Tag: Jogos de Paris

  • Paris 2024: Brasil se classifica nos revezamentos 4×100 metros livre

    Paris 2024: Brasil se classifica nos revezamentos 4×100 metros livre

    As equipes de revezamento 4×100 metros estilo livre do Brasil garantiram a classificação para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França) em 2024, na manhã deste domingo (11) no Mundial de Esportes Aquáticos que está sendo disputado em Doha (Catar).

    ALERTA DE VAGA OLÍMPICA!

    A natação brasileira garantiu mais duas vagas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Após o primeiro dia da modalidade no Mundial em Doha, os dois naipes do revezamento 4x100m livre estão confirmados na disputa por medalhas. Parabéns! ‍♀️ pic.twitter.com/qXtNemF4Jj

    — Time Brasil (@timebrasil) February 11, 2024

    Segundo o regulamento da World Aquatics (Federação Internacional de Natação), as equipes que conquistarem medalhas no Mundial de Fukuoka (Japão) e as que garantirem um dos 13 melhores tempos nos Mundiais de Fukuoka e de Doha se classificarão para os Jogos de Paris.

    Após a realização das finais das provas na manhã deste domingo, os dois times brasileiros garantiram um dos 13 melhores tempos e “carimbaram o passaporte” para Paris 2024. A equipe feminina encerrou a disputa em Doha na 6ª colocação com a marca de 3min40s56. Antes, em Fukuoka, Ana Vieira, Maria Fernanda Costa, Stephanie Balduccini e Aline Rodrigues, haviam alcançado o tempo de 3min38s99, nas eliminatórias, o que foi suficiente para a classificação.

    “Tentamos vir melhor. Estamos felizes de chegar à final e conseguimos garantir o Brasil em Paris”, declarou Ana Carolina Vieira.

    Já o time masculino não chegou nem a nadar em Doha, mas garantiu a vaga pelo desempenho de Fukuoka, quando Guilherme Caribé, Marcelo Chierighini, Felipe Souza e Victor Alcará fizeram o tempo de 3min13s82.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Atual campeã olímpica, Ana Marcela Cunha se garante em Paris 2024

    Atual campeã olímpica, Ana Marcela Cunha se garante em Paris 2024

    Atual campeã olímpica nas águas abertas, Ana Marcela Cunha está classificada para buscar o bi nos Jogos de Paris, na França. Neste sábado (3), a baiana chegou em quinto lugar na prova de 10 quilômetros (km) do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, em Doha, no Catar. Ela precisava terminar a disputa entre as 13 primeiras.

    “Com toda certeza o objetivo foi concluído. Tive uma mudança muito grande no último ano e estar aqui, disputando a vaga, é bem importante para mim. Vou ter uma nova oportunidade de fazer história em Paris. Vou ter seis meses para dar sequência nos treinos e competições. Estou muito feliz”, celebrou Ana Marcela, que participará da quarta Olimpíada da carreira.

    Além dela, Viviane Jungblut também se credenciou aos jogos, ao finalizar a prova na 14ª colocação. Ela se beneficiou de a França – que tinha ao menos um lugar garantido como país-sede da Olimpíada – colocar duas atletas entre as 13 melhores em Doha. Como cada nação pode classificar somente duas nadadoras, uma dessa vaga francesa será realocada justamente à brasileira, que aguarda a World Aquatics (antiga Fina, sigla para Federação Internacional de Natação) comunicar oficialmente a conquista da gaúcha, que fará sua estreia olímpica em Paris.

    Ana Marcela concluiu os 10 km em 1h57min31seg10, oito segundos à frente de Viviane. A vitória foi da holandesa Sharon van Rouwendaal, com 1h57min26seg80, menos de um segundo de vantagem sobre a espanhola Maria de Valdés, que chegou em segundo lugar. A portuguesa Angélica André completou o pódio, a dois segundos de Van Rouwendaal.

    O Brasil chegou a 148 vagas olímpicas asseguradas em Paris, em 27 modalidades, podendo conquistar mais duas neste domingo (4). A partir de 4h30 (horário de Brasília), Henrique Figueirinha e Pedro Farias caem na água para a prova masculina dos 10 km. Como na disputa feminina, os 13 nadadores mais bem colocados vão aos Jogos.

