Tag: Jogos Paralímpicos

  • Ministério do Esporte lança edital da edição 2023 do Bolsa Atleta

    Ministério do Esporte lança edital da edição 2023 do Bolsa Atleta

    O Ministério do Esporte divulgou nesta terça-feira (31) o edital da edição 2023 do Bolsa Atleta, que destinará R$ 82 milhões para apoiar atletas, a partir dos 14 anos de idade, com destaque para as modalidades dos programas Olímpico e Paralímpico em competições realizadas no calendário de 2022.

    “O Bolsa Atleta é uma das políticas mais importantes do Ministério do Esporte e beneficia milhares de atletas brasileiros que precisam desse apoio para manter os treinamentos, a preparação e para permanecerem avançando em suas carreiras esportivas. Com o incentivo, continuarão representando o Brasil em competições internacionais e praticando o esporte de alto desempenho no Brasil”, declarou a ministra do Esporte, Ana Moser.

    Quem também celebrou o lançamento do edital foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em postagem em uma rede social, afirmou que, com a ação, o Governo está “recompondo o apoio ao esporte”.

    As inscrições, que tiveram início nesta terça, irão até o dia 17 de fevereiro e o processo de adesão e envio de documentação é totalmente online.

    Atualmente, o Bolsa Atleta contempla 6.419 atletas, divididos nas categorias Base (292 contemplados), Estudantil (241), Nacional (4.794), Internacional (847) e Olímpica/Paralímpica (245). Os repasses mensais variam entre R$ 370 e R$ 3.100, de acordo com a categoria.

    Uma das formas de mensurar a força do Bolsa Atleta é a participação brasileira em megaeventos esportivos. Na última edição dos Jogos Olímpicos, por exemplo, 80% da delegação brasileira em Tóquio recebia este apoio. Já na Paralímpiada, 95% dos representantes do Brasil na competição contavam com este incentivo.

    Na Olimpíada sediada na capital japonesa, o Brasil conquistou 21 medalhas (sete ouros, seis pratas e oito bronzes), sendo 19 destes pódios (90,45%) de atletas que recebiam naquele momento a Bolsa Atleta. Já na Paralímpiada os brasileiros garantiram 72 medalhas (22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes), com os contemplados pelo programa do Ministério do Esporte sendo responsáveis por 68 conquistas (94,4% do total).

    Edição: Fábio Lisboa

  • Medalhista paralímpica quebra recorde das Américas de natação

    Medalhista paralímpica quebra recorde das Américas de natação

    A pernambucana Carol Santiago bateu o recorde das Américas da prova dos 100 metros costas da classe S12 (para atletas com deficiência visual), neste sábado (9) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, durante a 2ª Fase Nacional do Circuito Paralímpico Loterias Caixa de natação. A atleta de 36 anos completou a prova em 1min08s74, mais de seis segundo abaixo do seu antigo recorde, de 1min14s79.

    “Fiquei muito feliz com o resultado. Esperava nadar bem, mas estava com muito desconforto na coluna. Nem sabia se participaria desta 2ª Fase Nacional. Só que toda a equipe médica do CPB [Comitê Paralímpico Brasileiro] e o fisioterapeuta Rafael Martins de Oliveira fizeram um trabalho excelente para que eu conseguisse nadar. Sem eles, o recorde não seria possível. Estou dois dias sem dor”, declarou Carol, que conquistou cinco medalhas paralímpicas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Outro atleta que representou o Brasil nos Jogos de Tóquio e quebrou um recorde das Américas foi o paulista José Ronaldo, que nadou a prova dos 200 metros livre da classe S1 (para atletas com as mais severas limitações físico-motoras dentre todas da modalidade) em 5min58s66.

  • Ataques impactam Ucrânia antes da Paralimpíada de Inverno

    Ataques impactam Ucrânia antes da Paralimpíada de Inverno

    A Ucrânia é uma das maiores potências paralímpicas do mundo – e não somente nos Jogos de Verão, como são conhecidos aqueles disputados recentemente em Tóquio (Japão) e Rio de Janeiro. O país do leste europeu ocupa as seis primeiras posições do quadro de medalhas na Paralimpíada de Inverno desde 2006, em Turim (Itália). Na estreia, em 1998, na cidade japonesa de Nagano, atletas ucranianos já frequentavam o topo do pódio.

