Tag: Jogos de Tóquio

  • Brasil tem domingo dourado no Mundial de atletismo paralímpico

    Brasil tem domingo dourado no Mundial de atletismo paralímpico

    Graças ao paulista André Rocha e a potiguar Thalita Simplício o Brasil teve um domingo (19) dourado no Mundial de atletismo paralímpico que está sendo disputado em Kobe (Japão). Com estas conquistas e o bronze do fluminense Felipe Gomes a equipe brasileira chegou ao total de 14 pódios (oito ouros, quatro pratas e dois bronzes).

    Com estas conquistas o Brasil ocupa a segunda posição do quadro geral de medalhas da competição, atrás apenas da China (dez ouros, oito pratas e oito bronzes).

    Thalita Simplício garantiu o tricampeonato mundial da prova dos 400 metros da classe T11 (deficiência visual) com o tempo de 57s45, superando inclusive a atual recordista mundial da prova a chinesa Cuiqing Liu.

    Já o lançador paulista André Rocha brilhou na prova do lançamento de disco pela classe F52 com a marca de 20,72 metros para se tornar bicampeão mundial.

    “Sensação única. São tantas coisas que passamos. Fui campeão em Londres 2017, mas fiquei fora do esporte por um tempo depois daquele feito. Voltei no ano passado, com o bronze em Paris 2023. E agora, com um ano muito bom para mim, conquistar o bicampeonato. Estou vivendo um momento muito bom. É a minha volta por cima”, afirmou.

    A terceira medalha do Brasil foi um bronze, conquistado pelo velocista Felipe Gomes na prova dos 400 metros da classe T11. Ele finalizou a prova na terceira colocação com o tempo de 52s65, a sua melhor marca do ano.

    Edição: Fábio Lisboa

    — news —

  • Seleção de rugby derrota Japão no adeus aos Jogos de Tóquio

    Seleção de rugby derrota Japão no adeus aos Jogos de Tóquio

    A seleção feminina de rugby de 7 encerrou, na última sexta-feira (30) no Estádio de Tóquio, a participação na Olimpíada de Tóquio (Japão) com uma vitória de 21 a 12 sobre o Japão.

    Com este resultado, as Yaras (como a seleção brasileira é conhecida) ficaram com a 11ª posição na classificação final do evento.

    A vitória brasileira foi construída com tryes (que valem cinco pontos cada) de Marina Fioravanti, Bianca Silva e Raquel Kochhann, além de duas conversões (valendo dois pontos cada uma) de Isadora Cerullo e Raquel Kochann.

  • Tóquio: Stefani e Pigossi vencem EUA de virada e avançam às semifinais

    Tóquio: Stefani e Pigossi vencem EUA de virada e avançam às semifinais

    A dupla brasileira de tênis feminino formada por Laura Pigossi e Luisa Stefani se classificou nesta quarta-feira para as semifinais dos Jogos de Tóquio ao derrotar de virada as norte-americanas Jessica Pegula e Bethanie Mattek-Sands por 2 sets a 1, em 1h26min de partida.

    Com o resultado, a dupla já iguala o melhor resultado do tênis brasileiro na história dos Jogos Olímpicos, que foi a semifinal de Fernando Meligeni em Atlanta 1996.

    “Jogamos com alma e coração. Desde o começo estamos falando que queremos trazer a medalha para o Brasil. E não é qualquer medalha, queremos a de ouro. Viemos com uma missão, não importa com quem a gente jogue”, afirmou Laura, de acordo com nota do Time Brasil. “Antes de vir para cá, falamos que tínhamos que entrar com autoridade, e não tinha nenhuma adversária que falássemos que não dava para ganhar. O principal é continuar com essa energia e acreditando que vamos conseguir levar essa medalha para casa.”

    A dupla brasileira não começou bem o jogo e perdeu o primeiro set em 24 minutos. Mas depois veio a reação e, desde o início da segunda parcial, sempre se manteve na dianteira do placar e fechou o jogo no tiebreak.

    “O tênis é assim, temos momentos altos e baixos durante o jogo. Elas estavam jogando muito firme, devolvendo bem, colocando pressão, e nós não estávamos nos encontrando. Isso acontece. Sabia que uma hora teríamos condições de entrar no jogo, e foi o que aconteceu no segundo set”, declarou Luisa.

