Tag: Jogos de Tóquio

  • Jogos de Tóquio: seleção de ciclismo mountain bike é definida

    Jogos de Tóquio: seleção de ciclismo mountain bike é definida

    A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) confirmou, na última segunda-feira (31), os nomes que representarão o país nos Jogos de Tóquio nas provas do mountain bike, que acontecerão entre 19 e 28 de julho de 2021.

    O Brasil havia conquistado três vagas pelo ranking da União Ciclística Internacional (UCI, na sigla em inglês). No ranking olímpico masculino, a equipe brasileira terminou no 4º lugar e ficou com duas vagas. No feminino, o país finalizou na 17ª posição e garantiu a participação de uma ciclista. Como as vagas são destinadas à confederação nacional e não são nominais, a CBC, com base em critérios estabelecidos e publicados no dia 20 de junho de 2018, chamou Henrique Avancini, Luiz Henrique Cocuzzi e Jaqueline Mourão.

    O carioca Avancini vai para a segunda edição de Jogos Olímpicos. Após o 23º lugar no Rio de Janeiro, o atleta abriu a temporada na liderança do ranking mundial da categoria e aparece como um dos favoritos a um lugar no pódio. Cocuzzi tem 27 anos e estreará em Jogos Olímpicos. Enquanto isso, Jaqueline Mourão vai à sétima edição olímpica. Aos 45 anos, ela já esteve em duas edições dos Jogos de verão, em Atenas (2004) e em Pequim (2008), e em quatro Olimpíadas de Inverno, em Turim (2006), em Vancouver (2010), em Sochi (2014) e em PyeongChang (2018), no esqui cross country.

  • Skate brasileiro tem primeiro atleta garantido na Olimpíada de Tóquio

    Skate brasileiro tem primeiro atleta garantido na Olimpíada de Tóquio

    O paulista Luiz Francisco, conhecido como Luizinho, de 20 anos, é o primeiro atleta do skate brasileiro garantido na Olimpíada de Tóquio (Japão). Nesta terça-feira (12), a World Skate, federação internacional da modalidade, anunciou que o Dew Tour, que será disputado a partir de domingo (16) em Des Moines (Estados Unidos), será o último evento contando pontos para o ranking de classificação olímpica do park, estilo onde a pista tem formato similar ao de uma piscina, com paredes e elementos de rua.

    Devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a entidade cancelou o Campeonato Mundial de park, previsto inicialmente para o período de 14 a 20 de junho, mas que não tinha local definido. O Dew Tour, portanto, será a última oportunidade de os atletas do estilo somarem pontos e ocuparem um lugar entre os 20 melhores nos rankings masculino e feminino. Luizinho é o número dois do mundo, superado apenas pelo norte-americano Heimana Reynolds, e não perde mais o posto nos Jogos de Tóquio.

    “Foram três anos na correria, competindo, viajando. Realmente não foi fácil chegar até aqui. Desde o início era uma coisa que eu queria. Querendo ou não, a Olimpíada é o maior evento que temos de esporte no mundo. Então, fazer parte da primeira seleção brasileira de skate, da primeira Olimpíada com skate, é um marco histórico. Conseguir assinar o meu nome nele é muito gratificante”, comemorou Luizinho em publicação da Confederação Brasileira de Skate (CBSk) no Instagram.

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    Vice-campeão mundial em 2019, o paulista está reunido com a seleção nacional na Califórnia (Estados Unidos) desde 26 de abril para um período de preparação visando o Dew Tour. Além de Luizinho, a equipe masculina de park conta com Pedro Barros (4º colocado no ranking mundial), Pedro Quintas (6º), Murilo Peres (15º), Mateus Hiroshi (16º) e Héricles Fagundes (27º). O grupo feminino tem Dora Varella (6ª), Isadora Pacheco (10ª), Yndiara Asp (13ª), Victoria Bassi (21ª) e Leticia Gonçalves (24ª).

    A seleção de street, estilo que também será disputado em Tóquio e é praticado em obstáculos de rua, como escadarias ou corrimões, também compete no Dew Tour a partir de domingo. Em seguida, a equipe viaja para Roma (Itália) para o Campeonato Mundial, entre 31 de maio e 6 de junho. O time feminino é formado por Pâmela Rosa (líder do ranking da World Skate), Rayssa Leal (2ª), Leticia Bufoni (4ª), Gabriela Mazetto (8ª), Virginia Fortes Aguas (10ª) e Isabelly Ávila (16ª). O masculino é composto por Kelvin Hoefler (5º do mundo), Giovanni Vianna (15º), Carlos Ribeiro (16º), Lucas Rabelo (19º) e Felipe Gustavo (21º).