    A presença do país nos Jogos de Pequim (China), que iniciam nesta sexta-feira (4), porém, é uma incógnita, devido à ação militar russa na Ucrânia. Em nota divulgada na última quinta-feira (24), quando os ataques começaram, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) condenou a Rússia por quebrar a “Trégua Olímpica”, definida em consenso pelos 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), em assembleia geral realizada em dezembro do ano passado.

    No comunicado, o presidente do IPC, o brasileiro Andrew Parsons, disse estar em contato com a delegação ucraniana, mas reconheceu que levar os atletas à capital chinesa será um desafio “gigantesco”. O espaço aéreo do país está fechado, comprometendo não só a ida a Pequim, mas o eventual retorno a Kiev, que não soa seguro neste momento (nações vizinhas como Polônia e Moldávia têm sido a rota de fuga).

    Em contato por e-mail com a Agência Brasil, o porta-voz do IPC, Craig Spence, informou nesta segunda-feira (28) que a entidade trabalha “em estreita colaboração com o Comitê Paralímpico Ucraniano para tentar levá-los aos Jogos”. Afirmou, ainda, que uma resposta “mais detalhada” será fornecida “assim que possível”.

    Memórias de 2014

    Não é a primeira vez que o paradesporto ucraniano se vê nessa encruzilhada. Há oito anos, a Paralimpíada de Inverno na cidade russa de Sochi foi realizada cerca de uma semana após a Rússia invadir a Ucrânia e anexar a península da Crimeia. No último sábado (26), via Facebook, o presidente do Comitê Paralímpico Ucraniano, Valeriy Sushkevich, lembrou que houve pressão para que a delegação boicotasse os Jogos na ocasião.

    “Reunimos nossa equipe, olhamo-nos nos olhos e decidimos lutar pela vitória da Ucrânia, exatamente onde seria mais difícil de alcançá-la. Tivemos nossa vitória. O mundo ficou mais uma vez maravilhado com o resultado esportivo ucraniano, e o mais importante: nosso desejo de paz na Ucrânia e no mundo”, escreveu o dirigente.

    Apesar da supremacia russa, com 30 ouros, 28 pratas e 22 bronzes, a Ucrânia se destacou ao terminar os Jogos no quarto lugar geral, com 25 pódios ao todo (menos apenas que os anfitriões). Alguns dos ucranianos que foram ao pódio optaram por cobrir a medalha em protesto. Outra manifestação foi a decisão de somente um dos 31 atletas do país em Sochi (o esquiador Mykailo Tkachenko) participar da cerimônia de abertura. Ele foi aplaudido de pé.

    “O que podemos fazer, hoje, como seleção paralímpica nacional? Como Comitê Paralímpico Ucraniano? Trabalhar, preparar, fazer o possível e o impossível para unirmos o mundo pelo que é a Ucrânia, que está poderosamente a lutar pela paz. Nós sabemos onde está nosso campo de batalha”, concluiu Sushkevich, na publicação de sábado.

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    Uma publicação compartilhada por Paralympic/Deaflympic UA (@ukraineparadeaflympic)

    A Ucrânia tem 20 atletas classificados para Pequim. Alguns com tudo para serem protagonistas. Casos de Vitaliy Lukyanenko, dono de seis ouros paralímpicos no esqui cross-country entre esportistas com baixa visão, ou de Liudmyla Liashenko, que iniciou 2022 sendo campeã mundial da modalidade em Lillehammer (Noruega) nas disputas para esquiadores com deficiências físico-motoras e que competem em pé.

    E a Rússia?

    Há pressão para que russos (e os aliados bielorrussos) sejam suspensos e não compitam na China (o que ainda pode acontecer). Spence, do IPC, confirmou à Agência Brasil que a entidade “recebeu comunicados de vários NPCs [sigla em inglês para Comitês Paralímpicos Nacionais]” e disse que o assunto será o principal da reunião do Conselho Administrativo, nesta terça-feira (2).

    No sábado, o Comitê Paralímpico Ucraniano compartilhou, no Facebook, um documento assinado por presidentes das entidades paradesportivas de Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia, direcionado ao IPC. Eles pedem sanções a Rússia e Belarus “por tempo indeterminado” e solicitam “apoio humanitário e financeiro aos atletas paralímpicos da Ucrânia, imediatamente”.

    A Global Athletes também se pronunciou. Formada por esportistas de todo mundo, a entidade divulgou uma carta aberta no último domingo (27) direcionada ao IPC e também ao Comitê Olímpico Internacional (COI), em nome dos atletas ucranianos.

