Tag: Leite Materno

  • Doação de leite materno cresce 24% em Mato Grosso e beneficia mais de 400 prematuros em 2025

    Doação de leite materno cresce 24% em Mato Grosso e beneficia mais de 400 prematuros em 2025

    Um levantamento da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) revela um aumento significativo na doação de leite materno no estado. Nos primeiros três meses de 2025, mais de 400 bebês prematuros foram amamentados com leite humano doado, um número 24% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando 343 bebês receberam o alimento.

    O balanço da SES-MT aponta que, entre janeiro e março deste ano, 763 litros de leite materno foram doados por cerca de 578 mulheres em seis unidades de coleta espalhadas por Mato Grosso. Em comparação, no primeiro trimestre de 2024, foram doados 704 litros por 484 doadoras. Isso representa um crescimento de 8% no volume de leite captado e de 19% no número de mães doadoras.

    A distribuição de leite humano a recém-nascidos internados também apresentou um aumento expressivo de 22%, passando de 444 litros no ano passado para 542 litros neste ano. Além disso, os bancos de leite realizaram 3,4 mil atendimentos individuais e 161 atendimentos coletivos nas enfermarias entre janeiro e março de 2025. O número de visitas domiciliares pelas unidades de coleta para buscar semanalmente o leite doado cresceu 9%, passando de 600 para 654 visitas no primeiro trimestre deste ano.

    Em Mato Grosso, quatro hospitais mantêm Bancos de Leite Humano (BLH) que garantem a alimentação de bebês prematuros com leite materno pasteurizado: o Hospital Geral e o Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá; a Santa Casa de Rondonópolis; e o Hospital São Lucas, em Lucas do Rio Verde. O estado conta ainda com duas unidades de coleta de leite humano. Todo o leite doado passa por rigorosos testes de qualidade antes de ser distribuído. No primeiro trimestre de 2025, a Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano realizou 8,1 mil análises laboratoriais.

    Para aumentar a captação de leite humano no estado, a SES-MT intensificou as ações de incentivo junto aos hospitais, orientando as unidades que realizam partos a implantarem Postos de Coleta de Leite Humano e estimulando os hospitais com UTI Neonatal a instalarem Bancos de Leite Humano.

    A secretaria também promove reuniões online, visitas técnicas e encaminha orientações aos Escritórios Regionais de Saúde (ERS). Além disso, ao longo do ano, são realizados encontros, oficinas e seminários para fortalecer a amamentação na Rede de Atenção à Saúde, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde sobre a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida.

  • Porquinho espertinho! Leitão viraliza ao dividir leite com bezerro em fazenda

    Porquinho espertinho! Leitão viraliza ao dividir leite com bezerro em fazenda

    Os animais nunca param de surpreender! Um vídeo curioso conquistou a internet ao mostrar um porquinho muito confortável mamando na teta de uma vaca ao lado de um bezerro. A cena inusitada, registrada em uma fazenda, despertou risadas e dúvidas entre os internautas: será que o leitão está apenas se aproveitando da situação ou isso é mais comum do que parece?

    Leitão espertinho! Porquinho aproveita leite de vaca e conquista a internet

    Por que o porquinho mamou na vaca?

    Esse comportamento, conhecido como lactação cruzada, pode acontecer em algumas situações. Os porcos são animais extremamente adaptáveis e oportunistas quando o assunto é alimentação. Se um leitão se vê sem a mãe por perto ou percebe uma fonte de leite disponível, ele pode tentar mamar em uma fêmea de outra espécie.

    As vacas, por outro lado, costumam ser animais dóceis e, muitas vezes, não se importam em dividir o leite, especialmente se já estão acostumadas a amamentar. Para o bezerro, o companheiro de mamada pode até parecer estranho, mas, desde que o leitão não tome todo o leite, a convivência tende a ser pacífica.

    O leitão ou suíno chegou ao continente americano na segunda viagem de Colombo, que os trouxe em 1494 e soltou-os na selva. Em 1499, já eram numerosos e prejudicavam muito as plantações em todo o continente. Os descendentes desses porcos chegaram a povoar grande parte da América do Norte. Também chegaram até o Equador, Peru, Colômbia e Venezuela.
    O leitão ou suíno chegou ao continente americano na segunda viagem de Colombo, que os trouxe em 1494 e soltou-os na selva. Em 1499, já eram numerosos e prejudicavam muito as plantações em todo o continente. Os descendentes desses porcos chegaram a povoar grande parte da América do Norte. Também chegaram até o Equador, Peru, Colômbia e Venezuela – Foto Canva

    Casos semelhantes na natureza

    Situações como essa não são tão raras quanto parecem. Já foram registrados casos de cabras amamentando filhotes de cães, cachorras adotando gatinhos e até mesmo tigresas cuidando de leitões. No reino animal, a sobrevivência fala mais alto, e a necessidade de alimento pode levar a esses comportamentos improváveis, mas cheios de ternura.

