Tag: Jogos Paralímpicos

  • Brasil garante dobradinha nos 200 metros classe VL2 da canoagem

    Brasil garante dobradinha nos 200 metros classe VL2 da canoagem

    O Brasil garantiu uma dobradinha na prova dos 200 metros da classe VL2 (para atletas que usam tronco e braços na remada) com a conquista, neste domingo (8), da medalha de ouro com o sul-mato-grossense Fernando Rufino e a prata com o paranaense Igor Tofalini.

    Fernando completou a prova em 50s47, melhor tempo na história dos Jogos, conquistando o bicampeonato paralímpico (ele foi ouro na mesma prova nos Jogos de Tóquio). Já Tofalini fez 51s78 e ficou com o segundo lugar, em chegada emocionante contra o norte-americano Blake Haxton, bronze com o tempo de 51s81.

    “Galera de casa, minha família de Itaquiraí [cidade do Mato Grosso do Sul], o meu Brasil, que eu representei, remaram todos juntos. Eu carrego uma bandeira verde e amarela. Então aqui ainda não temos a dimensão, porque a alegria que vou receber depois será maior do que a emoção que estou vivendo aqui hoje”, declarou o campeão paralímpico.

    Edição: Fábio Lisboa

    — news —

  • Jerusa Geber brilha nos 200 metros classe T11 para ficar com o ouro

    Jerusa Geber brilha nos 200 metros classe T11 para ficar com o ouro

    Neste sábado (7), no Stade de France, em Paris, a acreana Jerusa Geber deu mais uma demonstração de que, aos 42 anos de idade, vive o ápice de sua carreira esportiva, pois conquistou mais uma medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris, desta vez nos 200 metros classe T11 (destinada a deficientes visuais) com o tempo de 24s51, igualando o recorde paralímpico da britânica Libby Clegg, que fez a mesma marca nos Jogos do Rio (2016).

    Jerusa, que chegou a Paris sem nenhum ouro paralímpico no currículo, já havia vencido na capital francesa a prova dos 100 metros T11. Até então a acreana tinha quatro medalhas em Jogos Paralímpicos: duas pratas e dois bronzes.

    “Estou muito feliz. Não estou acreditando no que aconteceu. Eu vim para cá me cobrando muito nos 100 metros […]. Mas, glória a Deus, deu tudo certo. Vencemos a recordista mundial, que estava na prova. A chinesa ficou para trás dessa vez. Estou sem acreditar até agora”, declarou a brasileira, que deixou para trás na disputa a chinesa Liu Cuiqing, recordista mundial da prova e que fez o tempo de 24s86 para ficar com a prata, e Lahja Ishitile, da Namídia, bronze com o tempo de 25s04.

    Medalha de bronze

    Outra conquista brasileira no atletismo neste sábado foi o bronze que o paulista Thomaz Ruan alcançou na prova dos 400 metros classe T47 (amputados de braço). Ele conseguiu o tempo de 47s97, ficando atrás somente de dois marroquinos, Ayoub Sadni, prata com 47s16, e Aymane El Haddaoui, ouro com 46s65.

    Edição: Fábio Lisboa

    — news —

  • Brasil tem bronze de estreante no atletismo e disputa por dois ouros no judô, nesta sexta (6)

    Brasil tem bronze de estreante no atletismo e disputa por dois ouros no judô, nesta sexta (6)

    A piauiense Antônia Keyla conquistou a medalha de bronze na final dos 1500m T20 (deficiência intelectual) dos Jogos Paralímpicos de Paris, nesta sexta-feira (6/9). Ela chegou na terceira colocação com o tempo de 4min29s40, cravando o novo recorde das Américas. A marca anterior era da própria Keyla – 4min30s75.

    A vencedora da disputa foi a polonesa Barbara Zajac, com a marca de 4min26s06. A ucraniana Liudmyla Danylina ficou com a prata, com 4min28s40. Estreante em Jogos, Keyla também competiu em Paris a prova dos 400m T20, na qual terminou na sétima colocação.

    “É muita gratidão. Vinte anos atrás eu vi a maratona na Olimpíada de Atenas, a primeira pessoa que vi correr foi o Vanderlei [Cordeiro de Lima, bronze em Atenas 2004], e falei para o meu pai que eu iria correr como ele. Se passaram 20 anos e estou aqui, superei muita coisa para estar aqui, ganhar essa medalha. Nunca desisti. E agora alguém vai me ver correr e também vai querer estar em uma competição”, disse Keyla.

    A capixaba Lorraine Aguiar e a potiguar Clara Daniele avançaram para as semifinais dos 200m T12 (deficiência visual). Lorraine correu a distância em 26s65 e Clara Daniele, em 26s31. Outra brasileira envolvida na disputa, a fluminense Viviane Soares, não conseguiu avançar, com o tempo de 27s47. As semifinais serão às 14h42 (Brasília) desta sexta-feira.

    A mineira Izabela Campos terminou na sexta colocação na final do arremesso de peso da classe F12 (deficiência visual). Ela teve 9,91m como a sua melhor marca entre os seis arremessos. A vencedora da prova foi a italiana Assunta Legnante, que fez 14,54m. Essa foi a segunda prova de Izabela em Paris 2024. Ela também foi quarta colocada no lançamento de disco F11.

    Entre os brasileiros na prova dos 400m T47 (amputados de braço), apenas o paulista Thomaz Ruan avançou para a final. Ele fez 48s68, o quarto melhor tempo geral das eliminatórias. O paraibano Petrúcio Ferreira e o paulista Lucas Lima não se classificaram. Fizeram os tempos de 50s27 e 50s68, respectivamente. A final será às 15h59 (Brasília) deste sábado, 7.

    Judô

    O Brasil terá duas judocas na disputa pela medalha de ouro ainda nesta sexta-feira. A carioca Brenda Freitas aplicou um ippon na grega Theodora Paschalidou, na semifinal, e avançou à decisão na categoria até 70kg da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz) Ela enfrenta na final a chinesa Li Liu.

    Campeã paralímpica em Tóquio 2020, a paulista Alana Maldonado vai em busca da segunda medalha dourada. Ela derrotou na semifinal a japonesa Kazusa Ogawa, por ippon, e vai pega na final da categoria até 70kg da classe J2 (atletas que conseguem definir imagens) a chinesa Yue Wang.

    E também haverá disputas pela medalha de bronze. O mineiro Harlley Arruda, da categoria até 73kg na classe J1, chegou até a semifinal com duas vitórias, mas perdeu para o romeno Florin Bologa e vai disputar o terceiro lugar contra o potuguês Djibrilo Iafa.

