Tag: jogos olímpicos

  • Hospital das Clínicas diz que Luisa Baptista apresentou melhora

    Hospital das Clínicas diz que Luisa Baptista apresentou melhora

    O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP atualizou nesta terça-feira (26) a situação da triatleta brasileira Luisa Baptista, de 29 anos, que sofreu um grave acidente no último sábado (23) durante um treinamento. Segundo o centro de saúde, a atleta apresentou melhora hemodinâmica e respiratória nas últimas 24 horas, “porém ainda necessita de cuidados intensivos especializados”.

    No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Luisa Baptista encontra-se sob terapia com oxigenação extracorpórea (ECMO) – técnica de circulação que usa uma espécie de motor para fazer circular o sangue fora do corpo, para depois regressar à corrente sanguínea – e em uso de ventilação mecânica.

    No último sábado, a atleta, que representou o Brasil na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Santiago (Chile), estava treinando quando colidiu de frente com um carro, informou o Sesi São Carlos em nota.

    Segundo a mensagem da equipe de Luisa Batista, a triatleta “sofreu um acidente quando estava em treinamento na manhã de sábado numa estrada no distrito de Santa Eudoxia, em São Paulo. Um carro que vinha pela pista colidiu de frente com a bicicleta em que a atleta estava e o motorista fugiu do local sem prestar socorro”.

    No início da noite do último sábado, a Santa Casa de São Carlos, hospital no qual a triatleta foi internada inicialmente, afirmou que Luisa Baptista chegou com um quadro de politrauma grave, com lesões no pulmão direito, fraturas de diversos arcos costais e perna direita. Assim, após a realização de procedimentos de estabilização, ela foi submetida a um procedimento cirúrgico. No início da madrugada da última segunda-feira (25), Luisa foi transferida para o Hospital das Clínicas de São Paulo para dar prosseguimento ao tratamento.

    Além de disputar a última edição dos Jogos Pan-Americanos, Luisa Baptista representou o Brasil na edição de 2019 do Pan, em Lima (Peru), oportunidade na qual foi campeã no individual e na categoria mista, e nos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão), com a 32ª posição na disputa individual.

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Triatleta Luisa Baptista é transferida para Hospital das Clínicas

    Triatleta Luisa Baptista é transferida para Hospital das Clínicas

    A triatleta brasileira Luisa Baptista, de 29 anos, foi transferida no início da madrugada desta segunda-feira (25) para o Hospital das Clínicas de São Paulo para dar prosseguimento ao tratamento que está recebendo após sofrer um grave acidente no último sábado (23) durante um treinamento.

    Segundo nota divulgada pela Santa Casa de Carlos, hospital no qual a atleta foi inicialmente internada e no qual foi submetida a uma cirurgia, o transporte da triatleta foi realizado após ela ser submetida à terapia de circulação extracorpórea, o que levou a uma melhora importante.

    A atleta, que representou o Brasil na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Santiago (Chile), estava treinando quando colidiu de frente com um carro, informou o Sesi São Carlos em nota.

    Segundo a mensagem da equipe de Luisa Batista, a triatleta “sofreu um acidente quando estava em treinamento na manhã de sábado numa estrada no distrito de Santa Eudoxia, em São Paulo. Um carro que vinha pela pista colidiu de frente com a bicicleta em que a atleta estava e o motorista fugiu do local sem prestar socorro”.

    No início da noite do último sábado, a Santa Casa de São Carlos, hospital no qual a triatleta foi internada, afirmou que Luisa Baptista chegou com um quadro de politrauma grave, com lesões no pulmão direito, fraturas de diversos arcos costais e perna direita. Assim, após a realização de procedimentos de estabilização, ela foi submetida a um procedimento cirúrgico.

    Além de disputar a última edição dos Jogos Pan-Americanos, Luisa Baptista representou o Brasil na edição de 2019 do Pan, em Lima (Peru), oportunidade na qual foi campeã no individual e na categoria mista, e nos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão), com a 32ª posição na disputa individual.