    Enquanto o vídeo continua divertindo a internet, fica a lição: os animais podem nos ensinar muito sobre convivência, aceitação e, claro, criatividade quando o assunto é matar a fome!

  • Rede de Bancos de Leite Humano registra aumento de 12% no número de doadoras em Mato Grosso

    Rede de Bancos de Leite Humano registra aumento de 12% no número de doadoras em Mato Grosso

    A Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), registrou um aumento de 12% no número de mães e mulheres que amamentam para a doação de leite materno, de janeiro a setembro de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023.

    Segundo levantamento feito pela rede, um total de 1.861 mulheres fizeram a doação nos primeiros nove meses deste ano. O leite doado atendeu a 1.325 bebês prematuros nascidos em Mato Grosso, que estão internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais, o que representou um aumento de 5% na demanda no mesmo período.

    Para o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, os números confirmam a crescente mobilização da comunidade em torno da doação de leite materno.

    “O aumento no número de doadoras e de bebês atendidos demonstra a eficiência das nossas iniciativas em promover a amamentação e o suporte às mães. Agradecemos a todas as mulheres que se engajam e se comprometem com essa causa tão nobre”, declarou.

    O volume de leite coletado também cresceu, atingindo 2.464 litros, um incremento de 9% em comparação com janeiro a setembro de 2023.

    A rede também registrou 11.657 atendimentos individuais, com um aumento de 31%, e 1.329 atendimentos em grupo, que avançaram 35% em relação ao ano anterior.

    O responsável técnico estadual pela Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, Rodrigo Carvalho, comentou sobre a importância do fortalecimento às doações de leite humano.

    “Embora tenhamos coletado uma maior quantidade neste ano, a distribuição de leite para recém-nascidos internados foi de 1.444 litros, o que representa uma leve queda de 2%. Isso ocorre porque nem todo leite doado está apto para a distribuição e, por essa razão, precisamos reforçar as doações”, afirmou.

    Os bancos de leite realizam os exames microbiológico, crematócrito e acidez Dornic, fundamentais para garantir a qualidade do leite doado.

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, a amamentação deve ser exclusiva até os seis meses e continuada por dois anos ou mais.

    Para as mulheres interessadas em doar, é fundamental que estejam saudáveis e não façam uso de medicamentos ou substâncias contraindicadas durante a amamentação.

    “Cada doadora representa uma oportunidade de salvar vidas. A amamentação é uma prioridade para a saúde pública e para a saúde das crianças, e nossa meta é expandir ainda mais essa rede de solidariedade”, completou o responsável técnico.

    Atualmente, Mato Grosso dispõe de sete unidades de coleta, localizadas em Cuiabá, Rondonópolis, Tangará da Serra e Lucas do Rio Verde. As unidades atendem exclusivamente as demandas diárias dos bebês prematuros internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais.

  • Leite materno salva vidas: Bancos de Leite beneficia mais de 800 bebês em Mato Grosso

    Leite materno salva vidas: Bancos de Leite beneficia mais de 800 bebês em Mato Grosso

    Um marco importante para a saúde pública de Mato Grosso: a Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), salvou a vida de 815 bebês prematuros internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais durante o primeiro semestre de 2024. Esse número representa um aumento significativo de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, demonstrando a crescente adesão à doação de leite materno no estado.

    Graças à solidariedade de 1.166 mães e pessoas que amamentam, 1.565 litros de leite materno foram doados em sete unidades de coleta espalhadas pelo estado. Esse leite materno, rico em nutrientes e anticorpos essenciais para o desenvolvimento dos bebês, foi fundamental para o crescimento e a recuperação dos prematuros, que muitas vezes apresentam dificuldades para se alimentar.

    O Banco de Leite Humano da SES-MT vai além da coleta e doação de leite materno. A equipe oferece um serviço completo de acompanhamento às doadoras, com atendimentos individuais e em grupo, além de visitas domiciliares para auxiliar na ordenha e no armazenamento do leite. No total, foram realizados 7.668 atendimentos individuais, 890 em grupo e 1.318 visitas domiciliares durante o primeiro semestre.