    A sul-mato-grossense Kelly Victório foi derrotada, por ippon, pela georgiana Ina Kaldani. Com o resultado, a brasileira disputará o bronze na categoria até 70kg da classe J2. Ela enfrenta a japonesa Kazusa Ogawa.

    No último combate da sessão, válido pela repescagem da categoria até 57kg da classe J2, a paulista Lúcia Teixeira derrotou na repescagem a argentina Laura Gonzalez, por ippon, e vai disputar o bronze contra a espanhola Marta Payno.

    As finais do judô começam às 11h Brasília.

    Natação

    A fluminense Lídia Cruz bateu o recorde paralímpico dos 50m livre da classe S4 (limitações físico-motoras) e avançou à final com o melhor tempo. Ela nadou em 38s61. Na mesma prova, a mineira Patrícia Pereira marcou 41s70 e também se classificou para a final, com o quinto tempo. Elas entram na piscina novamente às 15h03 (de Brasília) desta sexta-feira.

    O catarinense Tallison Glock avançou à final dos 400m livre da classe S6 (limitações físico-motoras) com o melhor tempo das eliminatórias. Ele cravou 5min02s41, 10s64 mais rápido do que o segundo classificado, o italiano Antônio Fantin, que fez 5min13s05. A final será ainda nesta sexta-feira, às 12h30 (Brasília).

    O paulista Samuel Oliveira se classificou para a final nos 50m borboleta da classe S5 (limitações físico-motoras) com 32s91, fechando as eliminatórias com o terceiro melhor tempo. O chinês Jincheng Guo fez 31s33 com o primeiro tempo. Ele volta à piscina para a final às 12h52 (Brasília).

    Também no 50m borboleta S5, mas entre as mulheres, a paulista Esthefany Rodrigues passou para a final com o sétimo tempo, com 49s32. Ele volta a nadar na final às 12h58 (Brasília). Nos 100m costas da classe S14 (deficiência intelectual), o paulista Gabriel Bandeira avançou à final em oitavo, com o tempo de 1min01s30. Outro brasileiro na prova, o mineiro Arthur Xavier Ribeiro, ficou em décimo, com 1min02s60, e não nadará a decisão. A final será às 14h04 (Brasília).

    A mineira Ana Karolina Soares se classificou para a final dos 100m costas da classe S14 (deficiência intelectual) com o oitavo tempo (1min11s18). Ela retorna a competir na final às 14h10 (Brasília). Nos 100m borboleta da classe S11 (deficiência visual), o brasiliense Wendell Belarmino passou para a final com o quarto melhor tempo, marcando 1min05s98. Sua final será às 15h10 (Brasília).

    A mineira Laila Suzigan disputa a final direta dos 400m livre da classe S6 (limitações físico-motoras) às 12h41 (Brasília).

    O paulista Gabriel Cristiano ficou com o 12º tempo nos 100m livre da classe S8 (limitações físico-motoras) e ficou fora da final. O mineiro Gabriel Araújo, que é da classe S2 (limitações físico-motoras), nadou os 50m livre da classe S3, com atletas com menor limitação físico-motora, e fez o 11º tempo, com 52s95, e também não foi para a final. Gabrielzinho tem três ouros em sua categoria nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

    Canoagem

    O Brasil garantiu três vagas diretas em finais A da canoagem nesta sexta-feira, após as eliminatórias. O piauiense Luis Cardoso Silva venceu sua bateria nos 200m caiaque KL1 (usa somente braços na remada) e avançou direto para a final A. Ele vai brigar por medalha na manhã deste sábado, 7, às 6h20 (Brasília).

    Fernando Rufino e Igor Tafalini venceram suas baterias na canoa VL2 (usa tronco e braços na remada) e avançaram direto para a final A. A prova decisiva será no domingo, 8. Rufino tenta o bicampeonato paralímpico, já que ele ganhou o ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

    Confira os resultados dos brasileiros nesta sexta-feira, 6 de setembro

    Atletismo – Local: Stade de France
    Izabela Campos – arremesso de peso (F12) – 6ª colocada
    Lorraine Aguiar, Clara Daniele e Viviane Soares – 200m (T12) – Lorraine e Clara classificadas para a semifinal
    Antônia Keyla – 1500m (T20) – bronze
    Petrúcio Ferreira, Thomaz Ruan e Lucas Lima – 400m (T47) – Thomaz classificado
    Washington Júnior, Ariosvaldo Fernandes, Verônica Hipólito e Lorena Spoladore – 4x100m – equipe fora da final

    Canoagem (eliminatórias) – Local: Vaires-sur-Marne
    Luis Cardoso Silva – 200m caiaque – KL1 – classificado para a final A
    Fernando Rufino – 200m caiaque – KL2 – classificado para a semifinal
    Débora Benevides – 200m canoa – VL2 – classificada para a semifinal
    Mari Santilli – 200m caiaque – KL3 – classificada para a semifinal
    Miqueias Rodrigues – 200m caiaque – KL3 – classificado para a semifinal
    Adriana Azevedo – 200m caiaque – KL1 – classificada para a semifinal
    Fernando Rufino e Igor Tofalini – 200m canoa – VL2 – Fernando e Igor classificados para a final A
    Aline Oliveira e Mari Santilli – 200m caiaque – KL3 – Aline e Mari classificadas para a semifinal

    Ciclismo de estrada – Local: Clichy-sous-Bois
    Lauro Chaman – percurso – C4-5 – 5º colocado

    Esgrima em cadeira de rodas – Local: Grand Palais
    Carminha Oliveira 5 x 15 Jataya Taylor (Estados Unidos) – espada – classe A – eliminatória
    Rayssa Veras 15 x 12 Vitoria Isaacson (Estados Unidos) – espada – classe A – eliminatória
    Rayssa Veras 11 x 15 Marta Fidrych (Polônia) – espada – classe A – oitavas de final
    Rayssa Veras 5 x 15 Yevheniia Breus (Ucrânia) – espada – classe A – repescagem
    Lenilson Oliveira 7 x 15 William Shoonover (Estados Unidos) – espada – classe A – eliminatória
    Jovane Guissone 15 x 10 Amelio Castro (Equipe de Atletas Refugiados) – espada – classe B – oitavas de final
    Jovane Guissone 8 x 15 Zie Zhang (China) – espada – classe B – quartas de final
    Mônica Santos 1 x 15 Eun Hye Cho (Coreia do Sul) – espada – classe B – oitavas de final
    Mônica Santos 14 x 15 Ellen Geddes (Estados Unidos) – espada – classe B – repescagem