    Cada país pode levar até 12 atletas à Olimpíada, sendo seis por estilo (três homens e três mulheres em cada). O Brasil possui, atualmente, 18 skatistas neste cenário: nove no feminino (seis no park e três no street) e nove no masculino (quatro no park e cinco no street).

    “A conquista da vaga pelo Luizinho representa que o primeiro desses nossos 12 objetivos foi alcançado. É algo que nos emociona e enche de orgulho, tanto pelo Luizinho e pela família dele quanto pelo trabalho que temos realizado”, afirmou Eduardo Musa, presidente da CBSk, em nota à imprensa divulgada pela entidade.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Seletiva olímpica credencia mais cinco nadadores para Olimpíada

    Seletiva olímpica credencia mais cinco nadadores para Olimpíada

    A natação brasileira tem mais cinco nomes classificados para a Olimpíada de Tóquio (Japão) na seletiva que é realizada no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (22), André Calvelo e Pedro Spajari atingiram o índice A (o mais exigente) da Federação Internacional de Natação (Fina) nos 100 metros nado livre masculino, enquanto Marcelo Chierighini se credenciou para a equipe do revezamento 4×100 metros livre.

    Já Beatriz Dizotti e Ana Marcela Cunha se qualificaram para Jogos nos 1.500 metros nado livre feminino, sendo as primeiras mulheres a chegarem lá nesta seletiva. Além delas, Betina Lorscheitter também atingiu o índice A, ficando em terceiro. Pelo regulamento do evento, somente os dois primeiros colocados de cada prova, desde que obtendo a marca exigida pela Fina, classificam-se para Tóquio.

    Spajari concluiu a final dos 100 metros estilo livre em 48s15, seguido por Calvelo (48s31). Ambos se classificaram para Tóquio na prova individual. Breno Correa (que estava qualificado nos 200 metros nado livre e no revezamento 4×200 metros, também nado livre) e Chierighini terminaram em terceiro e quarto lugares, respectivamente, e integrarão a equipe do revezamento ao lado de Spajari e Calvelo.

    Nos 1.500 metros livre, Beatriz nadou para 16min22s7, estabelecendo um novo recorde nacional, e foi a primeira colocada da seletiva, com Ana Marcela logo atrás (16min25s76). Esta última já tem um lugar em Tóquio garantido na maratona aquática, obtido com o quinto lugar na prova de dez quilômetros no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2019, realizado em Gwangju (Coreia do Sul).

    Ana Marcela, porém, deve abrir mão da vaga na piscina e priorizar a disputa no mar, onde é candidata a medalha. Se isso ocorrer, Betina, por ter feito o índice A, é a substituta imediata. Contudo, a ex-recordista dos 1.500 metros livre, Viviane Jungblut, não participou da prova desta quinta por ter contraído o novo coronavírus (covid-19) e disputará outra seletiva em 12 de junho. Ela, portanto, tem que cravar um tempo melhor que o de Betina (16min27s73).

    Ainda nesta quinta, houve a tomada de tempo oficial para o revezamento 4×200 metros livre, que busca uma das quatro vagas disponíveis a países que não se garantiram pelo Mundial de 2019. O quarteto com Aline Rodrigues, Larissa Oliveira, Nathalia Almeida e Gabrielle Roncatto cravou 8min0s92. A Fina anunciará os classificados em junho.

  • Olimpíada: Pia destaca Países Baixos e alerta sobre China e Zâmbia

    Olimpíada: Pia destaca Países Baixos e alerta sobre China e Zâmbia

    A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou um vídeo da técnica seleção feminina, Pia Sundhage, comentando o sorteio dos grupos da Olimpíada de Tóquio (Japão), realizado nesta quarta-feira (21). Das três adversárias da primeira fase, a equipe dos Países Baixos é a mais bem posicionada no ranking da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em terceiro lugar. É também a rival de quem a comissão técnica mais possui informações.

    “Os Países Baixos disputaram a final da última Copa do Mundo [em 2019, na França, derrotadas pelos Estados Unidos] e sabemos que é um time muito bom. Conhecemos todas as jogadoras, pois as vimos muitas vezes. O jogo pelos lados do campo será muito importante contra elas, tanto ofensiva como defensivamente”, afirmou Pia à CBF TV.

    As neerlandesas foram adversárias do Brasil com Pia no Torneio Internacional da França, em março do ano passado. Na ocasião, as seleções empataram sem gols. O reencontro será na segunda rodada do torneio olímpico, em 27 de julho, às 8h (horário de Brasília), na cidade japonesa de Miyagi.

