Tag: Judô

  • Judô: Michel Augusto garante prata no 1º dia do Grand Slam de Tbilisi

    Judô: Michel Augusto garante prata no 1º dia do Grand Slam de Tbilisi

    O Brasil estreou com medalha de prata conquistada por Michel Augusto, de 20 anos, na abertura do Grand Slam de Tiblisi (Geórgia), que vai até domingo (23), com transmissão ao vivo no site JudoTV. Foi a primeira final de Grand Slam na carreira do paulista peso ligeiro (até 60 quilos). Na luta decisiva pelo pódio, ele foi superado no golden score pelo multimedalhista francês Luka Mkheidze, vice-campeão olímpico em Paris 2024. Esta é a segunda medalha de Michel nesta temporada do circuito mundial: no início do mês ele já conquistara bronze no Grand Prix da Áustria.

    “Estou muito feliz com meu desempenho. Essa foi minha segunda medalha internacional do ano, e minha primeira em Grand Slam. Achei a competição muito forte, com todas as lutas. Deixei a medalha de ouro escapar, mas vou continuar treinando e dando meu melhor para, nas próximas, ser campeão”, comemorou Michel, número 62 no ranking mundial.

    Para chegar à final, o paulista enfileirou três vitórias seguidas nesta sexta (21). Cabeça-de-chave número dois, ele estreou direto nas oitavas de final, derrotando com dois waza-ari o o brasileiro naturalizado português Rodrigo Lopes. Na sequência, nas quartas, superou o francês Enzo Jean com um yuko, e na semifinal venceu o anfitrião Tornike Maziashvili por waza-ara.

    Outras estreias

    Na disputa feminina em Tbilisi, Jéssica Lima teve a melhor performance ao terminar na sétima posição na categoria até 57 kg. Cabeça de chave 2, ela venceu a estreia nas oitavas contra a suíça  Binta Ndiaye, com um yuko. No entanto, perdeu as lutas seguintes por ippon para a anfitriã Nino Loladze nas quartas, e para  a mongol Ichinkhorloo Munkhtsedev, na repescagem.

    O Brasil contou ainda com Natasha Ferreira (categoria até 48 kg), cabeça de chave, que perdeu a estreia nas oitavas para a espanhola Eva Pérez Soler. Estreante em Grand Slam, Clarice Ribeiro de 16 anos, venceu a primeira luta contara a anfitriã Julieta Rodonaia, mas foi superada em seguida, nas oitavas,  pela francesa Shirine Boukli.

    A delegação brasileira conta com 14 judocas no Grand Slam de Tbilisi.

    Progamação

    Sábado (22)  — Ketleyn Quadros (63kg), Nauana Silva (63kg), Luana Carvalho (70kg) e Luan Almeida (81kg).

    Horário:

    Preliminares — 3h

    Bloco Final — 10h

    Domingo (23)) — Beatriz Freitas (78kg), Karol Gimenes (78kg), Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg).

    Horário:

    Preliminares — 4h

    Bloco Final — 10h

  • Judô: Marcelo Fronckowiak é bronze no Grand Prix da Áustria

    Judô: Marcelo Fronckowiak é bronze no Grand Prix da Áustria

    O brasileiro Marcelo Fronckowiak conquistou, no último domingo (9), uma medalha de bronze no peso médio (90kg) do Grand Prix da Áustria de judô após derrotar o austríaco Thomas Scharfetter por ippon.

    A estreia de Marcelo foi contra o belga Jarne Duyck, a quem derrotou por yuko. Nas oitavas de final o brasileiro superou o israelense Roy Sivan com dois waza-ari, enquanto nas quartas venceu o eslovaco Peter Zilka com um waza-ari.

    O único revés do lutador do Brasil na competição veio nas semifinais, contra o georgiano Giorgi Jabniashvili, que terminou a competição como campeão da categoria.

    A medalha de Marcelo foi a terceira do Brasil no Grand Prix da Áustria, pois na última sexta-feira (7) Ronald Lima conquistou o ouro na categoria meio-leve (66kg) e Michel Augusto ficou com o bronze no ligeiro (60kg).

