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  • Como lucrar com a alta da taxa Selic: Ações que se valorizam com juros altos

    Como lucrar com a alta da taxa Selic: Ações que se valorizam com juros altos

    Você pesquisou por ações que sobem com a alta da taxa Selic? Com a taxa básica de juros em patamar elevado, muitos investidores buscam formas de proteger e multiplicar seu dinheiro.

    E sim, há ações que se beneficiam diretamente do cenário de juros altos — especialmente nos setores financeiro, de seguros e de energia.

    Veja neste artigo, o CenárioMT trará dicas de como aproveitar esse movimento e quais ativos merecem sua atenção.

    O que é a taxa Selic e como ela impacta os investimentos?

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    O que é a taxa Selic e como ela impacta os investimentos? Foto: Canva

    A taxa Selic é a principal ferramenta do Banco Central para controlar a inflação. Quando ela sobe, o crédito fica mais caro e os investimentos de renda fixa se tornam mais atrativos.

    Mas o impacto vai além: algumas empresas listadas na Bolsa ganham com esse cenário, e suas ações tendem a valorizar.

    Setores que se beneficiam da Selic alta

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    Setores que se beneficiam da Selic alta

    Bancos

    • Por que se beneficiam? Ganham com a elevação dos juros nos empréstimos.
    • Exemplos de ações: Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4).

    Seguradoras

    • Por que se beneficiam? Rendimentos maiores com investimentos em renda fixa.
    • Exemplos: Porto Seguro (PSSA3), BB Seguridade (BBSE3).

     Empresas com caixa robusto

    • Por que se beneficiam? Alta rentabilidade sobre caixa aplicado.
    • Exemplos: Weg (WEGE3), Petrobras (PETR4).

     Empresas de energia e transmissão

    • Por que se beneficiam? Contratos reajustados por inflação e fluxo de caixa estável.
    • Exemplos: Taesa (TAEE11), Engie (EGIE3).

    A alta da taxa Selic não precisa ser sinônimo de perdas para quem investe em ações. Pelo contrário: com a escolha certa de empresas, é possível transformar esse cenário em uma oportunidade lucrativa. Avalie sua carteira e considere incluir ativos que se beneficiam diretamente dos juros elevados.

  • Como aproveitar a alta da taxa Selic para investir com segurança?

    Como aproveitar a alta da taxa Selic para investir com segurança?

    A alta da taxa Selic, que atualmente está em 10,50% ao ano, pode ser vista como uma oportunidade para quem busca investimentos mais seguros e rentáveis.

    Leia isso também: Pix automático: como funciona e como usar com segurança

    Isso porque, com os juros elevados, aplicações de renda fixa passam a oferecer retornos mais atrativos, mesmo para investidores conservadores ou iniciantes.

    O que é a Selic e por que ela influencia seus investimentos?

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    O que é a Selic e por que ela influencia seus investimentos?

    A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, usada como referência para diversas operações financeiras, como empréstimos, financiamentos e investimentos. Quando a Selic sobe, os investimentos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs e fundos DI, tendem a render mais.

    Investimentos que se beneficiam da alta da taxa Selic

    Dinheiro, Real Moeda brasileira. Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo
    Investimentos que se beneficiam da alta da taxa Selic Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo
    1. Tesouro Selic
      Ideal para quem quer segurança e liquidez diária. Com a Selic alta, o Tesouro Selic oferece rentabilidade superior à poupança com risco quase zero.
    2. CDBs de bancos médios
      Muitos CDBs estão oferecendo mais de 110% do CDI, o que pode render acima da inflação. A dica é escolher opções com Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
    3. LCIs e LCAs
      Isentos de imposto de renda, esses títulos são boas opções para quem quer preservar o rendimento líquido.
    4. Fundos DI e de Renda Fixa
      Com gestão profissional e acesso fácil, esses fundos acompanham a Selic e são ideais para quem prefere diversificar.

    Com a Selic em alta, o momento é favorável para rentabilizar seu dinheiro com segurança. A renda fixa se torna uma aliada poderosa para quem deseja fazer o dinheiro render sem se expor a riscos elevados. Com um pouco de planejamento, você pode transformar os juros altos em uma vantagem financeira real.

  • Rui Costa desembarca na China para preparar novas parcerias

    Rui Costa desembarca na China para preparar novas parcerias

    O ministro da Casa Civil, Rui Costa, iniciou uma intensa agenda na China a partir deste domingo (27/) para adiantar conversas sobre parcerias de investimentos que o presidente Lula deve concretizar junto ao presidente Xi Jinping no mês de maio. A agenda preparatória contempla reuniões com o governo chinês e com empresas públicas e privadas que têm atuação na área de infraestrutura, saúde e tecnologia com objetivo de prospectar acordos que também incluem empreendimentos da carteira do Novo PAC.

    Durante quatro dias de missão internacional, o ministro da Casa Civil realizará uma maratona de agendas para promover o mercado brasileiro no país asiático. Neste domingo, Rui Costa se reuniu com o ministro Zheng Shanjie, da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, e aproveitou o momento para destacar a estreita relação entre os dois países.

