Tag: Jabuti

  • E continua o mistério do jabuti soterrado: como um réptil teria sobrevivido anos sob um piso?

    E continua o mistério do jabuti soterrado: como um réptil teria sobrevivido anos sob um piso?

    Imagine levantar um piso e encontrar um jabuti que, segundo relatos, estaria ali há mais de uma década! Essa história curiosa tem movimentado discussões entre especialistas e amantes da vida selvagem.

    Enquanto alguns acreditam na incrível capacidade de sobrevivência desses répteis, outros, como o biólogo Henrique Abrahão, questionam a veracidade do caso.

    O intrigante caso do jabuti que viveu anos debaixo do piso

    Um enigma reptiliano

    Jabutis são conhecidos por sua longevidade e resistência, mas será que um deles conseguiria viver tanto tempo sem acesso a comida ou água? Essa é a grande questão que tem intrigado cientistas.

    Alguns defendem que esses animais podem reduzir drasticamente seu metabolismo e sobreviver em condições extremas.

    Outros, porém, acreditam que a história pode ter uma explicação menos extraordinária – talvez o jabuti tenha encontrado frestas no solo que permitiram sua sobrevivência.

    Debate aberto: ciência vs. curiosidade popular

    Casos assim são fascinantes e despertam tanto o imaginário popular quanto a curiosidade científica. Enquanto não há uma conclusão definitiva, uma coisa é certa: os jabutis continuam sendo animais surpreendentes, capazes de feitos incríveis na natureza.

    Jabutim é a designação vulgar, utilizada no Brasil, para duas espécies de répteis providos de carapaça, exclusivamente terrestres, nativos da América do Sul
    Jabuti vermelho (Chelonoidis carbonaria). Foto: Seregraff / Shutterstock.com

    Resistência extrema; o mistério do jabuti que sobreviveu soterrado por anos

    Mas como esse pequeno sobrevivente conseguiu resistir a quase uma década em um ambiente fechado? O biólogo Aluísio Vasconcelos de Carvalho esclarece que jabutis são répteis extremamente adaptáveis e onívoros, ou seja, se alimentam tanto de vegetais quanto de pequenos animais.

    “Por ser onívoro e comer de tudo, o que aparecer o jabuti irá comer. Então, como não havia vegetação disponível, ele deve ter se alimentado de insetos presentes no ambiente úmido para sobreviver”, explicou o especialista.

    Jabutim é a designação vulgar, utilizada no Brasil, para duas espécies de répteis providos de carapaça, exclusivamente terrestres, nativos da América do Sul.

    Agora, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) assumiu os cuidados do jabuti, garantindo que ele receba tratamento adequado antes de ser encaminhado ao Centro de Fauna (Cefau). Até lá, o animal precisa ser mantido sob temperatura controlada e com acesso à luz solar indireta para se recuperar.

    A história desse jabuti resistente não apenas impressiona, mas também reforça a incrível capacidade de adaptação da fauna brasileira.

  • Ministro do STF pede manifestação de Lira sobre MP da Mata Atlântica

    Ministro do STF pede manifestação de Lira sobre MP da Mata Atlântica

    O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu hoje (29) a manifestação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre a tramitação da Medida Provisória 1.150/22, conhecida como MP da Mata Atlântica.

    A decisão foi tomada para instruir o mandado de segurança protocolado no Supremo pelos senadores Alessandro Vieira (PSDB-SE), Otto Alencar (PSD-BA), Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Jorge Kajuru (PSB-GO) para contestar o “jabuti” inserido no texto da MP que permitiria o desmatamento em determinados locais, como áreas de linhas de transmissão de energia, gasodutos e sistemas de abastecimento de água, sem estudo prévio de impacto ambiental.

    Após receber as informações, Mendonça decidirá se vai suspender a tramitação da MP, conforme defendem os senadores. O deputado Sergio de Souza (MDB-PR), relator da matéria na Câmara, também deverá prestar informações ao ministro.

    “Eventual controle judicial deve, em respeito ao princípio da separação dos poderes, revestir-se do mais alto grau de excepcionalidade e cautela. Disso resulta a adoção, no presente caso, da prudência judicial, no sentido de ouvir, previamente, as autoridades coatoras, antes de qualquer decisão sobre o objeto do litígio”, decidiu o ministro.

    Na ação protocolada na semana passada, os parlamentares sustentam que a aprovação das alterações na MP desvirtuou o objetivo de proteger o meio ambiente.

    “Não restam dúvidas de que são elementos absolutamente destoantes do objetivo de proteção da vegetação nativa, enunciado pela própria medida provisória. Ao contrário, representam um grave afrouxamento no combate ao desmatamento na Mata Atlântica”, afirmam.

    Mudanças

    O texto aprovado pelos deputados federais altera a Lei da Mata Atlântica (Lei 11.428/06) para permitir o desmatamento de área onde haverá implantação de linhas de transmissão de energia elétrica, de gasoduto ou de sistemas de abastecimento público de água, sem necessidade de estudo prévio de impacto ambiental ou compensação de qualquer natureza. Dispensa ainda a captura, coleta e transporte de animais silvestres, garantida apenas sua afugentação.

    O texto prevê também, dentre outros pontos, que a vegetação secundária em estágio médio de regeneração poderá ser derrubada para fins de utilidade pública mesmo quando houver alternativa técnica ou de outro local para o empreendimento. A MP vai agora para sanção presidencial.

    Após a aprovação, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai vetar as mudanças.

    Edição: Denise Griesinger