    Antes, no dia 21 de julho, às 5h, também em Miyagi, o primeiro desafio será contra a China, a mesma rival da estreia da seleção feminina nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Dirigido por Vadão, há cinco anos, o Brasil venceu por 3 a 0, gols da zagueira Mônica, da meia-atacante Andressa Alves e da atacante Cristiane.

    Com Pia no comando, as brasileiras pegaram as asiáticas na final do Torneio Internacional de Chongqing (China), em novembro de 2019. As equipes ficaram no 0 a 0 no tempo normal e as anfitriãs venceram na disputa por pênaltis. A treinadora, aliás, trabalhou na seleção chinesa como auxiliar na Copa do Mundo de 2007.

    “A China se classificou [para Tóquio] ao derrotar a Coreia do Sul [no Pré-Olímpico asiático]. Vamos nos aprofundar para termos certeza de saber tudo sobre elas. É uma seleção técnica. Um time duro, coeso e agressivo no ataque, que está se preparando muito para essa competição”, comentou a técnica brasileira.

    O Brasil encerra a participação na primeira fase dos Jogos de Tóquio contra a Zâmbia, no dia 27 de julho, às 8h30, na cidade de Saitama. As zambianas, embora figurem apenas na 104ª colocação do ranking da Fifa e sejam a 12ª nação africana mais bem posicionada, surpreenderam ao conquistarem o Pré-Olímpico continental, superando Camarões.

    “Para ser sincera, não sabemos muito sobre a Zâmbia e, provavelmente, esse será o maior desafio. Por isso, é até melhor que não a enfrentemos no primeiro jogo, e sim na última partida. Assim, teremos a chance de saber um pouco mais sobre essa seleção. Pela minha experiência contra times africanos, elas são sempre muito fortes e rápidas. Talvez não seja a equipe mais organizada taticamente, mas elas estão se preparando para algumas situações de uma contra uma e cruzamentos na área”, analisou Pia.

    Até Tóquio, a treinadora espera que a seleção brasileira consiga ir a campo na próxima data Fifa, período destinado a jogos entre equipes nacionais. Por conta do cenário da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no Brasil, não foi possível realizar amistosos na última data Fifa, entre 5 e 13 de abril. Nestes dias, Pia comandou treinos com um elenco formado predominantemente por jogadoras que atuam no país na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).

    “Estamos tentando nos preparando o máximo possível. Como todos sabem, não estamos jogando tantos jogos como a China e a Holanda. Teremos mais uma data Fifa e espero que tenhamos confrontos. Após esse período, imagino que teremos uma melhor ideia da qualidade da equipe brasileira. Temos ótimos planos para o período pré-olímpico e isso fará diferença. Se quisermos ter um time coeso e um plano de jogo, temos que trabalhar o DNA e, por isso, é preciso treinar muito”, concluiu a sueca.

  • Sem jogar, Pia valoriza treinos, mas vê próxima data Fifa como crucial

    Sem jogar, Pia valoriza treinos, mas vê próxima data Fifa como crucial

    Nesta terça-feira (13) atinge-se a significativa marca de cem dias até a Olimpíada de Tóquio (Japão). Ao contrário dos principais rivais na disputa por medalhas, a seleção brasileira de futebol feminino não conseguiu ir a campo no último período liberado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para jogos entre equipes nacionais (a data Fifa), devido a restrições para entrada em países europeus por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    Por um lado, Pia Sundhage lamentou ver Estados Unidos, Alemanha, França, Suécia, Canadá e Austrália em campo, e o Brasil não. Por outro, a técnica valorizou a oportunidade de trabalhar com jogadoras do país pelos últimos oito dias na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). Das 26 atletas convocadas, 24 atuam no futebol brasileiro. As exceções são a zagueira Rafaelle (Changchun, da China) e a meia-atacante Andressa Alves (Roma, da Itália).

    “É muito bom saber que estivemos juntas. Não é fácil [viabilizar], são muitos protocolos a serem seguidos. Claro que é um pouco estressante ver outras seleções jogando, mas nada vem fácil para nós. Procuramos conversar sobre nossas oponentes e trabalhar coisas do nosso modelo de jogo. Elencamos prioridades. Treinamos muito as jogadas de bola parada e somos boas nisso. Fizemos muitos contra-ataques também”, disse Pia em entrevista coletiva por videoconferência.