     

  • Em Tóquio, Brasil também tem representantes no time de controle de dopagem

    Em Tóquio, Brasil também tem representantes no time de controle de dopagem

    Promover o esporte de forma justa, limpa, em condição de igualdade entre os competidores. Essas são algumas das missões dos oficiais de controle de dopagem que atuarão nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Foram selecionados oito brasileiros para integrar esse time multicultural, composto por 250 pessoas do mundo todo. E, assim como os atletas, eles atravessaram uma série de barreiras para garantir a participação nos Jogos.

    Profissional de Educação Física, doutora em Neurociência do Exercício e ex-ginasta da seleção brasileira, a oficial Thais Cevada é uma das integrantes do time. Oficial de controle de dopagem com experiência em grandes eventos, como os Jogos Rio 2016, ela viu no ofício a oportunidade de continuar próxima do esporte de alto rendimento e também de compreender melhor outras modalidades.

    Entusiasta do esporte de alto rendimento, formado em educação física, nutricionista e doutor em Fisiologia Jocelito Martins é oficial de controle de dopagem desde 2002 e já atuou em diversas funções relacionadas à antidopagem. Tóquio será sua terceira Olimpíada, e ele também coleciona passagens por edições da Copa do Mundo, Campeonatos Mundiais e Pan-americanos. “Mas será uma experiência completamente nova viver uma Olimpíada em meio a um cenário pandêmico”, revelou.

    A jornada até garantir o carimbo no passaporte foi longa: depois de serem indicados pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Thais, Jocelito e seus colegas passaram por uma seleção rigorosa, que envolveu diversas etapas, como análise de currículo, provas escrita e oral de conhecimentos técnicos, éticos, de gerenciamento de situações inesperadas e de proficiência em inglês.

    Jogos e Covid-19

    Os candidatos selecionados passaram por um treinamento diferente dos anteriores: em decorrência da Covid-19, tiveram que participar de diversos cursos online para padronizar a atuação conforme as exigências da Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês), e também para atualizar os conhecimentos. O Código Mundial Antidopagem, por exemplo, mudou este ano, e será seguido à risca em Tóquio.

    Segundo Thais, o trabalho, que consiste em notificar o atleta, fazer provisões e coleta das amostras e garantir que o material chegue intacto ao laboratório, está mais relacionado à educação do que à punição. “O intuito é promover a igualdade, a segurança e a tranquilidade. Não queremos ser vistos como fiscais, mas sim como equipe que atua para proteger quem está se esforçando, treinando e ganhando de forma justa”, salientou. “Sabemos o quanto de sacrifício existe na vida do atleta”, completou Jocelito.

    O domínio de ferramentas digitais foi outra exigência que demandou um treinamento especial. “Pela primeira vez, não usaremos formulários físicos, que foram substituídos pelo tablet. Para não restarem dúvidas, fizemos muitas simulações tecnológicas”, explicou Thais. Além do dispositivo, os oficiais receberam chips de celular e rádios de comunicação.

    Reconhecimento internacional

    Coordenador do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), o professor Henrique Pereira foi um dos cinco brasileiros convidados a atuar como especialistas internacionais nas atividades do laboratório anfitrião. Estima-se que cerca de seis mil amostras sejam analisadas durante as Olimpíadas e liberadas em menos de 24 horas.
    As razões para comemorar não são poucas. Segundo o cientista, o convite é um reconhecimento ao sucesso do trabalho desenvolvido no Brasil. Por ter sido anfitrião dos últimos Jogos, o laboratório brasileiro recebeu investimentos e tornou-se referência internacional. “O Dream Team do controle de dopagem estará lá, o que é importante para a inserção internacional do trabalho do laboratório”, explicou.

    A secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luísa Parente, explicou que o treinamento da entidade segue o padrão internacional, mas adicionou um tempero brasileiro ao resultado, porque reproduz cenários cotidianos do esporte nacional.

    Ela acredita que as diversas medidas que entraram no protocolo, como o uso constante de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e o distanciamento social, vieram para ficar e não representarão dificuldades aos oficiais brasileiros. “Torço para que sejam os melhores, que atuem dentro da conformidade e que o Time Brasil seja meta zero de dopagem”, acrescentou.

