Tag: LavagemdeDinheiro

  • Polícia Federal e Receita Federal desarticulam esquema de eletrônicos importados clandestinamente em Cuiabá

    Polícia Federal e Receita Federal desarticulam esquema de eletrônicos importados clandestinamente em Cuiabá

    A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta quinta-feira (28/11) a operação “Break Off”, que tem como objetivo desarticular um esquema criminoso de fornecimento de eletrônicos importados de forma clandestina. O esquema foi identificado durante a operação “Sign Off”, realizada em agosto de 2023.

    A ação mobilizou 76 policiais federais e 20 auditores-fiscais, que cumpriram 19 mandados de busca e apreensão em oito cidades: Cuiabá e Várzea Grande (MT), Sonora, Campo Grande e Ponta Porã (MS), Goiânia (GO), São Paulo (SP) e Barra do São Francisco (ES). A 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso também determinou o bloqueio de bens e valores dos envolvidos.

    As investigações revelaram um complexo esquema de fornecimento de eletrônicos provenientes do Paraguai e dos Estados Unidos, que eram revendidos no mercado informal em todo o Brasil. O grupo utilizava táticas sofisticadas para evitar a fiscalização, incluindo a contratação de agentes de segurança pública para o transporte das mercadorias.

    Os suspeitos podem responder por crimes como descaminho, organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, com penas que podem ultrapassar 20 anos de prisão.

  • Polícia Federal combate tráfico internacional em Mato Grosso

    Polícia Federal combate tráfico internacional em Mato Grosso

    A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (30) em Mato Grosso, a Operação Portokali, com o objetivo de reprimir o tráfico transnacional de entorpecentes e a lavagem de capitais, crimes cometidos através da utilização de aeronaves na fronteira entre Brasil e Bolívia.

    Cerca de 40 policiais foram mobilizados para cumprir 09 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá (MT), Goiânia, Trindade e Inhumas (GO), Palmas (TO), Santa Cruz do Capibaribe (PE) e Belo Horizonte (MG). Além disso, houve o sequestro de bens e valores.

    A operação foi autorizada pela 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso, após investigações que começaram com a prisão de um piloto de avião e a apreensão de 514 kg de cocaína em Juscimeira (MT). A investigação revelou a participação de outros integrantes do grupo criminoso, agora alvos das ações da PF.

    O nome “Portokali” faz referência ao termo grego para “laranja”, aludindo ao uso de terceiros para ocultação de bens e à lavagem de dinheiro.

  • Polícia Federal e Ministério Público de Mato Grosso desvendam rombo milionário na Unimed Cuiabá

    Polícia Federal e Ministério Público de Mato Grosso desvendam rombo milionário na Unimed Cuiabá

    A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público de Mato Grosso, deflagrou na manhã desta quarta-feira (30) a Operação “Bilanz”, com o objetivo de investigar possíveis fraudes e irregularidades na gestão de uma Cooperativa de Médicos em Cuiabá, ocorridas entre 2019 e 2023.

    As investigações indicam práticas ilícitas como falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, principalmente relacionadas à apresentação de documentos contábeis com graves irregularidades à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

    A operação, autorizada pela 5ª Vara Federal Criminal de Cuiabá, cumpriu seis mandados de prisão temporária contra ex-administradores da cooperativa, além de mandados de busca e apreensão, afastamento de sigilos telemático, financeiro e fiscal, e sequestro de bens dos envolvidos. As ações estão sendo executadas em Mato Grosso e Minas Gerais.

    A Operação “Bilanz” – termo que significa “balanço patrimonial” em inglês – faz referência às fraudes contábeis e documentais realizadas pela gestão da cooperativa. As autoridades reafirmam o compromisso no combate à criminalidade econômico-organizada e na promoção da integridade na administração de operadoras de saúde.

  • Operação Infiltrados: um dos alvos de facção criminosa é preso em Lucas do Rio Verde

    Operação Infiltrados: um dos alvos de facção criminosa é preso em Lucas do Rio Verde

    Nesta sexta-feira (27), a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis (Derf) deflagrou a Operação Infiltrados, cumprindo 73 ordens judiciais em Mato Grosso, incluindo a prisão de um dos alvos em Lucas do Rio Verde.

