Tag: Judô

  • Brasil inicia Mundial de Judô Paralímpico com duas medalhas

    Brasil inicia Mundial de Judô Paralímpico com duas medalhas

    O Brasil teve um bom início no Campeonato Mundial de Judô Paralímpico, que está sendo realizado em Baku (Azerbaijão), pois conquistou uma prata, com Thiego Marques, e um bronze, com Rosi Andrade, nesta terça-feira (8).

    Segundo o paraense de 23 anos, a medalha alcançada na categoria até 60 kg para atletas J2 (de baixa visão) tem um valor especial: “Essa medalha de prata tem gosto de ouro. Ela reflete diversos dias de treinamento árduos, longe dos amigos, abdicando de muita coisa. E mostra que estamos no caminho certo. Cheguei aqui como líder do ranking e, graças à pontuação obtida, sairei ainda como líder. É um salto muito importante para Paris [Jogos Paralímpicos]”.

    A potiguar de 25 anos também expressou sua alegria pela conquista na categoria até 48 kg para atletas J1 (cegos totais): “Estou muito, muito feliz. Mostra que tudo valeu a pena. Viemos de longe, deixamos família, tudo, por um sonho. E, quando conseguimos atingir nossos objetivos, é muito gratificante. Meu primeiro Mundial e já sair com esse resultado está sendo mais que incrível”.

    O Brasil continua a disputar medalhas na próxima quarta-feira (8), com Alana Maldonado (categoria até 70 kg na J2), Antônio Tenório (até 90 kg na J1), Brenda Freitas (até 70 kg na J1), Rebeca Silva (acima de 70 kg na J2), Arthur Silva (até 90 kg na J1) e Wilians Araújo (acima de 90 kg na J1).

    Edição: Fábio Lisboa

  • Instituto Reação lança polo em parceria com projeto de Luciano Corrêa

    Instituto Reação lança polo em parceria com projeto de Luciano Corrêa

    O Instituto Reação, projeto social e esportivo que tem o ex-judoca e medalhista olímpico Flávio Canto como um dos fundadores, lançou nesta quinta-feira (1) um polo em Belo Horizonte. A iniciativa tem como parceiro o Instituto Arrasta, criado há dez anos por Luciano Corrêa, também ex-atleta e campeão mundial de judô.

    A sede fica na Avenida Bernardo Vasconcelos, 288, no bairro Cachoeirinha, zona noroeste da capital mineira. A expectativa é de que o polo atenda cerca de 240 alunos, muitos oriundos do instituto de Luciano, que passará a integrar o comitê diretivo do Reação. O mesmo aconteceu com o judoca David Moura, vice-campeão mundial, quando firmou parceria entre o projeto que desenvolveu em Cuiabá e o de Flávio, há dois anos.

    “Sempre acompanhamos o trabalho do Esporte Sem Fronteiras, depois como Instituto Arrasta e agora juntando forças com o Reação. A ideia é ficar ainda mais forte e gerar mais impacto. Então, para a gente, a família aumentou”, declarou Flávio, em nota à imprensa.

    “Começamos esse trabalho [Arrasta] com o objetivo de ajudar crianças que não têm oportunidades. Iniciamos o projeto pequeno, humildes. Aos poucos, fomos crescendo e ganhando apoio de algumas empresas. Mas, com a pandemia [da covid-19], começamos a ter muita dificuldade para manter o projeto. Tínhamos demandas de alunos já classificados para o futebol-ao-vivo/”>Campeonato Brasileiro e de outras atividades fora o judô para o desenvolvimento dessas crianças, tanto dentro como fora do tatame. Com essa vontade de dar um passo a mais, e trazer oportunidades para mais crianças, nasceu a ideia da parceria”, explicou Luciano no mesmo comunicado.

    O Reação surgiu em 2003, na favela da Rocinha, zona sul carioca, para ensinar judô e promover valores do esporte a jovens carentes. Além de Flávio, amigos e o ex-técnico da seleção brasileira de judô Geraldo Bernardes participaram da criação do projeto, que descobriu, entre outros atletas, a judoca Rafaela Silva, campeã mundial e olímpica. Segundo o instituto, são atendidos, atualmente, cerca de três mil alunos em quatro estados (Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e, agora, Minas Gerais).

    Edição: Fábio Lisboa

  • Ippon relâmpago dá bronze a Mayra Aguiar no Grand Slam de Budapeste

    Ippon relâmpago dá bronze a Mayra Aguiar no Grand Slam de Budapeste

    A gaúcha Mayra Aguiar conquistou, neste domingo (10), a medalha de bronze no Grand Slam de Budapeste (Hungria). Bicampeã mundial e três vezes medalhista olímpica (também de bronze), a brasileira assegurou um lugar no pódio da categoria até 78 quilos ao derrotar a britânica Emma Reid por ippon (golpe perfeito), projetando-a de costas no solo em pouco mais de 30 segundos de luta.