     

  • Jogos de Tóquio contam com mais de 30% de atletas militares

    Jogos de Tóquio contam com mais de 30% de atletas militares

    A pira olímpica foi acesa e os Jogos Olímpicos Tóquio 2021 abertos nesta sexta-feira (23). A equipe brasileira que vai disputar medalhas tem mais de 30% de atletas militares. Das 35 modalidades que serão disputadas pelos brasileiros, sete são 100% compostas por militares atletas. Eles integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa.

    Os atletas militares somam 92 do total de 302 classificados para Tóquio. São 44 da Marinha, 26 do Exército e 22 da Aeronáutica.

    As sete modalidades que têm a totalidade dos atletas militares são o boxe, canoagem slalom, hipismo adestramento, maratonas aquáticas, pentatlo moderno, remo e triatlo. Nos saltos ornamentais e vôlei de praia, são 75% de cada uma das duas equipes; no taekwondo, representam 66,6%; na ginástica artística, 57,1%; e no atletismo, 55,7%.

    A terceiro-sargento da Marinha, Beatriz Ferreira, é boxeadora, integra o Programa Atletas de Alto Rendimento e vai competir na categoria até 60 quilos. Ela conta que está concentrada e confiante para as disputas. “A importância da Marinha nesse programa é essencial, é excelente para um atleta de alto rendimento ter esse suporte e poder ter essa ajuda para realizar e ter bons resultados com seu esporte. Espero que só tenha a crescer”, disse Beatriz.

    Programa de Alto Rendimento

    O PAAR do Ministério da Defesa foi criado em 2008 com o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. Atualmente, é integrado por 551 militares atletas em 30 modalidades. Desse total, 92 embarcaram para Tóquio. O programa surgiu em parceria com o então Ministério do Esporte, hoje, Ministério da Cidadania.

    Para participar, é necessário alistamento por meio de edital público. O processo seletivo tem etapas com avaliação curricular, entrevista, inspeção de saúde e exame físico. São levados em conta os resultados dos atletas em competições nacionais e internacionais. Os aprovados ingressam em uma das Forças Armadas.

    Os atletas militares contam com os benefícios da carreira militar como soldo, assistência médica, acompanhamento nutricional e de fisioterapeuta. Além de estruturas esportivas adequadas para treinamento em organizações militares. Os atletas do PAAR são elegíveis ao Bolsa Atleta.

    A atleta da Marinha, terceiro-sargento Laís Nunes, está no Japão em busca de uma medalha na modalidade wrestling, luta em que o adversário tem o objetivo de controlar os movimentos do rival, forçando-o a encostar suas costas no chão. Em sua segunda olimpíada, a atleta militar diz que foram cinco anos de trabalho árduo para chegar a esses Jogos Olímpicos. “Minha expectativa é entrar lá e fazer o meu melhor e sei que o meu melhor é um bom resultado”, disse.

    Tóquio 2021

    O Brasil tem o 12ª maior time entre os 206 países participantes dos jogos Olímpicos. São 162 homens e 140 mulheres que competirão em 35 das 50 modalidades olímpicas.

    Os atletas brasileiros contam com nove bases exclusivas equipadas com materiais esportivos, de proteção individual e aparelhos de força. Foram mais de 2000 itens enviados ao Japão, que, somados, ultrapassam 20 mil toneladas.

    Essa edição dos jogos olímpicos tem cinco novas modalidades: beisebol-softbol, karatê, escalada, surfe e skate.

  • Comitê Olímpico Brasileiro confirma 301 atletas inscritos em Tóquio

    Comitê Olímpico Brasileiro confirma 301 atletas inscritos em Tóquio

    O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) bateu o martelo quanto ao total de inscritos para os Jogos de Tóquio (Japão): 301 atletas em 35 das 50 modalidades disputadas nos Jogos. O anúncio foi feito durante coletiva virtual nesta terça-feira (13), a dez dias da abertura dos Jogos, direto da capital japonesa. O Time Brasil, com 140 mulheres e 161 homens, já é o maior contingente  enviado pelo país a uma edição da Olimpíada no exterior. Serão 174 estreantes na edição japonesa, e 31 medalhistas olímpicos (18 deles campeões em suas modalidades).