    “Teremos somente 18 jogadoras na Olimpíada, então precisamos tirar o melhor delas. Peguemos a Bia Zaneratto [atacante do Palmeiras]. Ela é canhota e costumamos vê-la na frente o tempo todo. Para integrar o time, ela tem de enraizar novas funções. Testamos como meia pelos lados, esquerda e direita. Outro exemplo é a [Giovana] Crivelari [do Corinthians], que não atuou como atacante, mas como lateral. Gostei do que vi”, completou a treinadora.

    A técnica sueca sabe como poucos o que é uma Olimpíada. Em 1996 (Atlanta, nos Estados Unidos) representou a seleção do país natal como jogadora. Em 2008 (Pequim, na China) e 2012 (Londres, no Reino Unido) comandou a equipe norte-americana ao bicampeonato olímpico. Já em 2016 foi medalhista de prata como técnica da Suécia. Mesmo assim, o cenário pandêmico tem obrigado a treinadora a se adaptar a uma experiência inédita antes dos jogos.

    “Na Suécia, tentamos prever o que pode acontecer ao menos dois anos antes. Nos Estados Unidos, temos muitos dias [com a seleção reunida]. Aqui, tivemos que mudar os planos por causa da covid-19 e também não temos tantos dias, só as datas Fifa. Dito isso, agradeço termos aqueles treinos de janeiro [na cidade gaúcha de Viamão], fora da dataaFifa. Temos pouco tempo, mas a equipe tem algo especial e pode ser coesa se enfatizarmos as prioridades”, comentou.

    Em 2021, a seleção de Pia atuou na primeira data Fifa, em fevereiro, na disputa do She Believes, torneio amistoso em Orlando (Estados Unidos). Foram três partidas, com vitórias sobre Argentina (4 a 1) e Canadá (2 a 0), e derrota para os Estados Unidos (0 a 2). O próximo período voltado a partidas entre equipes nacionais, em junho, será o último antes da Olimpíada.

    “Acho que esse próximo passo é crucial. Não só pelas jogadoras, mas eu também preciso vivenciar o jogo. Ouvir o hino, escutar meus auxiliares, apresentar vídeos, pensar como mudar o jogo após o intervalo. Se fizermos um bom trabalho, estarei mais relaxada. É difícil, mas sempre há um jeito”, concluiu Pia.

    Casos positivos

    A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que três jogadoras e dois integrantes da comissão técnica testaram positivo para covid-19. Segundo nota oficial da entidade, os infectados estão com “sintomas leves”, foram isolados e ficarão na Granja Comary sob cuidados do departamento médico da seleção até completarem os dez dias de quarentena previstos em protocolo.

    Apesar de os nomes não terem sido divulgados, a Agência Brasil confirmou com a assessoria de imprensa do Napoli-SC que a goleira Nicole é uma das atletas que testaram positivo. A jogadora será desfalque da equipe de Caçador (SC) na estreia pela Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, contra o Corinthians, neste sábado (17), às 19h (horário de Brasília), no Parque São Jorge, em São Paulo.

  • Natação: Bruno Fratus alcança índice olímpico nos 50 metros livre

    Natação: Bruno Fratus alcança índice olímpico nos 50 metros livre

    Nadando nos Estados Unidos, o brasileiro Bruno Fratus, de 31 anos, atingiu o índice olímpico na prova dos 50 metros estilo livre, ao vencer a etapa de Mission Viejo, na Califórnia, do circuito TYR Pro Swim Series, com o tempo de 21s80. A marca estabelecida pela Fina (Federação Internacional de Esportes Aquáticos) era de 22s01.

    Fratus ainda não tem vaga garantida nos Jogos Olímpicos de Tóquio, pois a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) confirmará os brasileiros classificados a partir da seletiva que acontecerá entre os dias 19 e 24 de abril, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Estarão garantidos o campeão e o vice de cada prova, desde que alcancem o chamado índice A estabelecido pela Fina. No caso dos 50 metros estilo livre, a marca é justamente a que Fratus superou neste sábado. Para ficar de fora da Olimpíada, o tempo de Fratus deverá ser batido por outros dois atletas brasileiros na final A.

    O brasileiro obteve autorização do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para buscar o índice nas competições do circuito americano, já que mora e compete nos Estados Unidos. Na sexta-feira, Fratus já havia superado a marca necessária na semifinal do evento, registrando 21s73. Porém, para validar a marca, ele deveria alcançá-la na final. No sábado, Fratus deixou para trás ninguém menos que Caeleb Dressel, um dos principais nomes da natação mundial e detentor do recorde mundial dos 50 metros estilo livre em piscina curta, com 20s16 (a competição foi disputada em piscina longa, onde o recorde é do brasileiro César Cielo, com 20s91). Dressel terminou em segundo, com o tempo de 21s83.

