Tag: Judô

  • Medalhista olímpica, Mayra Aguiar é eliminada na estreia de Paris 2024

    Medalhista olímpica, Mayra Aguiar é eliminada na estreia de Paris 2024

    No penúltimo dia de disputais individuais do judô, os brasileiros foram eliminados precocemente e ficaram sem medalhas. A expectativa do público era grande pela presença de Mayra Aguiar. Um dos maiores nomes do judô brasileiro, ela coleciona três medalhas de bronze olímpicas nas últimas três edições dos jogos. Mas, depois de uma ciclo olímpico marcado por lesões, Mayra se afastou das competições nos últimos meses, o que fez com que caísse no ranking mundial. E justamente por causa disso, o sorteio das chaves do torneio em Paris reservou um duelo de gigantes na abertura da categoria até 78 kg para mulheres.

    Mayra Aguiar teve pela frente na estreia a italiana Alice Bellandi, atual número um do mundo. No tatame, as duas fizeram uma luta equilibrada, que só foi decidida no golden score, o temp extra do judô. Bellandi aplicou um waza-ari e venceu o duelo, tirando as chances de pódio da brasileira.

    “A derrota é dura. É muito ruim. Dói para caramba, é amarga, é doída, é um saco. Eu não gosto de perder nem brincadeira, imagina um negócio que a gente se doa tanto. Doa saúde, tempo de família, parte mental. É dieta rígida e restrita, treinar todos os dias com dor. Então não é só hoje, é o ciclo olímpico inteiro que é uma luta. E quando acaba assim, dessa forma, é muito ruim. Mas eu sei também que em todas as vezes que doeu muito, seja dentro do tatame ou fora, eu sempre levantei muito forte. Quanto mais dói, mais a gente se fortalece, e talvez eu esteja me apegando nisso agora. A gente aprende muito rápido a renovar as coisas. Seja em uma vitória ou em uma derrota, eu nunca parei muito tempo para comemorar, ou ficar aflita, baixar a cabeça e chorar. Óbvio que a gente tem que fazer isso, deixar sair esse sentimento, mas é uma coisa que sempre levei pra mim. É pegar as coisas boas que passaram e pensar na frente. Pensar no que posso melhorar como atleta e como pessoa”, disse Mayra após a doída eliminação, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

    A judoca gaúcha também refletiu sobre os limites do próprio corpo e revelou o motivo de ter se ausentado das competições do circuito mundial nos últimos meses.

    “Já passei do meu limite. Já tem um tempo que eu venho mentindo para o meu corpo. Mentindo que está tudo bem. Tenho várias cirurgias e a primeira foi com, sei lá, 16 ou 17 anos. Eu ainda sinto ela, e as próximas. Aprendi a treinar e a lutar assim, mas nos últimos anos vem sendo mais difícil. Não adianta, é um preço que a gente paga. Não dá pra brigar tanto com nosso corpo, temos nossos limites. Mas eu fui até onde consegui, até onde o corpo deixou e não deixou também. Eu tentei, até por isso que fiquei um pouco mais fechadinha. Talvez tenha sido mais difícil por isso. Por brigar com meu corpo mais do que eu estou acostumada a fazer. E não tinha como eu fazer muita competição. Acho que essa foi a maior luta”, completou.

    Mayra Aguiar tem 32 anos e um currículo recheado de conquistas. Além das três medalhas de bronze em Jogos Olímpicos, a gaúcha também é tricampeã do mundo na categoria 78 kg e tem um total de oito medalhas em campeonatos mundiais de judô.

    2024.07.31 - Jogos Olímpicos Paris 2024 - Judô masculino - Leonardo Gonçalves (kimono azul) enfrenta Dzhafar Kostoev, atleta dos Emirados Árabes Unidos. - Foto: Miriam Jeske/COB
    2024.07.31 – Jogos Olímpicos Paris 2024 – Judô masculino – Leonardo Gonçalves (kimono azul) enfrenta Dzhafar Kostoev, atleta dos Emirados Árabes Unidos. – Foto: Miriam Jeske/COB

    Leonardo Gonçalves cai na estreia

    Natural de Iguape, cidade do litoral paulista, Leonardo Gonçalves fez sua estreia em Jogos Olímpicos nesta quinta (1º) na categoria até 100 kg para homens. Na luta de abertura ele enfrentou Dzhatar Kostoev (Emirados Árabes Unidos). O judoca brasileiro perdeu o combate após sofrer dois waza-ari do adversário.

    “Eu tive condições de jogar ele de ippon, mas foi uma luta difícil. Busquei a todo tempo, não me acovardei e deixei tudo o que eu tinha. Mas não foi o suficiente. Agora eu fico à disposição da comissão técnica se precisarem de mim na competição por equipes”, afirmou após deixar a competição.

    Ao contrário de Mayra Aguiar, Leonardo está inscrito para a competição por equipes no judô, que será realizada no sábado (3), último dia de competições do judô, a partir das 3h (horário de Brasília). O adversário do Brasil na estreia será o Cazaquistão.

    Antes, estão previstas as últimas competições individuais nas categorias pesadas. O Brasil terá dois representantes estreando a partir das 5h (horário de Brasília). Duas vezes medalhista olímpico, Rafael Silva, o Baby, vai enfrentar o judoca Kokauri Ushangi (Azerbaijão), na primeira rodada da categoria acima de 100 kg. Esta é a quarta e, provavelmente, a última Olimpíada na carreira do judoca matogrosssensse, que já conquistou três medalhas nas edições anteriores. Já a paulista Beatriz Sousa, bronze no Mundial de 2023, já estreará nas oitavas de final da categoria acima de 78 kg para mulheres. A adversária ainda não está definida.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Secretário de Esportes de Mato Grosso participará de transmissão das Olimpíadas

    Secretário de Esportes de Mato Grosso participará de transmissão das Olimpíadas

    David Moura, Secretário de Esportes de Mato Grosso, embarcou ontem (25) para o Rio de Janeiro em busca de uma nova experiência em sua vida esportiva: participar das transmissões dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Convidado pela Cazé TV, o maior canal esportivo no YouTube do Brasil, Moura atuará como comentarista de judô, trazendo suas percepções e experiências do tatame para o público que acompanha as Olimpíadas.

    Moura, que já representou o Brasil em competições internacionais, expressou entusiasmo com a oportunidade. “É sempre um prazer estar envolvido com o esporte de alguma maneira”, afirmou. “Especialmente com o judô, poder de alguma forma divulgar o esporte para tanta gente que acompanha as Olimpíadas, mas não rotineiramente acompanha as modalidades. Então, é o momento de fazer crescer todas as modalidades.”

    O judô é uma modalidade olímpica de destaque no Brasil, com um histórico impressionante de medalhas. Moura, consciente do potencial do time brasileiro, está otimista: “O judô é o maior medalhista olímpico da história das modalidades, e tenho certeza de que vamos trazer muita alegria para o Brasil.”

    Para Moura, a participação na Cazé TV é uma oportunidade não apenas de comentar as lutas, mas também de representar Mato Grosso em um palco global. “É um orgulho para mim representar Mato Grosso lá e participar das Olimpíadas de uma forma diferente desta vez,” declarou, ressaltando o alcance do canal e sua importância na divulgação do esporte para uma audiência ampla.

    Moura prestigiou nesta quinta-feira (25) a abertura dos Jogos Escolares etapa estadual em Lucas do Rio Verde. A competição reúne cerca de 1,1 mil jovens de 12 a 14 anos que disputarão quatro modalidades esportivas: futsal, volei, basquete e handebol.

  • Judô: CBJ anuncia convocados para Paris; confira a lista

    Judô: CBJ anuncia convocados para Paris; confira a lista

    Com a proximidade dos Jogos Olímpicos de 2024, o mundo do Judô se agita com expectativas e preparações intensas. Com Paris sendo o palco dessa celebração esportiva de renome global, a recente divulgação dos convocados pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para representar o Brasil nessa competição ganha um significado ainda mais especial.

    Os Jogos Olímpicos movimentam apaixonados por esporte e plataformas como a Pixbet. Durante o evento, entusiastas do mundo inteiro aproveitam a variedade de modalidades e a emoção das competições para fazer suas apostas.

    Os atletas selecionados carregam não apenas o peso das medalhas almejadas, mas também a responsabilidade de honrar a tradição e a excelência do judô brasileiro em solo olímpico.