    Judô – Local: Champ-De-Mars Arena
    Lúcia Teixeira 0 x 10 Dayana Fedossova (Cazaquistão) – categoria até 57kg – J2 – quartas de final
    Lúcia Teixeira 10 x 0 Laura Gonzalez (Argentina) – categoria até 57kg – J2 – repescagem
    Brenda Freitas 10 x 0 Merve Uslu (Turquia) – categoria até 70kg – J1 – quartas de final
    Brenda Freitas 10 x 0 Theodora Paschalidou (Grécia) – categoria até 70kg – J1 – semifinal
    Kelly Victório 1 x 10 Ina Kaldani (Geórgia) – categoria até 70kg – J2 – quartas de final
    Alana Maldonado 10 x 0 Kazusa Ogawa (Japão) – categoria até 70kg – J2 – semifinal
    Harlley Arruda 10 x 1 Dongdong Camanni (Itália) – categoria até 73kg -J1 – oitavas de final
    Harlley Arruda 10 x 0 Eduardo Gauto (Argentina) – categoria até 73kg -J1 – quartas de final
    Harlley Arruda 0 x 1 Florin-Alexandru Bologa (Romênia) – categoria até 73kg -J1 – semifinal

    Halterofilismo – Local: Paris Expo Porte de Versailles
    Ezequiel Corrêa – categoria até 72kg – 8º colocado

    Tênis de mesa – Local: Arena Paris Sul
    8h – Danielle Rauen 2 x 3 Alexa Szvitacs (Hungria) – WS9 – quartas de final

    Confira a agenda dos brasileiros nesta sexta-feira, 6 de setembro (horário de Brasília):

    Atletismo – Local: Stade de France
    14h04 – Thiago Paulino – arremesso de peso (F57) – final direta
    14h31 – Alan Fonteles – 400m (T62) – final direta
    14h42 – Lorraine Aguiar e Clara Daniele – 200m (T12) – semifinal
    14h48 – Débora Lima, Zileide Cassiano e Jardênia Félix – salto em distância (T20) – final direta
    15h09 – Bartolomeu Chaves, Ricardo Mendonça e Christian Gabriel – 200m (T37) – eliminatória
    15h37 – Aser Ramos – 100m (T36) – eliminatória
    15h56 – possível final 4x100m

    Natação (finais) – Local: Arena La Défense
    12h30 – Talisson Glock – 400m livre (S6)
    12h41 – Laila Suzigan – 400m livre (S6)
    12h52 – Samuel Oliveira – 50m borboleta (S5)
    12h58 – Esthefany Rodrigues – 50m borboleta (S5)
    14h04 – Gabriel Bandeira – 100m costas (S14)
    14h10 – Ana Karolina Oliveira – 100m costas (S14)
    15h03 – Patrícia Santos e Lídia Cruz – 50m livre (S4)
    15h10 – Wendell Belarmino – 100m borboleta (S11)

    Esgrima em cadeira de rodas – Local: Grand Palais
    6h40 – Início das repescagens, quartas de final e semifinais
    13h30 – Disputas por medalhas

    Halterofilismo – Local: Paris Expo Porte de Versailles
    8h35 – Ana Paula Marques – categoria até 61kg
    12h – Maria de Fátima Castro – categoria até 67kg
    13h35 – Aílton de Souza – categoria até 80kg

    Judô (finais) – Local: Champ-De-Mars Arena
    11h – Harlley Arruda x Djibrilo Iafa (Portugal) – categoria até 73kg -J1 – disputa pelo bronze
    11h – Kelly Victório x Kazusa Ogawa (Japão) – categoria até 70kg – J2 – disputa pelo bronze
    11h – Lúcia Teixeira x Marta Payno – categoria até 57kg – J2 – disputa perlo bronze
    11h – Brenda Freitas x Li Liu (China) – categoria até 70kg – J1 – final
    11h – Alana Maldonado x Yue Wang (China) – categoria até 70kg – J2 – final

    Patrocínios
    As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do judô, natação e halterofilismo.
    As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

    Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
    Os atletas Gabriel Araújo, Laila Susigan Alana Maldonado e Fernando Rufino são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

    Time São Paulo
    A atleta Alana Maldonado é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

    — news —

  • Brasil conquista a 50ª medalha nos Jogos Paralímpicos em estreia do halterofilismo

    Brasil conquista a 50ª medalha nos Jogos Paralímpicos em estreia do halterofilismo

    Na estreia do halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, a mineira Lara Lima ficou com o bronze na categoria até 41 quilos, na manhã desta quarta-feira (4/9). A brasileira levantou 109 quilos no supino e ficou atrás da chinesa Zhe Cui, que bateu o recorde paralímpico da prova com 119 quilos, e da nigeriana Esther Nworgu, prata com 118 quilos levantados.

    Esse foi o primeiro pódio de Lara em Jogos Paralímpicos. Ela bateu o recorde das Américas, que era da própria Lara, com 107 quilos levantados em Tbilisi, na etapa da Copa do Mundo da Geórgia, em junho.

    “Esse bronze tem sabor de ouro, chega com muita dedicação, muito trabalho. Pessoas incríveis me ajudaram, minha mãe, minha irmã. Minha mãe merece essa medalha tanto quanto eu, é muito bom poder levar essa medalha para elas. Foco nos meus movimentos e, para 2028 (nos Jogos de Los Angeles), pretendo subir um nível”, disse Lara.

    “Tão importante quando o nosso apoio, com as condições que o Programa Bolsa Atleta assegura, é o apoio da família que também tem papel fundamental para fortalecer o emocional dos nossos representantes em Paris. Uma medalha que vem com a marca do nosso esforço, parabéns, Lara”, comemorou o ministro do Esporte, André Fufuca.

    — news —

  • Nadadora Carol Santiago conquista terceiro ouro nos Jogos Paralímpicos

    Nadadora Carol Santiago conquista terceiro ouro nos Jogos Paralímpicos

    A nadadora pernambucana Carol Santiago, 39, voltou à Arena La Defense nesta quarta-feira (4/9), e conquistou sua terceira medalha de ouro em Paris 2024, desta vez na prova dos 100m livre, da classe S12 (deficiência visual). Assim, ela ampliou sua marca de mulher brasileira com mais medalhas douradas em Jogos Paralímpicos, com seis no total.