    A operação mira uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em 21 bairros de Rondonópolis. Foram emitidos 26 mandados de prisão preventiva, 34 de busca e apreensão, além de 13 medidas cautelares contra 43 investigados.

    Os mandados foram cumpridos nas cidades de Água Boa, Barra do Garças, Campinápolis, Guiratinga, Lucas do Rio Verde, Pedra Preta e Rondonópolis. Entre os alvos estão a Associação dos Familiares e Amigos de Recuperandos de Rondonópolis (AFAR), utilizada para lavagem de dinheiro em favor de uma facção criminosa e de um candidato a vereador, e um advogado, também candidato a vereador, que agora será monitorado por tornozeleira eletrônica.

    A investigação apura crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de capitais. Segundo o delegado Fábio Nahas, o grupo investigado é responsável pelo monopólio da venda de drogas na região da Vila Operária, em Rondonópolis, e usa de violência para manter o controle sobre o tráfico.

    O grupo também arrecadava fundos por meio de rifas, bingos e torneios de futebol em benefício da facção.

    O cumprimento dos mandados contou com apoio de diversas unidades da Polícia Civil, incluindo as regionais de Rondonópolis e Primavera do Leste, além da Diretoria do Interior.

  • Polícia Civil desarticula organização criminosa de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Confresa

    Polícia Civil desarticula organização criminosa de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Confresa

    A Polícia Civil do Mato Grosso, por meio da Delegacia de Confresa, deflagrou na manhã desta terça-feira (23) a Operação Intolerance, visando o cumprimento de 32 ordens judiciais contra uma associação criminosa dedicada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

    A ação, que contou com a participação de policiais civis de Confresa e Rondonópolis, teve como objetivo desarticular o grupo e combater o crime organizado na região.

    Investigações revelam esquema criminoso sofisticado

    As investigações, iniciadas há alguns meses, apontaram que a organização criminosa atuava na região de Confresa com a venda de entorpecentes e ocultava os lucros obtidos com o tráfico por meio da utilização de “laranjas”. Essa prática consistia em registrar bens e imóveis em nome de terceiros, com o objetivo de dificultar a identificação da origem ilícita dos recursos.

    Operação cumpre mandados e visa desarticular organização

    Com base nas provas coletadas durante a investigação, a Polícia Civil representou pelos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão domiciliar contra os investigados. Os mandados foram deferidos pela Justiça e cumpridos na manhã desta terça-feira.

    Ao longo da operação, 16 pessoas foram presas e 16 imóveis foram alvo de busca e apreensão. Nas residências dos investigados, foram apreendidos diversos itens que comprovam a atuação da organização criminosa, como dinheiro em espécie, drogas, veículos e documentos.

    Combate ao crime organizado é prioridade da Polícia Civil

    A Operação Intolerance demonstra o compromisso da Polícia Civil do Mato Grosso no combate ao crime organizado e na repressão do tráfico de drogas. A desarticulação dessa organização criminosa representa um duro golpe para o crime na região e contribui para a segurança da população de Confresa.

  • Operação La Catedral: mais 8 veículos de luxo apreendidos em esquema criminoso na cadeia Pública de Primavera do Leste

    Operação La Catedral: mais 8 veículos de luxo apreendidos em esquema criminoso na cadeia Pública de Primavera do Leste

    Em uma nova fase da Operação La Catedral, a Polícia Civil de Mato Grosso apreendeu mais oito veículos, a maioria de grande porte, avaliados em aproximadamente R$ 3,17 milhões. Os bens estão ligados a um esquema criminoso liderado por um preso da cadeia pública de Primavera do Leste e o diretor da unidade prisional.

    Nesta segunda leva de apreensões, foram encontrados três conjuntos de semirreboques e trator, uma camionete S10, uma camionete Ranger, dois caminhões menores e um Chevrolet Ônix sedan.

    Na deflagração da operação, em maio, outros 13 veículos já haviam sido apreendidos, incluindo carretas, caminhões-baú, camionetes e carros pequenos.