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Triatleta Luisa Baptista sofre grave acidente durante treino

    Triatleta Luisa Baptista sofre grave acidente durante treino

    A triatleta brasileira Luisa Baptista, de 29 anos, sofreu um grave acidente neste sábado (23). A atleta, que representou o Brasil na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Santiago (Chile), estava treinando quando colidiu de frente com um carro, informou o Sesi São Carlos em nota.

    Segundo a mensagem da equipe de Luisa Batista, a triatleta “sofreu um acidente quando estava em treinamento na manhã deste sábado, 23 de dezembro, numa estrada no distrito de Santa Eudoxia, em São Paulo. Um carro que vinha pela pista colidiu de frente com a bicicleta em que a atleta estava e o motorista fugiu do local sem prestar socorro”.

    No início da noite deste sábado, a Santa Casa de São Carlos, hospital no qual a triatleta foi internada, afirmou que Luisa Baptista chegou com um quadro de politrauma grave, com lesões no pulmão direito, fraturas de diversos arcos costais e perna direita.

    Assim, após a realização de procedimentos de estabilização, a atleta estava sendo submetida a um procedimento cirúrgico, após o qual seguiria para a unidade de terapia intensiva. “O estado de saúde dela é considerado grave”, informou a Santa Casa de São Carlos.

    Além de disputar a última edição dos Jogos Pan-Americanos, Luisa Baptista representou o Brasil na edição de 2019 do Pan, em Lima (Peru), oportunidade na qual foi campeã no individual e na categoria mista, e nos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão), com a 32ª posição na disputa individual.

    * Matéria atualizada às 20h37 de sábado com informações da Santa Casa de São Carlos.

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Ginástica Artística: Brasil é prata na disputa de equipes femininas

    Ginástica Artística: Brasil é prata na disputa de equipes femininas

    O Brasil teve mais um dia histórico no Mundial de Ginástica Artística disputado na Antuérpia (Bélgica) ao conquistar a medalha de prata na disputa das equipes femininas. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares somaram 165.530 pontos para ficarem atrás apenas dos Estados Unidos (167.729). A França completou o pódio (164.064).

    HISTÓRICO! INÉDITO! ESPETACULAR! ‍♀️

    A Equipe Brasileira conquistou a medalha de prata no Mundial de Ginástica Artística!

    Na Antuérpia , nossas ginastas arrasaram do começo ao fim na final por equipes e somaram 165.530 nas 4 rotações.

    Parabéns, meninas! Vocês são perfeitas… pic.twitter.com/WbB71YhJck

    — Time Brasil (@timebrasil) October 4, 2023

    Este é o melhor resultado de uma equipe brasileira na história da competição, superando o quarto lugar na edição de 2022, disputada em Liverpool (Inglaterra).

    “Ao longo da minha gestão, conquistamos medalhas olímpicas e mundiais individuais. Estava faltando justamente um resultado como esse, de uma competição por equipes. Ele comprova o que estamos dizendo há alguns anos: o Brasil hoje tem uma escola consolidada na Ginástica Artística. Embora contemos com talentos individuais excepcionais, esse resultado é produto de um movimento muito mais amplo, de um País que abraçou a modalidade e que definitivamente sabe fazer ginástica. Temos gente competente trabalhando nos clubes, administradores, treinadores, fisioterapeutas, massoterapeutas, médicos e, é claro, muitas meninas incríveis espalhadas pelo País. E digo mais: aprendemos a fazer, estamos nos aprimorando e, com o Brasil cada vez mais envolvido e apaixonado por esse esporte, não vamos parar mais”, declarou a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica, Luciene Resende.

    de um momento histórico!

    Ricardo Bufolin/CBG pic.twitter.com/ACK71pnJ0W

    — Time Brasil (@timebrasil) October 4, 2023

    Antes da prata no Mundial, ainda nas eliminatórias, a equipe feminina do Brasil confirmou a sua participação na próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França) em 2024.