    Como se tornar uma doadora de leite materno:

    Para fazer parte dessa rede de amor e salvar vidas, é necessário atender a alguns critérios:

    • Estar saudável;
    • Não fazer uso de medicamentos ou substâncias contraindicadas durante a amamentação;
    • Passar por uma triagem clínica.

    As doadoras podem doar qualquer quantidade de leite, e a coleta é feita no domicílio da doadora, com todo o conforto e segurança.

    Pontos de coleta:

    A Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano conta com sete pontos de coleta distribuídos em:

    • Cuiabá (Hospital Geral, Hospital Universitário Júlio Muller, Hospital e Maternidade Femina e Hospital Beneficente Santa Helena);
    • Rondonópolis (Santa Casa de Misericórdia);
    • Tangará da Serra (Hospital Santa Ângela);
    • Lucas do Rio Verde (Hospital São Lucas).
  • Pesquisadores de Mato Grosso investigam potencial do leite materno na prevenção do câncer de mama

    Pesquisadores de Mato Grosso investigam potencial do leite materno na prevenção do câncer de mama

    Pesquisadores de Mato Grosso investigam como o leite materno pode ajudar na prevenção do câncer de mama. Além de ser o alimento mais completo para os recém-nascidos e prevenir várias doenças, o aleitamento materno pode ter propriedades que combatem tumores cancerígenos nas pessoas que amamentam.

    Adenilda França, que estuda o aleitamento materno há mais de três décadas, explica que a pesquisa está sendo realizada em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O objetivo é analisar como os componentes do leite materno, incluindo células e substâncias imunobiológicas, podem ajudar a prevenir o câncer de mama.

    Análises preliminares em células cancerígenas feitas em laboratório indicam que os hormônios melatonina e o anticorpo Imunoglobulina A (IGA) podem estar associados à redução da incidência de tumores mamários durante a amamentação.

    A IGA é um anticorpo que protege o organismo contra infecções, enquanto a melatonina ajuda na regulação do sono. A pesquisa sugere que as altas concentrações dessas substâncias no leite materno têm atividades antitumorais que podem combater células de câncer de mama.

    Adenilda França, biomédica e professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), coordena o projeto de pesquisa. Ela destaca que o leite materno contém inúmeros componentes que podem proteger as mamas e oferecer benefícios a médio e longo prazo. Um dos principais benefícios da amamentação é a prevenção do desenvolvimento de nódulos cancerígenos na mama, devido à presença de células, proteínas e anticorpos no leite.

    O Instituto Nacional de Câncer (INCA) afirma que a amamentação pode reduzir em até 10% o risco de desenvolver câncer de mama ao longo da vida. De acordo com dados de 2022 do INCA, 42 em cada 100 mil mulheres no Brasil são diagnosticadas com câncer de mama, e em Mato Grosso, esse número é de 47,51 por 100 mil mulheres.

  • Campanha incentiva doação de leite materno para recém-nascidos

    Campanha incentiva doação de leite materno para recém-nascidos

    A doação de leite humano para recém-nascidos aumentou 8% em 2023, em relação ao ano anterior, o maior aumento registrado nos últimos cinco anos. Entre janeiro e dezembro, foram doados 253 mil litros de leite humano, beneficiando 225.762 recém nascidos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Ministério da Saúde, durante o lançamento da campanha Doe Leite Materno – Vida em Cada Gota Recebida.

    A meta para 2024 é ampliar em 5% a oferta de leite materno a recém-nascidos internados nas unidades neonatais do país.

    “Esse aumento é importante para que cada vez mais recém nascidos sejam beneficiados. Atualmente, apenas 55% dos bebês prematuros ou de baixo peso recebem leite do Banco de Leite Humano”, ressaltou a coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e Adolescente do Ministério da Saúde, Sônia Venâncio.

    A campanha de doação de leite humano é realizada anualmente pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Rede Global de Bancos de Leite Humano, por meio da Fiocruz, com o objetivo de ressaltar a importância da doação de leite materno e aumentar o número de doadoras e dos estoques de leite materno nos bancos de leite. A campanha marca o Dia Mundial de Doação do Leite Humano, no dia 19 de maio

    Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo. São 231 bancos em todos os estados e 240 postos de coleta.

    A embaixadora dos bancos de leite do Brasil, a atriz Maria Paula Fidalgo, destacou os benefícios da amamentação e da doação de leite. “Quando uma mulher dá à luz e dá leite para esse bebê, junto com o leite ela está dando amor, cuidado, e está formando toda uma psique mais saudável além de todos os benefícios para o sistema imunológico”.