    “Atletas, compatriotas, familiares e amigos estão em grave perigo como resultado desse ataque agressivo de Rússia e Belarus em nosso país. Pedimos que se unam à comunidade internacional para sancioná-los. […] Se o COI e o IPC se recusarem a tomarem medidas, estarão claramente encorajando as violações de leis internacionais cometidas por Rússia e Belarus e enviando uma mensagem ao mundo de que colocaram os interesses deles à frente dos atletas. Seu legado será definido por suas ações”, diz a carta.

    Nesta segunda, o Conselho Executivo do COI recomendou que a participação de atletas e equipes russas e bielorrussas em competições esportivas não fosse liberada. Também manifestou que, nos casos em que isso seja inviável, as federações internacionais não permitissem a exibição de bandeiras ou tocassem os hinos dos países.

    Atualmente, os russos já cumprem uma punição, devido a escândalos de doping, na qual estão impedidos de competir sob a bandeira ou de ouvir o hino do país no pódio, representando somente o Comitê Paralímpico local (RPC, na sigla em inglês). Foi assim, por exemplo, na Paralimpíada de Tóquio. Na última edição dos Jogos de Inverno, em Pyeongchang (Coreia do Sul), há quatro anos, eles disputaram como “atletas neutros”.

  • Atletismo e natação já trouxeram seis ouros para o Brasil

    Atletismo e natação já trouxeram seis ouros para o Brasil

    Nove pódios e cinco medalhas de ouro em um único dia. Esse foi o resultado da participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Tóquio nessa quinta-feira (26). Quatro ouros foram no atletismo, modalidade com a maior número de atletas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e que recebeu o maior repasse de recursos do Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal.

    O Brasil já soma 17 pódios com seis medalhas de ouro, quatro de prata e sete de bronze. No ranking mundial, ocupa a sexta posição.

    O primeiro ouro do atletismo veio com Yeltsin Jacques nos 5000m T11, para atletas com deficiência visual. Contemplado com o Bolsa Pódio, categoria mais alta do Bolsa Atleta, ele ainda estabeleceu o novo recorde das Américas nos 5.000m.

    Yeltsin Jacques contou que o Bolsa Atleta deu suporte para que ele pudesse se dedicar aos treinos e conseguir ocupar o lugar mais alto do pódio. “É o que me mantém hoje no esporte. É o que dá o sustento da minha família, me proporcionar levantar todos os dias cedo, focar cem por cento no esporte. Sou contemplado no mais alto nível do Bolsa Atleta desde 2013”, disse ele.

    O atletismo tem 65 esportistas na disputa por medalhas nos Jogos Paralímpicos. Desses, 64 fazem parte do Bolsa Atleta. E responde pelo maior repasse no ciclo Rio-Tóquio, com R$ 30,9 milhões.

    Natação

    A natação trouxe o quinto ouro do Brasil na quinta-feira com a vitória de Wendell Belarmino nos 50m livre da classe S1. Belarmino é contemplado pelo Bolsa Pódio.

    “Minha primeira Paralimpíada, ganhei minha primeira medalha Paralímpica e ainda foi um ouro. Foi tudo perfeito”, disse o nadador.

    Segundo esporte com mais atletas na Paralimpíadas, a natação rendeu também uma prata com Gabriel Bandeira nos 200m da classe livre S14 e um bronze com Maria Carolina Santiago (Bolsa Pódio) nos 100m costas da classe S12.

    Dos 36 convocados para a seleção brasileira de natação paralímpica em Tóquio, 32 são contemplados pelo Bolsa Atleta. O investimento nesse grupo, no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, foi de R$ 12,9 milhões. Dos 32 bolsistas, 29 integram a categoria Pódio, a principal do programa.

    Bolsa Atleta

    O Brasil compete em Tóquio com a maior delegação em Jogos Paralímpicos no exterior. São 259 atletas, incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro. Desse total, 236 são atletas titulares, dos quais 226 (95,7%) integram o Bolsa Atleta.

    A maior parte dos esportistas (57,6%) recebe Bolsa Pódio que é a principal categoria do Bolsa Atleta. São 136 atletas. Nas outras categorias são: 44 na Paralímpica, 26 na Internacional e 20 na Nacional.

    O investimento total é de R$ 117 milhões do Governo Federal via Bolsa Atleta aos 226 esportistas desde 2005. Só no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio, são R$ 75 milhões depositados diretamente aos integrantes da delegação brasileira.

