Tag: LAVAGEM DE DINHEIRO

  • Forças de segurança de Mato Grosso investigam lavagem de dinheiro ligada a facção criminosa

    Forças de segurança de Mato Grosso investigam lavagem de dinheiro ligada a facção criminosa

    A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta quinta-feira (8) uma operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão e sequestro de bens relacionados a uma investigação de lavagem de dinheiro e associação criminosa. A ação foi coordenada por uma delegacia especializada em fraudes, com foco em movimentações financeiras suspeitas ligadas a uma facção criminosa.

    Ao todo, cinco mandados judiciais foram cumpridos em Mato Grosso, sendo quatro em Cuiabá e um em Várzea Grande. As investigações identificaram um imóvel financiado em instituição pública federal sendo utilizado para transações financeiras incompatíveis com a renda declarada de envolvidos. Parte das transferências era feita por pessoas sem vínculo com o bem, incluindo jovens com indícios de renda incompatível com os valores movimentados.

    Durante as diligências, foram apontadas ligações de alguns dos suspeitos com criminosos investigados em operações anteriores. Um dos investigados mantém relações diretas com integrantes de uma organização criminosa, reforçando os indícios de uso do imóvel para ocultação e dissimulação de recursos ilícitos.

    Com base nos elementos reunidos, a Justiça de Mato Grosso autorizou as medidas cautelares solicitadas, que resultaram na apreensão de dois veículos, dinheiro em espécie e outros objetos de interesse investigativo. A operação, parte de uma ofensiva estratégica contra o crime organizado no estado, integra o programa estadual de combate às facções criminosas.

    A iniciativa também tem forte apelo simbólico, sendo nomeada com referência a uma figura mitológica ligada à justiça e à retaliação contra violações da ordem social.

  • Facção é alvo de operação por lavagem de dinheiro em Mato Grosso

    Facção é alvo de operação por lavagem de dinheiro em Mato Grosso

    Ação conjunta das forças de segurança em Mato Grosso desarticulou, nesta quarta-feira (7), um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas, com atuação em Sinop e Várzea Grande. A ofensiva cumpriu 14 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, além de determinar o sequestro de bens e valores.

    Coordenadas por unidades de combate ao crime organizado, as operações Minerva e Destino Final 2 têm como foco uma facção que utilizava mulheres como peças-chave no recolhimento, ocultação e transporte de dinheiro obtido com a venda de entorpecentes no norte do estado.

    As investigações apontam que nove mulheres integravam o núcleo financeiro do grupo criminoso. Elas recebiam os valores arrecadados e os repassavam a outras comparsas, que levavam o montante até uma empresária do setor de transportes em Várzea Grande, também investigada por participação no esquema.

    Durante a apuração, uma das envolvidas foi flagrada com cerca de R$ 500 mil escondidos em um compartimento oculto no painel de um carro. Ela seguia de Sinop para Cuiabá, ainda em Mato Grosso quando foi interceptada.

    Os mandados foram expedidos pela Vara de Organização Criminosa de Sinop. Entre os materiais apreendidos estão valores em espécie, documentos e bens, que servirão para aprofundar a apuração e identificar outros envolvidos.

  • Delegado é afastado e mulher é presa em operação da corregedoria em município de Mato Grosso

    Delegado é afastado e mulher é presa em operação da corregedoria em município de Mato Grosso

    A Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu nesta terça-feira (29) mandados judiciais no município de Lucas do Rio Verde, a 354 quilômetros de Cuiabá, como parte de uma investigação sobre crimes contra a administração pública.

    As ordens foram expedidas pela Comarca local e contaram com o apoio do Ministério Público Estadual. A operação resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão em uma residência e em empresas da cidade. Também foram aplicadas medidas cautelares, como o afastamento das funções e a proibição de contato com vítimas, direcionadas a um delegado de polícia.

    O inquérito em andamento investiga suspeitas de concussão, lavagem de dinheiro e outros crimes ligados à administração pública.