    Mayra competiu três vezes em Budapeste. A gaúcha entrou direto nas quartas de final e estreou derrotando a venezuelana Karen Leon. Na semifinal, a brasileira foi superada pela italiana Alice Bellandi (que conquistou o ouro), por acumular três shidos (punições).

    A campanha na Hungria renderá 500 pontos a Mayra no ranking mundial. Oitava colocada da categoria, ela deve subir para sexto na próxima atualização da lista da Federação Internacional de Judô (IJF, sigla em inglês), ultrapassando as alemãs Alina Boehm e Luise Malzahn.

    Foi a terceira medalha do Brasil no Grand Slam húngaro, que marcou o início da contagem de pontos no ranking olímpico, que definirá a classificação para os Jogos de Paris (França), em 2024. Na sexta-feira (8), a carioca Rafaela Silva, campeã olímpica na Rio 2016, foi bronze na categoria até 57 quilos. No sábado (9), o brasiliense Guilherme Schmdit conquistou o ouro na categoria até 81 quilos.

    O próximo compromisso do judô brasileiro será o Grand Prix de Zagreb (Croácia), entre sexta-feira (15) e domingo que vem (17). O Brasil competirá com 25 judocas, entre eles, os três medalhistas de Budapeste. O campeão de cada categoria receberá 700 pontos no ranking mundial.

  • Mundo celebra o dia do judô nesta quinta-feira

    Mundo celebra o dia do judô nesta quinta-feira

    O Dia Mundial do Judô é celebrado nesta quinta-feira (28). Criado pelo japonês Jigoro Kano, o esporte já deu ao Brasil 24 medalhas olímpicas (4 ouros, 3 pratas e 17 bronzes). Quem treina forte para também subir nesse pódio é Yasmim Lima. Natural de Fortaleza, a cearense tem 20 dos 24 anos dedicados ao caminho suave, alcunha pela qual a modalidade também é conhecida.

    “Lembro como se fosse hoje quando vesti meu primeiro quimono. No começo, não tínhamos condição de comprar, até que minha mãe comprou o tecido para minha vó fazer. É minha armadura, com ele me sinto completa”, conta a atleta, que há quatro anos decidiu se mudar para o Rio de Janeiro com o marido e treinador, Erlani Júnior.

    O casal se conheceu ainda na infância, durante treinos. “Ele [judô] nos deu uma união, um casamento. Para nós também foi um caminho de amor”, declara Erlani.

    Campeã Pan-Americana, nos Jogos de 2019 (Lima), e bicampeã brasileira na categoria meio-leve (até 52 kg), Yasmim conta a principal lição que aprendeu como judoca: “O judô mudou minha vida e pode mudar a vida de qualquer um. Ele pode ensinar não só a lutar, mas a ter um espírito mais forte, coragem, humildade, enfim, acho que molda um ser humano melhor”.

  • Eliza Ramos ganha outro bronze para o Brasil no Mundial Júnior de Judô

    Eliza Ramos ganha outro bronze para o Brasil no Mundial Júnior de Judô

    Na conclusão das disputas individuais do Mundial Júnior de Judô, em Olbia, na Itália, o Brasil conquistou mais um bronze, o terceiro, por obra de Eliza Ramos, que conseguiu o pódio na categoria até 78 kg. Ela se junta a outras duas judocas que também ficaram com o terceiro lugar: Rafaela Batista (até 48 kg) e Luana Carvalho (até 70kg). Neste domingo (10), o Brasil tem uma última oportunidade de subir ao pódio, com a disputa da chave de equipes mistas, que se inicia às 5h da manhã, horário de Brasília, diante da seleção do Quênia.

    O Mundial está sendo disputado por atletas de até 21 anos. Eliza, que defende o Flamengo, tem 18, ou seja, está no primeiro ano entre as judocas consideradas júnior. Ela foi derrotada apenas uma vez na campanha, quando perdeu na semifinal para a alemã Anna Olek, número um do mundo na categoria. Na disputa pelo bronze, ela derrotou a francesa Liz Ngelebeya por ippon.

    Após a conquista, Eliza se mostrou emocionada com a conquista nas redes sociais.

    Em declaração dada à Confederação Brasileira de Judô (CBJ), a técnica da seleção sub-21, Andrea Berti, enalteceu o desempenho principalmente das mulheres medalhistas em meio às dificuldades impostas pela pandemia da covid-19.