    Quadro de Medalhas

    Ouro

    Gabriel Bandeira – natação, 100m borboleta da classe S14.
    Petrucio Ferreira – atletismo, 100m da classe T47. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Silvânia Costa – atletismo, salto em distância da classe T11.
    Wallace dos Santos – atletismo, arremesso de peso da classe F55. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Wendell Belarmino – natação, 50m livre da classe S11. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Yeltsin Jacques – atletismo, 5000m da classe T11. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    Prata

    Gabriel Araújo – natação, 100m costas da classe S2. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Jovane Guissone – esgrima em cadeira de rodas, na espada individual, pela categoria B. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Rodolpho Riskalla – hispismo de adestramento. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Gabriel Bandeira – natação, 200m livre da classe S14.

    Bronze

    Daniel Dias – nos 100m livre da classe S5. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Daniel Dias – nos 200m livre da classe S5.
    Phelipe Rodrigues – natação, 50m livre da classe S10. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Equipe de natação: revezamento 4 x 50m livre misto Atletas participantes: Daniel Dias, Joana Neves, Talisson Glock, que recebem Bolsa Pódio e Patrícia Santos, que tem o Bolsa Atleta na categoria Paralímpica.
    Washington Junior – atletismo, 100m da classe T47. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Maria Carolina Santiago – natação, 100m costas da classe S12. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    João Victor Teixeira – atletismo, arremesso de peso da classe F37. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

  • Japan House promove lounge esportivo em São Paulo

    Japan House promove lounge esportivo em São Paulo

    Os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, tem início esta semana, após serem cancelados no ano passado por causa da pandemia de covid-19. Para celebrar o maior evento esportivo do mundo, a Japan House São Paulo, localizada na Avenida Paulista, vai promover um lounge esportivo com atividades e conteúdos relacionados aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

    Chamado de Lounge Esportivo: Tokyo 2020, o evento tem início amanhã (20) e fica em cartaz até o dia 12 de setembro. O lounge vai trazer novidades esportivas e informações sobre a organização das competições, incluindo as novas modalidades esportivas, como o surf e o skate, estreantes nos Jogos, além do beisebol e do softbol, que retornam ao calendário olímpico este ano. O evento também vai dar destaque ao karatê, modalidade indicada pelo país anfitrião. Essas modalidades terão um espaço especial, com projeções mapeadas e monitores de TV apresentando os principais movimentos, manobras e golpes, além de conteúdos e informações relevantes para que os visitantes possam conhecer suas histórias, regras e curiosidades.

    “Estamos muito animados com a programação especial que preparamos para promover a cultura, arquitetura e design sob a perspectiva esportiva, além de outros assuntos importantes na sociedade, como a valorização da diversidade, inclusão e sustentabilidade”, disse Eric Klug, presidente da Japan House São Paulo.

    O lounge, que pretende ser um ponto de encontro, foi instalado no térreo da instituição. Os visitantes desse espaço vão ser recebido pelas mascotes Miraitowa (junção das palavras mirai e towa, que significam futuro e eternidade), representantes dos atletas olímpicos, e Someity (resultado da fusão abreviada das palavras japonesas e inglesas, Someiyoshino alusão a uma popular variedade de cerejeira do Japão e aos que possuem um incrível poder mental e força física, e so mighty, tão poderosa), que representa os atletas paralímpicos.

    Nesse espaço, os visitantes vão encontrar, por exemplo, um vídeo contando sobre os mais de 50 símbolos que representam cada esporte. Há também uma área destinada aos esportes paralímpicos, com a exposição de alguns equipamentos utilizados pelos atletas para a prática de modalidades como o goalball e bocha.

    A entrada na Japan House é gratuita, mas precisa ser agendada pela internet. Seguindo os protocolos no Plano SP para Covid, o local deve receber apenas 40% de sua capacidade máxima.

  • 232 atletas brasileiros vão disputar medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio

    232 atletas brasileiros vão disputar medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio

    Com a expectativa de superar limites e trazer medalhas para o Brasil, 232 atletas foram anunciados para participar dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2021. Destes, 222 (95,7%) recebem o Bolsa Atleta, iniciativa do Governo Federal de patrocínio individual a esportistas. A competição começa no dia 24 de agosto e vai até 5 de setembro.

    No total, a delegação paralímpica brasileira tem 253 atletas, incluídos atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro. Com esse número, é a maior já convocada para uma edição fora do Brasil. Na última edição dos Jogos Paralímpicos fora do Brasil, em Londres 2012, o Brasil compareceu com 178 atletas, até então a maior delegação.