    O leite humano é capaz de reduzir em até 13% a mortalidade de crianças menores de cinco anos de idade por causas evitáveis.

    Edição: Denise Griesinger

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  • Mais de 2 mil mães doadoras: Doação de leite materno aumenta em MT e beneficia 1.679 bebês prematuros

    Mais de 2 mil mães doadoras: Doação de leite materno aumenta em MT e beneficia 1.679 bebês prematuros

    Mais de 2 mil mães doaram leite humano em 2023 e beneficiaram 1.679 bebês prematuros hospitalizados. O balanço é da Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano (rmBLH), coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), que conta com sete unidades de coleta, distribuídas na Baixada Cuiabana e nas regiões Sul, Médio Norte e Teles Pires de Mato Grosso.

    “A gestão entende a relevância da amamentação e da alimentação complementar saudável. Temos investido em capacitações sobre a temática. Com a construção dos quatro novos Hospitais Regionais, a expectativa é de que a rede de banco de leite também seja ampliada no interior do Estado”, afirma o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

    Ao longo do ano passado, a Rede realizou 13.028 atendimentos, entre individuais e em grupo, fez a coleta de 2.954 litros de leite humano e a doação de 2.128 frascos de vidro com tampa, que foram utilizados para distribuir leite aos recém-nascidos.

    Satisfeito com o resultado dos trabalhos realizados em 2023, o superintendente de Atenção à Saúde da SES, Diógenes Marcondes, afirma que a equipe continuará fortalecendo as ações para 2024.

    “A SES trabalha fortalecendo a rede de coleta para que mais pessoas que amamentam possam se tornar doadoras de leite humano e, consequentemente, ajudar no crescimento saudável dos recém-nascidos hospitalizados”, pontua o gestor.

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    Conforme o nutricionista e integrante da equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável da SES, Rodrigo Carvalho, o leite materno proporciona mais qualidade de vida aos bebês recém-nascidos.

    “Entre os bons resultados está a prevenção de anemias, o fortalecimento do sistema imunológico, a redução da chance de desenvolver obesidade e a contribuição para o desenvolvimento cognitivo”, afirma Rodrigo.

    Rodrigo destaca que a campanha Fevereiro Lanranja, que visa a conscientização sobre a leucemia infantil, busca incentivar a doação de leite humano e a continuidade da amamentação.

    “Pesquisas recentes apontam que amamentar o bebê com leite materno por no mínimo seis meses pode reduzir o risco de leucemia infantil”, ressalta o nutricionista.

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    Como doar

    Podem doar leite humano as pessoas que estiverem amamentando e produzem qualquer quantidade de leite para além do que o seu bebê necessita.

    “A doadora precisa estar saudável, não fazer uso de nenhum medicamento contraindicado para o período de amamentação e continuar amamentando o seu bebê por até dois anos ou mais e de forma exclusiva pelos primeiros seis meses de vida”, ressalta Rodrigo.

    Ao atender esses critérios, a pessoa pode se cadastrar em uma das seis unidades de coleta de leite humano distribuídas nos municípios de Cuiabá, (no Hospital Geral, no Hospital Universitário Júlio Muller, no Hospital e Maternidade Femina e no Hospital Beneficente Santa Helena), em Rondonópolis (na Santa Casa de Misericórdia), em Tangará da Serra (no Hospital Santa Ângela) e em Lucas do Rio Verde (no Hospital São Lucas).

    Estrutura da rede

    A equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável trabalha na implementação de estratégias de promoção, proteção e apoio à amamentação em todos os níveis de atenção à saúde. Uma delas é a Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, que está em expansão para outras regiões de saúde.

    Nos próximos dois anos, mais dois bancos de leite humano serão implantados na região do Teles Pires, aém de mais uma unidade na região Sul e outros quatro distribuídos nas regiões de saúde do Alto Tapajós, Médio Norte, Noroeste Mato-grossense e no Araguaia Xingu.

    “A rede trabalha para a implementação desses bancos em razão da construção dos quatro Hospitais Regionais que estão em obra nessas localidades”, conclui Rodrigo.

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  • Agosto Dourado destaca padrão ouro de qualidade do aleitamento materno

    Agosto Dourado destaca padrão ouro de qualidade do aleitamento materno

    Instituído no Brasil pela Lei 13.435/2017, agosto é o Mês do Aleitamento Materno, quando são intensificadas ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância da amamentação. O mês é conhecido como Agosto Dourado, já que esta cor destaca o padrão ouro de qualidade do leite materno.