    CBJ revela lista de 10 judocas convocados para as Olimpíadas de Paris 2024

    Esta lista é um mix de experiência e novos talentos, prometendo não só continuar a tradição de excelência do Brasil no Judô, mas também trazer novas conquistas. Confira os nomes dos judocas que vestirão o quimono verde e amarelo em busca de medalhas e conquistas para o Brasil no tatame francês.

    A primeira convocação de judocas para Paris 2024 foi divulgada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) na última quinta-feira (4), revelando os nomes de 10 atletas que competirão na França.

    Dentre os selecionados, destacam-se os medalhistas olímpicos Mayra Aguiar, na categoria até 78 kg, Rafaela Silva, até 57 kg, Daniel Cargnin, até 73 kg, e Rafael Silva “Baby”, na categoria acima de 100 kg.

    A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) ainda escolherá atletas para três categorias femininas (48 kg, 63 kg, 70 kg) e a categoria masculina de 60 kg para Paris.

    Antes do encerramento do ranking olímpico, competirão em quatro eventos, incluindo o Campeonato Pan-Americano no Rio e torneios internacionais em Dushanbe, Astana e Abu Dhabi, entre abril e maio.

    Nos Jogos de Paris, 372 judocas (metade homens, metade mulheres) competirão. Os 17 melhores de cada categoria garantem vaga, com distribuição adicional por continente.

    “Sentir a possibilidade de representar meu país novamente traz uma imensa alegria. A medalha que conquistei no mundial do ano passado foi uma fonte de inspiração para manter a fé no meu caminho.

    Estou me dedicando intensamente aos treinamentos para estar na melhor forma possível.

    Reconheço que a tarefa é mais desafiadora devido à minha idade, contudo, isso também serve como motivação, e estou conseguindo competir de maneira competitiva com os demais atletas da minha categoria”, expressou Baby, orgulhoso detentor de dois bronzes olímpicos (Londres 2012 e Rio 2016).

    O judô se destaca como um dos esportes que mais contribuiu para o quadro de medalhas olímpicas do Brasil, com um total de 24 medalhas ao longo da história e a expectativa para os Jogos Olímpicos de Paris não é diferente.

    Aposte em eventos esportivos

    A combinação de vários serviços para fazer palpites nos jogos do evento é simples: basta ter 18 anos e se cadastrar na Pixbet ou em outras plataformas confiáveis.

    No Brasil, a legalidade das apostas esportivas está em um processo de regulamentação desde a aprovação da Lei 13.756/2018, que legalizou as apostas de quota fixa no país.

    No entanto, o marco regulatório específico e as regras de operação continuam sendo definidos pelo Ministério da Economia, o que inclui aspectos como licenciamento de operadoras, tributação, e medidas de proteção ao consumidor.

    A exigência de ser maior de idade (18 anos) é um padrão global para participação em jogos de apostas, visando proteger menores de idade de potenciais prejuízos financeiros e sociais.

  • Judô: Brasil fatura 16 pódios, 7 deles de ouro, em Pan-Americano no RJ

    Judô: Brasil fatura 16 pódios, 7 deles de ouro, em Pan-Americano no RJ

    O judô brasileiro encerrou Campeonato Pan-Americano e Oceania no Rio de Janeiro com a melhor equipe mista continental e na liderança do quadro de medalhas. A menos de três meses para o início dos Jogos Olímpicos de Paris, o país garantiu 16 pódios, sete deles com medalha de ouro – aa última conquistada no domingo (28), após vitória contra Cuba na disputa por equipes mistas. A competição na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, reuniu 480 atletas de 30 países.

    “Nós pensamos e estamos focados na classificação para os Jogos Olímpicos de Paris, mas estabelecemos uma estratégia de compor a equipe com jovens atletas já pensando no futuro. Essa oportunidade de rodagem e vivenciar a energia dentro de um evento importante como o Campeonato Pan-Americano é importante para isso. Eles cumpriram a missão e não se intimidaram”, elogiou Marcelo Theotonio, gerente de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

    A equipe mista brasileira foi campeã com Vinicius Ardina e Michael Marcelino (73kg), Shirlen Nascimento (57kg), Giovanna Santos (+78kg) e Marcelo Gomes (90kg).