    “O Bolsa Atleta bateu recorde este ano e muitos dos contemplados são atletas paralímpicos. O Bolsa Atleta tem uma relevância muito grande na preparação desses atletas, principalmente no modelo paralímpico. Os atletas têm uma certa dificuldade de material, de deslocamento, às vezes na compra da uma prótese específica. Isso é muito importante para a preparação deles. Temos uma expectativa muito grande em várias modalidades”, disse o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Bruno Souza.

    232 atletas brasileiros vao disputar medalhas nos jogos paralimpicos de toquio

    A maioria dos esportistas paralímpicos que tem o Bolsa Atleta são da categoria Pódio (127), que é a principal e voltada a atletas com chances de medalhas e de disputar finais em Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Os demais são das categorias: paralímpica (44), internacional (30) e nacional (21). Entre os bolsistas na delegação, 137 são homens (59%) e 95, mulheres (41%).

    Jennyfer Parinos vai disputar uma medalha do tênis de mesa nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e contou que o ritmo de treinos está acelerado. “Estou com as melhores expectativas para Tóquio. Estamos treinando muito no centro paralímpico. Espero voltar com pelo menos uma medalha, mas vou tentar voltar com duas, no individual e por equipes. E conto com a torcida de todos”, pediu.

    Bolsa Atleta por modalidades

    Com exceção do rúgbi e basquete em cadeira de rodas, o Brasil vai participar de 20 das 22 modalidades previstas para os Jogos Paralímpicos. Em 15 delas, 100% dos esportistas recebem o Bolsa Atleta. Isso ocorre na bocha, esgrima, futebol de cinco, halterofilismo, hipismo, judô, badminton, canoagem, ciclismo, taekwondo, remo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro esportivo e tiro com arco.

    A modalidade com o maior número de esportistas será o atletismo, com 64 representantes e 18 atletas-guia. Dos 64 atletas, 62 têm o Bolsa Atleta. A natação é a segunda modalidade com o maior número de representantes, com 35 nadadores, dos quais 31 são bolsistas.

    Um dos nadadores é Wendell Belarmino, da classe S11, que está com boas expectativas para os Jogos. “Fui campeão mundial em Londres, em 2019, e isso me garantiu a vaga para os Jogos Paralímpicos do Tóquio. Minha expectativa é melhorar minhas marcas e subir ao pódio representando o Brasil”, contou.

    Já o atletismo vai contar com a participação de Lorena Spoladore, que é velocista e saltadora: “Muita ansiedade para colocar em prática o que nós treinamos para ir lá buscar a medalha de ouro e defender nossa bandeira do Brasil”.

    O investimento direto do Governo Federal nas 20 modalidades em que o país terá representantes em Tóquio superou os R$ 151 milhões no ciclo paralímpico.

    Resultados

    Nos últimos Jogos Paralímpicos, no Rio de Janeiro, em 2016, 100% das medalhas conquistadas pelos atletas paralímpicos brasileiros vieram com integrantes do Bolsa Atleta. Na edição, o Brasil ficou na oitava posição, com 72 medalhas, sendo 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.

    No ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, o investimento direto do Governo Federal nos 222 bolsistas qualificados para os Jogos Paralímpicos supera os R$ 74 milhões.

  • Corte alemã nega recurso e André Brasil está fora da Paralimpíada

    Corte alemã nega recurso e André Brasil está fora da Paralimpíada

    A Corte Regional de Colônia (Alemanha) deu veredito favorável ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC) na ação movida por André Brasil contra a entidade. Há dois anos, o nadador brasileiro, campeão paralímpico e mundial, foi considerado inelegível para competir entre atletas com deficiência em provas nas quais é especialista.

    A derrota na Justiça deixa André fora da Paralimpíada de Tóquio (Japão). Ele ainda pode recorrer, mas o resultado da ação não sairá antes dos Jogos.

    “Ainda não sei quais os próximos passos. Preciso conversar com o pessoal do CPB [Comitê Paralímpico Brasileiro] e meu advogado alemão. O fato é que o esporte inclusivo excluiu uma pessoa com deficiência. São anos de dedicação, de entrega de vida. Nesse momento, o esporte mata o sonho de alguém que se dedicou de forma integral”, afirmou o nadador, em vídeo publicado no Instagram.