    Em entrevista à Agência Brasil, a pediatra Eucilene Kassya Barros, professora do Instituto de Educação Médica (Idomed), disse que são inúmeros os benefícios da amamentação para mães e bebês. O leite que a mãe produz é o alimento que tem todos os nutrientes específicos para cada necessidade do filho, ao mesmo tempo que estimula o desenvolvimento do sistema imunológico dos pequenos.

    “Os bebês que mamam costumam passar menos tempo no hospital quando adoecem. São bebês que têm menos resfriados no primeiro ano de vida, menos quadros diarreicos nos primeiros dois anos de vida, menos risco de obesidade e de diabetes médias”. Para as mães, os benefícios da amamentação vão da redução de peso mais rápida no pós-parto á diminuição dos riscos de diabetes tipo 2 e  de câncer de mama e de ovário. “Temos aí benefícios para ambas as partes”, afirmou Eucilene.

    O leite materno evita doenças, porque contém imunoglobulina A, proteína que age na proteção das mucosas do sistema respiratório do bebê, evitando a progressão de infecções, além de reduzir a exposição e a absorção intestinal de alergênicos responsáveis pelas doenças respiratórias. Segundo a pediatra, a amamentação prolongada acima de seis meses, pode trazer ainda mais benefícios.

    Internações

    De acordo com dados do Ministério da Saúde, a amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida reduz em até 63% as internações hospitalares por doenças respiratórias, como pneumonia, bronquiolite e gripes. “Nos primeiros dias do pós-parto, a mãe produz o leite in natura, que nós chamamos colostro, que é rico em imunoglobulina e protege o bebê contra inúmeras doenças, ao longo de toda a vida. Nos quadros respiratórios, isso tem papel fundamental”, acrescentou Eucilene.

    O aleitamento materno protege do risco de morte principalmente nos primeiros 5 anos de vida, período em que o risco costuma ser maior, independentemente de a criança ter comorbidades, ou não. “O leite materno reduz esse risco, exatamente por ser um alimento padrão ouro.”

    A pediatra advertiu que, nos primeiros dias, a mãe pode ficar com o mamilo um pouco mais sensível, em função da mudança hormonal que a mulher passa. Por isso, é importante uma orientação adequada para se avalie a “pega” do bebê, se ele não tem um frênulo curto na língua que precise ser abordado para que não machuque nem faça fissura na auréola e a mãe consiga amamentar sem dor nos primeiros dias.

    Uso de silicone

    A pediatra afirmou que, não há impedimentos para a amamentação em uma mulher que tem prótese de silicone ou que precisou fazer uma cirurgia de redução mamária. “Ela pode amamentar. Hoje em dia, as cirurgias são feitas já pensando nisso, são minimamente invasivas. No caso do silicone, não tem maiores problemas. No caso da redução de mama, os médicos se preocupam em proteger a maior parte do tecido mamário para, realmente, fazer com que isso não prejudique a amamentação de forma alguma”.

    Eucilene ressaltou, no entanto, que essa mulher precisará ser acompanhada porque não é tão raro, nos dois casos, ter que complementar a alimentação da criança, por conta de alguma dificuldade na produção de leite. “Pode haver essa necessidade.”

    O cirurgião plástico Fernando Amato, especialista em reconstrução mamária e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), também não vê problema para a mulher com silicone amamentar. “Normalmente não interfere”, disse Amato, explicando que o implante fica abaixo da glândula ou até embaixo da musculatura peitoral e, durante a colocação, quase não ocorre trauma na glândula mamária.

    Aleitamento prolongado

    Eucilene Barros defendeu a importância do aleitamento materno prolongado, mesmo após a introdução de outros alimentos na dieta da criança. Segundo a pediatra, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera ideal um período de dois anos, ou mais, de amamentação. “Esta é a recomendação para todas as mães.”

    Conhecer os benefícios do aleitamento materno para as mães e as crianças é importante para a mãe e a criança. Este ano, o tema da campanha da Semana Mundial do Aleitamento Materno, que vai de 1º a 7 de agosto, é “Possibilitando a amamentação: fazendo a diferença para mães e pais que trabalham”.

    Os primeiros meses de vida são muito importantes, mas a médica e professora do Idomed destacou que é preciso apoiar as mulheres que trabalham fora para que consigam persistir no aleitamento nos dois primeiros anos, como recomenda a OMS. É importante que a mulher que amamenta, tanto nesse começo quanto depois dos 6 meses, tenha uma rede de apoio que possa, de fato, garantir que mantenha o propósito de continuar amamentando, acrescentou.