  • Judô brasileiro estreia nesta sexta-feira em Grand Slam no Uzbequistão

    Judô brasileiro estreia nesta sexta-feira em Grand Slam no Uzbequistão

    O Brasil estreia nesta sexta-feira (27) no Grand Slam de Judô de Tashkent (Uzbequistão), terceira etapa do circuito mundial que distribui até 1000 pontos no ranking aos vencedores. A delegação nacional conta com 11 representantes (sete mulheres e quatro homens) que competirão com outros 231 judocas de 22 países. O Grand Slam vai até domingo (2 de abril), com transmissão ao vivo online no canal Judo TV.

    A equipe feminina conta com o trio Beatriz Freitas (categoria 78 quilos), Karol Gimenes (78kg) e Clarice Ribeiro (48 kg) – que subiu ao pódio no último fim de semana, no Open Europeu de Varsóvia (Polônia) -, e também com as experientes atletas), Ketleyn Quadros (63kg), Rafaela Silva (63kg), Natasha Ferreira (48kg) e Jéssica Lima (57kg).

    No time masculino estão o Brasil contará com Chrystian Silva (60kg), Ronald Lima (66kg), Gabriel Genro Alves (73kg) e João Macedo (81kg).

    Os judocas buscam somar pontos com vistas ao ranqueamento para o Mundial da modalidade, no início de junho, em Budapeste (Hungria).

    Agenda

    SEXTA-FEIRA (28)

    Lutas preliminares às 2h30 e finais às 9h*

    Chrystian Silva x Cedric Revol (França) – categoria 60kg masculino

    Ronald Lima x Ying-Jie Jiang (Taiwan) – 66 kg masculino

    Natasha Ferreira X vencedora da luta Laziza Haydarova (Uzbequistão) x Hikari Yoshioka (Japão) – 48 kg feminina

    Jéssica Lima x Despina Bochkova (Uzbequistão) – 57 kg feminina

    SÁBADO (1º de março)

    Lutas preliminares às 4h e finais às 9h*

    Gabriel Genro Alves x Shakhram Ahadov (Uzbequistão) – 73 kg masculino

    João Macedo x Timo Cavelius (Alemanha) – 81 kg masculino

    Rafaela Silva x Alexandra Balabanova (Rússia) – 63 kg feminino

    Ketleyn Quadros x  vencedora da luta Stefaniya Vlasova (Rússia) x Marjona Nurulloeva (Uzbequistão) –  63 kg feminino

    Danielle Oliveira x Maya Kogan (Israel)

    DOMINGO (2)

    Lutas preliminares às 2h30 e finais às 9h*

    Beatriz Freitas x Petrunjela Pavic (Croata) – 78 kg feminino

    Karol Gimenes x Shoira Aminova (Uzbequistão) – 78 kg feminino

    * horários de Brasília

  • Judocas brasileiras fazem dobradinha no pódio do Open Europeu

    Judocas brasileiras fazem dobradinha no pódio do Open Europeu

    O primeiro dia de competições no Open Europeu de judô de Varsóvia, na Polônia, foi de boas notícias para o judô do Brasil. E mais especificamente para a categoria meio-pesado feminino (até 78 kg). Neste sábado (22), Karol Gimenes garantiu a prata e Beatriz Freitas, o bronze.

    Karol conseguiu quatro vitórias (duas por ippon, uma por waza-ari e uma por punições no golden score) até chegar à grande final da categoria. Diante da alemã Julie Hoelterhoff, ela acabou derrotada quando sofreu um waza-ari perto do final do combate, não tendo tempo suficiente para reagir e igualar o placar. Foi a estreia dela na temporada.

    Já Beatriz, que estava do outro lado da chave, foi derrotada pela alemã Lea Schid (que posteriormente enfrentou Karol na semifinal) nas quartas de final. Desta forma, ela precisava passar pela repescagem para ter chances de ganhar o bronze.

    E foi o que ela fez: passou primeiro pela australiana Maria Swan (outra que fora derrotada por Karol) e então desbancou a francesa Kaila Issoufi na disputa direta pelo terceiro lugar.

