R$ 2,2347/litro na “Média Brasil” do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Mesmo com o aumento, a média ainda ficou 21,6% abaixo da registrada em fevereiro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de fevereiro/24).

    O movimento altista no campo, iniciado em novembro de 2023, ocorre em função da menor produção no campo e do acirramento da disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea caiu 3,35% de janeiro para fevereiro, acumulando baixa de 5,2% no primeiro bimestre deste ano. Por sua vez, a queda na oferta é explicada pelo clima (seca e calor), mas, sobretudo, pelas margens espremidas dos pecuaristas nos últimos meses, que levaram à redução de investimentos dentro da porteira.

    A expectativa dos agentes de mercado é de que as cotações do leite cru continuem em elevação nos próximos meses. Porém, este movimento pode ser limitado pelo consumo e pelas importações. Agentes consultados pelo Cepea relatam que o consumo de derivados na ponta final da cadeia seguiu instável em fevereiro, apresentando muita sensibilidade ao aumento dos preços. Nesse sentido, os laticínios têm tido dificuldades em repassar a valorização da matéria-prima na negociação com os canais de distribuição. Ao mesmo tempo, as importações de lácteos, ainda que tenham apresentado queda nos últimos dois meses, continuam somando volumes expressivos, pressionando as cotações no mercado doméstico.

  • Leite/Cepea: apesar de nova alta em dezembro, preço médio de 2023 cai 14%

    Leite/Cepea: apesar de nova alta em dezembro, preço médio de 2023 cai 14%

    O preço do leite captado em dezembro registrou a segunda alta consecutiva, de 1,2% frente a novembro na “Média Brasil”, para R$ 2,0335/litro – valor 22,9% menor que o verificado no último mês de 2022, em termos reais. Com esse resultado, a cotação do leite cru encerra 2023 com média anual de R$ 2,4680/litro, 14% abaixo da de 2022, também em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de dez/23).

    A valorização do leite cru em dez/23 se deve à oferta limitada, o que vem, inclusive, acirrando a disputa entre laticínios. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea caiu 1,64% de novembro para dezembro. Além da questão climática, as margens espremidas dos pecuaristas explicam a menor produção de leite neste momento.

    A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasil” seguiu em alta em dezembro, registrando aumento de 0,48% em relação ao mês anterior. No acumulado de 2023, o COE caiu 4,38% na “Média Brasil” – redução muito inferior à da receita, resultando em margens apertadas para os produtores. O Cepea estima que a margem bruta dos produtores tenha recuado 67% em 2023, o que explica a diminuição dos investimentos na atividade e o enxugamento da oferta.

    Por outro lado, o aumento no preço do leite ao produtor em dezembro não se refletiu em altas nas cotações dos derivados. Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, os laticínios não conseguiram fazer o repasse para os canais de distribuição em razão da maior pressão por preços baixos, do aumento da disputa entre laticínios na venda dos lácteos e da concorrência com produtos importados.

    Vale destacar que as importações de lácteos cresceram 10,5% em dezembro, chegando a 226,2 milhões de litros em equivalente leite adquiridos, o maior volume desde setembro/2016, segundo dados da Secex. Com isso, as compras externas em 2023 somaram 2,25 bilhões de litros em equivalente leite, quantidade 68,8% maior que a observada em 2022.

    A expectativa dos agentes de mercado é que os preços ao produtor sigam elevados em janeiro, tendo em vista a limitação da oferta. Porém, como o mercado de derivados tem reagido de forma lenta, a perspectiva é que as altas possam ser pouco intensas.

    leite grafico
    Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de dezembro/2023)
  • Leite/Cepea: Após cair por seis meses, preço ao produtor reage em novembro

    Leite/Cepea: Após cair por seis meses, preço ao produtor reage em novembro

    Depois de cair por seis meses consecutivos, o preço do leite recebido por produtores subiu 1,3% em novembro, considerando-se a “Média Brasil” líquida, para R$ 1,9981/litro, conforme mostra pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. No acumulado de 2023, contudo, a desvalorização ainda é de 23,8%, em termos reais; e, em relação a novembro/22, a baixa é de expressivos 24,5% (valores deflacionados pelo IPCA de novembro/23).