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Ginastas brasileiros garantem duas vagas nos Jogos de Paris

    Ginastas brasileiros garantem duas vagas nos Jogos de Paris

    O Brasil garantiu mais duas vagas nos Jogos Olímpicos de Paris. Elas foram alcançadas neste domingo (1) durante o Mundial de Ginástica Artística disputado na Antuérpia (Bélgica). As duas são no individual geral, uma pelo desempenho da equipe e outra nominal de Diogo Soares.

    Diogo Soares se garantiu em Paris 2024 ao ficar na 24ª posição nas eliminatórias e garantir a classificação para a final da competição. A outra classificação foi alcançada após a equipe brasileira terminar as eliminatórias na 13ª posição. Com isso a equipe não assegurou presença nos Jogos Olímpicos, mas o país assegurou uma vaga no individual geral.

    CLASSIFICADO!!!
    Nosso atleta Diogo Soares se classificou nominalmente para os Jogos Olímpicos de Paris 2024! Ele é o primeiro atleta da Ginástica Artística a conquistar vaga para a edição francesa dos Jogos! pic.twitter.com/0o0ln3yCuf

    — Confederação Brasileira de Ginástica (@cbginastica) October 1, 2023

    Além das duas vagas já confirmadas, o Brasil ainda pode ter mais uma classificação, com Arthur Nory, na barra fixa. Ele ficou em oitavo nas eliminatórias do aparelho e passou para a final.

    “Mais uma vez, este resultado comprova o acerto de buscarmos sempre a renovação da equipe. Mesmo com a ausência de grandes nomes, como o do Caio [Souza] e do [Arthur] Zanetti, conseguimos manter a pontuação do ano passado”, disse o coordenador de ginástica artística masculina da Confederação Brasileira de Ginástica, Hilton Dichelli Júnior.

    Os atletas da ginástica masculina ainda terão outras chances de vaga em Paris por aparelhos, nos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023 e na Copa do Mundo da modalidade.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Brasil perde para Turquia no Pré-Olímpico de vôlei feminino

    Brasil perde para Turquia no Pré-Olímpico de vôlei feminino

    A seleção brasileira de vôlei feminino perdeu a invencibilidade no Pré-Olímpico ao ser derrotada, na madrugada desta sexta-feira (22) em Tóquio (Japão), pela Turquia por 3 sets a 0 (parciais de 21/25, 27/29 e 19/25). A partida foi válida pelo Grupo B da competição.

    Com a derrota para as turcas, o Brasil precisa buscar uma reação nas próximas rodadas para se classificar para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França) em 2024. Apenas as duas primeiras colocadas garantem vaga no megaevento esportivo. O próximo compromisso do Brasil é no próximo sábado (23), quando enfrenta a Bélgica a partir das 4h (horário de Brasília).

    O confronto foi marcado por homenagens à Walewska Oliveira, ex-jogadora da seleção brasileira e campeã olímpica nos Jogos de Pequim em 2008, que faleceu na noite desta quinta-feira (21) aos 43 anos. “É difícil. A gente precisou se fechar, deixar para chorar após o jogo. Dói muito. Precisamos tentar lidar com isso da melhor maneira e de alguma forma passar por isso”, declarou a central Thaisa.

    Na partida entre e , pelo Pré-Olímpico de vôlei, nossa eterna Walewska foi homenageada pelas atletas brasileiras.

    A seleção feminina entrou em quadra com uma braçadeira escrita “W#️⃣1️⃣”.

    Divulgação pic.twitter.com/P06gjx7FPj

    — Time Brasil (@timebrasil) September 22, 2023

    * Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Brasil mantém invencibilidade no Pré-Olímpico de vôlei feminino

    Brasil mantém invencibilidade no Pré-Olímpico de vôlei feminino

    O Brasil bateu a Bulgária por 3 sets a 2 (parciais de 25/15, 22/25, 27/29, 25/21 e 15/8), nesta terça-feira (19) em Tóquio (Japão), pelo Grupo B do Pré-Olímpico de vôlei feminino. Com este resultado a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães manteve a invencibilidade na competição, após triunfos sobre Argentina e Peru.