    Neste domingo, serão mais quatro brasileiros participando do Open de Varsóvia: entre as mulheres, Clarice Ribeiro lutará na categoria até 48 kg. No masculino, os representantes do Brasil serão Kauan dos Santos (81kg), Guilherme Morais (90kg) e Wilgner Mendes (100kg).

  • Leonardo Gonçalves conquista prata no Grand Slam de judô de Paris

    Leonardo Gonçalves conquista prata no Grand Slam de judô de Paris

    O brasileiro Leonardo Gonçalves conquistou, neste domingo (2), a medalha de prata no tradicional Grand Slam de judô de Paris (França) na categoria meio-pesado (até 100 quilos). Após uma campanha perfeita nas fases preliminares, o medalhista nos jogos olímpicos de Paris (2024) só parou na final, diante de Dzhafar Kostoev, atleta dos Emirados Árabes Unidos.

    “É um Grand Slam fortíssimo, muito tradicional do circuito. Foi minha primeira final em Grand Slam, e já sendo aqui em Paris. Para mim, é muito gratificante para o começo do trabalho do ciclo. Eu sei que ele é muito longo, mas começar com o pé direito é muito importante para mim. Muito obrigado pela torcida de todo mundo. Vamos em busca de mais”, declarou Leonardo.

    O brasileiro iniciou sua campanha na competição encaixando uma chave de braço no japonês Koki Kumasaka para triunfar já no golden score. Em seu segundo compromisso, Leonardo venceu novamente no golden score, desta o ucraniano Anton Savytskiy. A última vitória do lutador do Brasil foi sobre o português Jorge Fonseca, graças a uma chave de braço bem encaixada. Porém, na grande decisão Leonardo perdeu de ippon para Dzhafar Kostoev.

  • Judô: Brasil bate EUA em disputa por equipes, 1ª após bronze em Paris

    Judô: Brasil bate EUA em disputa por equipes, 1ª após bronze em Paris

    O judô brasileiro sobrou diante da seleção dos Estados Unidos neste domingo (19), no Desafio Mano a Mano, competição amistosa realizada no galpão do Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Com atuações impecáveis, apesar do calor em torno dos 37 graus, Ketleyn Quadros (63 quilos), Rafael Macedo (90 kg), Leonardo Gonçalves e Rafaela Silva garantiram vitória do Brasil por 4 a 0, não sendo necessária a disputa dos dois duelos restantes previstos inicialmente.

    O quarteto integrou a equipe mista brasileira medalhista de bronze nos Jogos de Paris. O Mano a Mano serve de preparação para a estreia do Brasil no Gand Slam de Paris, nos dias 1º e 2 de fevereiro, competição que abre o circuito mundial da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigal em inglês).

    A brasiliense Ketleyn Quadros, primeira mulher medalhista olímpica do país em esportes individuais (bronze em Pequim 2008), abriu a competição contra a norte-americana Emily Jaspe, na categoria até 63 kg. A brasileira dominava o embate e selou a vitória após a adversária ser desclassificada após somar três punições dos juízes.

    Na sequência, o paulista Rafael Macedo levou a melhor sobre John Jayne na categoria até 100 kg, ao aplicar um ippon no adversário, garantindo o segundo trunfo do Brasil no Desafio. Quem também ganhou por ippon foi o paulista Leonardo Gonçalves no duelo contra Geronimo Sauceo.

    A carioca Rafaela Silva, que subiu para a categoria até 63 kg após Paris 2024, cravou a quarta vitória do país, com direito a ippon sobre Carrouth Karlle. Na categoria anterior (57 kg), Rafaela conquistou o ouro na Rio 2016 e foi bicampeã mundial (2013 e 2022).

    Como a vantagem do Brasil no placar, dois combates inicialmente programados foram cancelados: Jessica Pereira teria pela frente Angélica Delgado pela categoria até 57kg; e o novato Chrystian Silva lutaria com Christopher Velazco nos 60 kg.