    Durante as buscas, os policiais civis localizaram munições em uma casa no centro de Lucas do Rio Verde. No local, uma mulher investigada por envolvimento na lavagem de dinheiro foi presa em flagrante por posse ilegal de munição.

    A Corregedoria informou que as diligências continuam para esclarecer todos os fatos. A Polícia Civil de Mato Grosso reforçou o compromisso com a integridade pública, bem como com os valores, princípios e normas éticas da instituição.

  • Carros de luxo e artigos de grife são apreendidos em operação contra comércio ilegal em Mato Grosso

    Carros de luxo e artigos de grife são apreendidos em operação contra comércio ilegal em Mato Grosso

    A ofensiva contra o comércio clandestino de eletrônicos em Mato Grosso avançou com a apreensão de dois carros de luxo, uma Lamborghini e uma McLaren, avaliados em mais de R$ 2,5 milhões, durante a operação Falsus Deviatis. Também foram confiscados relógios, bolsas de grife e dinheiro em espécie, reforçando os indícios de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito por parte do grupo investigado.

    Os veículos pertencem ao proprietário de uma das lojas investigadas, suspeita de integrar uma estrutura formada por três redes de eletrônicos com atuação em Cuiabá e Várzea Grande. A ação é coordenada pela Polícia Federal, Receita Federal e Polícia Civil, com apoio da Delegacia do Consumidor de Mato Grosso (Decon).

    Agentes cumpriram 21 mandados de busca e apreensão e realizaram o sequestro de bens móveis e imóveis com autorização da 5ª Vara Federal Criminal.

    A apuração teve início após fiscalizações da Receita Federal, que identificaram a comercialização de produtos importados ilegalmente e com sinais de falsificação. Segundo a investigação, o grupo utilizava pessoas interpostas (laranjas) para ocultar a real propriedade das empresas e do patrimônio adquirido.

    Os suspeitos poderão responder por crimes de contrabando, descaminho, associação criminosa, lavagem de capitais, além de crimes contra a propriedade intelectual e o consumidor.

  • Gaeco deflagra operação contra extorsão de comerciantes de água em Mato Grosso 

    Gaeco deflagra operação contra extorsão de comerciantes de água em Mato Grosso 

    O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (20), a Operação Acqua Ilicita, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em extorsão, lavagem de dinheiro e monopólio ilegal do comércio de água mineral em Mato Grosso.

    A ação ocorre simultaneamente em Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop, onde estão sendo cumpridos 60 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de prisão e ordens de sequestro de bens e valores ilícitos, incluindo 33 veículos.

    Esquema criminoso e impacto no mercado

    As investigações revelaram que os criminosos controlavam o comércio de água mineral, impondo preços abusivos aos comerciantes e, consequentemente, aos consumidores. Para garantir o monopólio, exigiam pagamentos ilícitos e cooptavam empresários sob ameaça.

    O esquema gerou prejuízos não apenas aos comerciantes, mas também à população, que enfrentava aumento de preços devido ao domínio criminoso do setor.

    Força-tarefa mobilizada 

    A operação conta com 340 policiais militares e 60 agentes do Gaeco, que atuam de forma integrada para cumprir os mandados e desmantelar a rede criminosa.

    O Gaeco, força-tarefa permanente composta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo, reforçou que as investigações continuam para identificar outros envolvidos e responsabilizá-los judicialmente.

  • Bets terão de apresentar políticas contra lavagem de dinheiro

    Bets terão de apresentar políticas contra lavagem de dinheiro

    As bets (empresas de apostas eletrônicas) autorizadas a funcionar no Brasil têm até 17 de março para apresentar políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo. A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda enviou nesta semana ofício às empresas cobrando a apresentação dos documentos.

    Segundo a pasta, as notificações foram emitidas tanto aos agentes operadores de apostas, autorizados diretamente pelo Ministério da Fazenda, quanto para as empresas que operam sob decisões judiciais. Cada plano deve detalhar os critérios e as ações previstas para as diferentes ocorrências de forma a prevenir crimes financeiros no setor de apostas.