    Saúde óssea

    O médico reumatologista Felipe Grizzo, membro da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), destacou que, apesar de a amamentação exclusiva causar uma perda óssea temporária na mulher, estudos sinalizam que ocorre uma recuperação completa após o desmame. Pesquisas não encontraram também aumento no risco de osteoporose pós-menopausa relacionado à gestação ou lactação.

    Grizzo enfatizou que o aleitamento materno não traz malefícios para a saúde óssea da mãe. Embora cada caso deva ser analisado individualmente, o reumatologista explicou que não há, em geral, contraindicações para a amamentação, por causa de problemas osteometabólicos. “Fraturas durante a amamentação são extremamente raras e geralmente estão associadas a condições de saúde pré existentes”. A recomendação é que, durante o pré-natal, as gestantes sejam avaliadas individualmente para identificação de condições de risco para fraturas durante a amamentação e implementação das medidas protetivas necessárias.

    O reumatologista lembra que durante a gestação, ocorre uma mobilização significativa de cálcio pela mulher para a formação do esqueleto do feto, o que eleva a absorção intestinal desse mineral nesse período, comparado à fase anterior à gravidez. Para prevenir a perda óssea, indicou ser essencial garantir a ingestão adequada de cálcio ou a suplementação durante o segundo e o terceiro trimestre de gestação. O especialista esclareceu ainda que durante a lactação, a absorção intestinal do cálcio da mãe retorna aos níveis pré-gestacionais.

    No caso de gravidez na adolescência, a gestação ocorre durante o período de pico de massa óssea, o que levanta questionamentos sobre o impacto tardio no esqueleto materno. Contudo, estudos realizados não demonstraram aumento da osteoporose na pós-menopausa nessas mulheres, informou o reumatologista.

    Edição: Nádia Franco

  • Campanha incentiva doação de leite materno no país

    Campanha incentiva doação de leite materno no país

    A profissional de saúde Luciana Simões Gripp Barros doou o excedente de leite até os nove meses da filha mais velha e parou com o início da pandemia de covid-19 porque não ainda havia estudos sobre a doença. Agora, com a filha mais nova com menos de um mês, ela voltou a doar no Banco de Leite do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), situado no bairro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro.

    Segundo Luciana, quando a mulher vira mãe começa a olhar para o bebê de outra forma. “Começa a se colocar no lugar daquela mãe que tem filho prematuro, que não tem leite suficiente ou que não pode amamentar. Tudo muda. O nosso olhar fica mais atento ao bebê”. Ela explicou que quando a mulher tem filho, os hormônios ficam tão à flor da pele que trazem uma sensibilidade que leva a perceber e se colocar realmente no lugar do outro. “É um emaranhado de sentimentos. É gratidão, empatia, é você também ser grato a Deus por ter a oportunidade de amamentar suas filhas. Então, fazer isso pelo outro é uma forma de retribuição pelo que você tem”.

    Surgimento

    O primeiro banco de leite humano do país foi criado em outubro de 1943, no Instituto Nacional de Puericultura, hoje IFF/Fiocruz, alcançando cinco unidades até os anos 80. O número começou a aumentar a partir daí e se configurou como Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (Rede BLH-BR) durante um congresso, em 1985.

    A coordenadora da Rede BLH-BR, Danielle Aparecida da Silva, também coordenadora do Banco de Leite Humano (BLH) do IFF/Fiocruz, informou que em outro congresso, em 2010, essa rede se estendeu como rede global de bancos de leite humano. “Porque só de 2005 em diante, a gente conta com a participação de outros países da América Latina e, depois, da Península Ibérica, do Caribe, da América e África.” Mais recentemente, aderiram países do Brics (bloco que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul). A rede brasileira serviu de inspiração para a Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH). “Ela se amplia para uma rede global. Somos um único modelo, uma única ação”.

    Referência

    A Rede BLH-BR se tornou referência mundial pelo modus operandi (modo de operação), disse Danielle. O modelo introduzido no Brasil na década de 40 era anglo-saxão e entendia o uso do leite humano como um medicamento para as crianças que não respondiam bem ao tratamento quando internadas. Mas, quando o trabalho dos bancos foi iniciado em rede, o leite humano passou a ser visto muito mais do que um medicamento, como um alimento funcional, com características próprias, capazes de promover o crescimento e desenvolvimento de recém-nascidos vulneráveis internados na UTI neonatal. “E mais que isso: A gente traz para dentro do banco de leite assistência e atenção ao aleitamento materno. Ou seja, o banco de leite passa a ser um centro de apoio à amamentação, um centro de proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno”, reforçou Danielle.