    Ressalta-se que o comportamento dos preços foi heterogêneo entre as bacias leiteiras acompanhadas pelo Cepea ao longo do último mês. Em Minas Gerais e em Goiás, os valores ficaram estáveis. No Paraná, o avanço esteve abaixo de 2%, enquanto em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, os aumentos superaram os 5%. Já em São Paulo e na Bahia, as médias seguiram em movimento de queda.

    Até outubro, a desvalorização do leite esteve atrelada ao excesso de oferta, em decorrência do aumento da produção doméstica e das importações crescentes. Porém, a captação dos laticínios tem se desacelerado desde setembro, o que explica a mudança no comportamento dos preços em novembro.

    O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea caiu 0,7% de outubro para novembro, pressionado por recuos mais intensos nos estados do Sul do País. A limitação da produção de leite, por sua vez, se deve à combinação de clima adverso à atividade (seca e calor no Sudeste e Centro-Oeste e excesso de chuvas no Sul) com margens espremidas dos pecuaristas.

    A pesquisa do Cepea mostra que o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasil” registrou alta de 0,6% em novembro, influenciado pelas valorizações dos concentrados, adubos, corretivos e alguns medicamentos. Ainda que, no acumulado do ano, o COE apresente retração, a diminuição do preço do leite supera a desvalorização dos insumos no mesmo período e, com isso, estima-se que a margem bruta dos pecuaristas tenha recuado expressivos 69% em 2023. Nesse contexto, os investimentos na atividade tendem a diminuir, o que contribui para enxugar a oferta.

    Com a queda no preço do leite, as importações chegaram a perder força em setembro, porém, voltaram a crescer em outubro e novembro. Dados da Secex mostram que as compras externas de queijos puxaram a alta de 5% nas importações de novembro e que, no acumulado de 2023, o volume adquirido supera em mais de 70% o registrado no ano anterior.

    Ainda assim, os estoques de lácteos estiveram, no geral, mais limitados em novembro – o que ajudou a frear a queda no preço de alguns lácteos e a elevar, ainda que levemente, as cotações do UHT e da muçarela em São Paulo. Contudo, essa pequena valorização foi insuficiente para garantir rentabilidade aos laticínios, e o movimento de alta não deve se persistir em dezembro, prejudicado pela diminuição do consumo e pelo acirramento da concorrência entre laticínios domésticos e entre os produtos brasileiros e importados.

    A expectativa dos agentes de mercado é que os preços registrem entre estabilidade e alta em dezembro, ainda influenciados pela produção limitada no campo. Porém, a continuidade desse movimento nos próximos meses vai depender da reação do consumo e dos volumes de lácteos importados.

    leite precos grafico
    Gráfico mostra a série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de novembro/2023). (Foto: Divulgação/CEPEA)
  • Queda nos preços ao produtor de leite deve perder força em outubro

    Queda nos preços ao produtor de leite deve perder força em outubro

    Levantamento do Cepea mostra que o preço do leite cru captado por laticínios em setembro registou a quinta queda mensal consecutiva, de 9,1% frente a agosto, chegando a 2,0509/litro na “Média Brasil” líquida. Em um ano (de setembro/22 para setembro/23), o recuo é de expressivos 31,5%, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro/23). Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que o movimento de queda do preço do leite ao produtor ainda pode persistir em outubro, mas em menor intensidade e com maior heterogeneidade entre as bacias leiteiras. A expectativa é de que a Média Brasil recue em torno de 5%.

    Desvalorização

    Os preços dos derivados negociados entre laticínios e canais de distribuição seguiram em queda em outubro, por conta principalmente do aumento nas importações. Já para novembro, é possível que haja reação nos valores.

    Importações e exportações aumentam em outubro

    E outubro, as importações de lácteos aumentaram 26,1% em relação ao mês anterior, totalizando 194 milhões de litros em equivalente leite, de acordo com dados da Secex.

    Este aumento pode ser atribuído ao volume internalizado de leite em pó, que após diminuir em setembro, voltou a crescer no último mês, a preços ainda mais competitivos que o produto nacional.