    A apresentação das políticas de prevenção segue as diretrizes da Lei 14.790/2023 e da Portaria 1.143/2024 da SPA. Quem não cumprir as determinações pode sofrer sanções.

    No último dia 12, a SPA promoveu um webinar (seminário virtual) para detalhar a comunicação de atividades suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Os procedimentos estão detalhados nos artigos 27 a 29 da portaria da secretaria, editada em julho do ano passado.

    Desde novembro, a SPA é membro da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Enccla), órgão interinstitucional com diversas entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para fortalecer ações de combate a crimes financeiros e aprimorar a regulação do setor. Segundo o Ministério da Fazenda, a inclusão da SPA na Enccla reforça o compromisso do governo de aumentar a transparência e a segurança no mercado de apostas.

  • Forças de Segurança intensificam combate a crimes em Mato Grosso e Piauí

    Forças de Segurança intensificam combate a crimes em Mato Grosso e Piauí

    A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO/MT) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (24/1), a segunda fase da Operação Rota do Sertão. A ação cumpre seis mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão nas cidades de Sinop, Lucas do Rio Verde, Guarantã do Norte, no Mato Grosso, e em Picos, no Piauí. 

    O grupo investigado é acusado de operar um esquema que envolve tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, adulteração de veículos, transporte de madeira ilegal e crimes ambientais. Segundo as investigações, Sinop era utilizada como base estratégica para o envio de drogas ao Nordeste.

    800 kg de cocaína apreendidos e rota do tráfico descoberta 

    Durante a investigação, uma carga de aproximadamente 800 kg de cloridrato de cocaína foi apreendida em Picos/PI. A droga, proveniente da fronteira do Brasil com a Bolívia, era transportada até Sinop, onde era transferida para caminhões carregados com produtos lícitos, como milho, e enviada ao Porto de Pecém, no Ceará.

    O grupo utilizava caminhões clonados para transportar as cargas ilícitas, minimizando os riscos de prejuízos em caso de apreensão. Em uma abordagem na cidade de Sorriso, um caminhão roubado foi encontrado em uma oficina sendo desmontado para reutilização. O veículo foi apreendido, e o proprietário do estabelecimento, preso em flagrante.

    Crimes ambientais e madeira ilegal 

    Além do tráfico de drogas, o grupo também estava envolvido no transporte de madeira ilegal para estados do Sudeste. Uma carga foi apreendida em Goiânia/GO sem a devida documentação, caracterizando crime ambiental.

    Empresas de fachada e frota milionária

    Para ocultar os lucros e bens adquiridos, a organização criminosa criava empresas de fachada registradas em nome de terceiros. As investigações apontaram que essas empresas possuíam uma frota de 22 caminhões, com sedes fictícias localizadas em residências de investigados ou terrenos baldios.

    Primeira fase e atuação integrada

    Na primeira fase da Operação Rota do Sertão, realizada em outubro do ano passado, dois investigados foram presos, e 26 veículos, apreendidos. A FICCO/MT, composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar, segue combatendo o crime organizado em Mato Grosso.

  • Operação em Sinop: Armas e Veículos Apreendidos em Investigação de Tráfico em Mato Grosso

    Operação em Sinop: Armas e Veículos Apreendidos em Investigação de Tráfico em Mato Grosso

    Armas de fogo, munições, carregadores e veículos foram apreendidos durante o cumprimento de mandados da Operação Venda Cancelada, da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), nesta quinta-feira (12.12), em Sinop. A investigação apura o uso de uma empresa de revenda de veículos para o tráfico de entorpecentes.

    Foram cumpridas duas prisões preventivas e quatro mandados de busca e apreensão em residências e na garagem de veículos. Contas bancárias de cinco investigados foram bloqueadas.

    Na garagem do principal suspeito, cinco carros de origem ilícita foram apreendidos. Em outras residências, a polícia encontrou uma espingarda, carregadores e uma pistola.