    Carol Santiago venceu a prova com o tempo de 59s30, superando a ucraniana Anna Stetsenko, que completou a prova em 1min00s39 e ficou com a medalha de prata. A japonesa Ayano Tsujiuchi fez o percurso em 1min01s05, e ficou com a medalha de bronze, completando o pódio. Outra brasileira, Lucilene da Silva Sousa terminou em 6º lugar na prova.

    “Eu estou muito, muito feliz, muito satisfeita. São muitas emoções. Está sendo uma competição muito intensa, maravilhosa e, gente, eu só tenho a agradecer”, disse Carol.

    Com as três conquistas que já obteve em Paris, Carol alcançou seis medalhas douradas, ampliando a vantagem sobre a velocista mineira Ádria Santos, que tem quatro vitórias no atletismo. Até o início dos Jogos de Paris, Ádria era a dona da marca.

    A nadadora pernambucana se tornou bicampeã paralímpica nos 100m livre, prova em que ganhou ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. No Japão, ela também obteve a medalha dourada nos 50m livre e nos 100m peito, além de uma prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos e um bronze nos 100m costas.

    Em Paris, ela conquistou ouro nos 100m costas S12 e nos 50m livre S13, totalizando suas seis medalhas douradas. Carol ainda nadará em Paris nos 100m peito SB12, na quinta-feira, 5, e por equipe, no revezamento 4x100m livre misto – 49 pontos, também nesta quarta-feira.

    Carol nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico.

    — news —

  • Brasil chega a 400 pódios na história dos Jogos Paralímpicos

    Brasil chega a 400 pódios na história dos Jogos Paralímpicos

    Em mais um dia de pódios para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris, o País conquistou a sua 400ª medalha na história. Ela veio com André Rocha, que ganhou o bronze no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados) com a marca de 19,48m.

    Com as medalhas conquistada neste domingo (1°/9), foi atingida a marca 400 medalhas na história. Foram duas medalhas de bronze na natação, com Lídia Cruz e o revezamento 4×100 livre S14 (atletas com deficiência intelectual), uma de prata no tiro esportivo com Alexandre Galgani, e o bronze de André Rocha no atletismo.

    Outro fato importante do dia veio com o mineiro Gabrielzinho, que quebrou o recorde mundial nos 150m medley da classe SM2 (limitação físico-motora), com o tempo de 3min14s02.

    Atletismo

    O paulista André Rocha, 47, conquistou a medalha de bronze no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados) com a marca de 19,48m. A medalha de ouro foi para o italiano Rigivan Ganeshamoorthy, Que estabeleceu o novo recorde mundial da prova, com 27,06. Já a prata ficou com o letão Aigars Apinis, com 20,62

    André, natural de Taubaté, era policial militar e durante uma perseguição em 2005 caiu de um muro alto que ocasionou uma grave lesão na coluna lombar. Depois de complicações na cirurgia e uma nova e grave lesão na coluna cervical anos depois, ficou com lesões permanentes também nos membros superiores, tornando-se tetraplégico. Conheceu o esporte paralímpico em 2013, em um projeto da prefeitura de sua cidade.

    A baiana Samira Brito e a paulista Verônica Hipólito competiram na final dos 200m da classe T36 (paralisados cerebrais). Samira terminou na sexta posição, com o tempo de 31s01, enquanto Verônica encerrou a distância em 31s03, a sétima marca da prova.

    A catarinense Camila Muller disputou os 1.500m da classe T11 (deficiência visual). Com o tempo de 5min03s01, a atleta ficou em nono lugar – apenas as seis melhores marcas avançaram – e não se classificou para a final.

    Aline Rocha, Vanessa Cristina e Jéssica Giacomelli disputaram os 800m da classe T54 (cadeirantes) no Stade de France. A paulista Vanessa Cristina terminou as classificatórias na 10ª posição geral (1min50s29), enquanto a paranaense Aline Rocha (1min53s04) e a também paulista Jéssica Giacomelli (1min59s55) terminaram nas 13ª e 14ª colocações, respectivamente. Elas não avançaram à final.

    O paraibano Ariosvaldo Silva, conhecido como Parré, terminou os 400m da classe T53 (cadeirantes) em oitavo lugar (52s42). O ouro ficou com o tailandês Pongsakorn Paeyo (46s77), a prata com o canadense Brent Lakatos (47s24) e o bronze, com o americano Brian Siemann (47s84).

    O paulista Matheus de Lima terminou em 9º lugar nos 100m T44, deficiência nos membros inferiores sem a utilização de prótese, neste domingo, 1º, no Stade de France, com o tempo de 12s15. O ouro ficou com o sul-africano Mpumelelo Mhlongo (11s12), a prata com o cubano Yamel Luis Suares (11s20) e o bronze com o malaio Eddy Bernard (11s58).

    O paranaense Vinícius Rodrigues avançou à final dos 100m da classe T63 (amputados de membros inferiores com prótese) com o tempo de 12s24, sua melhor marca na temporada. Ele se classificou com o sexto tempo geral da prova. A final será nesta segunda-feira, 2, às 20h37 (de Paris) e 15h37 (de Brasília).

    Já o paraense Alan Fonteles garantiu sua vaga na final dos 100m T64 (amputados de membros inferiores com prótese) com o tempo de 11s22. Avançou com a oitava melhor marca entre os finalistas. A final será nesta segunda-feira, 2, às 21h35 (de Paris) e 16h35 (de Brasília). Envolvido na mesma disputa, o gaúcho Wallison Fortes ficou fora da final, com o tempo de 11s43.

    Badminton

    O paranaense Vitor Tavares mostrou neste domingo (1°/9), nos Jogos Paralímpicos Paris-2024 porque está entre os melhores do mundo na classe SH6 (atletas com baixa estatura). Após eliminar o americano Miles Krajewski, nas quartas de final, o brasileiro encarou o francês Charles Noakes na semifinal e uma Arena La Chapelle lotada apoiando o jogador da casa. O duelo foi bastante equilibrado, mas o europeu ganhou por 2 sets a 0, games de 21/18 e 22/20.

    Com o resultado, Vitor disputa nesta segunda-feira (2/9), às 16h10 (horário de Brasília), a medalha de bronze diante de Chu Man Kai, de Hong Kong, que foi derrotado na semifinal pelo britânico Krysten Coombs, também em sets diretos, parciais de 21/19 e 21/14. O paranaense continua com chances de entrar para a história e conquistar um pódio inédito para o badminton do Brasil. Se terminar em terceiro, o atleta supera o quarto lugar dele em Tóquio 2020, até agora o melhor resultado do País.