  • Professor de Judô morre durante aula no IFMT em Mato Grosso

    Professor de Judô morre durante aula no IFMT em Mato Grosso

    O judoca Denis Miranda Sampaio, de 49 anos, faleceu após sofrer um infarto fulminante enquanto ministrava uma aula no ginásio do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), localizado no centro de Cuiabá. Faixa-preta no judô e professor no instituto, Denis era reconhecido por sua dedicação ao esporte e pela atuação como voluntário no projeto “Judô Veterano”.

    De acordo com o diretor do campus, Alceu Aparecido Cardoso, outros professores presentes tentaram reanimá-lo antes da chegada do atendimento médico, mas Denis não resistiu e morreu ainda no tatame. “Ele teve um mal súbito e foi imediatamente socorrido pelos colegas, que são médicos e tentaram a reanimação. Infelizmente, ele teve um infarto fulminante e faleceu no local”, afirmou o diretor. “Denis era um colaborador exemplar e um atleta de destaque em Mato Grosso”, acrescentou.

    Denis também atuava como servidor público municipal e era um dos responsáveis por ensinar judô no campus através de um projeto de extensão voltado tanto para alunos quanto para a comunidade externa. A faixa preta, que ele ostentava, é o grau máximo no judô, simbolizando maestria técnica e anos de dedicação ao esporte.

    O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, o judoca já havia falecido.

    O IFMT emitiu uma nota oficial expressando pesar pela morte de Denis e ressaltando a importância de sua contribuição para o instituto e a comunidade esportiva local.

  • Paris 2024: equipe de judô do Brasil tem sábado com três ouros

    Paris 2024: equipe de judô do Brasil tem sábado com três ouros

    A equipe de judô do Brasil teve um sábado (7) dourado nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), com Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva ocupando o lugar mais alto do pódio em suas respectivas categorias na arena do Campo de Marte.

    O primeiro brasileiro a brilhar foi o potiguar Arthur Silva. Aos 32 anos de idade ele foi o melhor na categoria até 90 quilos da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz) ao bater o britânico Daniel Powell, por ippon, na decisão.

    “Gratidão total a Deus, à minha família, a todos os profissionais e parceiros de treino que estão junto comigo desde 2007”, afirmou o campeão paralímpico.

    Depois foi a vez de Wilians Araújo conquistar a sua primeira medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Prata na Rio (2016), o judoca derrotou por ippon na final da categoria acima de 90 quilos da classe J1 o lutador Ion Basoc, da Moldávia.

    “A luta com o moldávio foi muito difícil, pois foi um adversário para o qual perdi em maio. Estava 3 a 1 [em número de vitórias diante desse adversário] e agora está 4 a 1, e é muito bom construir esta história”, declarou o paraibano.

    A trinca de ouros do Brasil no judô neste sábado foi completada pela paulista Rebeca Silva, que bateu a cubana Sheyla Hernandez Estupinan por ippon na final da categoria acima de 70 quilos para atletas J2 (baixa visão).

    “Não estou acreditando. Muito orgulho ter conquistado a medalha de ouro com a minha família presente. É muita felicidade. Não acredito ainda”, disse emocionada a atleta que estreou em Jogos Paralímpicos em Paris.

    Além dos ouros, a equipe brasileira de judô garantiu, neste sábado, uma prata com a sul-mato-grossense Erika Zoaga, na categoria acima de 70 quilos da classe J1, e um bronze com o gaúcho Marcelo Casanova na categoria até 90 quilos para atletas J2.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Rosicleide Andrade conquista primeira medalha do judô em Paris

    Rosicleide Andrade conquista primeira medalha do judô em Paris

    A potiguar Rosicleide Andrade viveu um momento especial na manhã desta quinta-feira (5) na Arena do Campo de Marte, pois derrotou a argentina Rocio Ledesma Dure por ippon e conquistou a medalha de bronze na disputa da categoria até 48 quilos da classe J1 (atletas cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância), a primeira do judô brasileiro nos Jogos Paralímpicos de Paris (França).

    “Estou muito feliz e ao mesmo tempo sem acreditar ainda. Eu fiz um ciclo [paralímpico] muito bom. No meu primeiro ciclo [alcancei] alguns títulos muito importantes, como o ouro no Parapan-americano, e agora sendo medalhista de bronze na Paralimpíada, em minha primeira Paralimpíada. Estou muito feliz e não consigo explicar ainda o que estou sentindo”, declarou Rosicleide.