    Custo da pecuária leiteira cai, mas receita recua com ainda mais força

    O  Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira apresenta retração acumulada de 5,4% de janeiro a outubro de 2023 – considerando-se a “Média Brasil”, que é formada pelas bacias leiteiras de BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS. Os recuos, em boa parte do ano, nos valores de comercialização de importantes insumos, como rações, adubos, corretivos, e diesel, favoreceram a retração dos custos produtivos.

  • Como fazer milk shake delicioso em casa

    Como fazer milk shake delicioso em casa

    Quem pode resistir a um milk shake gelado e saboroso? Se você é fã dessa bebida irresistível, está no lugar certo já que hoje vamos compartilhar uma receita simples e rápida de como fazer milk shake em casa.

    Como fazer milk shake
    Foto: Canva

    Você não precisa ser um expert na cozinha para preparar essa delícia. Com apenas alguns ingredientes e um liquidificador, você terá um milk shake incrível para saborear. Siga nosso passo a passo e surpreenda-se com o resultado!

    Ingredientes:

    • 2 bolas de sorvete de baunilha
    • 1 xícara de leite
    • 3 colheres de sopa de calda de chocolate
    • 1 colher de sopa de açúcar
    • Chantilly (opcional)
    • Chocolate ralado (opcional)

    Como fazer milk shake:

    Como fazer milk shake
    Foto: Canva
    1. Comece reunindo todos os ingredientes em sua cozinha.
    2. No liquidificador, adicione as duas bolas de sorvete de baunilha.
    3. Em seguida, despeje o leite.
    4. Acrescente as três colheres de sopa de calda de chocolate para dar aquele sabor irresistível.
    5. Para adoçar, coloque uma colher de sopa de açúcar.
    6. Agora é hora de bater tudo no liquidificador. Bata até que a mistura fique homogênea e cremosa.
    7. Despeje o milk shake em um copo alto.
    8. Se desejar, decore com chantilly e chocolate ralado.
    9. Insira um canudo e aproveite o seu milk shake caseiro!
    Como fazer milk shake
    Foto: Canva

    Agora que você sabe como fazer milk shake em casa, não há desculpas para não se deliciar com essa bebida refrescante sempre que quiser. A simplicidade desta receita torna-a perfeita para qualquer ocasião.

    Seja para um lanche da tarde especial, um encontro com amigos, ou apenas para se refrescar em um dia quente, o milk shake caseiro é uma escolha certeira. Solte sua criatividade adicionando outros ingredientes, como frutas ou biscoitos, para criar sabores únicos. O importante é aproveitar cada gole desse prazer gelado!

  • Como Fazer Creme de Alho: Receita Fácil e Versátil

    Como Fazer Creme de Alho: Receita Fácil e Versátil

    O creme de alho é um molho simples, mas muito saboroso e versátil. Você pode usar o creme de alho para acompanhar carnes, saladas, torradas, pães e muito mais. Além disso, o creme de alho é fácil e rápido de fazer, usando poucos ingredientes que você provavelmente já tem em casa. Neste artigo, você vai aprender como fazer creme de alho de forma fácil e rápida, usando apenas alho, leite, óleo e temperos. Confira!

    Para fazer creme de alho, você vai precisar de:

    • 4 dentes de alho descascados
    • 1 xícara de leite bem gelado
    • Sal a gosto
    • 1 sachê de tempero em pó sabor alho e cebola (opcional)
    • Óleo ou azeite até dar ponto

    O modo de preparo é muito simples:

    • Em um liquidificador, coloque os dentes de alho, o leite, o sal e o tempero em pó (se quiser). Bata em velocidade média até ficar homogêneo.
    • Com o liquidificador ligado, acrescente o óleo ou azeite em fio, aos poucos, até obter uma mistura cremosa e firme. O ponto do creme é quando ele forma picos ao levantar a colher.
    • Transfira o creme de alho para uma tigela ou um vidro esterilizado e leve à geladeira até a hora de servir.

    Se você quiser variar um pouco, pode adicionar outros ingredientes ao seu creme de alho, como:

    • Iogurte grego: substitua metade do leite por iogurte grego para obter um creme mais leve e azedinho.
    • Salsinha: adicione salsinha picada ao creme depois de pronto para dar mais cor e sabor.
    • Suco de limão: adicione algumas gotas de suco de limão ao creme para dar um toque cítrico e refrescante.