    Futebol de Cegos

    O Brasil estreou com vitória por 3 a 0 sobre a Turquia pelo grupo A do futebol de cegos, na Arena da Torre Eiffel, neste domingo (1º/9), em Paris. Nonato marcou duas vezes de pênalti e Jefinho fechou o placar.

    Pentacampeão do futebol de cegos nos Jogos Paralímpicos, o Brasil enfrenta a França na segunda rodada, na segunda-feira, 2.

    Goalball

    A Seleção Brasileira, que folgou na rodada deste domingo, conheceu seus adversários nas quartas de final do torneio de goalball dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

    O time masculino, campeão em Tóquio 2020 e dono ainda de um bronze (Rio 2016) e uma prata (Londres 2012), vai enfrentar o Egito, nesta segunda, às 8h15 (de Brasília). Os brasileiros foram os melhores do Grupo A, com sete pontos conquistados após duas vitórias (França e EUA) e um empate (Irã). Já os egípcios terminaram na lanterna do Grupo B, com três derrotas (China, Japão e Ucrânia).

    Já a equipe feminina, que busca sua primeira medalha paralímpica na história, entra em quadra na terça-feira, às 13h, para reencontrar o Japão, seu algoz na disputa do bronze em Tóquio 2020. As brasileiras ficaram na última colocação do Grupo C, com um empate (Turquia) e duas derrotas (Israel e China). As japonesas, por sua vez, ainda têm uma partida a realizar, neste domingo, contra a França, mas, independentemente do resultado, terminarão no topo do Grupo D, após já terem somado seis pontos nas vitórias diante de Canadá e Coreia do Sul.

    O torneio de goalball em Paris conta com oito países divididos em dois grupos, tanto na categoria feminina quanto na masculina. Todos se classificam às quartas de final, quando há o cruzamento do primeiro de uma chave contra o quarto da outra, e do segundo contra o terceiro.

    Natação

    O revezamento do Brasil ganhou a medalha de bronze nos 4×100 livre S14 (atletas com deficiência intelectual) e fez o novo recorde das Américas com o tempo de 3min47s49. O ouro ficou com o Reino Unido (3min43s05) e a prata com a Austrália (3min46s37). O Brasil abriu com Arthur Xavier Ribeiro, depois Gabriel Bandeira, Beatriz Borges Carneiro e Ana Karolina Soares de Oliveira.

    A carioca Lídia Cruz ganhou a medalha de bronze nos 150m medley SM 4, destinada a atletas com limitações físico-motoras, com o tempo de 2min57s16, o novo recorde das Américas, neste domingo, 1º, em Paris. A alemã Tanja Scholz ganhou o ouro, com 2min51s31, e Natalia Butkova, dos Atletas Paralímpicos Neutros (NPA), a prata, com 2min54s68. A mineira Patrícia Pereira terminou em 8º lugar na mesma prova, com o tempo de 3min05s99.

    O pernambucano Phelipe Rodrigues terminou em 4º lugar nos 100m livre da classe S10 (atletas com limitações físico-motoras). Ele fez 52s37, mas ficou fora do pódio. O italiano Stefano Raimondi foi ouro com 51s40, seguido pelos australianos Rowan Crother e Thomas Gallagher, que marcaram 51s55 e 51s86, respectivamente.

    O mineiro Gabrielzinho bateu seu próprio recorde mundial nos 150m medley da classe SM2 (limitação físico-motora), com o tempo de 3min14s02, na Arena La Défense, neste domingo, 1º. Ele melhorou o tempo que havia feito mais cedo, em Paris, e terminou com o 4º lugar na prova. A prova na capital francesa, no entanto, é multiclasses (SM1, SM2 e SM3). Ou seja, o mineiro também compete com nadadores com menor grau de comprometimento físico-motor.

    O ouro ficou com o alemão Josia Tim Alexsander Topf, que fez 3min00s16. Os australianos Ahmed Kelly e Grant Patterson levaram prata e bronze, com os tempos de 3min02s16 e 3min06s94, respectivamente.

    O gaúcho Roberto Rodríguez Alcalde terminou em 6º lugar na final dos 100m peito da classe SB5 (atletas com limitações físico-motoras) com o tempo de 1min38s85. O ouro ficou com o suíço Leo McCrea (1min27s15), a prata com o espanhol Antoni Ponce Bertran (1min29s43) e o bronze com o ucraniano Danylo Semenykhin (1min30s96).

    A mineira Laila Suzigan terminou em 6º lugar nos 100m peito da classe SB5 (atletas com limitações físico-motoras) com o tempo de 1min53s03. A britânica Grace Karvey foi ouro (1min42s33), a chinesa Li Zhang ganhou a prata (1min43s17) e a ucraniana Anna Hontar, o bronze(1min44s25).

    Remo

    A paulista Cláudia dos Santos terminou a final A do single feminino PR1 na sexta colocação, com o tempo de 12min12s86. A vencedora da prova foi a israelita Moran Samuel, com 10min25s40.

    O barco Mix2x PR3, com a dupla Diana Barcelos e Jairo Klug, terminou na quinta colocação da final A, com o tempo de 7min45s02. O ouro ficou com a Austrália, a prata com a Grã-Bretanha e o bronze com a Alemanha.

    Já o barco PR3-Mix4+, com Erik Lima, Gabriel Mendes, Alina Dumas, Priscila Souza e Juscelino da Silva (timoneiro), chegou na segunda colocação da final B, com o tempo de 7min31s82.

    Tiro Esportivo

    O paulista Alexandre Galgani conquistou o primeiro pódio do Brasil no tiro esportivo na história dos Jogos Paralímpicos. O resultado histórico veio com uma prata na prova R5 Carabina de Ar – 10 m – Posição Deitado Misto SH2 (atiradores que precisam de suporte para a arma), na qual ele marcou com 254,2 pontos. O ouro ficou com Tanguy de la Forest (255,4 pontos), da França, e o bronze foi para Mika Mizuta (232,1 pontos), do Japão.

    Esta é a terceira participação de Alexandre em Jogos Paralímpicos, sendo que ele foi o único brasileiro a disputar os Jogos de Tóquio 2020. À ocasião, foi o 10º colocado na prova em que conquistou a prata em Paris.

