Tag: La Niña

  • Janeiro de 2025: O mês mais quente da história

    Janeiro de 2025: O mês mais quente da história

    Janeiro de 2025 entrou para a história como o mês mais quente já registrado no planeta. A temperatura média global ficou 1,75°C acima dos níveis pré-industriais, período em que a atividade humana começou a impactar o clima da Terra de forma significativa.

    O resultado surpreendeu os especialistas, já que o fenômeno La Niña, que resfria as águas do oceano, estava em curso, o que normalmente leva a temperaturas mais amenas. Em 2024, o ano mais quente da história até então, o fenômeno El Niño, que aquece as águas oceânicas, estava ativo, contribuindo para o aumento das temperaturas.

    Com a perda de força do La Niña, o risco de que 2025 bata um novo recorde de calor se torna cada vez maior. Os dados de janeiro servem como um alerta para a necessidade urgente de ações para combater o aquecimento global e seus impactos no planeta.

  • Inmet: El Niño sai neste mês e La Niña chega em julho

    Inmet: El Niño sai neste mês e La Niña chega em julho

    A segunda semana de junho vai ser marcada pela ocorrência de chuvas nas regiões Norte, Nordeste e Sul, com previsões de pancadas que podem superar os 60 mm nas duas primeiras regiões e 70 mm no Sul, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o Inmet, junho marca o fim do fenômeno El Niño, com previsão de início do La Niña no mês seguinte.

    Na Região Norte, o Inmet aponta que os maiores acumulados de chuva devem ocorrer no noroeste do Amazonas, norte do Pará, Roraima, além de áreas do leste do Amapá com acumulados que podem superar 60 mm. Nas demais áreas, os volumes devem ser inferiores a 40 mm.

    Já na Região Nordeste, a previsão é de pancadas de chuva na faixa leste, que podem superar os 60 mm. Enquanto na faixa norte da região, há previsão de chuva com menores acumulados, no interior pode ocorrer tempo quente e seco.

    Em relação à região Sul, a previsão de chuvas se concentra nos estados do paraná e Santa Catarina.

    El Niño

    Caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico na sua porção equatorial, o El Niño ocorre em intervalos irregulares de cinco a sete anos e tem duração média que varia entre um ano a um ano e meio.

    De junho de 2023 a abril de 2024, o El Niño influenciou no aumento das áreas de seca na Região Norte, que passou de fraca a extrema em algumas áreas, enquanto na Rregião Sul, as áreas com seca moderada a extrema desapareceram gradualmente. Na Região Nordeste ocorreram áreas com seca grave, que retrocederam a partir de março de 2024.

    O fenômeno também contribuiu ativamente para os eventos de inundação de excepcional magnitude no mês de maio, o que caracterizou o maior desastre já ocorrido no Rio Grande do Sul.

    De acordo com boletim divulgado na última quarta-feira (12), o atual padrão observado de condições de temperatura da superfície do mar do oceano Pacífico equatorial indica valores próximos da média climatológica, apontando para o fim do fenômeno El Niño e a chegada do La Niña, marcado pelo resfriamento anormal das águas do Pacífico.

    “A maioria dos modelos climáticos aponta essa condição de neutralidade, com valores de anomalia da superfície do mar inferiores a 0,5°C. De acordo com as projeções estendidas do International Research Institute for Climate and Society (IRI), há possibilidade da formação do fenômeno La Niña partir do segundo semestre – julho-agosto-setembro de 2024 – com probabilidade de 69%”, informou o instituto.

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  • La Niña provoca impacto na safra 21/22 em algumas regiões do BR

    La Niña provoca impacto na safra 21/22 em algumas regiões do BR

    “O desempenho da atual safra sofre impacto da forte estiagem, verificada nos estados da Região Sul do país e no centro-sul de Mato Grosso do Sul, que justifica as perdas expressivas nas produtividades estimadas, sobretudo nas lavouras de soja e milho”, explica o presidente da Companhia, Guilherme Ribeiro.

    “Mesmo com índices pluviométricos mais regulares em comparação ao registrado em dezembro do ano passado, a chuva registrada em janeiro na região Sul não foi suficiente para atingir a média em toda a região”, pondera Ribeiro.

    Soja

    Com 16,8% das lavouras já colhidas, a soja deverá registrar uma produção de 125,47 milhões de toneladas, uma queda de cerca de 9% quando comparada com a safra passada. O plantio da oleaginosa ocorreu dentro da janela ideal na maioria das regiões produtoras, o que gerou expectativas positivas. Porém, a partir de novembro, o cenário mudou devido às condições climáticas adversas ocorridas.

    “A influência do fenômeno La Niña interferiu fortemente nas precipitações registradas. Praticamente toda a Região Sul e parte do Mato Grosso do Sul sofreram restrição hídrica severa em novembro e dezembro, além de altas temperaturas, que provocaram drástica queda de produtividade nas áreas”, reforça o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia, Sergio De Zen.

    Milho

    Já para o milho, apesar do Clima adverso para a primeira safra, a Conab espera uma recuperação na produção. Segundo a estimativa da estatal, deverão ser colhidos 112,34 milhões de toneladas, um incremento de 29% em relação a 2020/21.

    A primeira safra do grão deve permanecer em 24 milhões de toneladas, volume muito próximo ao colhido na temporada passada. Já para a segunda safra é esperado um aumento de 47% na colheita, podendo chegar a 86 milhões de toneladas.

    “Esse aumento é devido aos preços atrativos praticados pelo mercado e pelo plantio realizado na janela ideal da soja, principal cultura que antecede ao milho”, ressalta o diretor.

    Segundo o Progresso de Safra, divulgado no último dia 7/02 , já haviam sido semeados 22,4% da área prevista, com destaque para Mato Grosso, com percentual de plantio que chega 42,6%.

    Como monitorar uma safra e monitorar sua fazenda?

    Otimizar o plantio, ficar de olho no Clima para avançar com os trabalhos no campo e observar o desenvolvimento da cultura para evitar perdas são algumas das decisões que você produtor rural precisa tomar durante a safra.

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