    O COB manteve na lista de inscritos a atleta gaúcha Fernanda Borges,de 32 anos, do lançamento de disco, que cumpre suspensão provisória por doping. De acordo com Jorge Bichara, sub-chefe da missão em Tóquio, a entidade brasileira aguarda o resultado do julgamento, previsto para a próxima semana.

    “Não devemos atuar com algum tipo de preconceito em relação ao caso. Ela está respondendo e tem toda a possibilidade de defesa, nós optamos, como era possível dentro das regras da Federação Internacional, inscrevê-la dentro da competição. Porém, ela só virá para Tóquio em caso de absolvição e suspensão da pena”, esclareceu Bichara.

    Ao todo, 79 atletas do país – nove modalidades – já desembarcaram no Japão, mas ainda não seguiram para a Vila Olímpica, aberta oficialmente hoje (13). O local receberá  11 mil atletas provenientes de 206 países, entre eles o Brasil.  O paulista  João Victor Marcari Oliva, do hipismo de adestramento, será o primeiro atleta do país a se hospedar na Vila  Olímpica, já na quinta (15). Por enquanto, os atletas as equipes estão distribuídas por cinco cidades japonesas: Ota, Hamamatsu, Enoshima, Sagamihara e Nagato.

    Na manhã de ontem (13) chegaram a Tóquio as delegações de natação e boxe olímpico. Também já estão em solo japonês as equipes da canoagem slalom, vela, rugby, vôlei de praia, tênis de mesa, handebol masculino e parte da delegação do judô. Nesta quarta (14) está prevista a chegada de mais 39 atletas (handebol e vôlei femininos, e vôlei masculino), e na quinta (15) outros 11 (hipismo adestramento, taekwondo e judô).

    Além dos 301 inscritos, o Time Brasil contará também com 18 atletas substitutos, também chamados de alternativos, para eventualidades como lesões, que atuarão conforme regras específicas de cada modalidade.

    Vacinação e prevenção à covid-19 nos jogos de Tóquio

    Dos 301 atletas, 270 receberam a primeira dose da vacina. De acordo com Jorge Bichara, alguns optaram por não se vacinar, mas o COB optou por não revelar a identidade deles.

    Os protocolos de controle à disseminação da covid-19 em Tóquio 2020 estabelecem exames diários de antígeno (saliva) em todos os atletas e integrantes das delegações.  No caso de diagnóstico positivo para covid-19, é realizado um novo teste, o PCR, também de saliva. Se o resultado comprovar a presença do vírus, haverá um um terceiro  exame (nasofaringe) para confirmar definitivamente a doença.

    Quem de fato estiver infectado, cumprirá quarentena de 14 dias em área de isolamento específica e passará a ser monitorado por funcionários do governo japonês. Também haverá rastreio de todos os contatos feitos pelo infectado – por mais de 15 minutos de duração e com menos de um metro de distância – e todos que testarem positivo também cumprirão quarentena de 14 dias.

  • Olimpíada: Brasil divulga lista final da seleção masculina de futebol

    Olimpíada: Brasil divulga lista final da seleção masculina de futebol

    A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou na noite desta sexta-feira (2) a lista de 22 atletas que representarão o Brasil no torneio masculino de futebol nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

    O meia Gerson não foi liberado pelo Olympique de Marselha (França) e os atacantes Malcom e Pedro também não foram autorizados a se apresentarem à seleção, respectivamente, por Zenit (Rússia) e Flamengo. Dessa forma, foram chamados pelo técnico André Jardine o volante Douglas Augusto, do Paok (Grécia), e os atacantes Martinelli, do Arsenal (Inglaterra), e Richarlison, do Everton (Inglaterra).

    Foram incluídos também quatro nomes para totalizar o número de 22 atletas, como autorizado pela Fifa. Os escolhidos foram o goleiro Lucão, do Vasco, o zagueiro Bruno Fuchs, do CSKA (Rússia), o lateral Abner, do Athletico-PR, e o meia-atacante Reinier, do Borussia Dortmund (Alemanha).

