Tag: JornalismoMT

  • Morre aos 82 anos o jornalista Edivaldo Ribeiro, ícone da TV mato-grossense

    Morre aos 82 anos o jornalista Edivaldo Ribeiro, ícone da TV mato-grossense

    O jornalismo mato-grossense se despede de um de seus nomes mais emblemáticos. Morreu neste domingo (13), aos 82 anos, o jornalista Edivaldo Ribeiro, após uma batalha contra um câncer no pulmão. Ele faleceu em sua residência, em Cuiabá, onde vinha se dedicando ao tratamento da doença, que o afastou recentemente da televisão.

    Reconhecido pela sua postura firme e carisma no comando do programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, Edivaldo permaneceu por mais de sete anos à frente da atração policial que conquistou a liderança de audiência no horário do almoço. Seu estilo direto e a identificação com o público o tornaram uma referência da TV regional.

    Natural de Santo Anastácio, interior de São Paulo, Edivaldo iniciou sua trajetória no rádio e televisão passando por importantes veículos de comunicação no Paraná e em Mato Grosso do Sul. Em 1976, chegou a Cuiabá, onde deu continuidade à carreira, atuando inicialmente na Rádio A Voz do Oeste e em programas esportivos.

    Ao longo das décadas, sua voz e sua imagem se tornaram conhecidas em diversos veículos. Foi âncora na TV Brasil Oeste e na TV Gazeta, onde apresentou programas como Revista da Manhã e O Povo Reclama. Também teve passagens marcantes por rádios como Cultura, Cidade FM e CBN Cuiabá.

    A trajetória de Edivaldo Ribeiro é marcada por credibilidade, comprometimento e forte presença junto ao público. Sua morte deixa uma lacuna no jornalismo de Mato Grosso, especialmente no setor policial, onde se destacou por décadas.

  • Morre Ailton Segura, pioneiro do jornalismo em Mato Grosso, aos 75 anos

    Morre Ailton Segura, pioneiro do jornalismo em Mato Grosso, aos 75 anos

    Na noite de sexta-feira (20), o jornalismo mato-grossense perdeu uma de suas maiores referências com a morte do professor universitário aposentado Ailton Segura, aos 75 anos, em sua residência, em Cuiabá. Segura, que lutava contra problemas renais e realizava hemodiálise com frequência, também havia passado por tratamento de câncer.

    Natural de São Paulo, Ailton Segura mudou-se para Mato Grosso nos anos 1980, como correspondente da Folha de São Paulo, tornando-se uma figura emblemática na comunicação do estado. Além de trabalhar em diversos jornais impressos, Segura foi secretário de Comunicação e desempenhou um papel fundamental na formação de novos jornalistas.

    Ele foi um dos fundadores do curso de Jornalismo na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e também lecionou em instituições como o Instituto Várzea-grandense (IVE), a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) – campus de Tangará da Serra, e a Universidade de Cuiabá (Unic). Durante sua carreira, lançou o livro *Jornalismo 5.0 – Elementos de uma estética para o jornalismo*, refletindo sobre os desafios e a evolução da profissão.

    Colegas de profissão expressaram tristeza com sua partida. “Que triste. Conheci Segura quando chegou em Mato Grosso na mesma leva que vieram Lúcio Tadeu e Montezuma. Todos ícones de um jornalismo que vai se perdendo. Um grande exemplo. Vá em paz Segura”, escreveu uma amiga. Outra colega destacou: “Segura era de uma velha guarda absolutamente contemporânea. Mesmo sendo duro nas redações, ele entendia o jornalismo como um serviço essencial, sempre pautado pela ética e competência.”

    Ailton Segura deixa esposa e dois filhos. Informações sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgadas.