Tag: Irã

  • Embaixador do Irã visita e conhece potencial para novos investimentos em Mato Grosso

    Embaixador do Irã visita e conhece potencial para novos investimentos em Mato Grosso

    O governador Mauro Mendes recebeu o embaixador do Irã no Brasil, Abdollah Nekounam Ghadiri, e apresentou o grande potencial para novos investimentos em Mato Grosso.

    O governador agradeceu a visita do embaixador e destacou a importante parceria comercial entre os países.

    “O Irã representa a boa relação que Mato Grosso tem com todos os países que mantêm relações comerciais. Temos potenciais áreas de investimentos em Mato Grosso, como a instalação de novas empresas e indústrias interessadas em investir, contribuindo na geração de empregos, movimentando a economia e potencializando o desenvolvimento”, afirmou.

    Mauro Mendes também ressaltou a grande capacidade de produção do estado e ampliação do mercado de importação e exportação.

    “O agronegócio em Mato Grosso se expande continuamente, e o comércio de fertilizantes do Irã é um setor de bastante interesse para a produção no nosso estado. Temos a projeção de aumentar nosso consumo nos próximos anos e, com isso, a possibilidade de firmar novas parcerias que vão muito além de uma simples cooperação de compra e venda, consolidando um negócio que caminha na mesma direção”, afirmou.

    A relação entre Mato Grosso e o Irã tem se desenvolvido significativamente nos últimos anos, tendo o Estado exportado, principalmente, soja, milho e resíduos sólidos originados da extração do óleo de soja.

    O embaixador Abdollah Nekounam Ghadiri agradeceu a receptividade do governador e se colocou à disposição para cooperar na intermediação de novas parcerias.

    “Em 2023 completamos 120 anos das relações bilaterais entre o Brasil e o Irã, e essas relações são valiosas por conta de toda essa história. Com isso, podemos colocar toda nossa energia para a expansão dessas relações”, pontuou.

    O embaixador manifestou interesse em promover um encontro entre empresários e potenciais investidores do Irã com o governador, no intuito de firmar novas parcerias.

    Participaram do encontro o vice-embaixador do Irã no Brasil, Amin Esmaeilpour Heravan; o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Cesar Miranda; a coordenadora da Unidade de Assuntos Internacionais, Rita Chiletto e a assessora da Unidade de Assuntos Internacionais, Karina Colet.

  • Brasil monitora impacto do conflito Irã x Israel no preço do petróleo

    Brasil monitora impacto do conflito Irã x Israel no preço do petróleo

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta segunda-feira (15) a criação de um grupo de trabalho para acompanhar eventuais impactos do ataque do Irã a Israel no sábado (12) no mercado nacional de petróleo. “O Brasil, como todos os países do mundo, sofre impactos quando há restrição de produção ou de comercialização do petróleo”, disse.

    À imprensa, o ministro informou que já coordenou, antes das 9h desta segunda-feira, uma primeira reunião para avaliar a crise internacional e acompanhar a variação de preços do barril do petróleo no mercado internacional. “É importante que a gente esteja atento. O ministério está debruçado. Hoje mesmo, já fiz uma reunião cedo com a Secretaria Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis [do MME], a fim de que a gente possa, em um grupo de monitoramento permanente da oscilação do preço do Brent [petróleo cru], que eu acabei de criar, estar atentos e agir de pronto com os mecanismos que nós temos e que respeitem, mais uma vez, a governança do setor privado e também da própria Petrobras, que é uma empresa de economia mista.”

    Silveira se declarou como um “realista esperançoso” em relação à possibilidade de escalada da tensão no Oriente Médio e disse que neste momento não há elementos concretos que indiquem se haverá “confrontos mais frontais ou mais vigorosos”. Segundo ele, o Brasil se prepara para enfrentar um cenário mais crítico.

    O ministro disse que, durante todo o dia de hoje, o MME estará em contato com a Petrobras, distribuidoras de combustíveis e com os demais membros da cadeia de suprimentos do petróleo no Brasil para que o país se prepare para um possível aumento do conflito internacional.

    “Tenho esperança de que não aconteça [acirramento do conflito entre Irã x Israel]. Mas, como foge à nossa esfera de gestão, nos cabe acompanhar de perto, para que não tenha o mínimo risco de falta de suprimento, muito menos impactos mais dramáticos na economia nacional”, declarou Alexandre Silveira.

    Transição energética

    O ministro deu as declarações em entrevista coletiva à imprensa, na Casa do G20, em Brasília, após abrir, no local, a primeira reunião presencial do Grupo de Trabalho (GT) de Transições Energéticas do G20. Esse grupo reúne as maiores economias do mundo, mais a União Africana e União Europeia. O GT é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, durante a presidência rotativa do Brasil, até novembro deste ano.