    Esse creme é uma receita fácil e deliciosa que combina com diversos pratos. Você pode fazer o creme de alho em poucos minutos usando ingredientes simples e baratos. Experimente essa receita e surpreenda seus convidados com um molho caseiro e saboroso. Bom apetite!

  • Agricultura familiar ajuda a aumentar produção leiteira no Nordeste

    Agricultura familiar ajuda a aumentar produção leiteira no Nordeste

    A produtora rural Rafaela da Silva Alves, de 36 anos, tem uma pequena propriedade no povoado Maranduba, em Poço Redondo, semiárido de Sergipe. “Temos umas 15 vacas leiteiras, alguns bezerros, algumas novilhas e um boi. Esse é o nosso rebanho hoje”, conta a pedagoga de formação. “Mas sou mesmo é camponesa”, reforça. O pai dela era o dono da terra. “Ele dividiu para os quatro filhos, tenho um pouco menos de terra porque fiquei com a sede da propriedade”, conta.

    No sertão do Nordeste, a agricultura familiar e de pequenos produtores vem crescendo, especialmente na produção leiteira. O produtor nessa região depende, em grande parte, da receita mensal do leite para sua sobrevivência.

    Os desafios são muitos, afirma Rafaela. “Temos grandiosos desafios, considerando que estamos no sertão, no semiárido. É o desafio de sempre pensar no inverno produtivo, para ter comida suficiente para os animais, no acesso ao abastecimento de água, que é por carro-pipa, por isso temos cisternas e poço. O tamanho da terra dos pequenos agricultores também é um dos problemas que enfrentamos para ir avançando com essa produção de gado leiteiro”.

    A produtora, que também é integrante e porta-voz do Movimento dos Pequenos Agricultores, diz que outro desafio é a ausência de incentivos para a produção avançar. “É uma carência muito grande de programas e políticas públicas para os pequenos agricultores que têm vaca leiteira. No último período mesmo, não tivemos acesso a nada”, lamenta.

    Há carência também de acompanhamento técnico. “Ainda coloco no patamar dos desafios um acompanhamento técnico mais contextualizado para essa realidade dos pequenos e médios produtores que não têm tanta estrutura, tanta terra. Seria importante um acompanhamento para que haja melhoria genética do rebanho e condições de tratamentos mais alternativos para os pequenos agricultores que sobrevivem do leite”.

    Mesmo com tantos desafios, os dados mais recentes do IBGE mostram que o Nordeste teve crescimento na produção (12,8%) e alcançou a marca de 5,5 bilhões de litros. Os dados mais recentes são referentes a 2021 e fazem parte da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Investimentos no setor e condições climáticas mais favoráveis nos últimos anos fazem a região aumentar a produção pelo quinto ano seguido, informou o órgão.

    São Paulo SP) – No sertão do nordeste brasileiro, a produtora rural Rafaela Alves conta os desafios com a produção do gado leiteiro. Rafaela e sua filha Ana Luiza, na pequena propriedade de gado leiteiro em Sergipe. Foto: Arquivo Pessoal – Arquivo pessoal

    Rafaela Alves espera que o clima favorável se mantenha no inverno que está chegando. “Nós camponeses esperamos um bom inverno, mas ao mesmo tempo estamos em dúvida por causa dos sinais que o tempo está dando. No ano passado, tivemos um inverno bem melhor, talvez um dos melhores dos últimos 30 anos!” A expectativa de produção depende do clima, observa. “A expectativa que a gente faz com a produção para o próximo período depende muito do inverno. É um grande desafio assegurar comida para o rebanho e, sem chuva, tudo isso fica muito mais complexo”, diz.

    Os dados do IBGE, analisados pela Embrapa Gado de Leite, indicaram queda da produção no Brasil no primeiro trimestre de 2022, se comparado ao mesmo período de 2021, mas alguns estados do Nordeste apresentaram crescimento, Sergipe está entre eles, sendo o segundo estado com maior crescimento na produção leiteira.

    De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Região Nordeste é exceção na redução geral da produção de leite, registrando aumento de 4,1% de 2021 para 2022, com destaque para o estado de Sergipe.