    O destaque da partida foi a ponteira Gabi, a maior pontuadora do confronto com 26 pontos: “Começamos a partida muito bem. No segundo set baixamos a guarda e isso não pode acontecer. A Bulgária fez uma boa partida e sacou muito bem. O que fica de positivo é a resiliência da nossa equipe. Passamos por momentos difíceis e conseguimos sair com a vitória. Fica um alerta dos nossos erros para não acontecer mais nos próximos jogos”.

    A seleção brasileira volta a entrar em quadra pela competição a partir das 4h (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (20) para medir forças com Porto Rico.

    A chave do Brasil no Pré-Olímpico também conta com Argentina, Peru, Bulgária, Porto Rico, Turquia, Bélgica e Japão. Após as três rodadas iniciais as brasileiras aparecem na terceira colocação da classificação com oito pontos. O líder é o Japão, com nove pontos, seguido pela Turquia, que também tem nove, mas com um saldo de sets pior do que as japonesas.

    Para garantir uma vaga na próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França) em 2024, a seleção brasileira precisa ficar entre as duas primeiras colocadas.

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Tênis de mesa: equipes masculina e feminina garantem vaga em Paris

    Tênis de mesa: equipes masculina e feminina garantem vaga em Paris

    As equipes do Brasil de tênis de mesa garantiram presença nos Jogos Olímpicos de 2024, que serão disputados em Paris (França), após uma ótima participação no Campeonato Pan-Americano da modalidade, que chegou ao final em Havana (Cuba) no último domingo (17). O time masculino se classificou ao terminar a competição com a medalha de ouro, enquanto a equipe feminina garantiu a prata.

    O título masculino no Pan-Americano (o sexto em seis edições do torneio) foi alcançado pela equipe formada por Hugo Calderano, Eric Jouti, Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro. “Sempre temos que valorizar e desfrutar as vitórias, pois sabemos o quanto é difícil ganhar títulos. Essa vaga para os Jogos Olímpicos é muito importante para o tênis de mesa brasileiro e mais um passo para conquistar coisas especiais para o Brasil”, declarou o técnico da equipe, Francisco Arado.

    Já a equipe feminina que garantiu a prata pan-americana foi formada por Laura Watanabe, Bruna Alexandre e pelas irmãs Bruna e Giulia Takahashi. “Esse Pan-Americano foi muito especial, muito importante para a formação de uma equipe. Pudemos trabalhar com as quatro jogadoras em duplas, em equipe, além de aprimorar o desempenho individual de cada uma. E todas elas, quando foram exigidas, chamadas a corresponder, desempenharam seus papéis. Isso é o que me deixa mais feliz. A união delas em busca desse objetivo, da vaga olímpica, foi extraordinário. Essa classificação é um sonho realizado e elas fazem parte disso”, afirmou o técnico do time feminino, Jorge Fanck.

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  • Ministério do Esporte lança edital da edição 2023 do Bolsa Atleta

    Ministério do Esporte lança edital da edição 2023 do Bolsa Atleta

    O Ministério do Esporte divulgou nesta terça-feira (31) o edital da edição 2023 do Bolsa Atleta, que destinará R$ 82 milhões para apoiar atletas, a partir dos 14 anos de idade, com destaque para as modalidades dos programas Olímpico e Paralímpico em competições realizadas no calendário de 2022.

    “O Bolsa Atleta é uma das políticas mais importantes do Ministério do Esporte e beneficia milhares de atletas brasileiros que precisam desse apoio para manter os treinamentos, a preparação e para permanecerem avançando em suas carreiras esportivas. Com o incentivo, continuarão representando o Brasil em competições internacionais e praticando o esporte de alto desempenho no Brasil”, declarou a ministra do Esporte, Ana Moser.

    Quem também celebrou o lançamento do edital foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em postagem em uma rede social, afirmou que, com a ação, o Governo está “recompondo o apoio ao esporte”.

    As inscrições, que tiveram início nesta terça, irão até o dia 17 de fevereiro e o processo de adesão e envio de documentação é totalmente online.

    Atualmente, o Bolsa Atleta contempla 6.419 atletas, divididos nas categorias Base (292 contemplados), Estudantil (241), Nacional (4.794), Internacional (847) e Olímpica/Paralímpica (245). Os repasses mensais variam entre R$ 370 e R$ 3.100, de acordo com a categoria.

    Uma das formas de mensurar a força do Bolsa Atleta é a participação brasileira em megaeventos esportivos. Na última edição dos Jogos Olímpicos, por exemplo, 80% da delegação brasileira em Tóquio recebia este apoio. Já na Paralímpiada, 95% dos representantes do Brasil na competição contavam com este incentivo.

    Na Olimpíada sediada na capital japonesa, o Brasil conquistou 21 medalhas (sete ouros, seis pratas e oito bronzes), sendo 19 destes pódios (90,45%) de atletas que recebiam naquele momento a Bolsa Atleta. Já na Paralímpiada os brasileiros garantiram 72 medalhas (22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes), com os contemplados pelo programa do Ministério do Esporte sendo responsáveis por 68 conquistas (94,4% do total).

    Edição: Fábio Lisboa

  • Brasil garante nesta edição o maior número de medalhas em Jogos Olímpicos

    Brasil garante nesta edição o maior número de medalhas em Jogos Olímpicos

    Os Jogos Olímpicos de Tóquio encerram neste domingo (8) com a marca de ter garantido ao Brasil o melhor desempenho em Olimpíadas. O número de medalhas já superou a dos últimos jogos do Rio, em 2016, quando foram 19. O Brasil tem 16 medalhas conquistadas, mas já conta com outras quatro garantidas, faltando apenas definir a cor.

    Das 16 medalhas conquistadas no Japão até o momento, 15 têm participação de atletas que tem o apoio do Bolsa Atleta, programa do Governo Federal que é considerado um dos maiores do mundo de patrocínio individual. Do grupo de convocados para os Jogos Olímpicos, 242 (80%) fazem parte do programa.

    Nesta sexta-feira (6), a seleção feminina de vôlei venceu o jogo da semifinal contra a Coreia do Sul e avançou para a final onde podem ganhar o ouro ou a prata. Assim, garantiram a 20ª medalha para o Brasil.

    Após o jogo da semifinal, a jogadora de vôlei Rosamaria Montibeller, que recebe o Bolsa Atleta na categoria Nacional, falou sobre a expectativa de trazer mais uma medalha de ouro para o Brasil. “Espero que consigamos também fazer um bom jogo na final. Nosso time vem se preparando para todo mundo entrar e fazer um bom trabalho, então acho que tem funcionado”, disse. E completou: “É um sonho sendo realizado, mas o sonho mesmo é a medalha dourada”.

    As outras medalhas já garantidas são no boxe feminino com Beatriz Ferreira, no boxe masculino com Hebert Conceição, e no futebol masculino. Tanto no boxe como no futebol, a disputa também é pelo ouro ou prata.

    E ainda há chance de pódio com a seleção masculina de vôlei que vai disputar a medalha de bronze no sábado (7). Também com Isaquias Queiroz, da canoagem de velocidade C1 1000m, que é um dos favoritos ao pódio nesta sexta-feira (6).

    Importância do incentivo

    Medalha de bronze do atletismo no salto com vara, Thiago Braz, que é apoiado pelo Bolsa Pódio, principal categoria do Bolsa Atleta, destacou a importância do apoio.

    “É importante para nós atletas para permanecer no esporte, trilhar nossa carreira, dar nosso melhor. Hoje poder trazer essa medalha é mais que um orgulho para verem que não é à toa”, disse Thiago Braz. “Eles fazem investimento pensando no atleta, pensando em crescer o esporte, crescer as pessoas, crescer o nosso país e desenvolver”, observou.

    O boxeador Abner Teixeira, medalha de bronze na categoria peso pesado, recebe o Bolsa Atleta na categoria Internacional e participa do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro. Ele também destacou o peso do apoio do Bolsa Atleta ao esporte.

