Tag: Investimentos

  • Déficit nas contas externas até julho atinge maior nível em 5 anos

    Déficit nas contas externas até julho atinge maior nível em 5 anos

    O aumento das importações de serviços e a queda no superávit da balança comercial fizeram o déficit das contas externas atingir o maior nível desde 2019 para os sete primeiros meses do ano, divulgou nesta segunda-feira (26) o Banco Central (BC). De janeiro a julho, o resultado ficou negativo em US$ 25,552 bilhões. O déficit mais do que dobrou em relação ao mesmo período de 2023, quando tinha ficado em US$ 12,54 bilhões.

    Também chamadas de transações correntes, as contas externas medem a vulnerabilidade de um país diante de crises externas. O indicador é formado pela soma do saldo da balança comercial, da balança de serviços (exportações menos importações de serviços), pela renda primária (que engloba remessas de lucros ao exterior e pagamentos de juros de empréstimos) e pelas transferências pessoais de brasileiros que vivem no exterior às famílias.

    Apenas em julho, as contas externas registraram déficit de US$ 5,162 bilhões, alta de 45,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

    O principal fator responsável pelo aumento no déficit das contas externas foi o aumento das importações de serviços, entre outros serviços. Isso levou a balança de serviços, que engloba transportes, seguros, serviços financeiros e viagens internacionais, a fechar os sete primeiros meses do ano com déficit de US$ 28,937 bilhões, contra resultado negativo de US$ 22,159 bilhões no mesmo período de 2023.

    Paralelamente, após crescimentos sucessivos até 2023, o superávit da balança comercial está recuando em 2024. De janeiro a julho, o país exportou US$ 44,696 bilhões a mais do que importou. Nos sete primeiros meses do ano passado, o resultado estava positivo em US$ 49,789 bilhões.

    Segundo o Banco Central, o aumento do déficit das contas externas está ligado ao crescimento da economia. Quando o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) cresce, o país importa mais produtos e serviços.

    Turistas no exterior

    Dentro da conta de serviços, as contas externas também medem os gastos de turistas brasileiros no exterior. Nos sete primeiros meses do ano, os turistas brasileiros gastaram US$ 8,403 bilhões em outros países. Apesar da alta do dólar, essas despesas tiveram queda mínima em relação ao mesmo período do ano passado, quando totalizaram US$ 8,465 bilhões.

    Apenas em julho, os gastos de turistas no exterior atingiram US$ 1,384 bilhão, exatamente o mesmo nível de 2023. Como o dólar acumula alta de 19,56% nos 12 meses terminados em julho, a estabilidade nos gastos pode ser explicada pelo aumento da renda dos turistas brasileiros que saem do Brasil.

    Investimentos diretos

    O saldo negativo das contas externas costuma ser compensado pelos investimentos estrangeiros diretos, investimentos das empresas que geram empregos no país. De janeiro a julho, as companhias estrangeiras investiram US$ 45,065 bilhões no Brasil, alta de 20,15% em relação aos mesmos meses de 2023.

    Apenas em julho, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 7,258 bilhões, com pequena alta em relação aos US$ 7,1 bilhões registrados em julho do ano passado.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Retomada da Fábrica de Fertilizantes gera 2 mil empregos

    Retomada da Fábrica de Fertilizantes gera 2 mil empregos

    A cerimônia que marca o início do processo de retomada das atividades na Ansa, a Fábrica de Fertilizantes Araucária Nitrogenados, será acompanhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta quinta-feira (15/8). A fábrica estava hibernada desde 2020 e será reaberta — depois que o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras. O ato será realizado na Refinaria Presidente Vargas (Repar), em Araucária, região metropolitana de Curitiba (PR). A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, conduzirá o evento.

    O investimento previsto para a reabertura da unidade é de R$ 870 milhões. Serão imediatamente iniciados todos os procedimentos necessários à retomada, incluindo a publicação dos editais para contratação de serviços de manutenção e de materiais críticos. Na primeira fase desta reentrada no setor, a estratégia tem sido reconfigurar e consolidar operações viáveis em ativos que já pertencem à companhia. A previsão é que a operação seja iniciada no segundo semestre de 2025.

