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  • Joe Biden anuncia que não buscará reeleição em 2024 nos Estados Unidos

    Joe Biden anuncia que não buscará reeleição em 2024 nos Estados Unidos

    Neste domingo (21), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, surpreendeu o país ao anunciar que não concorrerá à reeleição. Em uma postagem na rede social X, Biden justificou sua decisão afirmando que, apesar de sua intenção de tentar um novo mandato, é do interesse do Partido Democrata e do país que ele retire sua candidatura. Ele garantiu que focará integralmente em seus deveres como presidente até o fim de seu mandato, em janeiro de 2025.

    “Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas no cumprimento de meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden em uma carta publicada na rede social.

    Biden informou que fará um pronunciamento à nação no final desta semana, fornecendo mais detalhes sobre sua decisão. Entretanto, em outra postagem no X, o presidente antecipou seu apoio à vice-presidente, Kamala Harris, para enfrentar o republicano Donald Trump nas próximas eleições. A decisão de Biden segue-se a uma crescente pressão pública e privada de parlamentares democratas e membros do partido para que ele desistisse da corrida, especialmente após um desempenho fraco em um debate televisivo no mês passado contra Trump.

    Na carta divulgada hoje, Biden destacou os avanços alcançados nos últimos três anos e meio, mencionando a expansão do acesso a serviços de saúde, a legislação sobre armas e a indicação da primeira mulher negra para a Suprema Corte. Ele enfatizou o fortalecimento da democracia e das relações internacionais dos Estados Unidos, afirmando que o país está bem posicionado para liderar globalmente.

    “Os Estados Unidos nunca estiveram tão bem posicionados para liderar como estamos hoje. Sei que nada disso poderia ter sido feito sem o povo americano. Juntos superamos uma pandemia e a pior crise econômica desde a Grande Depressão. Protegemos e preservamos nossa democracia e revitalizamos e fortalecemos nossas alianças em todo o mundo”, destacou Biden.

    O candidato republicano à presidência, Donald Trump, comentou sobre a decisão de Biden em uma entrevista à CNN neste domingo, afirmando que acredita que será mais fácil derrotar a vice-presidente, Kamala Harris, nas eleições de novembro do que seria derrotar Joe Biden.

  • O que é o Fundo Amazônia?

    O que é o Fundo Amazônia?

    O governo dos Estados Unidos anunciou a doação de U$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões) para o Fundo Amazônia, entre outras iniciativas de combate ao desmatamento direcionadas ao Brasil. O valor proposto pelo presidente Joe Biden ainda precisa ser aprovado pelo Congresso americano.

    O anúncio aconteceu no dia 20 de abril, durante o Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima, após uma série de encontros bilaterais entre os dois países nos últimos três meses. Outras nações, como Noruega e Alemanha, também já se comprometeram a retomar as doações para o Fundo, que esteve paralisado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    “O governo brasileiro tem feito um trabalho muito sério, que dá credibilidade para que países se disponham a fazer doação a fundo perdido para ajudar o Brasil a levantar um novo modelo de desenvolvimento que nos possibilite gerar emprego, renda, prosperidade e preservar as bases naturais”, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em coletiva de imprensa após o anúncio da doação. Na avaliação da ministra, a iniciativa encoraja colaborações de outros países.

    O Fundo investe em ações de combate ao desmatamento e de promoção da sustentabilidade na Amazônia. Projetos em outras regiões do país também podem ser apoiados, desde que cumpram com as diretrizes estabelecidas. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Corpo de Bombeiros Militar (em seus programas de proteção florestal) e órgãos ambientais estaduais estão entre as instituições financiadas. Responsável pelo monitoramento ambiental por satélites, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) também é uma entidade apoiada pelo fundo. Além disso, os governos dos estados podem ter projetos aprovados. Por exemplo, entre 2011 e 2017, o governo amazonense recebeu R$ 17,5 milhões para reflorestamento no sul do estado, região sob intensa pressão de desmatamento.

    Segundo Adriana Ramos, coordenadora de Política e Direito Socioambiental do Instituto Socioambiental (Isa), o fundo é o principal financiador das políticas para o meio ambiente na Amazônia e para o monitoramento e controle do desmatamento em todos os biomas. “As novas doações ao Fundo Amazônia são extremamente importantes, pois demonstram a confiança da comunidade internacional com os compromissos assumidos pelo Presidente Lula de desmatamento zero até 2030”, afirma a pesquisadora.

    Dissolução e retomada do Fundo

    Em 2019, o então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles extinguiu os dois comitês responsáveis pela gestão dos recursos do Fundo Amazônia, inviabilizando o financiamento de projetos e a continuidade das doações. A existência desses comitês é uma condição contratual dos doadores, para impedir que o dinheiro seja utilizado para outros fins. Segundo dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Brasil deixou de investir cerca de R$ 3 bilhões em ações ambientais entre 2019 de 2022, valor que permaneceu retido no fundo após a dissolução dos comitês orientadores.