    Qualquer mulher que tenha dúvidas sobre algumas intercorrências durante o período de amamentação pode se dirigir a um banco de leite humano, onde a equipe multidisciplinar irá apoiá-la nesse momento, indicou a coordenadora. Por isso, o banco passa a ser visto também pelo Ministério da Saúde como ferramenta de promoção do aleitamento materno e instrumento para diminuição da mortalidade infantil nesse quesito neonatal. Aí, começa a ter a visibilidade para outros países. “Assim, a gente começa a implementar uma cooperação técnica em bancos de leite humano”, destacou a coordenadora.

    O Brasil conta, atualmente, com 228 bancos de leite humano e 240 postos de coleta. São Paulo é o estado com maior número de bancos (58) e tem 49 postos de coleta. Do total de mais de 234 mil litros de leite humano coletados durante o ano passado pela Rede BLH-BR, o Distrito Federal foi a unidade federativa que coletou a maior quantidade de leite humano: 15.162 litros. “É onde existe maior autossuficiência de leite humano”. O estado do Rio de Janeiro tem 17 bancos de leite humano e 18 postos de coleta.

    Benefícios

    A campanha deste ano do Dia Mundial de Doação de Leite Humano tem o slogan “Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho”. Danielle aproveitou para dizer às mulheres que produzem quantidade excedente de leite que podem entrar em contato com os bancos e fazer sua doação. “Ao amamentar, ela sonha para o filho um futuro melhor. E, quando ela doa, permite que outras mães sonhem também, porque está doando para um bebê prematuro, que está na UTI neonatal, que nasceu antes da hora e ainda precisa muito dessa doação para o crescimento e o desenvolvimento saudável. Porque o leite humano é o melhor alimento, que tem todos os seus ingredientes de forma apropriada para o crescimento dessa criança”.

    O leite humano tem ainda características de prevenção de diarreia, de doenças cardiovasculares, de diabetes; é um alimento contra infecções. A mulher que doa leite humano está ajudando, apoiando a vida saudável de outro bebê. A média é de 40 recém-nascidos prematuros internados no IFF/Friocruz por mês.

    Como doar

    Para se tornar doadora, a mulher deve ligar para o banco de leite do IFF/Fiocruz, no número gratuito 0800 026 8877, e se cadastrar. São solicitados os últimos exames pré-natais. Ao fazer o cadastro, a mãe recebe orientação sobre como extrair e colher o leite, disse Danielle. Imediatamente após a coleta, o leite deve ser congelado em frascos de vidro esterilizados que a mãe recebe do banco de leite humano e etiquetados. O material pode permanecer congelado por 15 dias. “A mãe coloca o nome dela e a hora da coleta na etiqueta”. Na semana seguinte, representantes do IFF recolhem o leite congelado na casa da doadora e deixam mais frascos e etiquetas.

    As mães não devem fumar, nem fazer uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas. Serão doadoras durante o tempo que quiserem. Não há restrição quanto ao volume doado. O leite doado aos BLHs e Postos de Coleta passa por rigoroso processo de seleção, classificação e pasteurização até que esteja pronto para ser distribuído com qualidade certificada a bebês internados em unidades de terapia intensiva neonatais.

    As mulheres em fase de amamentação que se interessem em doar ou tirar dúvidas podem entrar em contato com o Banco de Leite Humano (BLH) do IFF/Fiocruz pelos números 0800 026 8877, (21) 2554-1703 ou (21) 9 8508-6576 (whatsapp).

    No próximo dia 23, o banco de leite humano do IFF/Fiocruz promoverá um evento de celebração com as mães doadoras e mães dos recém-nascidos prematuros internados na UTI Neonatal da instituição. Durante todo o mês de maio, a unidade está realizando o Curso de Aconselhamento em Aleitamento Materno para os seus profissionais de saúde.

    Edição: Graça Adjuto

  • SES lança campanha de doação de leite materno nesta quinta-feira (17)

    SES lança campanha de doação de leite materno nesta quinta-feira (17)

    A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), por meio da Coordenadoria de Promoção e Humanização da Saúde, lança nesta quinta-feira (17.11), entre 8h e 12h, no auditório do Hospital Geral, em Cuiabá, a Campanha “Leite Materno: um Elo de Vida”. O evento ocorre em alusão ao Dia Mundial da Prematuridade, celebrado nesta data.