    Assim, os 22 jogadores que defenderão o Brasil no Japão são: Santos (Athletico-PR), Brenno (Grêmio), Lucão (Vasco), Daniel Alves (São Paulo), Gabriel Menino (Palmeiras), Guilherme Arana (Atlético-MG), Abner (Athletico-PR), Gabriel Magalhães (Arsenal), Nino (Fluminense), Diego Carlos (Sevilla), Bruno Fuchs (CSKA), Douglas Luiz (Aston Villa), Bruno Guimarães (Lyon), Douglas Augusto (PAOK), Claudinho (Red Bull Bragantino), Matheus Henrique (Grêmio), Reinier (Borussia Dortmund), Matheus Cunha (Hertha Berlim), Martinelli (Arsenal), Antony (Ajax), Paulinho (Bayer Leverkusen) e Richarlison (Everton).

    Parte do grupo já está treinando em São Paulo desde a última quinta-feira (1). A segunda etapa da preparação será feita em Doha (Catar). Em busca do bicampeonato, o Brasil enfrentará na primeira fase a Alemanha, em 22 de julho, a Costa do Marfim, no dia 25, e a Arábia Saudita, no dia 28.

  • Olimpíadas: Brasil define seus representantes na natação

    Olimpíadas: Brasil define seus representantes na natação

    A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgou nesta sexta-feira (2) a convocação da seleção para as Olimpíadas de Tóquio. Foram chamados 26 atletas (16 homens e 10 mulheres). O grupo comporá a maior delegação da modalidade enviada a uma edição de Jogos fora do Brasil.

    “A convocação oficial é o último passo para o grande objetivo não só destes atletas, mas também de toda a comunidade aquática que estará na torcida e acompanhando diariamente todos os passos deles em Tóquio. Conseguimos fazer uma seleção experiente e ao mesmo tempo jovem, que nos dá perspectivas ótimas não só para 2021, como também para 2024. Tenho certeza de que o Brasil estará bem representado”, disse o presidente da CBDA, Luiz Fernando Coelho.

    Entre os convocados, há 16 estreantes. Entre os 10 mais experientes estão finalistas dos jogos do Rio de Janeiro (2016): Etiene Medeiros, Bruno Fratus, Gabriel Santos, Guilherme Guido e Marcelo Chierighini.

    “A seleção olímpica de natação está escalada e temos a satisfação de contar com 16 nadadores e 10 nadadoras, um recorde de participantes em Jogos Olímpicos no exterior, mesmo tendo usado o duro sistema de seletiva única, realizada em abril, no Parque Aquático Maria Lenk. Temos acompanhado os treinamentos, estão todos muito focados nos objetivos e treinando muito forte. O time é bom e está se preparando com afinco para o grande desafio de representar bem o país do outro lado do Mundo”, falou o chefe de equipe da natação, Renato Cordani.

    Atualmente, a seleção olímpica brasileira de natação está dividida em grupos e espalhada por EUA, Itália, Turquia, Portugal, Espanha e Brasil finalizando a preparação para os Jogos de Tóquio. A delegação estará reunida em Tóquio no dia 18 de julho. A competição na piscina do Centro Aquático de Tóquio começa no dia 24 de julho.