    Ligação com Facção Criminosa em Mato Grosso

    Em outubro, a Operação Codinome Fantasma apreendeu um veículo ligado ao dono da garagem investigada. Segundo o delegado Caio Fernando Albuquerque, o carro evidencia a conexão entre o esquema de tráfico e membros de uma facção criminosa.

    A investigação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Sinop identificou que dinheiro oriundo do tráfico era lavado por uma distribuidora de gás e água, conferindo aparência de licitude às atividades criminosas.

    Esquema na Garagem de Veículos em Sinop

    O caso ganhou destaque após a apreensão de 210 tabletes de maconha em junho, transportados por H.S.A., de 38 anos. O inquérito revelou que a garagem realizava vendas simuladas de veículos para integrá-los ao tráfico de drogas.

    Segundo o delegado, o proprietário da garagem manipulava negociações para ocultar o uso dos veículos em atividades ilícitas. Movimentações financeiras suspeitas de mais de R$ 5 milhões foram detectadas, muito acima do faturamento médio informado pela empresa, de R$ 19 mil mensais.

  • Operação no Mato Grosso desarticula associação criminosa que aplicava golpes em escritórios de advocacia

    Operação no Mato Grosso desarticula associação criminosa que aplicava golpes em escritórios de advocacia

    A Polícia Civil do Mato Grosso realizou a Operação Alvará Final, nesta quarta-feira (11.12), com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que aplicava golpes em clientes de escritórios de advocacia na região de Cuiabá e em outros Estados.

    A operação resultou no cumprimento de 33 mandados de busca e apreensão e 32 de prisão preventiva, além do bloqueio de contas bancárias dos investigados.

    Operação conjunta entre Mato Grosso e Ceará

    As ordens judiciais foram cumpridas com o apoio da Polícia Civil do Ceará nas cidades de Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba. Até o momento, 28 prisões foram efetuadas.

    As investigações começaram após advogados de Cuiabá denunciarem que seus clientes estavam sendo vítimas de golpes. Segundo o delegado Vinícius Nazário, a investigação identificou práticas de estelionato eletrônico que vitimaram pessoas em Mato Grosso, Paraná, Goiás e Santa Catarina. Mais de 60 boletins de ocorrência foram registrados envolvendo os crimes da associação criminosa.

    Atuação interestadual e lavagem de dinheiro

    Os golpistas utilizavam redes sociais e aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, para aplicar os golpes. As transações financeiras realizadas pelas contas bancárias dos envolvidos configuraram também lavagem de dinheiro.

    “A Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso requisitou a investigação para proteger a classe e os clientes atingidos”, destacou o delegado Vinícius Nazário.

    De acordo com o delegado Marcelo Torhacs, a operação busca não apenas desarticular o grupo criminoso, mas também valorizar os bons profissionais da advocacia. A ação mobilizou 150 policiais civis, sendo nove de Mato Grosso e 141 do Ceará.

    Operação Alvará Final em ação

    Fonte: Secom-MT

  • Operação Fair Play: Justiça suspende atividades de negócios usados para lavagem de dinheiro em Mato Grosso

    Operação Fair Play: Justiça suspende atividades de negócios usados para lavagem de dinheiro em Mato Grosso

    O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, Mato Grosso, determinou a suspensão das atividades econômicas de um time de futebol amador e de uma empresa mecânica de fachada, ambos investigados por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

    A decisão faz parte da Operação Fair Play, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, no final de novembro.

    Relatórios destacaram movimentações financeiras incompatíveis com os perfis declarados das empresas investigadas. Recursos oriundos de terceiros sem vínculos explicados e depósitos fracionados foram identificados, configurando características de lavagem de dinheiro.

    Operação Fair Play em Mato Grosso

    Deflagrada no último dia 27, a Operação Fair Play é um desdobramento da Operação Apito Final, que investigou esquemas de ocultação de bens por membros de organizações criminosas.

    Mandados de prisão, buscas, bloqueios de bens e suspensões de atividades foram cumpridos, visando desarticular as ações criminosas em Cuiabá.

    Fonte: Secom-MT