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    Uma publicação compartilhada por Andre Brasil (@andrebrasils10)

    O processo que define a categoria do atleta no esporte adaptado, ou se ele é apto ou não a competir entre pessoas com deficiência, chama-se classificação funcional. Das 14 categorias paralímpicas da natação, as de 1 a 10 são voltadas a deficientes físico-motores. Quanto maior o número da classe, menor o grau de comprometimento. André, que teve poliomielite aos dois meses de vida, após reação à vacina e sequelas na perna esquerda, era da classe S (do inglês swimming) 10. Foi nela que obteve 14 pódios em Paralimpíadas, 32 em Mundiais e 21 em Jogos Parapan-Americanos, em 14 anos de carreira.

    Em abril de 2019, o nadador passou por uma reclassificação (a primeira após mudanças nas regras de avaliação em 2018) antes de um evento internacional em São Paulo. A análise de duas bancas de especialistas não o considerou apto à classe S10 nos nados livre, costas e borboleta. Como não há uma categoria acima, o brasileiro ficou inelegível, com exceção das provas de nado peito (que não é a especialidade dele).

    André e o CPB, que apoia o nadador na ação, questionam a reclassificação. Ele argumenta ter recebido uma pontuação, na avaliação dentro da água, por um movimento de tornozelo que não condiz com a deficiência que tem na perna esquerda. Contesta, ainda, a presença da chefe de classificação do torneio nas duas bancas que o analisaram, alegando que houve “interferência indevida” da avaliadora.

    “Como meus pais dizem muito, o guerreiro está ferido, mas morto, jamais. A gente continua na luta. Ainda não sei o que vem pela frente, mas terá muita garra e determinação nessa jornada”, concluiu André.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Retrospectiva esportes: pandemia adia planos e encurta ano paralímpico

    Retrospectiva esportes: pandemia adia planos e encurta ano paralímpico

    A pandemia do novo coronavírus (covid-19) comprometeu praticamente todo o ano de 2020 no paradesporto mundial. A maior parte dos eventos previstos na temporada, entre eles etapas classificatórias para os Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão), foi postergado ou cancelado, tendo como ápice o adiamento do evento para 2021.

    Até março, mês em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia de coronavírus, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) havia suspendido mais de 40 torneios. Alguns deles estavam marcados para o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, como etapas dos circuitos mundiais de atletismo e natação e dois eventos da esgrima em cadeira de rodas (Copa do Mundo e Campeonato Regional das Américas). Responsável pela estrutura, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) entendeu que o fluxo de pessoas traria risco de contaminação de atletas em preparação no local. O Brasil ainda não vivenciava o auge da crise sanitária.

    Ainda em março, o avanço nas infecções e as primeiras mortes por covid-19 no país levaram o CPB a fechar o CT, inclusive para treinamentos. Por cerca de quatro meses, atletas e técnicos tiveram que improvisar para se manterem em forma dentro das respectivas casas. Seguir com a motivação elevada, mesmo sem a perspectiva de competição ou da retomada de treinos in loco, foi um desafio à parte (como relatado pelo nadador Phelipe Rodrigues em julho, mês em que o Centro de Treinamento paulistano, enfim, foi reaberto, ainda que restrito a medalhistas em Paralimpíadas e nos últimos Mundiais de atletismo, natação e tênis de mesa, modalidades cujas seleções se concentram regularmente na estrutura).

    Em meio às incertezas sanitárias, a comunidade paralímpica ainda levou um enorme susto com o acidente envolvendo Alessandro Zanardi. Medalhista de ouro na Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, o italiano de 54 anos sofreu um grave acidente com a handbike (bicicleta impulsionada pelos braços) durante uma pedalada festiva, organizada por ele próprio para arrecadar fundos em apoio a uma instituição que recupera dependentes químicos. O evento simbolizava o renascimento da Itália após o auge da pandemia de covid-19. O ex-piloto de Fórmula 1 segue internado, submetido a várias cirurgias, mas já responde a estímulos com gestos.

    Volta à cancha

    O retorno às competições foi gradual. Um dos primeiros grandes eventos a ocorrer desde o início da pandemia foi o US Open. A princípio, o torneio não teria a chave dos cadeirantes, causando forte repercussão (negativa) no movimento paralímpico, que viu a decisão da Federação de Tênis dos Estados Unidos (USTA, sigla em inglês) como discriminatória. A reação pública dos atletas do tênis em cadeira de rodas ganhou apoio de tenistas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). A USTA acabou voltando atrás.