    “Esse resultado superou nossas expectativas, porque não tínhamos muitas referências, nem das nossas atletas, nem das de fora, com esse tempo que ficamos parados sem competir. Acredito que para a Rafaela Batista e para a Eliza Ramos foram as melhores competições da vida delas. Competiram super bem. São atletas que já estão melhores preparadas para o processo rumo a Paris 2024. Quem não chegar em Paris, com certeza, buscará Los Angeles 2028”, afirmou a treinadora.

  • Judoca Lúcia Araújo ganha Bronze em Tóquio 2020

    Judoca Lúcia Araújo ganha Bronze em Tóquio 2020

    A brasileira Lúcia Araújo conquista na madrugada de hoje (28) a primeira medalha do judô brasileiro na Paralimpíada de Tóquio 2020.

    Com o resultado, ela tornou-se medalhista paralímpica pela terceira vez consecutiva na modalidade, depois de ter faturado a prata no Rio em 2016 e em Londres em  2012.

    Dessa vez, a judoca paulista conquistou a medalha de bronze após derrotar a russa Natalia Ochinnikova, na categoria até 57 kg, por ippon (maior pontuação do Judô).

    A brasileira chegou à disputa da medalha após ter vencido, na primeira rodada, a argentina Laura Gonzalez, também por ippon, mas acabou sendo derrotada na semifinal por Parvina Samandarova, do Uzbequistão, número 2 do mundo.

  • Paralimpíada: Lúcia Araújo disputará bronze no judô feminino

    Paralimpíada: Lúcia Araújo disputará bronze no judô feminino

    A brasileira Lúcia Araújo perdeu na semifinal do judô feminino da Paralimpíada de Tóquio (Japão), categoria até 57 kg, para a uzbeque Parvina Samandarova, no início da madrugada deste sábado (28) no Budokan.

    A paulista sofreu o revés ao levar um ippon, golpe de maior pontuação e que encerra a luta. Com o resultado, a brasileira disputará a medalha de bronze às 4h (horário de Brasília) deste sábado (28).

    Para chegar às semifinais, Lúcia venceu um pouco antes a argentina Laura Gonzalez. Lúcia, que é da classe B3, aplicou um ippon para ficar com o triunfo.

    Já Harlley Damião Arruda perdeu nas oitavas de final, na categoria até 81 kg, para o britânico Daniel Powell, por ippon. Harlley chegou a aplicar um waza-ari, mas sucumbiu no final.

  • Judô: dirigente vê bom saldo em Tóquio, apesar de queda de rendimento

    Judô: dirigente vê bom saldo em Tóquio, apesar de queda de rendimento

    O judô brasileiro se despediu da Olimpíada de Tóquio (Japão) com duas medalhas de bronze conquistadas. A participação chegou ao fim neste sábado (31), após queda nas quartas de final do torneio por equipes mistas. O resultado é inferior ao dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, quando foram conquistadas três medalhas (sendo uma de ouro, com Rafaela Silva), mas manteve a tradição do Brasil na modalidade. Foi a décima edição seguida em que o país subiu ao pódio olímpico.

    “A gente tem a equipe masculina em um processo de renovação, diferente da feminina, que tem atletas experientes e algumas jovens, como a Larissa [Pimenta]. A equipe masculina só tem o Baby [Rafael Silva] com maior bagagem. Esses Jogos foram diferentes. A gente teve muita dificuldade na preparação. Um atleta jovem precisa rodar mais, ter possibilidade de treinar mais com europeus e asiáticos, o que a pandemia [do novo coronavírus] dificultou. A gente buscou alternativas, conseguimos algumas coisas no fim, mas não foi suficiente para chegar como gostaríamos”, avaliou Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), em entrevista à comunicação do Ministério da Cidadania.

    Dos sete atletas do time masculino, apenas Rafael Silva (que luta na categoria acima de 100 quilos) e Rafael Buzacarini (até 100 kg) tinham disputado alguma Olimpíada anteriormente. Baby, inclusive, acumula duas medalhas olímpicas de bronze. Na delegação feminina, as estreantes foram Gabriela Chibana (até 48 kg) e Larissa Pimenta (até 52 kg). As outras quatro representantes estiveram nos Jogos em outras edições.