    O atleta já havia conquistado uma medalha inédita para o Brasil, a primeira do país em um Mundial da modalidade. Alexandre fez parte do trio que conquistou o bronze na edição do campeonato disputada em Lima, no Peru, em setembro de 2023. O pódio foi conquistado na disputa por equipes da prova R4 Carabina de Ar – 10m – posição em pé SH2, que não faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos. Ele participou da disputa ao lado do capixaba Bruno Kiefer, convocado para os Jogos de Paris, e da catarinense Jéssica Michalack.

    O capixaba Bruno Kiefer ficou em 35º, com 622,3 pontos, e ficou fora da final que terá oito competidores.

    Vôlei sentado

    A Seleção Brasileira masculina perdeu sua segunda partida nos Jogos Paralímpicos de Paris. Depois da derrota para a Alemanha na estreia, desta vez o Brasil foi superado pelo Irã por 3 sets a 0 (25/12, 25/13 e 25/19). O time volta a jogar pelo Grupo B na próxima terça-feira, 3, contra a Ucrânia, às 13h (horário de Brasília), no último jogo da fase de grupos.

    Confira os resultados dos brasileiros neste domingo, 1º de setembro

    Atletismo – Local: Stade de France
    Camila Muller – 1500m (T11) – eliminada na classificatória
    Aline Rocha, Jéssica Giacomelli e Vanessa Cristina – 800m (T54) – eliminadas na classificatória
    Verônica Hipólito (7ª) e Samira Brito (6º) – 200m (T36) – final
    Matheus de Lima – 100m (T44) – 9º lugar
    Ariosvaldo Silva – 400m masculino (T53) – final – 8º lugar
    Wallison Fortes – 100m (T64) – 7º lugar na classificatória – fora da final
    Alan Fonteles – 100m (T64) – 5º lugar – classificado para a final
    André Rocha – lançamento de disco (F52) – bronze
    Vinícius Rodrigues – 100m (T63) – classificado para a final com o 6º melhor tempo

    Bocha – Local: Arena Paris Sul
    Evani Calado 2×7 Sunhee Kang (Coreia do Sul) – individual BC3 – 4º lugar

    Badminton – Local: La Chapelle
    Vitor Tavares 0x2 Charles Noakes (França) – (18/21 e 20/22) simples SH6 – vai disputar o bronze dia 2

    Futebol de cegos (fase de grupos) – Local: Arena da Torre Eiffel
    Brasil 3×0 Turquia

    Natação (finais) – Local: Arena La Défense
    Phelipe Rodrigues – 100m Livre (S10) – 4º lugar
    Lídia Cruz – 150m Medley (SM4) – bronze
    Patrícia Pereira – 150m Medley (SM4) – 8º lugar
    Gabriel Araújo – 150m Medley (SM2) – 4º lugar e Recorde Mundial na SM2
    Roberto Rodriguez Alcalde – 100m Peito (SB5) – 6º lugar
    Laila Suzigan – 100m Peito (SB5) – 6º lugar
    Revezamento 4x100m livre (S14) – bronze

    Remo – Local: Vaires-sur-Marne
    5h50 – Priscila Souza, Alina Dumas, Erik Lima e Gabriel Mendes – Quatro com PR3 – 2º na final B
    6h10 – Cláudia dos Santos – skiff simples PR1 – 6ª na final A
    7h10 – Diana Barcelos e Jairo Klug – Mix2x PR3 – 5º na final A

    Tênis em cadeira de rodas – Local: Roland Garros
    Ymanitu Silva e Leandro Pena 0x2 Andy Lapthorne e Gregory Slade – (1/6 e 5/7) quad duplas masculina – vai disputar o bronze
    Daniel Rodrigues 2×0 Casey Ratzlaff – (6/2 e 7/6) – simples masculino – segunda rodada
    Daniel Rodrigues e Gustavo Carneiro 2×1 Daisuke Arai e Takashi Sanada – (4/6, 7/5 e 10/7) duplas masculino – segunda rodada

    Tênis de mesa (eliminatórias) – Local: Arena Paris Sul
    Cláudio Massad 3×1 Krisztian Gardos (Áustria) – Simples – MS10
    Sophia Kelmer 3×0 Elena Litvnenko (Atleta Paralímpica Neutra) – Simples – WS8
    Joyce Oliveira 3×1 Patamawadee Intanon (Tailândia) – Simples WS3
    Luiz Felipe Manara 0x3 Weinan Peng (China) – Simples MS8
    Marliane Santos 2×3 Dararat Asayut (Tailândia) – Simples WS3

    Tiro esportivo (final) – Local: Centro de Tiro Esportivo
    Alexandre Galgani – R5 Carabina de Ar – 10 m deitado – SH2 – prata

    Tiro com arco (oitavas de final) – Local: Invalides
    Eugênio Franco 122 x 137 Jason Tabansky (Estados Unidos) – Individual W1

    Vôlei sentado masculino (fase de grupos) – Local: Arena Paris Norte
    Brasil 0 x 3 Irã

    — news —

  • Brasil anima a Champs-Élysées na abertura dos Jogos Paralímpicos

    Brasil anima a Champs-Élysées na abertura dos Jogos Paralímpicos

    Em uma cerimônia que valorizou a acessibilidade, a excelência esportiva e os direitos das pessoas com deficiência a viverem em um planeta que integre e dê condições iguais a todos em todas as áreas de atuação, os Jogos Paralímpicos de Paris foram oficialmente abertos nesta quarta-feira, 28 de agosto, na França.

    Assim como nos Jogos Olímpicos, a cerimônia foi realizada ao ar livre pela primeira vez na história do megaevento, na região entre a histórica avenida Champs-Élysées e a Praça da Concórdia.

    Tocha

    A reta final do tour da tocha que oficializa a abertura dos Jogos teve um revezamento que envolveu atletas olímpicos e paralímpicos, franceses e internacionais, com diferentes tipos de deficiência, todos eles campeões. Num primeiro momento, acompanhados de uma apresentação artística ao som do Bolero de Ravel.

    No fim, a chama foi acesa por cinco atletas do time da França: Charles-Antoine Kouakou (atletismo), Nantenin Keita (atletismo), Fabien Lamirault (tênis de mesa), Alexis Hanquinquant (triatlo) e Elodie Lorandi (natação).A partir desta quinta e até o dia 8 de setembro, mais de 4,4 mil atletas de 184 nações vão disputar 22 modalidades na capital francesa.

    O Brasil será representado por 280 atletas em 20 modalidades, e 274 são atualmente integrantes do Bolsa Atleta, programa de patrocínio do Governo Federal. É a maior delegação brasileira já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil.