    Veja a lista de atletas e as respectivas provas

    Aline da Silva Rodrigues – Prova 4x200m Livre
    Ana Carolina Vieira – Prova 4x100m Livre
    Beatriz Pimentel Dizotti – Prova 1500m Livre
    Breno Martins Correia – Provas 200m Livre, 4x100m Livre, 4x200m Livre
    Bruno Giuseppe Fratus – Prova 50m Livre
    Caio Rodrigues Pumputis – Provas 200m Medley, 100m Peito
    Etiene Pires de Medeiros – Provas 50m Livre, 4x100m Livre
    Felipe Ferreira Lima – Provas 100m Peito, 4x100m Medley, 4x100m MM
    Fernando Muhlenberg Scheffer – Provas 200m Livre, 4x200m Livre
    Gabriel da Silva Santos – Provas 100m Livre, 4x100m Livre
    Gabrielle Gonçalves Roncatto – Prova 4x200m Livre
    Giovanna Tomanik Diamante – Prova 4x100m Medley Misto
    Guilherme Augusto Guido – Prova 100m Costas
    Guilherme Dias Masse Basseto – Provas 100m Costas, 4x100m Medley, 4×100 MM
    Guilherme Pereira da Costa – Provas 400m Livre, 800m Livre, 1500m Livre
    Larissa Martins de Oliveira – Provas 4x100m Livre, 4x200m Livre, 4×100 MM
    Leonardo Gomes de Deus – Prova 200m Borboleta
    Luiz Altamir Lopes Melo – Prova 4x200m Livre
    Marcelo Chieriguini – Prova 4x100m Livre
    Matheus Ferreira de Moraes Gonche – Provas 100m Borboleta, 4×100 Medley
    Murilo Setin Sartori – Prova 4x200m Livre
    Nathalia Siqueira Almeida – Prova 4x200m Livre
    Pedro Henrique Silva Spajari – Provas 100m Livre, 4x100m Livre
    Stephanie Balduccini – Prova 4x100m Livre
    Vinicius Moreira Lanza – Provas 200m Medley, 100m Borboleta
    Viviane Eichelberger Jungblut – Prova 1500m Livre

    Edição: Fábio Lisboa

  • Ginasta Rebeca Andrade se classifica para os Jogos de Tóquio

    Ginasta Rebeca Andrade se classifica para os Jogos de Tóquio

    A paulista Rebeca Andrade, de 22 anos, venceu a prova do individual geral no Pan de ginástica artística, disputado no Rio de Janeiro, e garantiu vaga para os Jogos de Tóquio. Rebeca se junta a Flávia Saraiva. As duas serão as representantes do Brasil entre as mulheres no Japão.

    Rebeca Andrade, que participou dos Jogos do Rio, em 2016, teve um ciclo complicado, com três cirurgias no joelho. A vaga em Tóquio acabou vindo na última oportunidade possível, a pouco mais de um mês da competição. Saraiva, por exemplo, conseguiu a classificação no Mundial de 2019, disputado em Stuttgart (Alemanha).

    No sábado (5), Rebeca foi a melhor da competição no individual geral, em que contam as performances nos quatro aparelhos. Ela somou 56.700 pontos. Foram 14.800 no salto, 14.400 nas barras assimétricas, 13.800 na trave e 13.700 no solo.

    “Estou muito feliz com a minha apresentação. Minha carreira na ginástica foi muito brilhante e, ao mesmo tempo, muito difícil. Foram várias situações que tive que enfrentar. A gente ficou muito tempo sem competir e disputar uma competição, mesmo no nosso país e manter a calma foi muito difícil”, disse Rebeca à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

    Outra brasileira, Lorrane Oliveira, ficou próxima de conquistar a vaga. Ela terminou em quarto lugar. Apenas duas vagas estavam em jogo. Rebeca ficou com a primeira e a segunda foi para a costa-riquenha Luciana Alvarado, que terminou em terceiro lugar. A vice-campeã, a argentina Martina Dominici, já estava classificada.

  • Representantes do Brasil em Tóquio no street masculino são definidos

    Representantes do Brasil em Tóquio no street masculino são definidos

    A seleção brasileira de skate que estará nos Jogos de Tóquio foi completamente definida neste sábado (5), quando Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna garantiram vaga no street masculino no decorrer da disputa das semifinais do mundial da modalidade em Roma (Itália).

    Kelvin Hoefler teve o melhor desempenho, ficando com a 3ª melhor pontuação das semifinais, e se classificando para a grande decisão do mundial, com os outros 7 melhores atletas do dia, que acontece no próximo domingo (6) a partir das 9h45 (horário de Brasília).

    Felipe Gustavo, que ficou na 18ª posição, e Giovanni Vianna, na 19ª, não chegaram à final, mas garantiram matematicamente a vaga para a Olimpíada.

    “É bem gratificante porque é a primeira vez que estaremos lá. Será uma experiência muito nova para mim e para todos. Não vejo a hora de chegar lá e representar o Brasil. A minha alegria é imensa. Levarei essa experiência para o resto da minha vida”, declarou Kelvin Hoefler à Confederação Brasileira de Skate (CBSk).