    O Brasil já tinha vaga assegurada na natação nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas apenas nos revezamentos masculinos das provas 4×100 metros estilo livre, 4×200 metros estilo livre e 4×100 metros medley.

  • Corte alemã nega recurso e André Brasil está fora da Paralimpíada

    Corte alemã nega recurso e André Brasil está fora da Paralimpíada

    A Corte Regional de Colônia (Alemanha) deu veredito favorável ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC) na ação movida por André Brasil contra a entidade. Há dois anos, o nadador brasileiro, campeão paralímpico e mundial, foi considerado inelegível para competir entre atletas com deficiência em provas nas quais é especialista.

    A derrota na Justiça deixa André fora da Paralimpíada de Tóquio (Japão). Ele ainda pode recorrer, mas o resultado da ação não sairá antes dos Jogos.

    “Ainda não sei quais os próximos passos. Preciso conversar com o pessoal do CPB [Comitê Paralímpico Brasileiro] e meu advogado alemão. O fato é que o esporte inclusivo excluiu uma pessoa com deficiência. São anos de dedicação, de entrega de vida. Nesse momento, o esporte mata o sonho de alguém que se dedicou de forma integral”, afirmou o nadador, em vídeo publicado no Instagram.

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    O processo que define a categoria do atleta no esporte adaptado, ou se ele é apto ou não a competir entre pessoas com deficiência, chama-se classificação funcional. Das 14 categorias paralímpicas da natação, as de 1 a 10 são voltadas a deficientes físico-motores. Quanto maior o número da classe, menor o grau de comprometimento. André, que teve poliomielite aos dois meses de vida, após reação à vacina e sequelas na perna esquerda, era da classe S (do inglês swimming) 10. Foi nela que obteve 14 pódios em Paralimpíadas, 32 em Mundiais e 21 em Jogos Parapan-Americanos, em 14 anos de carreira.

    Em abril de 2019, o nadador passou por uma reclassificação (a primeira após mudanças nas regras de avaliação em 2018) antes de um evento internacional em São Paulo. A análise de duas bancas de especialistas não o considerou apto à classe S10 nos nados livre, costas e borboleta. Como não há uma categoria acima, o brasileiro ficou inelegível, com exceção das provas de nado peito (que não é a especialidade dele).

    André e o CPB, que apoia o nadador na ação, questionam a reclassificação. Ele argumenta ter recebido uma pontuação, na avaliação dentro da água, por um movimento de tornozelo que não condiz com a deficiência que tem na perna esquerda. Contesta, ainda, a presença da chefe de classificação do torneio nas duas bancas que o analisaram, alegando que houve “interferência indevida” da avaliadora.

    “Como meus pais dizem muito, o guerreiro está ferido, mas morto, jamais. A gente continua na luta. Ainda não sei o que vem pela frente, mas terá muita garra e determinação nessa jornada”, concluiu André.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Após ranking histórico, Luisa Stefani sonha com vaga na Olimpíada

    Após ranking histórico, Luisa Stefani sonha com vaga na Olimpíada

    Atingir o 26º lugar do ranking de duplas da Associação de Tênis Feminino (WTA, na sigla em inglês) colocou Luisa Stefani na história do tênis brasileiro. Trata-se da melhor colocação de uma atleta do país desde que a lista foi criada, em novembro de 1975. A paulistana de 23 anos superou ninguém menos que a lenda Maria Esther Bueno, dona de 19 títulos de Grand Slam (simples e duplas) e que ocupou a 29ª posição em dezembro de 1976. No auge de Maria Esther, nos anos 1950 e 1960, ainda não havia um ranking com atualizações semanais.

    “Com certeza, o retorno [sobre o feito] tem sido grande nesses dias, mas estou muito longe de superar a Maria Esther. Obviamente, é um momento especial, fruto de muito trabalho. Nos últimos meses, tenho visto melhora no meu jogo, dentro e fora de quadra. A gente fica tão envolvida com a rotina, jogo a jogo, treino a treino, que só quando tem uma pausa é que dá para sentir a dimensão, o carinho e a importância para o tênis brasileiro e feminino, principalmente”, conta a tenista, em entrevista à Agência Brasil.

    A marca foi alcançada após o vice-campeonato no WTA 1000 de Miami (Estados Unidos), no último sábado (3), ao lado da norte-americana Hayley Carter, 27ª do mundo nas duplas e parceira da brasileira desde outubro de 2019. Se viesse o título, a paulistana teria iniciado a semana na 23ª posição do ranking. Na atual temporada, elas também foram finalistas nos WTA 500 de Abu Dhabi (Emirados Árabes) e Adelaide (Austrália).