    Durante a intervenção para retorno operacional serão gerados mais de 2 mil empregos, entre empregados da Ansa e das empresas contratadas. Após retorno operacional, devem ser mantidos cerca de 700 empregos diretos. No início de julho, 215 antigos funcionários da Ansa reiniciaram suas atividades de trabalho no Paraná. São essencialmente técnicos especializados no funcionamento da planta industrial e foram recontratados pela subsidiária.

    Atualmente, a fábrica está em processo de contratação de serviços e aquisição de materiais, com previsão de conteúdo local superior a 85%. Após finalizada essa etapa, será realizada a mobilização dos contratos de serviços e manutenção dos equipamentos para o início das atividades.

    PLANO ESTRATÉGICO — Diante da revisão das diretrizes estratégicas da companhia aprovadas no ano passado, o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio, conforme plano Estratégico 2024-2028+. Situada ao lado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), a Ansa tem capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia, o que corresponde a 8% do mercado; 475 mil toneladas/ano de amônia; além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32).

    INVESTIMENTOS — Por ocasião da participação do presidente Lula na solenidade, nesta quinta-feira ainda serão anunciados investimentos da estatal na Repar, refinaria responsável por aproximadamente 15% do mercado nacional de derivados de petróleo. Seus produtos atendem principalmente os mercados do Paraná, Santa Catarina, sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.

    A Petrobras anunciou o investimento de R$ 3,2 bilhões, previstos no horizonte do Plano Estratégico, destinado a paradas de manutenção e projetos de investimento na Repar. Serão gerados cerca de 27 mil empregados diretos e indiretos. Entre os projetos, está prevista a implantação de uma nova unidade de hidrotratamento de médios (HDT), que tem por finalidade o aumento da produção de diesel S10, além de projetos de melhoria de eficiência energética, visando uma menor pegada de carbono nas operações e aumento de carga de destilação, para acréscimo da produção de derivados e atendimento ao mercado.

    Em 2023, a Repar bateu recordes de produção de mais de dez anos. A produção de gasolina foi de mais de 3,4 bilhões de litros, superando em 3% o recorde de 2012. O volume total de vendas de gasolina pela Petrobras, na área de influência da Repar, foi o maior da série histórica, superando em 4,8% a marca anterior, de 2022. A produção de asfalto (CAP 50/70) atingiu 453 mil toneladas, um aumento de 0,5 % em relação a 2010, ano do recorde anterior.

    A Repar é pioneira na produção do Diesel R, combustível produzido por coprocessamento (processamento conjunto) de derivados de petróleo (parcela mineral), com matérias-primas de origem vegetal, como óleo de soja. Esse novo combustível é uma alternativa sustentável no ciclo diesel, pois a redução das emissões associada à parcela renovável é de ao menos 60% em comparação com o diesel mineral, podendo ser até maior a depender da matéria-prima utilizada.

    A unidade atende cerca de 15% da produção nacional de derivados de petróleo e 85% do abastecimento vai para os estados do Paraná, Santa Catarina, sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. A capacidade instalada é de 33 mil m³/dia ou 207.563 bbl/dia e os principais produtos são o diesel, gasolina, GLP, coque, asfalto, óleos combustíveis, QAV, propeno, óleos marítimos.

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  • Embaixador do Irã visita e conhece potencial para novos investimentos em Mato Grosso

    Embaixador do Irã visita e conhece potencial para novos investimentos em Mato Grosso

    O governador Mauro Mendes recebeu o embaixador do Irã no Brasil, Abdollah Nekounam Ghadiri, e apresentou o grande potencial para novos investimentos em Mato Grosso.

    O governador agradeceu a visita do embaixador e destacou a importante parceria comercial entre os países.

    “O Irã representa a boa relação que Mato Grosso tem com todos os países que mantêm relações comerciais. Temos potenciais áreas de investimentos em Mato Grosso, como a instalação de novas empresas e indústrias interessadas em investir, contribuindo na geração de empregos, movimentando a economia e potencializando o desenvolvimento”, afirmou.

    Mauro Mendes também ressaltou a grande capacidade de produção do estado e ampliação do mercado de importação e exportação.