    Em outubro de 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a União tomasse as providências necessárias para reativar o Fundo Amazônia. Na ocasião, a maioria dos ministros concluiu pela inconstitucionalidade da extinção dos comitês, pois configuraria omissão do governo em seu dever de preservar a Amazônia. Reinstituídos por decreto em 1º de janeiro de 2023 pelo presidente Lula, os comitês retomaram suas atividades, o que permitiu os novos aportes de recursos.

    Como funciona

    Criado em 2008, o Fundo Amazônia é gerido pelo BNDES e pode ser visto como uma espécie de crédito que outros países dão ao Brasil pelos bons resultados de suas políticas ambientais. Apesar dos desafios, o país está entre os que mais diminuiu emissões de gases que causam o efeito estufa.

    Entre 2005 e 2016, houve a redução de 71% as taxas de desmatamento, segundo dados apresentados pelo Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM). Devido a esses esforços, o Brasil se qualificou internacionalmente para receber recursos de países estrangeiros, como a doação anunciada por Joe Biden.

    Comitês

    O governo brasileiro tem autonomia para decidir sobre a utilização do dinheiro, mas depende das decisões de duas instâncias: Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) e Comitê Técnico do Fundo Amazônia (CTFA).

    O COFA estabelece os critérios para aplicação dos recursos, enquanto o CTFA atesta a quantidade de emissões de carbono oriundas de desmatamento em território nacional. Anualmente, o Fundo passa por dois processos de auditoria, que avaliam a contabilidade e a adequação dos investimentos aos objetivos do programa. Em todos os anos, os auditores concluíram pela adequação das contas e dos relatórios apresentados pelo BNDES.

    O Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) é formado por três blocos: governo federal, governos estaduais e sociedade civil. Entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) estão entre seus membros e acompanham a aplicação dos recursos. Estados precisam contar com um plano estadual de combate ao desmatamento para ter direito a voto nas deliberações. Esse comitê também é responsável pela aprovação do Relatório de Atividades.

    Já o Comitê Técnico do Fundo Amazônia (CTFA) é composto por cientistas que se reúnem pelo menos uma vez ao ano. A atribuição deles é avaliar a metodologia de cálculo da área de desmatamento e das emissões de carbono adotada pelo Ministério do Meio Ambiente. Como a participação no CTFA é considerada de interesse público, seus membros não recebem qualquer tipo de remuneração. A última reunião deste comitê aconteceu em outubro de 2018, indicando a descontinuidade dos trabalhos nos anos posteriores.

    Para Adriana Ramos, o modelo de funcionamento do Fundo Amazônia oferece autonomia na aplicação dos recursos, fortalecendo as políticas ambientais brasileiras. “Alcançar o desmatamento zero é um desafio imenso que envolve estratégias múltiplas como a demarcação e proteção de terras indígenas, titulação de quilombos e criação de unidades de conservação, destinação de terras públicas, inclusão de critérios de agricultura de baixo carbono no Plano Safra e efetividade do Cadastro Ambiental Rural, para citar apenas algumas das ações que poderão ser apoiadas com recursos do Fundo”, conclui.

    Edição: Heloisa Cristaldo

  • Ministro ucraniano diz ter recebido “promessas adicionais” de Biden

    Ministro ucraniano diz ter recebido “promessas adicionais” de Biden

    O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, adiantou aos jornalistas que recebeu “promessas adicionais dos Estados Unidos em como a cooperação em termos de defesa irá evoluir”.

    Durante a manhã, o presidente norte-americano Joe Biden esteve reunido com dois ministros do governo ucraniano, dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, durante a visita a Varsóvia.

    Este foi o primeiro encontro de Joe Biden com governantes ucranianos desde o início da guerra, em uma reunião em que também estiveram o secretário norte-americano da Defesa, Llyod Austin, e o secretário de Estado, Antony Blinken.

    “Os quatro ministros discutiram os resultados da cimeira extraordinária da Nato [Otan] de 24 de março, em Bruxelas, e o compromisso inabalável dos Estados Unidos para com a soberania e integridade territorial da Ucrânia”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

  • Joe Biden é eleito o 46º presidente dos Estados Unidos

    Joe Biden é eleito o 46º presidente dos Estados Unidos

    O Democrata Joe Biden se tornou matematicamente o 46º o presidente dos Estados Unidos. 

    Oficialmente, nos EUA, o candidato que consegue 270 delegados é declarado eleito. Biden alcançou 284 delegados, enquanto Trump está com 214 delegados.

    O candidato da chamada “onda azul” bateu recorde na quantidade votos, por enquanto, 74 milhões. Ainda há muitos votos a serem contabilizados.

    Na manhã de hoje, sábado,7, faltavam pelo menos 6 votos no colégio eleitoral para que Biden chegasse a 270 sua vitória se confirmasse, segundo as projeções da Associated Press. Com a vitória projetada na Pensilvânia, Biden chegou a 284 delegados.

    Donald Trump apelou para a justiça para contestar o resultado.

     

     

    A vitória de Joe Biden  restaura os valores da democracia verdadeiramente liberal, que preza pelos direitos humanos, individuais e das minorias. Parabenizo o presidente eleito e, em nome da Câmara dos Deputados, reforço os laços de amizade e cooperação entre as duas nações. disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) em sua rede social.