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    E Luisa pode ir além. Se chegar ao Top 10 do ranking de duplas até 7 de junho, garante vaga na Olimpíada de Tóquio (Japão) e, de quebra, leva com ela uma brasileira que esteja entre as 300 do mundo na WTA para formar uma das 32 parcerias do torneio feminino. O Brasil tem, hoje, quatro tenistas na condição: Laura Pigossi (171ª), Carol Meligeni (249ª), Gabriela Cé (254ª) e Paula Gonçalves (289ª). Nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), em 2019, Luisa e Carol foram medalhistas de prata.

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    A vaga olímpica também colocaria a paulistana na chave de duplas mistas, possivelmente para atuar com Bruno Soares, número quatro do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). Eles jogaram juntos no Aberto da Austrália deste ano e caíram nas oitavas de final.

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    “Para esse ano, com certeza, a meta que tenho quase todo dia em mente é chegar à Olimpíada. Sempre foi um sonho. [Classificar] não é algo que possa controlar totalmente, mas é do que lembro ao fazer minha rotina no dia a dia, trabalhar duro. É uma das minhas maiores metas, além de conquistar um Grand Slam e ser número um do mundo”, afirma Luisa.

    Outro objetivo, segundo ela, é incentivar a nova geração do tênis brasileiro, da mesma forma que, há seis anos, Teliana Pereira a motivou. Aposentada desde setembro do ano passado, aos 32 anos, Teliana esteve entre as cem melhores do mundo entre 2013 e 2016. Em 2015, a paranaense venceu o WTA 250 de Bogotá (Colômbia), sendo a primeira jogadora do país a vencer um torneio nível WTA após 27 anos. Naquele mesmo ano, em outubro, ela atingiu o 43º lugar do ranking mundial em simples.

    “Foi muito legal vê-la despontar no Top 100, ganhar WTA, aparecer mais na TV, podendo assisti-la mais vezes na TV. Fiquei feliz por ela, mesmo sem conhecê-la na época, ainda mais depois que a conheci. Ela mostrou que a gente podia chegar lá”, recorda Luisa.

    “É bem gratificante ver as crianças, as meninas mesmo, falando que querem jogar assim, jogar mais duplas, chegar onde você está chegando. É uma das partes mais especiais [da carreira]. Ainda mais no Brasil, onde a gente ainda está meio carente [no tênis feminino principalmente] de mais jogadores. Poder servir de referência, motivar meninas e meninos a chegarem a esse nível no esporte, é incrível. Quero continuar”, completa.

    O próximo compromisso de Luisa será justamente representando o Brasil. Ela foi uma das convocadas pela capitã Roberta Burzagli para o confronto contra a Polônia, pela repescagem da Billie Jean King Cup, torneio de seleções equivalente à Copa do Mundo no tênis feminino. As partidas serão na cidade de Bytom (Polônia), em quadra rápida, entre os dias 16 e 17 deste mês. As brasileiras têm de vencer o duelo para manter o país entre os 16 integrantes do Grupo Mundial. Gabriela Cé, Carol Meligeni e Laura Pigossi também foram chamadas.

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    “Eu amo participar de competições por equipes, principalmente pelo Brasil. Adoro a energia, ter a equipe próxima, ainda mais com a meninas e o time que formamos. Joguei tênis universitário [nos Estados Unidos], então [a Billie Jean King Cup] me lembra muito. É uma das minhas semanas preferidas no ano”, diz a brasileira, que terá alguns dias de descanso em Tampa, cidade norte-americana onde mora, antes da viagem para Bytom.

    “O desgaste [da sequência de competições] é grande, mentalmente e fisicamente. Ir de bolha em bolha, tem a preocupação do novo coronavírus [covid-19], aumenta um pouco a tensão dos torneios. Então, com certeza, nos próximos dias, estar em casa, dar uma refrescada na cabeça e ajustar coisas no jogo que preciso melhorar, mas também dar uma acalmada, será superpositivo antes da Billie Jean King Cup. Depois, aproveitar a Billie Jean com a energia do time. É a parte principal, onde cresço e que dá gás para o resto do ano”, conclui.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Tiro com arco: Brasil conquista quatro vagas paralímpicas no Parapan

    Tiro com arco: Brasil conquista quatro vagas paralímpicas no Parapan

    O Brasil se despediu do Campeonato Parapan-Americano de tiro com arco, em Monterrey (México), com mais quatro vagas asseguradas na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Ao todo, o país terá cinco representantes na capital japonesa. A primeira a assegurar presença nos Jogos foi Jane Karla Gogel, em 2019, ao ficar em sexto lugar na prova do arco composto feminino no Mundial da Holanda.