    “O agronegócio em Mato Grosso se expande continuamente, e o comércio de fertilizantes do Irã é um setor de bastante interesse para a produção no nosso estado. Temos a projeção de aumentar nosso consumo nos próximos anos e, com isso, a possibilidade de firmar novas parcerias que vão muito além de uma simples cooperação de compra e venda, consolidando um negócio que caminha na mesma direção”, afirmou.

    A relação entre Mato Grosso e o Irã tem se desenvolvido significativamente nos últimos anos, tendo o Estado exportado, principalmente, soja, milho e resíduos sólidos originados da extração do óleo de soja.

    O embaixador Abdollah Nekounam Ghadiri agradeceu a receptividade do governador e se colocou à disposição para cooperar na intermediação de novas parcerias.

    “Em 2023 completamos 120 anos das relações bilaterais entre o Brasil e o Irã, e essas relações são valiosas por conta de toda essa história. Com isso, podemos colocar toda nossa energia para a expansão dessas relações”, pontuou.

    O embaixador manifestou interesse em promover um encontro entre empresários e potenciais investidores do Irã com o governador, no intuito de firmar novas parcerias.

    Participaram do encontro o vice-embaixador do Irã no Brasil, Amin Esmaeilpour Heravan; o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Cesar Miranda; a coordenadora da Unidade de Assuntos Internacionais, Rita Chiletto e a assessora da Unidade de Assuntos Internacionais, Karina Colet.

  • Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

    Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

    O Brasil passou, neste ano, a ser a oitava maior economia do mundo e apresenta bons indicadores, afirmou nesta quinta-feira (25) o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ao participar do Fórum de Comércio e Inovação Coreia-ALC, no Rio de Janeiro. Entre os indicadores positivos, Alckmin salientou a queda do risco país de 254 pontos para 160 pontos, a redução da inflação de 4,5% para 3,7%, a queda do desemprego de 8,3% para 7,1% e a aprovação da reforma tributária.

    Alckmin disse que a reforma tributária simplifica e estimula investimentos e exportação porque desonera completamente investimento e exportação. “Acaba com a cumulatividade. Isso deve dar um impulso à nossa economia”, acrescentou o ministro, ao citar estudo do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea) que prevê que, em 15 anos, a reforma tributária pode aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 12%, os investimentos, em 14%, e as exportações, em 17%.

    Para ele, outro fator positivo foi a ampliação do Mercado Comum do Sul (Mercosul), com a entrada da Bolívia no bloco. Alckmin lembrou que o Brasil, sozinho, responde por metade do PIB de toda a América do Sul e apresenta boas oportunidades de investimento em várias áreas, como as de energias renováveis, hidrogênio de baixo carbono, SAF (sigla do nome em inglês Combustível Sustentável de Aviação), complexo industrial da saúde, área aeronáutica e, em especial, a de tecnologia. Com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Eximbank da Coreia do Sul, Alckmin afirmou ter certeza de que o país vai “avançar ainda mais nesse trabalho”.

    Ele também deixou claro que o Brasil tem compromisso com a democracia e o desenvolvimento.

    Alckmin manifestou satisfação por participar do fórum promovido pela Coreia do Sul, país com o qual o Brasil tem 65 anos de relações diplomáticas, amizade e parceria, além de importante relação comercial e investimentos recíprocos. Grandes empresas coreanas estão instaladas no Brasil, como a Hyundai, que tem fábricas nas cidades paulistas de Piracicaba e Araraquara. “Tenho certeza de que esse encontro vai estimular ainda mais o nosso comércio exterior, nossa complementaridade econômica e, de outro lado, investimentos recíprocos.”

    Geraldo Alckmin brincou com os participantes do fórum afirmando que a Coreia do Sul dá sorte ao Brasil, porque a última Copa do Mundo de Futebol na qual o Brasil foi campeão ocorreu na Coreia e no Japão.

    Edição: Nádia Franco

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  • Mato Grosso define diretrizes orçamentárias para 2025 com foco em investimentos, responsabilidade fiscal e participação popular

    Mato Grosso define diretrizes orçamentárias para 2025 com foco em investimentos, responsabilidade fiscal e participação popular

    Em uma audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), a Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) apresentou nesta terça-feira (9) o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o exercício financeiro de 2025. O evento, aberto ao público, foi conduzido pelo deputado estadual Júlio Campos, presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJR).