    Não foi o único episódio de 2020 em que a voz dos atletas teve poder de mobilização. Lançado em novembro, o filme Convenção das Bruxas recebeu críticas do movimento paralímpico por mostrar as vilãs (bruxas) com má formações em pés e mãos que se assemelham à ectrodactilia, síndrome que causa a ausência dos dedos. Encabeçada pela ex-nadadora britânica Amy Marren, a #NotAWitch (não sou bruxa) ganhou a internet. Pessoas com deficiência postaram fotos pessoais com a hashtag escrita no corpo, chamando atenção justamente para o membro diferente. Tanto o estúdio Warner Bros, responsável pelo filme, como a atriz Anne Hathaway, protagonista da obra, manifestaram-se com pedidos de desculpas.

    Os meses finais do ano marcaram, também, a volta de atletas brasileiros às competições. Em setembro, Alessandro Rodrigo da Silva, do lançamento do disco e do arremesso do peso, e Michel Gustavo, do salto em distância, foram medalhistas de ouro no Meeting de Freital (Alemanha). Já Ymanitu Silva e Daniel Rodrigues, do tênis em cadeira de rodas, disputaram dois torneios na França. Em outubro, João Lucas Bezerra representou o Brasil na etapa de Berlim (Alemanha) do circuito mundial de natação, a primeira desde o início da pandemia, que não contou com a seleção do CPB. No mesmo mês, a triatleta cadeirante Jéssica Messali conquistou a etapa de Alhandra (Portugal) da Copa do Mundo, com Ronan Cordeiro prata ente atletas com deficiências físico-motoras ou paralisia cerebral

    Para 2021, o calendário de algumas modalidades já foi divulgado. Outras esperam a comunicação oficial das datas. O certo é que a manutenção de tudo o que está sendo planejado dependerá do estágio da pandemia e da disponibilidade de uma vacina. Inclusive, o mais esperado entre todos os eventos paralímpicos: os Jogos de Tóquio, entre 24 de agosto e 5 de setembro do ano que vem.

    Rumo a Tóquio

    Apesar dos vários eventos cancelados, o Brasil ainda teve atletas conquistando vagas para Tóquio em 2020. Um dos últimos torneios classificatórios do ano foi o do parataekwondo, em março, na Costa Rica. Nathan Torquato (até 61 quilos) e Silvana Cardoso (até 58 quilos), da classe K44 (atletas com amputação de braço), venceram os respectivos qualificatórios e se juntaram a Débora Menezes (da mesma classe, mas da categoria acima de 58 quilos), que estava garantida pela situação no ranking mundial. A modalidade estreará em Paralimpíadas na edição do ano que vem.

    Em junho, a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, sigla em inglês) atualizou os critérios para classificação automática para os Jogos, levando em conta a posição dos atletas no ranking de abril. Com isso, cinco brasileiros tiveram a presença assegurada em Tóquio: Cátia Oliveira (classe 2), Welder Knaf (3), Israel Stroh (7), Lethícia Lacerda (8) e Bruna Alexandre (10). Ao todo, o país tem dez atletas qualificados. Joyce Oliveira (classe 4), Paulo Salmin (7), Luiz Felipe Manara (8), Danielle Rauen (9) e Carlos Carbinatti (M10) garantiram vaga graças à medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos do ano passado, em Lima (Peru).

    Segundo o CPB, o Brasil tem 105 vagas asseguradas em Tóquio até o momento, entre modalidades individuais e coletivas. A previsão da entidade é que o país leve à capital japonesa até 230 atletas, sendo 150 homens e 80 mulheres, aproximadamente.

    Perdas sentidas

    O ano também foi marcado pelo falecimento de dois personagens importantes no movimento paralímpico brasileiro. Em fevereiro, o professor Décio Roberto Calegari morreu aos 54 anos, em razão de uma parada cardiorrespiratória. Ele foi um dos criadores do handebol em cadeira de rodas e coordenador da seleção brasileira de petra (modalidade de pessoas com paralisia cerebral ou distrofia muscular em que os atletas correm com apoio de um triciclo). Décio foi também uma das cabeças responsáveis do projeto Paralímpicos do Futuro, semente da Paralimpíada Escolar.

    Já em abril, a perda foi a de Dirceu José Pinto, aos 39 anos, por insuficiência cardíaca, devido ao processo degenerativo de uma distrofia na região da cintura (coxa e abdome). Dirceu é considerado o maior nome da bocha paralímpica brasileira e um dos grandes atletas do paradesporto nacional, tendo conquistado quatro medalhas de ouro em Paralimpíadas. O falecimento comoveu parceiros de cancha dentro e fora do país.