    Outro atleta da classe J1 que teve a oportunidade de conquistar uma medalha nesta quinta foi o manauara Elielton Oliveira, que foi derrotado por ippon pelo indiano Kapil Parmar na disputa de bronze da categoria até 60 quilos.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Visibilidade e influência: atletas olímpicos celebram o pós-Olimpíada

    Visibilidade e influência: atletas olímpicos celebram o pós-Olimpíada

    Os Jogos Olímpicos de Paris acabaram há duas semanas e, para os atletas que se destacaram nas competições, é hora de desfrutar das medalhas ou dos resultados. A Beatriz Souza, que levou o ouro na categoria acima de 78 quilos do judô, diz que a vida mudou completamente. Não só pelo reconhecimento esportivo e pela promessa de novos patrocínios, mas pela fama e carinho que passou a receber nas redes sociais.

    “Tá tudo uma loucura. Não consegui parar desde que eu competi na Olimpíada. Muito diferente esse novo mundo. Um dia eu acordei e estava com três milhões de seguidores. Eu até brinco que eu nem sei o que eu vou mostrar para a galera, porque eu não era muito ativa em redes sociais. Mas prometo trabalhar isso agora”, disse a Bia. ““Eu não tenho dimensão nenhuma ainda do que é ser campeã olímpica. É tudo muito novo. Incrível poder receber todo esse carinho”.

    A judoca entende que com toda essa visibilidade, vem também uma responsabilidade coletiva com o futuro do esporte no país.

    “Foi um dia mágico o que ganhei a medalha. Vivi e continuo vivendo essa magia olímpica. E espero poder continuar sendo uma inspiração para todos. E que venham muitos judocas e atletas de outras modalidades. O Brasil é cheio de talentos e a gente tem que trabalhar ao máximo para essa criançada crescer e trazer muitas medalhas”.

    Beatriz Souza e outros nove atletas participaram de um evento do Time Petrobras no Centro do Rio de Janeiro. A presidente da companhia, Magda Chambriard, disse que o incentivo aos atletas será renovado para o próximo ciclo, que se destina aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. O contrato de patrocínio deve ser assinado em breve.

    Hugo Calderano não conseguiu trazer uma medalha em Paris no tênis de mesa, mas trouxe resultados expressivos e inéditos para o país. No individual, terminou na quarta colocação: foi a primeira vez que um mesatenista das Américas chegou em uma semifinal olímpica. Na disputa por equipes, ajudou o Brasil a igualar a melhor campanha, chegando às quartas de final.

    “Tênis de mesa é dominado há muitos anos por chineses. Depois japoneses, coreanos e europeus. Seria muito difícil a gente pensar que poderia ter um brasileiro chegando tão longe. Mas isso é fruto de muito trabalho e anos de dedicação. Eu acreditei que seria possível chegar entre os melhores do mundo”, disse Calderano.

    O atleta voltou a ocupar o terceiro lugar do ranking mundial depois de Paris. E comemora o fato de o desempenho estar inspirando outras pessoas a praticarem o esporte.

    “Muito legal ver o tênis de mesa ser mais conhecido no Brasil. Ouço muita gente falando que começou a jogar na mesa de casa, na mesa de jantar, que o filho vai começar a praticar. E esse sempre foi um dos meus grandes objetivos: tornar o esporte mais popular no Brasil”, disse Calderano.

    Dono de cinco medalhas olímpicas, a última foi a prata conquistada em Paris na categoria C1 1.000m, Isaquias Queiroz também entende que a missão dele vai além dos resultados individuais. Ele quer usar toda a experiência acumulada até aqui para ajudar outros atletas brasileiros da modalidade.

    “Conseguir me tornar um dos maiores atletas do Brasil, com cinco medalhas olímpicas, é um sonho que nem eu imaginaria alcançar na minha carreira. Eu fico feliz de poder continuar fazendo história, de ter trazido uma medalha e continuar ajudando a molecada a crescer ainda mais no cenário internacional”, disse Isaquias.

    Edição: Valéria Aguiar

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