    Esquema Criminoso e Lavagem de Dinheiro

    O esquema liderado por um preso, mesmo em regime fechado, era complexo e envolvia a compra de facilidades dentro do presídio, movimentação de dinheiro ilícito e pagamento de vantagens a servidores públicos.

    Para ocultar a origem do dinheiro, o alvo da operação utilizava “laranjas”, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, para adquirir bens como veículos, imóveis, gado e construções. As investigações revelaram que, mesmo preso, ele saía da cadeia durante o dia para administrar seus negócios ilícitos.

    Histórico e Condenação

    O suspeito já cumpria pena de 39 anos de reclusão por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, resultado de duas operações anteriores da Polícia Civil. As novas apreensões reforçam a magnitude do esquema criminoso e a audácia do preso, que mesmo recluso, mantinha controle sobre suas atividades ilícitas.

    Ações Continuam

    A Operação La Catedral segue em andamento, com o objetivo de desarticular completamente a organização criminosa e recuperar todo o patrimônio adquirido ilicitamente. A Polícia Civil ressalta a importância da colaboração da população para denunciar crimes e auxiliar na busca por justiça.

  • Jaguar com R$ 6,6 mil escondidos: Operação Apito Final desvenda esquema milionário de lavagem de dinheiro

    Jaguar com R$ 6,6 mil escondidos: Operação Apito Final desvenda esquema milionário de lavagem de dinheiro

    Uma operação da Polícia Civil de Mato Grosso, denominada Apito Final, desarticulou um esquema milionário de lavagem de dinheiro por uma organização criminosa que atua em Cuiabá.

    Entre os bens apreendidos, destaca-se um veículo Jaguar que, além de ostentar luxo, escondia R$ 6,6 mil camuflados debaixo do tapete. A quantia reforça as provas reunidas no inquérito e evidencia a forma de agir da organização, que buscava ocultar a origem ilícita dos valores.

    Dinheiro em espécie: ferramenta da organização para dissimular origem ilícita

    O Jaguar apreendido, junto com outros 16 veículos, pertencia a um dos alvos da operação. Segundo o delegado Gustavo Belão, a quantia em dinheiro encontrada corrobora as provas de lavagem de dinheiro, evidenciando que a organização preferia transações em espécie para dificultar o rastreamento da origem dos valores.

    Operação Apito Final: um duro golpe contra o crime organizado

    A operação, deflagrada na semana passada, cumpriu 54 ordens judiciais e resultou na prisão de 20 pessoas, incluindo o líder da facção e responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis. A investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) durou dois anos e apurou que a organização movimentou R$ 65 milhões em bens móveis e imóveis para lavar o dinheiro do tráfico.

    Ostentação e dissimulação: as estratégias da organização criminosa

    Para dar aparência lícita aos seus ganhos ilícitos, o grupo investia em bens de luxo, como:

    Veículos: BMW X5, Volvo CX 60, Toyota Hilux, Amarok, Jeep Commander, Mitsubishi Eclipse, Pajero e diversos modelos Toyota Corolla.

    Imóveis: Diversos imóveis de alto padrão.

    Times de futebol amador: Criação de times de futebol amador.

    Espaço esportivo: Construção de um espaço esportivo.

    Compra e venda de veículos: um esquema para lavar dinheiro

    As análises financeiras da Polícia Civil revelaram que os criminosos utilizavam garagens como laranjas para comprar e vender veículos, dissimulando a posse e propriedade dos bens e lavando o dinheiro do tráfico de drogas. Em apenas um ano, o grupo movimentou cerca de R$ 8 milhões com a compra e venda de 43 veículos.

    Investigação robusta e prisões: um passo importante na luta contra o crime

    A Operação Apito Final demonstra o compromisso da Polícia Civil de Mato Grosso no combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro. A investigação robusta e as prisões realizadas representam um passo importante para desarticular as ações criminosas e garantir a segurança da sociedade.

    A luta contra o crime organizado continua

    A Operação Apito Final é um exemplo do trabalho árduo e incessante da Polícia Civil de Mato Grosso no combate ao crime organizado. A investigação demonstra a capacidade da instituição de desarticular complexas estruturas criminosas e garantir a justiça para a sociedade.