    O PLDO prevê uma receita líquida de R$ 38,032 bilhões para 2025, representando um aumento de 8,5% em relação ao valor projetado na LDO de 2024, que foi de R$ 35,060 bilhões. As despesas também foram estimadas em R$ 38,032 bilhões, mantendo o equilíbrio entre receita e despesa. Entre as diretrizes do Governo do Estado para o próximo ano, destaca-se a manutenção do nível de investimento em, no mínimo, 15% da Receita Corrente Líquida (RCL), além do compromisso com a gestão fiscal e orçamentária.

    O secretário adjunto do Orçamento Estadual, Ricardo Capistrano, apresentou o PLDO e enfatizou a importância da participação popular nas audiências e consultas públicas. “Esses são espaços democráticos, abertos para o debate, em que toda a sociedade deve participar. É necessária essa participação para a definição das metas e prioridades do Governo para o exercício seguinte”, afirmou Capistrano.

    O Governo de Mato Grosso continuará a investir, no mínimo, 15% da Receita Corrente Líquida em 2025. Serão executadas 48 ações em 14 órgãos estaduais, com prioridade para áreas como educação, saúde, segurança e assistência social.

    O deputado Júlio Campos elogiou o esforço contínuo do governador Mauro Mendes em assegurar que pelo menos 15% da receita líquida sejam investidos em obras públicas e no desenvolvimento do Estado. “O PLDO está bem elaborado, secretaria por secretaria, e vamos estudá-lo na nossa comissão antes de encaminhá-lo para a comissão do orçamento”, destacou Campos.

    O PLDO 2025 prevê uma renúncia fiscal de R$ 13,354 bilhões, destinada a estimular o crescimento econômico e a geração de emprego e renda. Segundo Ricardo Capistrano, a renúncia de receita é um instrumento para fomentar as atividades econômicas e beneficiar a população, incluindo isenções de ICMS em produtos da cesta básica.

    O deputado Júlio Campos também defendeu a renúncia fiscal, destacando sua importância para o desenvolvimento industrial e econômico do Estado. “Essas renúncias são justificadas para gerar emprego e renda em Mato Grosso. Contudo, poderiam ser mais bem fiscalizadas e controladas”, afirmou.

  • Rodovias em Mato Grosso recebem R$ 430 milhões em investimentos para melhorias

    Rodovias em Mato Grosso recebem R$ 430 milhões em investimentos para melhorias

    Um novo fôlego para as rodovias do Mato Grosso: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 430 milhões para a Via Brasil MT-246 Concessionária de Rodovias.

    O investimento será destinado à modernização de 233,2 quilômetros de estradas nos trechos das rodovias MT-246, MT-343, MT-358 e MT-480.

    Os recursos do BNDES, que incluem R$ 280 milhões em crédito e R$ 150 milhões em debêntures, representam 53% do investimento total necessário para as obras. As melhorias visam ampliar a capacidade e a segurança das rodovias, impulsionando o escoamento da produção agrícola e industrial do estado.

    Entre as principais intervenções nas rodovias de Mato Grosso estão:

    • Implantação de 66 km de acostamentos;
    • Duplicação de faixas em 10,2 km;
    • Construção de 21 km de pistas marginais;
    • Implantação de 4,2 km de multivias;
    • Construção de 32 dispositivos de interseção;
    • Correção de traçado em 3 km;
    • Recuperação do pavimento em toda a extensão concedida.

    Com as obras, espera-se um aumento no fluxo de veículos de 4,8 milhões para 5,5 milhões por ano nos trechos beneficiados. O projeto, com conclusão prevista para setembro de 2029, contribuirá para o desenvolvimento regional e a integração logística do estado.

    O contrato de concessão entre o BNDES e a Via Brasil MT-246 foi assinado em 2021 e tem duração de 30 anos. O banco destaca o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a geração de emprego e renda na região.

  • Projeto de lei propõe criação da agência invest MT para atrair investimentos em Mato Grosso

    Projeto de lei propõe criação da agência invest MT para atrair investimentos em Mato Grosso

    Foi enviado à Assembleia Legislativa de Mato Grosso um projeto de lei que visa a criação da Agência Mato-Grossense de Promoção de Investimentos e Competitividade (Invest MT). A nova agência será dedicada à atração de investimentos e à promoção comercial dos produtos e serviços do estado.