    Cinco atletas franceses com diferentes deficiências acenderam a pira que oficializa a abertura dos Jogos Paralímpicos. Foto: frame de vídeoCinco atletas franceses com diferentes deficiências acenderam a pira que oficializa a abertura dos Jogos Paralímpicos. Foto: frame de vídeoCinco atletas franceses com diferentes deficiências acenderam a pira da abertura dos Jogos Paralímpicos

    Agito

    Durante o desfile das delegações, a equipe brasileira agitou a plateia presente. O Brasil foi o 21º país a entrar no percurso de aproximadamente 2,5km preparado para o desfile dos atletas. Conduzidos pelos porta-bandeiras Gabriel Araújo, da natação, e Beth Gomes, do atletismo, os atletas brasileiros mostraram animação por todo o trajeto.

    Atleta do país com mais participações em Jogos Paralímpicos, a nadadora cearense Edênia Garcia, 37, da classe S3 (limitação físico-motora), afirmou que realizou um sonho ao entrar na Champs-Élysées, que passou por um processo de “recapeamento” para ser mais acessível aos cadeirantes.

    “A gente trabalha muito para estar aqui. É a realização de um sonho. O ciclo paralímpico é formado por vários atos e os Jogos são o ato final. Eu fico emocionada, porque a gente deixa um marco na história do Brasil e do Movimento Paralímpico. Está tudo muito lindo”, avaliou a atleta, que nasceu com doença de Charcot-Marie-Tooth, também conhecida como atrofia fibular muscular.

    Pódio

    Um dos porta-bandeiras do Brasil, o nadador mineiro Gabriel Araújo, 22, é um dos 14 atletas do país que já podem disputar medalha nesta quinta-feira, 29. Às 4h59 (de Brasília), ele nadará as eliminatórias dos 100m costas da classe S2 (limitação físico-motora) e, se avançar, fará a final às 13h. Nessa prova, ele ficou com a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, mas é o atual bicampeão mundial.

    “Estou feliz e honrado É um momento único e uma emoção grande. Sempre nos antecipamos às situações e já estava no meu planejamento participar da abertura, independentemente de nadar no dia seguinte. É um sonho estar vivendo tudo isso”, disse Gabriel, que nasceu com focomelia, doença que impede a formação de braços e pernas.

    “Muita emoção em poder representar toda a nação brasileira, entrar na avenida mais famosa do mundo e abrir os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Até me belisquei para entender se era verdade mesmo”, completou Beth Gomes, 59, que disputa as provas de arremesso de peso e lançamento de disco na classe F53 (cadeirantes). Ela foi diagnosticada com esclerose múltipla em 1993, quando era jogadora de vôlei convencional.

    UNIFORME – O uniforme brasileiro na cerimônia de abertura foi composto por um bucket, popularmente conhecido como chapéu pescador, dupla face nas cores verde e amarelo; uma jaqueta azul, uma camiseta branca e uma calça ou shorts azul marinho. Todos os itens foram confeccionados pensando na acessibilidade, assim como o chinelo também usado pelos atletas durante a solenidade.

    BOLSA ATLETA – Dos 280 atletas brasileiros em Paris em 20 modalidades, 274 (97,8%) integram o Bolsa Atleta do Governo Federal, incluindo os 37 da natação. Dos seis que não fazem parte atualmente, quatro já estiveram em editais anteriores. Os outros dois são guias, que correm ao lado de atletas com deficiência visual. O primeiro edital do Bolsa Atleta em que atletas-guia puderam ser contemplados foi o de dezembro de 2023, após a aprovação da Lei Geral do Esporte.

    MEDALHAS – O Brasil tem 373 medalhas conquistadas em Jogos Paralímpicos, em 11 edições. São 109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes. As três modalidades que mais garantiram pódios são, além do atletismo (170 medalhas), a natação (125 medalhas – 40 ouros, 39 pratas e 46 bronzes) e o judô (25 medalhas – cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes).

    — news —

  • Jogos Paralímpicos começam com expectativa de bons resultados para o Brasil

    Jogos Paralímpicos começam com expectativa de bons resultados para o Brasil

    Desta quarta-feira (28/8) até 8 de setembro os olhos do mundo se voltam novamente para o esporte. Começa, na França, os Jogos Paralímpicos de Paris. Durante 11 dias, 4.400 atletas vão disputar provas em 22 modalidades. E o Brasil vai competir com a maior delegação em edição dos jogos fora do País. São 279 competidores, entre esportistas e guias, atrás apenas da Rio 2016.

    Noventa e oito por cento dos atletas que estão nos Jogos Paralímpicos recebem o Bolsa Atleta. Mais de 63% deles estão inseridos na categoria Pódio do Bolsa Atleta, a mais alta do programa.

    A cerimônia de abertura tem início às 15h, no horário de Brasília. Os campeões paralímpicos Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação, serão os porta-bandeiras da delegação brasileira. O evento será realizado, de maneira inédita, fora de um estádio, com o desfile dos atletas que partirá da parte inferior da Champs-Elysées se estendendo pelo coração da capital francesa até a Place de la Concorde.

    E o Brasil chega bem nas paralimpíadas. Com o apoio do programa Bolsa Atleta, o esporte paralímpico saiu da 24ª posição no ano 2000 e passou a figurar entre as dez principais potências do mundo no quadro geral, com um total de 373 medalhas.

    O atleta paralímpico do hipismo, Sérgio Oliva, é um dos competidores apoiado pelo Bolsa Atleta. Ele teve paralisia cerebral por falta de oxigenação na incubadora, ao nascer, e perdeu os movimentos do braço direito em um acidente na adolescência. Encontrou no hipismo uma forma de terapia, e hoje, aos 42 anos, acumula títulos em torneios mundiais.

    Beneficiário do Programa Bolsa Atleta na categoria Pódio, Sérgio agora está em busca de uma medalha nos jogos Paralímpicos de Paris e conta que o auxílio foi fundamental para sua preparação. “Esse programa é muito legal porque ele dá a condição mínima que um atleta precisa para tentar buscar a medalha pro País”, afirmou.

    O Secretário Nacional de Paradesporto do Ministério do Esporte, Fábio Araújo, destacou o potencial do esporte paralímpico brasileiro e a boa perspectiva com os jogos. “Este ano, o Brasil terá a maior delegação de atletas já enviadas para jogos paralímpicos fora do País. Esse feito é a demonstração da nossa força no esporte paralímpico. O Ministério do Esporte tem trabalhado incansavelmente para garantir que nossos atletas tenham todo o suporte necessário para brilhar no palco mundial, seja por meio do Bolsa Atleta, seja por outras políticas públicas de inclusão da pessoa com deficiência”.