    “Para a Conab, o aumento da produção do Nordeste, em especial Sergipe, inclui fatores como melhora genética do rebanho, desenvolvimento da produção da palma forrageira para suplementação da alimentação e custos mais baixos, mas lembrando que isso é para a produção em geral, não específica da agricultura familiar”, detalha Ernesto Galindo, diretor substituto do Departamento de Avaliação, Monitoramento, Estudos e Informações Estratégicas do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

    Fatores

    O presidente da Cooperativa de Produtores de Leite de Alagoas (CPLA), Aldemar Monteiro, explica como a alimentação do rebanho com a palma forrageira favorece a produção no Nordeste. “A palma forrageira é a base de alimentação do gado leiteiro no Nordeste, é plantada em regiões semiáridas e sobrevive a grandes estiagens. É um cacto altamente saboroso para o gado, que se alimenta dele misturado com silagem de milho, uma combinação muito boa para o rebanho da região, caminho para o desenvolvimento da área”, afirmou Monteiro.

    O presidente da CPLA informou que em Alagoas há cerca de 39 mil pequenos agricultores familiares e 2 mil médios e grandes produtores. “Mesmo numa região territorial pequena, é uma concentração muito grande de pequenos produtores”. A melhora das condições climáticas também tem sido um fator positivo, acrescenta Monteiro.

    “Acredito que o crescimento no Nordeste se deve à vocação do produtor, aliado às condições climáticas, boa para a produção de leite, porque é uma região que durante o dia é quente, mas a noite é fresca, uma característica que foi fundamental para o desenvolvimento da cadeia produtiva de todo o Nordeste. Nos últimos três anos, saímos de uma condição de seca muito severa, então essa melhora nas condições climáticas começou a trazer novos negócios para Alagoas e, principalmente, para Sergipe, que despontou muito, favoreceram a silagem de milho e a produção de palma forrageira”, completa.

    A produtora Rafaela, de Sergipe, conta que alimenta seu rebando com a palma. “O rebanho come palma forrageira, com rolão ou silo. Para as vacas de leite, acrescento a ração concentrada: milho moído, soja, caroço e núcleo de leite”, detalha.

    Fortalecimento

    Monteiro explica outros fatores que fortalecem a produção leiteira. “Alagoas conseguiu desonerar a cadeia produtiva do leite, do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um incentivo fiscal muito grande para as indústrias do estado. Isso fez com que conseguissem escoar sua produção. Ainda temos novas fábricas de Sergipe entrando em Alagoas, um fator também importante”.

    Segundo o presidente da CPLA, outra iniciativa vai incentivar a agricultura familiar do estado. “Estamos montando a primeira secadora de leite em pó da agricultura familiar, para atender a esses 39 mil pequenos produtores do estado. A secadora vai ter capacidade para 400 mil litros de leite/dia, tudo isso cria uma condição boa para a região e facilita o escoamento”.

    “Há diversas causas para esse predomínio, uma delas é o padrão histórico de ocupação fundiária com concentração de terra e muitos minifúndios”, afirma Ernesto Galindo, do MDA. Segundo ele, incentivos federais foram reforçados em anos anteriores, “apesar do enfraquecimento das políticas nos anos recentes, algo que está sendo retomado atualmente”.

    Quanto aos incentivos, Galindo diz que as políticas de reforma agrária existem há décadas, reforçadas nos últimos 30 anos com políticas de crédito fundiário. “Políticas de crédito produtivo específicas para o setor surgiram no fim da década de 90, políticas de assistência técnica, acompanhadas ou não de fomento, já alcançaram centenas de milhares de agricultores. Além disso, há também políticas de garantia de preço, garantia de safra, seguro produtivo agrícola e mais recentemente, a partir da década de 2000, compras públicas. Muitas delas concentradas em número no Nordeste, mas com concentração histórica de valores na Região Sul do país”, detalha.

    Característica regional

    “A predominância da agricultura familiar e de pequenos produtores no sertão se deve ao fato de que o sertanejo tem experiência em conviver com a seca e fixa raízes no campo para que possa sobreviver”, observa o professor João Batista Barbosa, do Instituto Federal de Sergipe Campus Glória (IFS), na área de Laticínios/Alimentos.