    A Invest MT, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, terá como objetivo principal a redução da burocracia que muitas vezes dificulta o empreendedorismo no estado. A criação dessa agência busca integrar um serviço desburocratizado junto aos empreendedores para facilitar a captação de investimentos em Mato Grosso. A experiência de outras agências de promoção de investimentos no país, que têm obtido resultados significativos, serviu como base para o desenvolvimento dessa iniciativa.

    A agência terá a responsabilidade de identificar e buscar oportunidades de investimentos, tanto no Brasil quanto no exterior, auxiliando empresas a se instalarem em Mato Grosso. Além disso, a Invest MT apoiará ações que fomentem o ambiente de negócios local, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a melhoria da competitividade regional.

    A criação da Invest MT visa otimizar a colaboração entre os órgãos e entidades estaduais e o setor privado, aprimorando as condições competitivas e fortalecendo a promoção de investimentos. A expectativa é que essa ação impulsione setores como o desenvolvimento tecnológico e o aumento das exportações, incentivando a inovação e a melhoria do ambiente de negócios.

    Além de promover investimentos, a Invest MT também terá a missão de compilar informações e estatísticas sobre o crescimento econômico do estado, acompanhando a atividade empresarial das empresas assistidas. A agência participará de feiras e eventos para promover os produtos de Mato Grosso tanto no mercado interno quanto no exterior.

    O projeto de lei está agora sob análise dos deputados estaduais. Uma vez aprovado, a proposta será enviada para sanção final, oficializando a criação da Invest MT.

  • Dólar sobe para R$ 5,65 nesta segunda-feira (01/07)

    Dólar sobe para R$ 5,65 nesta segunda-feira (01/07)

    Em um dia de turbulências nos mercados interno e externo, o dólar superou R$ 5,65, alcançando o maior valor desde janeiro de 2022. O dólar comercial fechou a segunda-feira (1º) a R$ 5,653, com alta de 1,15%. A cotação se manteve estável pela manhã, mas subiu à tarde, encerrando no ponto máximo do dia. Em 2024, a moeda americana acumula alta de 16,48%.

    A bolsa de valores registrou alta, impulsionada por empresas exportadoras de commodities. O índice Ibovespa fechou aos 124.765 pontos, com alta de 0,69%. A valorização das ações de exportadoras foi um fator decisivo.

    Pressões domésticas e internacionais influenciaram o mercado. No exterior, o aumento das taxas dos títulos do Tesouro norte-americano estimulou a fuga de capitais de países emergentes. No Brasil, a piora das expectativas de inflação no boletim Focus e as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central impactaram negativamente. Lula reiterou que os juros atuais são altos e afirmou que nomeará um presidente para a autarquia que tenha uma visão mais alinhada com a realidade do país.

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  • Ministro do Turismo diz que PEC das Praias tem pontos positivos

    Ministro do Turismo diz que PEC das Praias tem pontos positivos

    O ministro do Turismo, Celso Sabino, teceu elogios à chamada Proposta de Emenda Constitucional – PEC das Praias – que estabelece novas diretrizes para propriedade e gestão dos chamados terrenos de Marinha.

    A afirmação foi feita durante entrevista, nesta quarta-feira (19), ao programa Bom Dia, Ministro, exibido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    Segundo afirmou, apesar de polêmica, a proposta apresenta alguns pontos positivos, como uma maior arrecadação para o Poder Público, geração de emprego e renda, bem como investimentos “em locais onde não existe nenhuma infraestrutura instalada”.

    As áreas de marinha são terrenos localizados em uma faixa de até 33 metros contados a partir da linha da maré alta. A PEC teve seu texto aprovado em dois turnos na Câmara dos Deputados e está em discussão no Senado.

    “Esse tema virou um tema bastante polêmico, sobretudo com envolvimento de um jogador de futebol [Neymar] e uma atriz [Luana Piovani], que ficaram debatendo [em público o assunto]. Teve também uma grande emissora que botou um apelido, [dando a ideia] de que vai privatizar as praias. Quando um projeto adquire um apelido assim, muitas vezes acaba fugindo da realidade. Isso despertou o debate e a discussão sobre esse projeto que tem muitos pontos positivos”, disse o ministro.