    As disputas em águas abertas no Mundial de Doha seguem na quarta-feira (7), com as provas masculina e feminina de 5 km. Na quinta-feira (8), será disputado o revezamento misto 4×1500 m.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Rayssa Leal se classifica à final do Mundial de skate street no Japão

    Rayssa Leal se classifica à final do Mundial de skate street no Japão

    A maranhense Rayssa Leal será a representante brasileira na final do Campeonato Mundial de skate street, disputado em Tóquio, no Japão. Atual campeã, a Fadinha garantiu classificação com o quarto melhor desempenho da semifinal, realizada na madrugada deste sábado (16), pelo horário de Brasília.

    A decisão começa às 2h05 (horário de Brasília) deste domingo (17), com transmissão ao vivo online no site do Olympics Skateboarding, no YouTube.

    Rayssa totalizou 241.82 pontos na somatória das notas da melhor volta pela pista (foram duas, ambas com duração de 45 segundos) e de duas manobras (em cinco tentativas). Ela ficou atrás da australiana Chloe Covell (259.56) e das japonesas Yumeka Oda (249.00) e Funa Nakayama (242.96).

    Ao todo, oito skatistas se classificam à final. Além das quatro primeiras, também avançaram as japonesas Liz Akama, Momiji Nishiya e Coco Yoshizawa, além da chinesa Chenxi Cui. A paulista Pâmela Rosa, outra representante brasileira nas semifinais, ficou na 15ª posição, com 171.30 de pontuação, despedindo-se da competição.

    No masculino, Gabryel Aguilar era o único skatista do Brasil entre os semifinalistas. O paulista terminou a disputa na 14ª colocação, tendo 224.95 de somatória, ficando fora da final. Entre os classificados, o norte-americano Nyjah Houston teve a melhor pontuação (266.90). A final dos homens começa às 3h30 (horário de Brasília).

    Jogos de Paris

    O Mundial vale pontos no ranking olímpico para os Jogos de Paris, na França, em 2024. A competição em Tóquio é a penúltima da primeira fase de classificação, que termina em março, com a etapa de Dubai (Emirados Árabes Unidos), do circuito da World Skate, que é a federaçao internacional da modalidade.

    Os 44 primeiros colocados avançam à próxima fase, com limite de seis skatistas por país em cada gênero. Eles terão mais duas etapas para somar pontos no ranking, em Xangai, na China, em maio; e em Budapeste, na Hungria, em junho.

    As disputas de skate street em Paris terão 44 atletas – 22 no masculino e 22 no feminino. Cada país pode classificar, no máximo, três skatistas por gênero. No feminino, as três brasileiras mais bem colocadas atualmente são Rayssa (segunda), Pâmela (sétima) e Gabi Mazetto (11ª). No masculino, o top-3 do país tem Kelvin Hoefler (quarto), Giovanni Vianna (décimo) e Felipe Gustavo (19º).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues
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  • A 500 dias da Paralimpíada, Brasil quer ampliar presença em Paris 2024

    A 500 dias da Paralimpíada, Brasil quer ampliar presença em Paris 2024

    A contagem regressiva rumo à Paralimpíada de Paris chega a 500 dias neste domingo (16). O evento em solo francês começa em 28 de agosto de 2024 e segue até 8 de setembro, com expectativa de reunir 4,4 mil atletas, em 549 eventos de 22 modalidades.

    O Brasil, por enquanto, está assegurado em três delas. A primeira foi o vôlei sentado, que tem a seleção feminina garantida, após o inédito título mundial, obtido em novembro passado, em Sarajevo (Bósnia e Herzegovina). A equipe disputará dois torneios em 2023 que valem vaga para os Jogos: o Campeonato Pan-Americano, em Edmonton (Canadá), em maio, e a Copa do Mundo do Cairo (Egito), em novembro. Como já está classificado, o time brasileiro utilizará as competições, basicamente, como preparação.

    “Tem hora que até eu mesmo não acredito que já conquistamos a vaga e que tem gente ainda correndo atrás. Agora, é treinar para buscar o título”, celebrou Janaína Petit, jogadora da seleção de vôlei sentado.