    Além do ouro por equipes, foram mais seis pódios dourados nas disputas individuais, obtidos por Michel Augusto (categoria 60 quilos), Larissa Pimenta (52 kg), Willian Lima (66 kg), Rafaela Silva (57 kg), Beatriz Souza (78 kg) e Guilherme Schimidt (81 kg). Com exceção de Michel Augustos, todos os demais estão na primeira lista de convocados para Paris 2024, anunciada pela CBJ, no último dia 4.

    Os judocas Daniel Cargnin (73 kg) e Rafael Silva “Baby” (100 kg) – ambos garantidos em Paris – e Nauana Silva (63 kg) chegaram à finais valendo ouro, mas foram superados e ficaram com prata.

    Venceram a disputa pela medalha de bronze os brasileiros Amanda Lima (48 kg), Ketleyn Quadros (63 kg), Luana Carvalho (70 kg), Rafael Buzacarini (100 kg), Rafael Macedo (90 kg) e Leonardo Gonçalves (100 kg) – estes dois últimos também irão a Paris.

    Olimpíada de Paris

    No último dia 4, a CBJ anunciou os primeiros 10 judocas que irão representar o Brasil em Paris 2024. A segunda e última lista de classificados sairá no final de junho, após o fechamento do ranking olímpico da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês).

    O judô é o esporte que mais garantiu pódios olímpicos para o Brasil na história: são 24 medalhas. A Olimpíada reunirá um total de 372 atletas, igualmente divididos entre homens e mulheres). Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), África (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Jéssica Lima é prata no 1º dia do Grand Slam de Judô, na Turquia

    Jéssica Lima é prata no 1º dia do Grand Slam de Judô, na Turquia

    A brasileira Jéssica Lima garantiu a prata para o país, no primeiro dia do Grand Slam de Antalya (Turquia), que distribui até mil pontos no ranking olímpico classificatório para os Jogos de Paris. Nesta sexta-feira (29), a luta final dos 57 quilos contra a japonesa Christa Deguchi, atual campeã mundial na categoria, foi uma reedição do Grand Slam de Tóquio, há quatro meses – na ocasião também foi superada pela asiática, ficando com a prata. O segundo lugar no pódio hoje, garantiu à Jéssica 700 pontos no ranking, cuja totalização de pontos termina em junho. A competição vai até domingo (31) e tem transmissão ao vivo online (on streaming) na JudoTV e no Canal Olímpico do Brasil.

    A competição reúne quase 650 atletas de 93 países. O Brasil conta com 21 judocas em Antalya, sendo 11 mulheres e 10 homens.

    “Queria agradecer a todos os brasileiros pela torcida no dia de hoje. Senti a energia daqui. Estou feliz com meu desempenho de hoje, mas não satisfeita. Foi minha segunda final em Grand Slam e acredito que estou no caminho certo para conquistar futuros ouros”, disse a paulista, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

    Jéssica Lima é a atual número 11 do mundo nos 57 kg e compete diretamente com a carioca Rafaela Silva, campeã olímpica e mundial, pela vaga em Paris 2024.

    Antes de chegar à disputa final pelo ouro, Jéssica estreou em grande estilo no Grand Slam de Antalya: venceu por ippon a panamenha Kristine Jimenez. Depois, nas oitavas, eliminou a ítalo-brasileira Thauany Capani Dias., punida por projetar-se ao solo de cabeça.

    Na luta seguinte, contra a alemã Seija Ballhaus, a paulista fazia uma luta equilibrada, até que a arbitragem anotou um waza-ari a favor da alemã. No entanto, o golpe foi revisado em vídeo, e Ballhaus foi desclassifica por toque de sua cabeça no chão ao desferir o waza-ari. Na semifinal, Jéssica bateu a chinesa Qi Cai logo waza-ari, garantindo presença na final dos 57 kg.

    Já campeã olímpica Rafaela Silva, parou logo na estreia dos 57 kg . A carioca foi eliminada ao ser imobilizada com um ippon pela croata Tihea Topovolec.