    “Vejo uma evolução. Em janeiro, fomos ao World Masters [uma das mais importantes competições do circuito mundial], em Doha [Catar], e saímos sem medalha nenhuma. Hoje [sábado] saímos dos Jogos Olímpicos com duas medalhas, com a superação incrível de uma atleta [Mayra Aguiar] para conquistar a terceira medalha olímpica da carreira e um rosto novo [Daniel Cargnin], que trouxe um grande resultado [bronze na categoria até 66 kg], exemplo da renovação. Acho que dentro do que a gente pôde, conseguimos um bom resultado. Mantivemos a chama do judô brasileiro aceso. Claro, gostaríamos de mais, mas a avaliação é boa”, ponderou Wilson.

    O judô é a modalidade que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil. São 24 ao todo, sendo quatro ouros, três pratas e 17 bronzes.

    Brasil em 7º por equipes

    Os bronzes nos Campeonatos Mundiais de 2019 e 2021 criaram a expectativa de o Brasil lutar pelo pódio na disputa por equipes. O torneio, inédito na Olimpíada, reuniu judocas em seis categorias pré-determinadas: três masculinas (até 73 quilos, até 90 kg e acima de 90 quilos) e três femininas (até 57 kg, até 70 kg, acima de 70 kg).

    Como o Brasil não teve representante na categoria até 57 kg em Tóquio, o posto foi ocupado por Larissa Pimenta, que compete um peso abaixo (até 52 kg). Outra improvisação, essa de última hora, teve de ser feita na categoria acima de 70 kg – onde as titulares costumam ser as judocas da categoria acima de 78 kg. Com a lesão de ligamento de Maria Suellen Altheman na sexta-feira (30), Mayra Aguiar foi ao tatame no lugar. Medalhista entre as atletas até 78 kg, a gaúcha, assim como Larissa, teria de encarar rivais mais pesadas que o usual.

    O Brasil estreou contra a Holanda. Mayra e Daniel venceram seus combates, mas Larissa, Maria Portela, Rafael Macedo e Baby não resistiram e os brasileiros foram derrotados por 4 a 2, caindo para a repescagem, onde poderiam disputar o bronze. Diante de Israel, Mayra e Portela saíram vitoriosas do tatame, mas Larissa, Eduardo Barbosa, Eduardo Yudy Santos e Rafael Buzacarini não tiveram a mesma sorte e os israelenses ganharam o duelo por 4 a 2.

    O ouro por equipes ficou com a França, que surpreendeu o anfitrião – e principal favorito – Japão por 4 a 1. O resultado teve gosto de revanche para os europeus, que haviam perdido as finais dos últimos quatro Mundiais para os japoneses. Israel (superando o Comitê Olímpico Russo) e Alemanha (batendo a Holanda) levaram o bronze.

     

  • Judoca Maria Suelen vai passar por cirurgia no joelho no Brasil

    Judoca Maria Suelen vai passar por cirurgia no joelho no Brasil

    A judoca brasileira Maria Suelen sofreu uma lesão no ligamento patelar do joelho esquerdo e vai passar por cirurgia no retorno ao Brasil, de acordo com nota oficial do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

    “Após ser avaliada pelo médico da equipe de judô, Guilherme Garofo, ainda no tatame, a atleta foi encaminhada para a realização de exames de imagem na Policlínica da Vila Olímpica, que confirmaram a lesão no ligamento patelar”, diz o comunicado.

    A contusão ocorreu nesta sexta-feira (30), no combate de quartas de final na categoria pesado contra a francesa Romane Dicko, impossibilitando a brasileira de continuar na competição e desfalcando a equipe nacional na disputa da prova por equipes mistas, neste sábado (31). Maria Suelen encerrou sua terceira participação olímpica na sétima colocação.

     

  • Maria Suelen se machuca e perde nas quartas de final do judô de Tóquio

    Maria Suelen se machuca e perde nas quartas de final do judô de Tóquio

    Os dois judocas que representavam o Brasil na categoria pesado na Olimpíada de Tóquio (Japão) perderam nas quartas de final. No início da madrugada desta sexta-feira (30), no Budokan, Maria Suelen Altheman foi superada pela francesa Romane Dicko por ippon. No momento em que sofreu o golpe, a judoca verde e amarela acabou machucando o joelho esquerdo e precisou sair do tatame sendo levada na maca sentindo muitas dores. Na competição masculina, Rafael Silva sofreu três shidos e acabou caindo para o georgiano Guram Tushishvili.

    Na briga pela medalha de bronze, o cronograma previa a participação da brasileira Maria Suelen logo na primeira luta da repescagem contra a chinesa Shiyan Xu, a partir das 5h (horário de Brasília) desta sexta-feira. Porém, após passar por avaliação da equipe médica, foi constatado que a judoca não terá condições físicas e terá que abandonar a competição. Entre os homens, Rafael Silva enfrentará o astro francês Teddy Riner na quinta luta do programa da repescagem.