    “Dá uma tranquilidade grande [ter classificado por antecipação], mas um ano e meio passa muito rápido. A gente vai testar [formações e jogadas], mas já tem na cabeça o que queremos. Acho que o time ficará mais forte. Entraremos em igualdade de condições para ganhar a medalha de ouro [em Paris]”, completou o técnico Fernando Guimarães, que também está à frente da seleção masculina, que disputará os dois eventos de 2023 para buscar vaga na Paralimpíada – apenas o campeão se garante.

    seleção brasileira, vôlei sentado
    Seleção de vôlei sentado garantiu vaga em Paris após conquistar Mundial – Divulgação/World Paravolley/Direitos Reservados

    A participação brasileira em 2024 também está confirmada no goalball masculino, graças à conquista do tricampeonato mundial pela seleção, em dezembro do ano passado, em Matosinhos (Portugal). O esporte é disputado por atletas com deficiência visual (total ou baixa visão) e é o único do movimento paralímpico a não ser uma adaptação de alguma prática “convencional”.

    Outra modalidade que tem representação verde e amarela assegurada em Paris é o ciclismo. Em fevereiro, a União Ciclística Internacional (UCI) destinou duas vagas ao Brasil – uma por gênero – por conta da posição do país nos rankings das Américas masculino (líder) e feminino (segundo).

    Considerando as três modalidades, o avião do Brasil rumo à Paris tem, neste momento, 20 lugares reservados: 12 para atletas do vôlei sentado feminino, seis do goalball masculino e dois do ciclismo. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) quer classificar, ao menos, 250 esportistas. Na edição de Tóquio (Japão), em 2021, o país teve 259 representantes, incluindo aqueles sem deficiência (atletas-guia de atletismo e natação, o timoneiro do remo, os goleiros do futebol de cegos e calheiros da bocha).

    Vagas em vista

    Ainda há vagas a serem conquistadas nos outros 19 esportes. Algumas serão definidas este ano, nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile), em novembro. No tênis de mesa, por exemplo, os campeões das 11 categorias (masculino e feminino) vão à Paris. Nomes como Cátia Oliveira (classe 2), Israel Stroh (7), Sophia Kelmer (8) e Bruna Alexandre (10) têm chances de classificarem via ranking mundial, que será fechado apenas em 2024, mas podem antecipar o passaporte se vencerem o Parapan.

    Outra modalidade com disputa de vaga em Santiago é o rugby em cadeira de rodas. O campeão parapan-americano se assegura nos Jogos. A seleção brasileira tenta, pela primeira vez, classificar-se à Paralimpíada sem ser o país-sede. Para alcançar a classificação ainda em 2023, porém, a equipe terá de superar, principalmente, Estados Unidos (prata em Tóquio) e Canadá (onde o esporte surgiu).

    “Pensando com os pés no chão, o caminho rumo à Paris é ficar entre segundo e terceiro no Parapan, porque terá um torneio classificatório, entre fevereiro e março de 2024, com oito seleções e três vagas. Nosso plano é chegar a esse classificatório e buscar uma dessas três vagas”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC), José Higino.

    goalball, mundial
    goalball, mundial

    Tricampeã mundial, equipe masculina de goalball estará nos Jogos Paralímpicos – Renan Cacioli/CBDV/Direitos Reservados

    Além do tênis de mesa e do rugby, o Parapan definirá vagas à Paris no goalball, bocha, tiro com arco, futebol de cegos e remo. Nestas três últimas, haverá, ainda, possibilidade de vagas por meio de Campeonatos Mundiais deste ano, que também servirão como classificatório para mais quatro modalidades: atletismo, natação, paracanoagem e tiro esportivo.

    Diferentemente do tênis de mesa, no qual as vagas dos campeões parapan-americanos são dos próprios atletas, as demais pertencem ao país, que definirá os critérios para convocação. Nos Jogos de Tóquio, por exemplo, o CPB definiu que os medalhistas de ouro nos Mundiais de atletismo e natação de 2019 teriam lugar garantido na Paralimpíada. Os parâmetros para 2024 ainda serão anunciados.

    “Eu sou muito ansiosa [risos]. A gente tem que entender que cada passo é um passo. Por isso, temos nossa psicóloga, com quem fazemos um bom trabalho, para chegar bem e calma no Mundial. E aí conseguir essa vaga será consequência do trabalho”, projetou Marcelly Pedroso, velocista da classe T37 (paralisia cerebral), que sonha com a primeira Paralimpíada da carreira em Paris.

    Edição: Fábio Lisboa