    As novas quatro vagas foram confirmadas ontem (26). Pela manhã, na categoria W1 (atletas que necessitam de cadeira de rodas para efetuar os disparos) masculina, a final foi 100% brasileira, o que já assegurou ao país um representante em Tóquio na disputa. O título ficou com Esdras Rocha, que venceu Helcio Luiz Gomes. No arco composto masculino, a classificação paralímpica veio com a ida de Andrey de Castro à decisão – ele ficou com a prata do Parapan, superado pelo mexicano Omar Echeverria.

    No período da tarde, Fabíola Dergovics garantiu a vaga ao Brasil no arco recurvo feminino e foi campeã da prova no México, derrotando a norte-americana Emma Ravish na final. Já no arco recurvo masculino, o vice-campeonato de Heriberto Rocha garantiu um lugar paralímpico ao país na prova. O título parapan-americano ficou com o mexicano Samuel Molina.

    “A oportunidade de representar o Brasil em mais uma Paralimpíada é um sonho. É prova de que estou na direção correta e que minha dedicação e esforço valeram a pena”, comemorou Fabíola, em depoimento ao site da World Archery, que é a federação internacional de tiro com arco.

    O Brasil também subiu ao pódio no Parapan com Rejane da Silva, prata no W1 feminino, e com Anne Pacheco, bronze no arco composto feminino. Na última quarta-feira (24), vieram as primeiras medalhas na competição: duas pratas, nas equipes mistas do arco recuervo e do arco composto.

    Com cinco vagas paralímpicas ao todo, o país é o sétimo (entre 26 nações) que terá mais representantes nos Jogos de Tóquio. A China, com 11 classificados, lidera a estatística.

  • Retrospectiva esportes: pandemia adia planos e encurta ano paralímpico

    Retrospectiva esportes: pandemia adia planos e encurta ano paralímpico

    A pandemia do novo coronavírus (covid-19) comprometeu praticamente todo o ano de 2020 no paradesporto mundial. A maior parte dos eventos previstos na temporada, entre eles etapas classificatórias para os Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão), foi postergado ou cancelado, tendo como ápice o adiamento do evento para 2021.

    Até março, mês em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia de coronavírus, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) havia suspendido mais de 40 torneios. Alguns deles estavam marcados para o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, como etapas dos circuitos mundiais de atletismo e natação e dois eventos da esgrima em cadeira de rodas (Copa do Mundo e Campeonato Regional das Américas). Responsável pela estrutura, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) entendeu que o fluxo de pessoas traria risco de contaminação de atletas em preparação no local. O Brasil ainda não vivenciava o auge da crise sanitária.

    Ainda em março, o avanço nas infecções e as primeiras mortes por covid-19 no país levaram o CPB a fechar o CT, inclusive para treinamentos. Por cerca de quatro meses, atletas e técnicos tiveram que improvisar para se manterem em forma dentro das respectivas casas. Seguir com a motivação elevada, mesmo sem a perspectiva de competição ou da retomada de treinos in loco, foi um desafio à parte (como relatado pelo nadador Phelipe Rodrigues em julho, mês em que o Centro de Treinamento paulistano, enfim, foi reaberto, ainda que restrito a medalhistas em Paralimpíadas e nos últimos Mundiais de atletismo, natação e tênis de mesa, modalidades cujas seleções se concentram regularmente na estrutura).

    Em meio às incertezas sanitárias, a comunidade paralímpica ainda levou um enorme susto com o acidente envolvendo Alessandro Zanardi. Medalhista de ouro na Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, o italiano de 54 anos sofreu um grave acidente com a handbike (bicicleta impulsionada pelos braços) durante uma pedalada festiva, organizada por ele próprio para arrecadar fundos em apoio a uma instituição que recupera dependentes químicos. O evento simbolizava o renascimento da Itália após o auge da pandemia de covid-19. O ex-piloto de Fórmula 1 segue internado, submetido a várias cirurgias, mas já responde a estímulos com gestos.

    Volta à cancha

    O retorno às competições foi gradual. Um dos primeiros grandes eventos a ocorrer desde o início da pandemia foi o US Open. A princípio, o torneio não teria a chave dos cadeirantes, causando forte repercussão (negativa) no movimento paralímpico, que viu a decisão da Federação de Tênis dos Estados Unidos (USTA, sigla em inglês) como discriminatória. A reação pública dos atletas do tênis em cadeira de rodas ganhou apoio de tenistas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). A USTA acabou voltando atrás.