    A proposta é fortalecer os bancos de leite humano de Mato Grosso e incentivar a doação de leite materno entre as mulheres que amamentam. A expectativa é de que 100 pessoas, entre profissionais da saúde e simpatizantes do tema, participem do evento.

    Segundo Rodrigo Carvalho, nutricionista e integrante da equipe de Promoção da Amamentação e Alimentação Complementar Saudável da SES, doar leite humano é um ato de solidariedade e sororidade entre mulheres, que se apoiam para a manutenção da vida e da segurança alimentar e nutricional de bebês prematuros.

    “Toda mulher que amamenta pode ser uma doadora em potencial de leite humano, desde que produza além da necessidade do seu bebê. As evidências científicas indicam que bebês prematuros e/ou com patologias, que se alimentam de leite materno no período de privação da amamentação, possuem mais chances de recuperação e de ter uma vida mais saudável. Com o leite materno, o bebê prematuro ganha peso mais rápido, se desenvolve com mais saúde e fica protegido de infecções”, explica Rodrigo.

     

    Programação

    O acolhimento dos participantes e abertura do evento deve ocorrer entre 8h e 9h. Em seguida, começam as discussões, com o tema “Avanços e desafios da Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano”, ministrado por Rodrigo Carvalho. Logo depois, a nutricionista do Escritório Regional de Saúde de Rondonópolis, Maria Célia de Moura, traça um panorama do Banco de Leite Humano na Região Sul e seus 10 anos de parceria.

    Às 9h40, a apresentação ficará por conta da enfermeira do Escritório Regional de Saúde de Sinop, Kátia Rocha. Ela falará sobre as ações de fortalecimento da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH-BR), na Região de Saúde Teles Pires. O próximo tema será “Banco de Leite Humano – apoio à Amamentação em Mato Grosso”, que será explanada pelo nutricionista do Centro de Referência Estadual da RBLH, Marcus Carvalho.

    Às 10h20, será abordado o método “Canguru na construção de um elo”, com a nutricionista do Hospital Santa Helena, Danielly Venuti. O evento segue com o debate sobre “Vínculo afetivo: fortalecendo o cuidado ao prematuro”, ministrado pela enfermeira da UTI neonatal do Hospital Regional de Sorriso, Rozineide Costa.

    Às 11h, o debate continua com a fonoaudióloga da UTI neonatal do Hospital Regional de Cáceres, Joice Costa, que falará sobre amamentação do prematuro após a alta hospitalar. Depois, a pediatra da Santa Casa de Rondonópolis, Virgínia Beatriz, abordará a importância do leite materno no desenvolvimento do prematuro. O evento encerra às 12h, após tirar dúvidas da plateia.

    O evento terá certificação pela Escola de Saúde Pública de Mato Grosso.

    Bancos de Leite humano

    Em Mato Grosso, existem três Bancos de Leite Humano, sendo dois em Cuiabá e um em Rondonópolis. Em Cuiabá, o Doutor José de Faria Vinagre está localizado no Hospital Geral, na Rua 13 de Junho, 2.101, centro, cujo horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, de 7h às 17h e aos sábados de 7h às 12h. Outras informações podem ser obtidas por meio do telefone (65) 3363-7035.

    O segundo em funcionamento na capital está localizado no Hospital Universitário Júlio Muller, situado na Rua Luís Philippe Pereira Leite, s/n, bairro Alvorada. A unidade atende de segunda a sexta-feira, de 7h às 19h. O telefone e WhatsApp para mais informações é (65) 3615-7203.

    Em Rondonópolis, o Banco de Leite Humano atende na Santa Casa, na Rua Acyr Rezende de Souza e Silva, 2.107, bairro Vila Birigui. O local funciona de segunda a sexta-feira, de 7h às 17h. O telefone para tirar dúvidas ou é (66) 3410-2785.

    Postos de Coleta

    Há, em Cuiabá, dois postos de coleta de leite humano – no Hospital Beneficente Santa Helena, no 1° andar, no Posto de Coleta Via Láctea – Caminho, Luz e Vida. A unidade de saúde está situada na Rua Travessa Presidente Marques, 201, bairro Santa Helena. Os telefones para contato são (65) 3621-3922 e WhatsApp: (65) 98173-6665.

    O outro ponto de coleta está no Hospital Infantil e Maternidade Femina, localizado na Rua Corumbá, 538, bairro Baú. O telefone para contato é (65) 2128-9183.