    Outros resultados

    Na categoria dos 48 kg, a paranaense Natasha Ferreira chegou a lutar pela medalha de bronze, mas foi superada pela mongol Narantsetseg Ganbaatar, terminando a competição na quinta posição, seu melhor resultado na temporada. Com os 360 pontos conquistados hoje, Natasha está próxima da vaga direta em Paris. A previsão é de que o ranking seja atualizado após o encerramento do Grand Slam da Antalya, com a inclusão das pontuações deste fim de semana.

    Também nos 48 kg, Amanda Lima deu adeus à disputa individual ao perder a estreia contra a turca Merve Azak.

    Já nos 52 kg, a carioca Jéssica Pereira venceu com ippon a estreia contra a sul-coreana Yerin Yung. Já na luta seguinte, travou batalha acirrada contra a britânica Chelsie Giles. Após sair em desvantagem ao levar um waza-ari, a brasileira chegou a empatar aluta ao imobilizar a adversária com um ippon. No entanto, o lance foi revisado em vídeo pela arbitragem, e o ponto foi retirado. Na sequência, a britânica aplicou um outro waza-ari e derrotou a brasileira.

    Agenda

    Preliminares – a partir das 3h30 (horário de Brasília)

    Finais — 11h

    Sábado (30)

    Michael Marcelino (-73kg), Vinicius Ardina (-73kg), Guilherme Schimidt (-81kg), Pedro Medeiros (-81kg), Ketleyn Quadros (-63kg), Nauana Silva (-63kg), Kaillany Cardoso (-70kg) e Luana Carvalho (-70kg).

    Domingo (31)

    Marcelo Gomes (-90kg), Rafael Macedo (-90kg), Leonardo Gonçalves (-100kg), Rafael Buzacarini (-100kg), Rafael Silva (+100kg) e Beatriz Souza (+78kg).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Larissa Pimenta é ouro e 1º pódio do Brasil no GP de judô da Áustria

    Larissa Pimenta é ouro e 1º pódio do Brasil no GP de judô da Áustria

    A judoca Larissa Pimenta enfileirou cinco vitórias seguidas até conquistar o ouro para o Brasil na categoria dos 52 quilos, a primeira medalha do país no Grand Prix da Áustria, na cidade de Linz, que começou nesta sexta-feira (8). Na luta final, a paulista de São Vicente foi campeã ao desferir um ippon contra a suíça Binta Ndiaye. A competição tem transmissão ao vivo na internet (on streaming) na Judo TV – lutas preliminares a partir das 6h30 (horário de Brasília) – e na conta do Time Brasil no YouTube (finais a partir das 13h). O Grand Prix da Áustria conta pontos para o ranking classificatório à Olimpíada de Paris, cujo fechamento ocorrerá em julho.

    Antes da disputa do ouro, Larissa triunfou na estreia contra a italiana Martina Castagnola nas punições (3-0), avançando as oitavas. Depois, superou a húngara Roza Gyertas com um waza-ari no golden score (tempo exta) aos cinco minutos. Nas quartas, a brasileira levou a melhor contra a portuguesa Maria Siderot, ao aplicar a técnica de estrangulamento. Na sequência, Larissa cravou mais uma vitória, desta vez sobre a carioca Jéssica Pereira, nas punições (3 a 2), garantindo a classificação à final.

    Após a derrota para Larissa, Jéssica disputou o bronze ddos 52 kg contra a holandesa Naomi Van Krevel. A carioca, nascida no Morro do Dendê, na zona norte do Rio de Janeiro, aplicou um ippon em Van Krevel, mas a arbitragem desclassificou a brasileira, após revisar o lance, devido a uma irregularidade: Jéssica apoiou a cabeça no tatame durante a projeção para o golpe e levou um hansouku-make (desclassificação).

    A nova regra de arbitragem que eliminou Jéssica faz parte de um conjunto de alterações publicado pela Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla inglês) em 30 de dezembro de 2021, para vigorar no período de competições para o ciclo olímpico de Paris 2024.

    Mais brasileiros no tatame

    Neste sábado (9), outros sete brasileiros estreiam no Grand Prix da Áustria: Daniel Cargnin (-73kg), Vinícius Ardina (-73kg). Ketleyn Quadros (-63kg), Nauana Silva (-63kg), Guilherme Schimidt (-81kg), Ellen Froner (-70kg) e Luana Carvalho (-70kg).