    No encontro, os membros do GT debateram o acesso ao financiamento da transição energética para evoluir para uma economia de baixo carbono.

    Alexandre Silveira destacou a necessidade de se reduzir a dependência dos combustíveis fósseis à base de carvão ou petróleo, o uso brasileiro de fontes de energia renováveis, como hidrelétricas, eólicas, solares e, por fim, o biodiesel e o etanol, como fontes renováveis e mais baratas de geração de energia.

    Em sua fala aos participantes do encontro, o ministro destacou ainda que a transição energética representa uma oportunidade econômica para fazer justiça com os países que mais contribuem para a sustentabilidade do planeta. Ele defendeu que as nações com renda per capita maior do que a de países de desenvolvimento paguem a conta para os países do chamado Sul global, para que a transição energética seja efetiva, justa e inclusiva.

    “Não há como se avançar na transição energética sem reconhecer que os US$ 4,5 trilhões estabelecidos na COP [28ª Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima] em Dubai, para produção de energias limpas e renováveis até 2030, para o cumprimento do Acordo de Paris, só vai acontecer se os países industrializados começarem a reconhecer a necessidade de cumprirem o acordo de Copenhague, que estabeleceu US$ 100 milhões por ano em investimentos nessas energias.”

    O ministro ainda defendeu que os impactos da sustentabilidade somente serão concretos se a gestão for global. “Porque o carbono não tem fronteiras, nós vivemos em um único ecossistema, então ninguém consegue barrar o carbono na fronteira dos seus países.”

    Edição: Juliana Andrade

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  • Seis novos países integrarão o Brics a partir de janeiro de 2024

    Seis novos países integrarão o Brics a partir de janeiro de 2024

    A cúpula do Brics, bloco composto por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, anunciou nesta quinta-feira (24) a ampliação de seus membros. Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã e foram convidados a se unir ao grupo. O anúncio foi feito pelo presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, durante coletiva de imprensa. 

    “Decidimos convidar Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes para se tornarem membros permanentes do Brics. A nova composição passará a valer a partir de 1º de janeiro de 2024”, disse Ramaphosa. “Valorizamos o interesse de outros países em construir uma parceria com o Brics”, completou.

    Em seu perfil nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a ampliação do bloco.

    “A relevância do Brics é confirmada pelo interesse crescente que outros países demonstram de adesão ao agrupamento. Como indicou o presidente Ramaphosa, é com satisfação que o Brasil dá as boas-vindas ao Brics à Arábia Saudita, à Argentina, ao Egito, aos Emirados Árabes Unidos, à Etiópia e ao Irã”.

    “Muitos alegavam que os BRICS seriam demasiado diferentes para forjar uma visão comum. A experiência, contudo, demonstra o contrário. Nossa diversidade fortalece a luta por uma nova ordem, que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século XXI”, destacou Lula.

    Edição: Denise Griesinger

  • Irã convoca representante do Brasil após nota em apoio aos EUA

    Irã convoca representante do Brasil após nota em apoio aos EUA

    O impacto da tensão no Oriente Médio também é sentido na diplomacia brasileira. O Itamaraty confirmou que uma representante brasileira foi convocada em Teerã, mas não explicou qual foi o teor da conversa. Um dia após a morte de Soleimani o Brasil divulgou comunicado apoiando os EUA e a “luta contra o flagelo do terrorismo”.

    Segundo o Itamaraty, o teor da conversa é reservado e não será divulgado.

    O Itamaraty divulgou comunicado na sexta e disse apoiar ‘luta contra o flagelo do terrorismo‘.

    A morte de Soleimani pelos Estados Unidos levou o Irã a anunciar que voltará enriquecer urânio sem limites.

  • Irã quer mediar conflito entre turcos e curdos na fronteira da Síria

    Irã quer mediar conflito entre turcos e curdos na fronteira da Síria

    O Irã está disposto a mediar o conflito entre turcos e curdos na fronteira norte da Síria. O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Mohammad Javad Zarif, ofereceu-se para mediar o diálogo entre as partes.

    A proposta de mediação ocorreu no quarto dia de ofensiva e com a comunidade internacional aumentando o tom da preocupação sobre as consequências para toda a região.

    Os curdos, agrupados nas forças democráticas da Síria, revelaram que perderam 23 efetivos nas últimas horas, agravando para 45 o número total de baixas desde o início da ofensiva na quarta-feira.

    Do lado da Turquia, há uma morte confirmada entre as forças militares.

    * Emissora pública de televisão de Portugal