    “Posso falar, meu primeiro patrocínio foi o Bolsa Atleta. Quando eu não tinha apoio, não tinha nada, fui campeão brasileiro e aí ganhei o dinheiro do Bolsa Atleta. Me permitiu não ficar louco procurando emprego e me dedicar somente ao esporte. Com a ajuda do Bolsa Atleta fui melhorando, caminhando, até entrar para o Exército. Eles que me ajudaram nessa escada até chegar ao alto rendimento e até chegar aos Jogos Olímpicos”, afirmou.

    Esportes estreantes são destaque

    O surfe o skate, dois esportes estreantes nas Olimpíadas de Tóquio, reforçaram o quadro de medalhas do Brasil. Do surfe veio uma medalha de ouro com Ítalo Ferreira que recebe o Bolsa Pódio.

    Já o skate estreou com três pratas. Duas delas de esportistas do Bolsa Pódio, Pedro Barros na categoria skate park e Kelvin Hoefler, no skate street. A outra medalhista, Rayssa Leal, com 13 anos, não integra o programa. A idade mínima para fazer parte do Bolsa Atleta é 14 anos.

    Pedro Barros afirmou que as medalhas trouxeram visibilidade para o skate e a expectativa é que o esporte receba mais incentivos. “Queremos mais pistas de skate, queremos mais crianças em cima do skate, essa mudança de vida que o skate foi para mim e para outras pessoas também. A gente batalha para que consiga esse espaço. Uma pista de skate só vai fazer o bem para nossa sociedade, para qualquer comunidade, para qualquer criança, mãe e pai porque muda a vida de um todo”, disse.

    Cinco modalidades esportivas foram incluídas nesta edição das Olimpíadas, o surfe, o skate, o beisebol/softbol, o karatê e a escalada.

    Cerimônia de encerramento

    A porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no domingo (8), já foi escolhida. Será a ginasta Rebeca Andrade, primeira atleta mulher brasileira a ganhar duas medalhas numa mesma edição de jogos. Ela subiu ao pódio dos Jogos de Tóquio com o ouro no salto e a prata no individual geral.

    Apoio do Governo Federal

    Para o Bolsa Atleta, o Ministério da Cidadania assegurou para 2021 um orçamento de R$ 145,2 milhões. Somente pelo edital lançado em janeiro deste ano, o ministério apoia 7.197 atletas olímpicos e paralímpicos pelas categorias Atleta de Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica. É a maior quantidade de atletas atendidos da história do programa.

    O Governo Federal é o maior patrocinador do esporte olímpico e paralímpico no país, com um investimento anual superior a R$ 750 milhões. Nesse valor estão abrigados o tripé que hoje representa a maior fonte de investimento do esporte brasileiro, formado pela Lei das Loterias, Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte.

    Medalhistas

    O Brasil já recebeu 16 medalhas, sendo quatro de ouro, quatro de prata e oito de bronze.

    Confira os vencedores.

    Medalha de Ouro

    – Ana Marcela Cunha – maratona aquática. Recebe o Bolsa Pódio e é integrante do programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, pela Marinha.

    – Ítalo Ferreira – surfe. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Rebeca Andrade – medalha no salto da ginástica artística. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Martine Grael e Kahena Kunze – vela. Recebem o Bolsa Pódio do Governo Federal. Kahena Kunze faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.

    Medalha de Prata

    – Pedro Barros – skate park. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Kelvin Hoefler – skate street. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Rayssa Leal – skate street. Com 13 anos, não integra o programa. A idade mínima para fazer parte do Bolsa Atleta é 14 anos.

    – Rebeca Andrade – medalha na ginástica feminina individual geral. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    Medalha de Bronze

    – Abner Teixeira – boxe, peso pesado. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Internacional e participa do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.

    – Alison dos Santos – atletismo: 400 metros com barreiras. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.

    – Bruno Fratus – natação, nos 50 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Daniel Cargnin – judô, na categoria peso meio-leve, até 66 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Marinha do Brasil.

    – Fernando Scheffer – natação, nos 200 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.

    – Luisa Stefani e Laura Pigossi – dupla de tênis. Luisa Stefani recebe Bolsa Atleta Internacional do Governo Federal.

    – Mayra Aguiar – judô, na categoria meio-pesado, de até 78 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Thiago Braz – salto com vara. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Pódio.