    Não foi o único episódio de 2020 em que a voz dos atletas teve poder de mobilização. Lançado em novembro, o filme Convenção das Bruxas recebeu críticas do movimento paralímpico por mostrar as vilãs (bruxas) com má formações em pés e mãos que se assemelham à ectrodactilia, síndrome que causa a ausência dos dedos. Encabeçada pela ex-nadadora britânica Amy Marren, a #NotAWitch (não sou bruxa) ganhou a internet. Pessoas com deficiência postaram fotos pessoais com a hashtag escrita no corpo, chamando atenção justamente para o membro diferente. Tanto o estúdio Warner Bros, responsável pelo filme, como a atriz Anne Hathaway, protagonista da obra, manifestaram-se com pedidos de desculpas.

    Os meses finais do ano marcaram, também, a volta de atletas brasileiros às competições. Em setembro, Alessandro Rodrigo da Silva, do lançamento do disco e do arremesso do peso, e Michel Gustavo, do salto em distância, foram medalhistas de ouro no Meeting de Freital (Alemanha). Já Ymanitu Silva e Daniel Rodrigues, do tênis em cadeira de rodas, disputaram dois torneios na França. Em outubro, João Lucas Bezerra representou o Brasil na etapa de Berlim (Alemanha) do circuito mundial de natação, a primeira desde o início da pandemia, que não contou com a seleção do CPB. No mesmo mês, a triatleta cadeirante Jéssica Messali conquistou a etapa de Alhandra (Portugal) da Copa do Mundo, com Ronan Cordeiro prata ente atletas com deficiências físico-motoras ou paralisia cerebral

    Para 2021, o calendário de algumas modalidades já foi divulgado. Outras esperam a comunicação oficial das datas. O certo é que a manutenção de tudo o que está sendo planejado dependerá do estágio da pandemia e da disponibilidade de uma vacina. Inclusive, o mais esperado entre todos os eventos paralímpicos: os Jogos de Tóquio, entre 24 de agosto e 5 de setembro do ano que vem.

    Rumo a Tóquio

    Apesar dos vários eventos cancelados, o Brasil ainda teve atletas conquistando vagas para Tóquio em 2020. Um dos últimos torneios classificatórios do ano foi o do parataekwondo, em março, na Costa Rica. Nathan Torquato (até 61 quilos) e Silvana Cardoso (até 58 quilos), da classe K44 (atletas com amputação de braço), venceram os respectivos qualificatórios e se juntaram a Débora Menezes (da mesma classe, mas da categoria acima de 58 quilos), que estava garantida pela situação no ranking mundial. A modalidade estreará em Paralimpíadas na edição do ano que vem.

    Em junho, a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, sigla em inglês) atualizou os critérios para classificação automática para os Jogos, levando em conta a posição dos atletas no ranking de abril. Com isso, cinco brasileiros tiveram a presença assegurada em Tóquio: Cátia Oliveira (classe 2), Welder Knaf (3), Israel Stroh (7), Lethícia Lacerda (8) e Bruna Alexandre (10). Ao todo, o país tem dez atletas qualificados. Joyce Oliveira (classe 4), Paulo Salmin (7), Luiz Felipe Manara (8), Danielle Rauen (9) e Carlos Carbinatti (M10) garantiram vaga graças à medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos do ano passado, em Lima (Peru).

    Segundo o CPB, o Brasil tem 105 vagas asseguradas em Tóquio até o momento, entre modalidades individuais e coletivas. A previsão da entidade é que o país leve à capital japonesa até 230 atletas, sendo 150 homens e 80 mulheres, aproximadamente.

    Perdas sentidas

    O ano também foi marcado pelo falecimento de dois personagens importantes no movimento paralímpico brasileiro. Em fevereiro, o professor Décio Roberto Calegari morreu aos 54 anos, em razão de uma parada cardiorrespiratória. Ele foi um dos criadores do handebol em cadeira de rodas e coordenador da seleção brasileira de petra (modalidade de pessoas com paralisia cerebral ou distrofia muscular em que os atletas correm com apoio de um triciclo). Décio foi também uma das cabeças responsáveis do projeto Paralímpicos do Futuro, semente da Paralimpíada Escolar.

    Já em abril, a perda foi a de Dirceu José Pinto, aos 39 anos, por insuficiência cardíaca, devido ao processo degenerativo de uma distrofia na região da cintura (coxa e abdome). Dirceu é considerado o maior nome da bocha paralímpica brasileira e um dos grandes atletas do paradesporto nacional, tendo conquistado quatro medalhas de ouro em Paralimpíadas. O falecimento comoveu parceiros de cancha dentro e fora do país.