    No Nordeste, a produção leiteira é influenciada pelas condições climáticas, economia de cada estado, tipo de alimentação disponível para os animais, entre outros fatores, afirma Barbosa. “Vale ressaltar que nas regiões do Semiárido Nordestino a produção de leite é afetada pela seca. Nas estações primavera e verão, as temperaturas são altas e a falta de chuva dificulta a produção de leite”, explica.

    De acordo com dados da Pesquisa de Leite do 4º trimestre, do IBGE, a produção de leite inspecionada no Nordeste se destaca nos estados do Ceará, de Pernambuco, Sergipe e da Bahia. “Esse fato pode ser explicado pela implantação e melhoria das indústrias presentes em cada região”, afirma o professor.

    Na visão do médico veterinário George Pires Martins, o crescimento se deve ao aumento do beneficiamento do leite. “As indústrias estão crescendo e abrindo novas empresas, e a produção de alimentos, principalmente na região de Sergipe, que desponta como forte produtor de grãos, acaba barateando o leite”.

    Para ele, o crescimento tecnológico também é fator de destaque. “É uma região que tem muita cultura leiteira, e agora as tecnologias estão começando a chegar, alguns produtores já estão com sistemas que produzem volume maior de leite e isso rentabiliza mais”, afirma Pires, que também é consultor de laticínios com atuação técnica no Nordeste e criador do canal Leites e Derivados, em que fala sobre a cadeia produtiva do leite.

    O consultor concorda com a produtora Rafaela Alves em relação ao acompanhamento técnico. “Não temos uma política de assistência técnica rural voltada para o pequeno produtor. Acredito que essa atividade é muito mais forte  por causa da cultura da região do que por incentivos ou por resultado financeiro como um todo. Então, vem muito mais da cultura da região, de quem está morando na zona rural, esse pequeno produtor acaba fazendo a diferença no volume geral produzido aqui no Nordeste”, destaca Martins.

    Ele e outros especialistas do setor lácteo, como produtores de leite, cooperativas e profissionais se reúnem nos próximos dias 11 e 12 de maio em Garanhuns, Pernambuco, para o Milk Experience, evento para discutir temas relacionados ao setor lácteo e às práticas inovadoras. Segundo o Agricultural Outlook 2022-2031, relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), os laticínios deverão ser o setor pecuário de mais rápido crescimento na próxima década, com a oferta global de leite prevista para aumentar em 23%.

    Edição: Graça Adjuto

  • Receita de recheio de leite ninho: Melhore seu 12 de março!

    Receita de recheio de leite ninho: Melhore seu 12 de março!

    Qualquer tipo de doce sempre fica mais delicioso quando leva alguns tipos de complemento e a receita de recheio de leite ninho certamente vai deixar tudo mais saboroso!

    Como fazer a receita de recheio de leite ninho?

    Você vai preparar o começo da receita como se fosse fazer um brigadeiro de leite ninho, o que é bem parecido com esse recheio que vamos te ensinar.

    Você pode usar esse recheio em qualquer tipo de bolo que você for preparar para seu lanche da tarde ou para tomar café da manhã!

    Mais abaixo vamos detalhar todos os ingredientes que são necessários para você preparar a receita de recheio de leite ninho e o modo de preparo para você aprender o jeito mais fácil de fazer essa delícia de receita:

    Ingredientes da receita de recheio de leite ninho

    • 200 g de manteiga sem sal
    • 2 xícaras de leite em pó integral
    • 1 lata de leite condensado
    • 1 lata de creme de leite sem soro
    • raspas de chocolate

    Modo de preparo

    1. Em uma batedeira, bata bem a manteiga com o leite condensado.
    2. Acrescente o leite em pó aos poucos e continue mexendo por mais alguns minutos até obter uma consistência cremosa.
    3. Adicione por último o creme de leite e misture delicadamente.
    4. Leve ao congelador para firmar.

    Te damos a garantia de que todos os convidados da sua festa de aniversário vão ficar apaixonados por esse recheio que vai diretamente no seu bolo!

    Se você quiser fazer mais de uma receita, você pode fazer uma receita de chico balanceado que é uma delícia e combina perfeitamente!

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