    Participação Feminina

    Assim como na Olimpíada, o Brasil tem a maior delegação feminina da história na Paralimpíada de Paris. São 117 mulheres. Entre elas a Aline Rocha, que é paraplégica e vai competir nas provas de velocidade e na maratona pelo atletismo. Beneficiária do Bolsa Atleta desde 2013 e integrante da categoria Pódio desde 2017, ela fala sobre a expectativa pra esta edição.

    “Tô muito animada em poder competir mais uma vez nos jogos paralímpicos. Nos jogos do Rio de Janeiro foi minha primeira participação, minha expectativa era chegar na final e tava ótimo pra mim Agora não, estou com mais experiência, cresci muito nos meus resultados nos últimos anos. Meu maior desejo é conquistar minha primeira medalha paralímpica”, disse Aline.

    E se nos Jogos Olímpicos de Paris as atletas brasileiras foram destaque e levaram 12 das 20 medalhas conquistadas pelo Time Brasil a expectativa para os jogos paralímpicos não é diferente. Carla Maia, jornalista da TV Brasil, vai lutar pelo pódio na capital francesa. Modelo, dançarina e ativista dos direitos das pessoas com deficiência, ela já conquistou títulos importantes e cobriu três Paralimpíadas como repórter: Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016. Agora vai disputar pela primeira vez uma medalha paralímpica no tênis de mesa.

    “Só quero conseguir transformar a torcida de todo mundo e toda minha vontade em mais motivação para ter um bom resultado aqui. Conto com a torcida de todo mundo aí no Brasil”, disse a paratleta.

    Criado em 2004, o Bolsa Atleta já investiu mais de R$ 1,5 bilhão em cerca de 37 mil esportistas, com 105 mil bolsas concedidas. Só em 2024, são 9 mil atletas contemplados. O orçamento previsto para este ano é de R$ 162 milhões.

    Paris.png

    Incentivo à inclusão

    O Ministério do Esporte tem investido ainda em outros programas para incentivar a inclusão por meio do esporte. A pasta participa do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – o Novo Viver Sem Limite. Lançado no ano passado com investimento de mais de R$ 6 bilhões , o plano tem cerca de 100 ações para pessoas com deficiência.

    Entre as iniciativas estão:
    • Programa Semear+ Paradesporto: visa democratizar o acesso ao lazer e usar o esporte como transformação social para jovens de 6 a 18 anos com diversas deficiências.
    • Programa TEAtivo: focado na criação de núcleos especializados em práticas esportivas e de lazer para pessoas a partir de 6 anos com Transtorno do Espectro Autista.
    • Programa Maré Inclusiva: objetiva garantir acesso ao surf adaptado
    • Programa Paradesporto Brasil em Rede: propõe criar núcleos de modalidades paradesportivas em instituições federais de educação superior.

    Todos os programas priorizam o atendimento de, no mínimo, 50% de mulheres e meninas com deficiência.

    — news —

  • Mesa-tenista Bruna Alexandre faz história nos Jogos de Paris

    Mesa-tenista Bruna Alexandre faz história nos Jogos de Paris

    A mesa-tenista Bruna Alexandre fez história nesta segunda-feira (5), pois se tornou a primeira brasileira a disputar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Ao lado de Giulia Takahashi, a catarinense de 29 anos de idade disputou o torneio por equipes de tênis de mesa na Arena Paris Sud 4, onde também jogou na chave de simples.

    Nas duplas, Bruna e Giulia foram superadas por uma equipe da Coreia do Sul por 3 sets a 0 (6/11, 5/11, 8/11). Já no individual a catarinense caiu por 3 a 0 (8/11, 5/11, 6/11) diante da sul-coreana Eunhye Lee.

    “Foi uma noite muito especial. Vou lembrar disso todos os dias, é realmente inesquecível. Olha essa atmosfera, vou gravar um vídeo e ficar vendo sempre. Quero agradecer a todos os franceses pela torcida aqui para mim”, declarou Bruna.

    A primeira atleta a disputar Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

    Com o feito desta segunda Bruna repete o feito de outras duas atletas: a polonesa Natalia Partyka, que esteve nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Pequim (2008), e a australiana Melissa Tapper, que esteve nos jogos do Rio (2016), de Tóquio (2020) e de Paris (2024).

    “Acho que é muito importante não só pensar no esporte, mas também na inclusão, no meu país e no mundo também, mostrando que tudo é possível, independentemente se você tem só um braço ou só uma perna”, declarou a catarinense, que tem quatro medalhas paralímpicas no currículo: dois bronzes nos Jogos do Rio e uma prata e um bronze em Tóquio.

    “Agora eu tenho o sonho de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos. Tem muita diferença técnica do Olímpico para o Paralímpico e estar aqui vai me ajudar muito para o Paralímpico. Eu aprendi muito aqui e vou usar isso”, concluiu.

    Edição: Fábio Lisboa

    — news —

  • Beth Gomes bate recorde mundial da prova de lançamento de disco

    Beth Gomes bate recorde mundial da prova de lançamento de disco

    A brasileira Beth Gomes continua fazendo história. Neste sábado (29), durante o Troféu Brasil de atletismo, a paulista de 59 anos bateu o recorde mundial do lançamento de disco pela classe F53 (atletas que competem sentados) com a marca de 18,45 metros.

    O recorde anterior, de 17,80 metros, era da própria Beth Gomes e foi alcançado na última edição dos Jogos Parapan-americanos, disputados em Santiago (Chile) em novembro de 2023. O Troféu Brasil de atletismo é a última competição da qual a paulista participa antes do início dos Jogos Paralímpicos de 2024, que serão disputados em Paris (França) a partir do dia 28 de agosto.

    “Estou muito feliz. Sinceramente, eu não esperava que bateria este recorde hoje. Nos treinos, eu estava conseguindo chegar a 17 metros e pouco, quase 18 metros. Mas acredito que o lado da gaiola tenha contribuído para que eu alcançasse essa marca. Lançar o disco na gaiola maior dá toda a confiança para nós, atletas, podermos executar os movimentos com maior tranquilidade. Mas só tenho a agradecer pelo trabalho que vem dando certo”, afirmou a atleta, que teve diagnosticada uma esclerose múltipla no início da década de 1990.

    Beth também é a atual recordista mundial do arremesso de peso F53, com 7,75 metros atingidos no Mundial de Paris 2023.

    Edição: Fábio Lisboa

    — news —