Tag: Justiça Social

  • Minha Casa, Minha Vida deve chegar a 3 milhões de moradias até 2026

    Minha Casa, Minha Vida deve chegar a 3 milhões de moradias até 2026

    O programa Minha Casa, Minha Vida já contratou mais de 1,4 milhão de novas unidades habitacionais desde 2023. Com a nova faixa 4, que vai atender famílias com renda de até R$ 12 mil, a expectativa é chegar a 3 milhões de moradias em quatro anos de gestão.

    “A meta que o presidente Lula nos deu foi de 2 milhões de unidades habitacionais, mas a gente já aumentou essa meta para 2 milhões e meio. E agora, com a faixa 4, a gente começa a se aproximar de 3 milhões de novas unidades habitacionais contratadas em 4 anos”, destacou o ministro das Cidades, Jader Filho, ao programa A Voz do Brasil desta segunda-feira (7/4).

    A nova linha do MCMV Classe Média prevê a possibilidade de financiamentos de até 420 meses, taxa de juros de 10,50% ao ano, abaixo das de mercado, para aquisição de imóveis de até R$ 500 mil. “A gente diminui a taxa de juros para poder caber no bolso das famílias e aumenta o número de parcelas para ficar mais suave e, com isso, as pessoas poderem realizar o sonho da casa própria”, explicou o ministro.

    A expectativa é que, com a medida, cerca de 120 mil famílias sejam beneficiadas ainda em 2025. Para garantir a nova linha, o presidente Lula assinou um decreto que regulamenta o Fundo Social, assegurando repasse de recursos do Pré-Sal para o programa habitacional. Na lei orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional estão previstos R$ 18 bilhões para essa finalidade.

    Faixas

    Ainda em entrevista, Jader Filho destacou as demais faixas do programa e detalhou a adesão dos beneficiários ao incentivo habitacional. A Faixa 1 atende famílias de até R$ 2.800,00; a 2 famílias entre R$ 2.800,00 até R$ 4.700,00; a Faixa 3 é para aqueles que possuem renda familiar de R$ 4.800,00 a R$ 8.000,00; e a Faixa 4 deve atender famílias com renda de R$ 8 mil a R$ 12 mil.

    “Hoje, a maioria dos financiamentos que nós temos feito do Minha Casa Minha Vida tem sido para a faixa 1, que é aquela faixa até R$ 2.800. Com isso, o que está se alcançando? Com todas essas alterações, a gente subiu, aumentou o subsídio, ele passou para R$ 55 mil, a gente reduziu a taxa de juros, é a menor taxa de juros da história de todos os programas habitacionais do Brasil. Com isso, a gente está conseguindo fazer justiça social. Famílias que antes não conseguiam ter acesso à sua casa própria, famílias de rendas mais baixas, elas estão agora conseguindo ter o financiamento”, explicou Jader Filho.

    “E, com isso, a ideia que o presidente Lula teve, quando criou o programa, lá em 2009, um programa que já entregou mais de 8 milhões de unidades habitacionais, está alcançando de maneira plena o seu objetivo, que é financiar para todas as faixas de renda”, completou.

  • Lula diz que ampliação da faixa de isenção do IR é justiça social

    Lula diz que ampliação da faixa de isenção do IR é justiça social

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira (6), que a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil é uma questão de justiça social. Segundo ele, o aumento da massa salarial associada a uma redução no preço dos alimentos trarão ganhos e flexibilidade orçamentária à população.

    Em entrevista concedida às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, Lula lembrou que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil é uma das propostas da campanha, e que ela foi aprovada pelos eleitores.

    “O que nós queremos [com a ampliação da faixa] é fazer justiça social. Tenho certeza de que o Congresso Nacional aprovará porque todo mundo está preocupado com a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro”, disse o presidente.

    Ele acrescentou que o Ministério da Fazenda e a Receita Federal trabalham com o objetivo de repassar a pessoas com rendimentos mensais superiores a R$ 50 mil os custos desta medida.

    “Estão procurando a compensação junto às pessoas que ganham mais, que são as pessoas mais ricas, porque, no Brasil, quando uma empresa distribui dividendo, o cara que recebe bilhões em dividendo não paga imposto de renda. É assim no mundo inteiro. É assim na Suécia, na Alemanha, na Inglaterra e em qualquer país do mundo”, argumentou.

    Alimentos

    Durante a entrevista, o presidente afirmou que busca, desde os tempos em que trabalhava no chão de fábrica, levar alimentos a um bom preço para a mesa do trabalhador. “Toda vez que a inflação cresce, o [preço do] alimento cresce. E o trabalhador que vive de salário é quem paga o preço”, disse.

    Segundo Lula, o aumento do salário mínimo e da massa salarial do trabalhadores também são promessas de campanha e isso pode ficar ainda melhor se vier acompanhado da redução do preço dos alimentos.

    Ele, no entanto, reafirmou que os atuais índices inflacionários estão melhores do que os registrados no governo anterior. “Basta comparar a inflação desses dois anos do meu governo, de 7,6%, com os dois primeiros anos do Bolsonaro, que foi 27,4%”, citou.

    Lula reafirmou que seu governo está trabalhando para garantir que o preço dos alimentos retornem a um patamar razoável. “Estamos conversando com os empresários e utilizando a competência da Fazenda e dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário para encontrarmos uma solução visando reduzir esses preços”.

    Ele disse que a alta dos alimentos se devem a fatores como o aumento do dólar e a “um Banco Central totalmente irresponsável, que deixou uma arapuca que a gente não pôde desmontar de uma hora para outra”. Até porque, segundo ele, “não se pode dar um cavalo de pau em um navio do tamanho do Brasil” porque “em um mar revolto ele pode tombar”.

    Ele afirmou que, com a abertura de 303 novos mercados para os produtos brasileiros – em sua maioria no setor de alimentos – será possível produzir mais e com melhor qualidade, e isso possibilitará o barateamento dos preços.

    “Eu não posso fazer congelamento nem colocar fiscal em fazendas [para ver se há alimentos guardados]. O que estamos fazendo é chamar os empresários para conversarem com todo setor e ver o que podemos fazer para garantir que a cesta básica do povo brasileiro caiba dentro do orçamento”, acrescentou ao lembrar que a alta do dólar, outro fator que influencia preços, já está sendo revertida.