  • Paradesporto: ex-líder do ranking mundial de bocha morre aos 25 anos

    Paradesporto: ex-líder do ranking mundial de bocha morre aos 25 anos

     

    Sem confirmar a causa, a Associação Paralímpica Britânica (BPA, na sigla em inglês) confirmou nesta segunda-feira (17) a morte do paratleta Jacob Thomas, de 25 anos. Nascido no País de Galês, Thomas era portador da distrofia muscular de Duchenne, doença que causa fraqueza progressiva.

    Na categoria BC3 (aquela na qual os competidores necessitam do apoio do calheiro para o lançamento das bolas), ele chegou a ocupar a liderança do ranking mundial da modalidade entre os anos de 2015 e 2016. Jacob Thomas foi prata e bronze no Mundial de 2014, e esteve na edição de Londres dos Jogos Paralímpicos, em 2012.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Maratonista paralímpica revê planejamento e prioriza Jogos de Inverno

    Maratonista paralímpica revê planejamento e prioriza Jogos de Inverno

     

    O adiamento da Paralimpíada de Tóquio para o ano que vem não foi o único impacto da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no planejamento de Aline Rocha. A maratonista paralímpica da classe T54 (cadeirantes) também compete no esqui cross country (uma espécie de maratona na neve), modalidade da Paralimpíada de Inverno que será disputada em Pequim (China), cerca de seis meses após os Jogos na capital japonesa. Com o calendário mais apertado e a indefinição quanto às disputas qualificatórias para 2021, ela e o técnico Fernando Orso optaram por priorizar a disputa por medalhas na neve, em 2022.

    “Os eventos de inverno se tornarão prioridade nesse momento, principalmente pelo fato de eles ainda estarem confirmados no calendário. Os eventos de verão [para Tóquio] foram todos cancelados e ainda não temos eventos marcados para 2021. Por isso, a mudança na prioridade do trabalho”, explica Orso à Agência Brasil.

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    Apesar de treinos e competições na temporada de neve sul-americana não poderem ser realizados, o calendário da Copa do Mundo de esqui cross country paralímpico está assegurado até agora, com início em Östersund (Suécia), em dezembro. Outras três etapas estão marcadas entre janeiro e março de 2021. “O retorno gradual das atividades, a partir de agosto, permitirá uma boa preparação para esses eventos”, garante o técnico de Aline, que é tetracampeã de cadeirantes na Corrida de São Silvestre e competiu na Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. “Porém, não sabemos como será o protocolo de saúde nos países onde os eventos acontecerão”, afirma.

    Aline e Orso (que também é marido da atleta) moram na região metropolitana de São Paulo, onde há uma flexibilização maior para atividades externas, em meio à quarentena, que em outras partes do território paulista. Mesmo assim, o trabalho dos últimos meses foi concentrado em casa, por segurança.

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    “Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer”.

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    “Ela ficou 120 dias dentro do apartamento fazendo treinos com materiais adaptados. É um pouco mais difícil de fazer um trabalho de treinos aeróbios dentro de casa, pois necessitamos de um equipamento chamado skierg [uma espécie de esqui ergométrico, usado em academias de crossfit], com custo relativamente elevado. No caso da Aline, que treina e compete pelo atletismo, os treinos dessa outra modalidade permitiram a manutenção da condição física”, explica o técnico.

    “Nesse momento, começamos a fazer alguns treinos em asfalto no bairro onde moramos para, posteriormente, quando autorizados, podermos treinar no Centro Paralímpico”, completa Orso. Por enquanto, no atletismo, só medalhistas em Paralimpíada ou no Mundial do ano passado foram liberados a utilizar o CT, segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

    Aline, que sofreu um acidente de carro aos 15 anos e ficou paraplégica, foi a primeira brasileira a disputar uma Paralimpíada de Inverno, há dois anos, em Pyeongchang (Coreia do Sul). Na ocasião, o melhor resultado da paranaense foi o 12º lugar entre as 22 atletas que concluíram a prova de cinco quilômetros. De lá para cá, a brasileira de 29 anos alcançou quatro top-10 na Copa do Mundo em provas diferentes, incluindo um terceiro lugar em 2018, na etapa de Vuokatti (Finlândia).

    “O adiamento dos Jogos de Tóquio dificulta a preparação para participação nos dois eventos. Por essa razão, aumentaremos nossa dedicação aos eventos de inverno, com a meta de brigarmos pela conquista de uma medalha paralímpica já em Pequim, em 2022”, conclui Orso.

    Edição: Fábio Lisboa