    Corrida olímpica por vaga em Paris

    A totalização de pontos no ranking da (IJF) teve início em julho de 2022 e só termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres).

    Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), África (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Judô: Brasil abre ano olímpico com bronze e prata em GP de Portugal

    Judô: Brasil abre ano olímpico com bronze e prata em GP de Portugal

    O judô brasileiro conquistou bronze e prata o Grand Prix (GP) de Portugal, primeira competição do ano olímpico. na cidade de Odivelas Neste domingo (28), último dia do GP, o meio-pesado Rafael Buzacarini faturou o bronze ao derrotar o sérvio Bojan Dosen nas punições (3-2). Na última sexta (26), Michel Augusto, de 19 anos, já fora vice-campeão no tatame lusitano. Ambos somaram pontos preciosos no ranking olímpico para os Jogos de Paris.

    Aí é shido white, sensei!

    “Fico muito feliz de começar o ano com uma medalha no peito. Fiz uma grande competição. A preparação lá no treinamento de Mittersill [Áustria] foi essencial. Isso me dá muito mais felicidade, motivação para continuar. Tem muito mais competição pela frente. Começar com pé direito é muito bom.”, comemorou Buzacarini, que somou 350 pontos (terceiro lugar) no ranking olímpico.

    O primeiro brasileiro a subir ao pódio no GP de Portugal foi Michel Augusto, o MIchelzinho, de 19 anos, campeão nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), no ano passado. Após emplacar vitórias seguidas até chegar à final – uma delas foi nas oitavas, quando desbancou o cabeça de chave Ariunbold Enkhtaivan (Mongólia), vice-campeão mundial de 2022 – Michel Augusto não resistiu na final ao uzbeque Dilshodbek Baratov, prata no Mundial de Doha de 2023.

    Com o segundo lugar no pódio, Michelzinho somou 490 pontos no ranking entrou na zona de classificação para Paris 2024, ao lado de Matheus Takaki, também na categoria dos 60kg. e mais 490 pontos no ranking, Michelzinho saltou muitas O segundo lugar no pódio Michelzinho subir várias posições no ranking, ao somar mais 490 pontos

    O próximo compromisso da delegação brasileira será no Grand Prix de Paris, a partir da próxima sexta (2).

    De olho em Paris 2024

    A totalização de pontos no ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) teve início em julho de 2022 e só termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres). Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), Africa (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

  • Judô brasileiro faz melhor campanha da história em pan-americanos

    Judô brasileiro faz melhor campanha da história em pan-americanos

    O Brasil já garantiu em Santiago a sua melhor campanha no judô em uma edição dos Jogos Pan-Americanos. O feito foi alcançado nesta segunda-feira (30) após Samanta Soares levar o ouro (na categoria 78kg), Rafael Macedo ficar com a prata (90kg) e Kayo Santos (100kg), Rafael Silva (+100kg) e Beatriz Souza (+78kg) conquistarem bronzes.

    Após estas conquistas o Time Brasil chegou ao total de 15 medalhas em Santiago (sete ouros, duas pratas e seis bronzes), superando a campanha dos Jogos de 2011, disputados em Guadalajara (México), edição na qual os brasileiros asseguraram 13 medalhas (seis ouros, três pratas e quatro bronzes). E o número de conquistas verde e amarelas ainda podem aumentar, com a disputa por equipes mistas na próxima terça-feira (31)

    “Nunca tinha lutado num ginásio com as pessoas chamando o meu nome [como na final], gritaria. E, ao mesmo tempo em que você quer focar na luta, você fica ouvindo as pessoas e pensa: meu Deus! É surreal, mas consegui focar e minha técnica falava para ter calma que iria dar certo e foi muito legal. Estou muito feliz”, declarou a campeã pan-americana Samanta Soares.

    Lesão de Cargnin

    A nota negativa do dia foi a confirmação de que o judoca Daniel Cargnin terá que passar por uma cirurgia no tornozelo esquerdo após exames de imagem confirmarem uma fratura no local. Cargnin sofreu a lesão durante a semifinal da categoria até 73kg, que foi conquistada pelo também brasileiro Gabriel Falcão.

    Segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB), a cirurgia de Daniel Cargnin será realizada nos próximos dias, após o retorno do atleta ao Brasil.

     
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  • Judoca Larissa Pimenta é tetracampeã pan-americana

    Judoca Larissa Pimenta é tetracampeã pan-americana

    A judoca Larissa Pimenta ganhou da compatriota Jéssica Pereira, na semifinal, e superou a adversária mexicana na decisão para ficar com a medalha de ouro na categoria meio-leve (52kg) no Pan-Americano e da Oceania em Calgary (Canadá). Jéssica ficou com o bronze.

    Os demais ouros nacionais vieram com Matheus Takaki (60kg), estreante em continentais, ao vencer o australiano Joshua Katz, por waza-ari, e com Daniel Cargnin, dono de dois títulos pan-americanos nos 66kg. Essa foi a primeira conquista do medalhista olímpico na categoria 73kg.

    A prata foi da campeã olímpica Rafaela Silva, categoria leve feminina (57kg). A carioca caiu na final para a anfitriã Christa Deguchi, também campeã mundial, assim como a brasileira.
    As demais medalhas de bronze foram de Michel Augusto (60 kg), Natasha Ferreira (48kg) e Willian Lima (66kg).

    Brasil fecha 1º dia do #judocalgary com 8️⃣ medalhas

    Matheus Takaki 60kg
    Larissa Pimenta 52kg
    Daniel Cargnin 73kg
    Rafaela Silva 57kg
    Michel Augusto 60kg
    Natasha Ferreira 48
    Jéssica Pereira 52kg
    Willian Lima 66kg
    5º Ketleyn Quadros 63kg

    As medalhas pic.twitter.com/3weTr59S9Z

    — CBJ (@JudoCBJ) September 16, 2023

    Edição: Nádia Franco
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  • Baby vence duelo brasileiro e leva bronze no Grand Prix de Almada

    Baby vence duelo brasileiro e leva bronze no Grand Prix de Almada

    O Brasil se despediu do Grand Prix de judô de Almada (Portugal) com três medalhas. Neste domingo (29), Rafael Silva, o Baby, conquistou o bronze na categoria acima de 100 quilos, superando o compatriota João Cesarino, por acúmulo de três shidos (punições), no confronto que valeu um lugar no pódio. O sul-coreano Kim Minjong foi o campeão do peso.

    Nono colocado da categoria pela Federação Internacional de Judô (IJF, sigla em inglês), Baby encerrou o Grand Prix com quatro vitórias em cinco lutas. Além de Cesarino, ele derrotou o cipriota Antoniou Giannis, o cazaque Zhambyl Turgynaliyev e o sul-coreano Youn Jaegu, perdendo somente na semifinal para o georgiano Saba Inaneishvili (que ficou com a prata). O terceiro lugar renderá 350 pontos no ranking mundial e olímpico. Este último, lançado em 24 de junho de 2022, definirá os classificados aos Jogos de Paris (França), em 2024.

    Cesarino, que iniciou o torneio na 95ª posição do ranking, abriu a campanha vencendo o norte-americano Christian Konoval. Em seguida, superou o azeri Dzhamal Gamzatkhanov. Nas quartas de final, ele não passou pelo holandês Jur Spijkers, quinto do mundo, mas se recuperou na repescagem, ao bater o ucraniano Khammo Yakiv. O brasileiro receberá 252 pontos pela quinta posição em Almada.

    Outros sete judocas representaram o Brasil em Almada neste domingo: Marcelo Gomes, Giovanni Ferreira (ambos da categoria até 90 quilos), Eduardo Bettoni, Leonardo Gonçalves (ambos até 100 quilos), Millena Silva, Samanta Soares (ambas até 78 quilos) e Giovanna Santos (acima de 78 quilos). Nenhum, porém, avançou às disputas por medalha.

    Nos dois dias anteriores de competição, o judô brasileiro foi ao pódio duas vezes. Na sexta-feira (27), Rafaela Silva levou a medalha de prata na categoria até 57 quilos. No sábado (28), Gabriella Mantena repetiu a campeã mundial e olímpica e foi vice-campeã na categoria até 63 quilos. Assim como Cesarino, Gabriella venceu a seletiva nacional do ano passado, que a credenciou a um lugar na seleção.

    Edição: Juliana Andrade