    Dimensão das versões

    Na avaliação de Celso Sabino, esse projeto dificilmente será votado, devido ao “volume e à dimensão das versões que o impregnaram”.

    “Eu não vejo nenhuma possibilidade de alguém chegar e dizer ‘olha, a partir de agora, ali na praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, vamos atravessar uma corrente e só vai entrar quem pagar uma taxa porque eu vendi isso aqui para A ou para B. Acho que quem pensou isso aí tá realmente muito equivocado. Mas acho que [o assunto] merece um debate mais técnico e aprofundado”, argumentou.

    Acrescentou que a legislação dessas regiões tangenciais a rios e oceanos diz que essas áreas pertencem ao governo federal, mas que existem pessoas morando nelas, bem como empresas que as exploram.

    “Elas [habitantes e empresas] possuem legalmente direitos. Não de propriedade, que é do governo federal, mas de posse. Por essa posse, é pago uma espécie de um tributo anual. Se não me falha a memória, não é laudêmio”, disse ele referindo-se ao tributo chamado foro, pago anualmente pelo domínio útil da propriedade.

    Arrecadação e investimentos

    “O governo tem uma certa arrecadação com isso. Segundo esse projeto, uma pessoa que mora ali há 40 anos, naquela casa, poderia adquirir a propriedade. Não só a posse. O governo então teria uma arrecadação ampla com isso. Em vez de ter um faturamento, talvez de R$ 1 mil por ano, poderia vender aquela propriedade por milhões de reais. Multiplica isso por milhares de propriedades similares em todo o Brasil às margens de rios e de oceanos”, argumentou.

    Outro ponto do projeto elogiado pelo ministro são os investimentos que poderiam ser feitos pela iniciativa privada nessas áreas. “Em todo mundo, você tem a instalação de grandes empreendimentos a custos altíssimos que empregam milhares de pessoas”, argumentou.

    “No caso de praias em locais onde não existe nenhuma infraestrutura instalada, onde não vai ninguém; um lugar paradisíaco e atrativo, podemos atrair um grande empresário nacional e internacional para, ali, fazer um investimento. É como tem na Grécia, nos Estados Unidos, na Turquia e em outros lugares no mundo. Um empreendimento, de repente, vai investir bilhões de reais e gerar milhares de empregos diretos, movimentando a economia e arrecadando recursos com as pessoas que vão para lá se hospedar”, acrescentou.

    Por fim, ele defendeu que o assunto seja debatido de forma “isenta de ideologia partidária ou ideologia política” e com “respeito ao direito adquirido de todos e com a propriedade garantida aos brasileiros dessas áreas”.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Lucas do Rio Verde protocola interesse em criar Zona de Processamento de Exportação

    Lucas do Rio Verde protocola interesse em criar Zona de Processamento de Exportação

    O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Cidade, Welligton Souto, protocolaram junto ao Conselho de Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) uma Manifestação de Interesse para implantação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no município.

    A iniciativa busca impulsionar o desenvolvimento econômico e social de Lucas do Rio Verde, atraindo investimentos e gerando novos empregos. As ZPEs são áreas de livre comércio com o exterior que oferecem diversos benefícios fiscais e aduaneiros para empresas que exportam produtos.

    Viabilidade da ZPE em Lucas do Rio Verde

    A implantação de uma ZPE em Lucas do Rio Verde é considerada viável por diversos fatores. O município se destaca como um importante polo agroindustrial, com grande potencial para exportação de produtos. Além disso, Lucas do Rio Verde está em uma localização estratégica, com acesso a ferrovias e rodovias que ligam o município a portos e outros centros de consumo.

    Apoio das autoridades

    A iniciativa conta com o apoio de autoridades locais e estaduais. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, ressaltou a importância econômica do estado e destacou Lucas do Rio Verde como um exemplo de sucesso. “Convido os deputados para pesquisarem na internet Lucas do Rio Verde, para verem onde fica o Brasil que dá certo. Lucas industrializa hoje 3 vezes mais do que produz”, frisou Miranda durante a audiência pública.

    Próximos passos

    Com a Manifestação de Interesse protocolada, o município aguarda agora a avaliação do CZPE. Se a proposta for aprovada, Lucas do Rio Verde poderá dar início aos estudos e trâmites necessários para a implantação da ZPE.