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  • Prazo final de janela partidária reduz atividade no Congresso Nacional

    Prazo final de janela partidária reduz atividade no Congresso Nacional

    FO prazo para que os vereadores e deputados mudem de partido sem risco de perder o mandato termina nesta sexta-feira (5). Por isso, tanto a Câmara, quanto o Senado, reduziram o nível de atividades no Congresso Nacional. Os parlamentares usam o final do prazo para articular as alianças e negociações para mudar de partido visando a eleição municipal deste ano.

    Isso porque a Lei dos Partidos Políticos (9.096/1995) determina que os mandatos são dos partidos, e não dos vereadores, ou deputados federais e estaduais, que são eleitos pelo modelo do voto proporcional. Porém, a legislação abriu uma brecha, conhecida como janela partidária, que permite a troca de legendas sete meses antes de cada eleição.

    Com o prazo chegando ao final, boa parte dos parlamentares estão em seus estados para negociar alianças para o pleito de outubro. Por isso, medidas importantes foram adiadas para próxima semana, como a análise da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, e a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza o porte e posse de qualquer quantidade de droga, conhecida como PEC das drogas.

    No caso da Câmara dos Deputados, o presidente Arthur Lira (PP-AL) liberou as bancadas para não comparecerem à Casa e não marcou votações no Plenário. No caso do Senado, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) convocou sessões plenárias para esta terça e quarta-feira, mas em formato semipresencial e com pautas que não causam grandes divergências.

    Mesmo assim, nessa terça-feira (2), o Senado aprovou projeto de lei que altera o Estado da Cidade para exigir análise de mobilidade urbana nos estudos sobre os impactos de empreendimentos realizados nas cidades brasileiras.

    Por outro lado, diante dos compromissos para o pleito de outubro, as Comissões do Meio Ambiente (CMA), de Assuntos Sociais (CAS), e de Comunicação e Direito Digital (CCDD) cancelaram as sessões previstas para esta quarta-feira (3).

    A comissão de juristas responsável pela revisão e atualização do Código Civil segue em reuniões diárias ao longo da semana, em esforço concentrado, para entregar o anteprojeto de reforma do código civil.

    Edição: Maria Claudia

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  • Comissões permanentes da Câmara elegem presidentes

    Comissões permanentes da Câmara elegem presidentes

    A Câmara dos Deputados, elege nesta quarta-feira (27) os presidentes da maioria de suas 25 comissões permanentes. Por causa do período de janela partidária, época em que, de olho nas eleições, muitos parlamentares trocam de partido, neste ano, a escolha está sendo feita com atraso, quase no fim de abril. O período da janela partidária encerrou-se no dia 1º deste mês.

    A principal comissão, a de Constituição e Justiça (CCJ), será liderada pelo deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA).

    Ao ser eleito, Maia destacou a importância do colegiado, pelo qual passam todas as propostas em tramitação na Câmara. Também ressaltou que, mesmo com o ano encurtado pela disputa eleitoral, espera bastante trabalho. “Vamos fazer deste um ano grandioso. Todos os temas necessários serão debatidos com altivez, apesar de este ser um ano eleitoral”, afirmou Maia, sem detalhar o que terá como prioridade.

    Outra comissão chave da Casa, a de Finanças e Tributação (CFT), elegeu Marco Bertaiolli (PSD-SP) como presidente. “Vamos tentar ser céleres na análise de todos os projetos, e levar ao plenário da Câmara as proposições que possam verdadeiramente ajudar o país, principalmente para quem empreende, envolve o seu capital, a sua vida para gerar oportunidades de trabalho”, disse Bertaiolli.

    Critérios

    A distribuição das comissões é feita com base no resultado da última eleição para a Câmara (2018) e no princípio da proporcionalidade partidária. Na definição de quem fica com qual colegiado, o tamanho da bancada na Casa define a prioridade de escolha e o número de presidências que a legenda pode reivindicar.

    São os seguintes os blocos e os parlamentares escolhidos para presidir cada comissão:

    União Brasil

    Constituição e Justiça e de Cidadania: Arthur Oliveira Maia (BA)
    Minas e Energia: Fabio Schiochet (SC)
    Educação: Kim Kataguiri (SP)
    Esporte: Delegado Pablo (AM)

    PT

    Cultura: Professora Rosa Neide (MT)
    Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia: João Daniel (SE)
    Legislação Participativa: Pedro Uczai (SC)

    PP

    Seguridade Social e Família: Pinheirinho (MG)
    Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: Covatti Filho (RS)

    PSD

    Finanças e Tributação: Marco Bertaioli (SP)
    Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços: Sidney Leite (AM)

    MDB

    Desenvolvimento Urbano (ainda sem indicação do partido)
    Viação e Transportes (ainda sem indicação do partido)

    PSB

    Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática: Milton Coelho (PE)
    Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa: Denis Bezerra (CE)

    PL

    Agricultura, Pecuária, Abastecimento, Desenvolvimento Rural: Giacobo (PR)
    Defesa dos Direitos da Mulher: Policial Katia Sastre (SP)

    Republicanos

    Defesa do Consumidor: Silvio Costa Filho (PE)

    PSDB

    Relações Exteriores e de Defesa Nacional: Pedro Vilela (AL)

    PDT

    Trabalho, Administração e Serviço Público: Leônidas Cristino (CE)

    Podemos

    Turismo – Rodrigo Coelho (SC) – eleição adiada para 4 de maio

    Solidariedade

    Fiscalização Financeira e Controle: Paulinho da Força (SP)

    PSC

    Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado: Aluisio Mendes (MA)

    PCdoB

    Direitos Humanos e Minorias: Orlando Silva (SP)

    Patriota

    Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Professor Joziel (RJ)

    Matéria atualizada às 22h08 para acréscimo das indicações do Podemos e do Patriotas para as comissões