    “Estamos buscando materializar e acelerar a mudança no patamar de relação entre Brasil e China. Essa mudança é uma aposta do presidente Lula e de Xi Jinping no diálogo e integração para presidir a relação entre Estados. Queremos aproximação e diálogo para promover benefícios mútuos e por isso a minha visita hoje, duas semanas antes da visita do presidente Lula”, destacou Costa ao iniciar sua fala durante a reunião bilateral.No período da tarde [no horário da China], Rui Costa esteve na sede da empresa chinesa CCCC e em seguida se reuniu com empresários do setor de infraestrutura para apresentar a carteira de concessão de obras de rodovias. Na oportunidade, destacou-se a realização de 14 leilões de concessão que irão ocorrer até o final do ano. O ministro convidou as empresas para conhecer os projetos na área de rodovias e sinalizou que até o final do governo devem ser investidos cerca de R$ 50 bilhões em concessões de rodovias no Brasil.

    A comitiva brasileira liderada pelo ministro Rui Costa conta com a participação do ministro das Comunicações, Frederico Filho; da presidente da Petrobrás, Magda Chambriard; do presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, e de representantes dos ministérios dos Transportes; Saúde; Indústria e Comércio; Minas e Energia e do BNDES.

    Deste domingo até terça-feira (29), a comitiva terá compromissos em Beijing e na quarta-feira (30), na cidade de Xangai, onde o ministro se reunirá também com a ex-presidente Dilma Rousseff. O retorno do ministro Rui Costa ao Brasil está previsto para ocorrer na quinta-feira (1º/5). Essa é a terceira missão que o chefe da Casa Civil da Presidência da República realiza na China desde o início da gestão Lula.

    Há duas semanas do embarque, o ministro Costa fez agendas com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, e com representantes de algumas das empresas chinesas.

    Com a CRRC, o foco foi ampliar parcerias para metrôs, VLTs e trens. A empresa é a maior fabricante de material rodante do mundo, já possui investimentos no Brasil em metrôs nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte, e a expectativa é ampliar a atuação em projetos contemplados pelo Novo PAC.

    Já com a Windey Energy o objetivo é ampliar a interação de investimentos. O Brasil tem interesse na ampliação de armazenamento de energia. A comitiva liderada por Costa voltará a se reunir com representantes dessas empresas em território chinês nos próximos dias.

  • Investimentos reforçam criação de complexo industrial de saúde no país

    Investimentos reforçam criação de complexo industrial de saúde no país

    Três decisões estratégicas do governo, anunciadas há cerca de dez dias, vão ao encontro de um dos principais braços da política de incentivo à indústria: o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis), que, ao mesmo tempo, busca fortalecer a produção industrial e prover o Sistema Único de Saúde (SUS).

    Em cerimônia na cidade mineira de Montes Claros, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a multinacional dinamarquesa Novo Nordisk, anunciou o investimento de R$ 6,4 bilhões para produzir remédios no Brasil.

    A farmacêutica é importante fornecedora para o SUS de insulina e medicamentos para o tratamento de hemofilia. Atualmente, é responsável por 2,65 mil empregos diretos e indiretos, que devem ser acrescidos de mais 600.

    O objetivo do investimento anunciado é aumentar a capacidade de produção de tratamentos injetáveis para pessoas com obesidade, diabetes e outras doenças crônicas graves.

    Parceria tripartite

    No mesmo dia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Fundação Butantan, responsável pela gestão de recursos do Instituto Butantan, informaram que vão investir pelo menos R$ 200 milhões em micro, pequenas e médias empresas inovadoras na área de saúde.

    O esforço conjunto será para a criação de um fundo que vai mirar em startups, empresas com potencial de inovação e grande uso de tecnologia. As três instituições buscam fortalecer a cadeia de suprimentos do SUS.

    O BNDES, banco público ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), é um dos braços do governo que fomentam o Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O banco deve aportar de R$ 50 milhões a R$ 125 milhões ao fundo.

    A Finep, empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), destinará até R$ 60 milhões. Já o Butantan ─ maior produtor de vacinas e soros da América Latina ─ é ligado ao governo de São Paulo e aportará ao menos R$ 50 milhões..

    A empresa, sediada em Aparecida de Goiânia (GO), venderá ao governo itens como stent farmacológico coronário, cateter e fio guia dirigível para angioplastia e balão periférico.

    Stent é um pequeno dispositivo médico em forma de tubo, inserido em artérias para prevenir e evitar a obstrução do fluxo sanguíneo, ou seja, é diretamente ligado a intervenções cardiovasculares.

    Complexo Industrial da Saúde

    A política industrial do governo, batizada de Nova Indústria Brasil (NIB), foi lançada em janeiro de 2024. É dentro deste conjunto de incentivo que estão as ações voltadas ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde, que faz parte da chamada Missão 2 da NIB.

    Além de gerar emprego e desenvolvimento econômico, a meta da política de incentivo é elevar a produção nacional de 45% para 70% da necessidade de medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, materiais e outros insumos e tecnologias em saúde, até 2033.

    Procurado pela Agência Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços informou que os valores direcionados à Missão 2 superam R$ 57 bilhões, entre investimentos públicos e privados. É dinheiro que vai potencializar produção em laboratórios e indústrias.

    Ao defender a política de incentivo na fábrica de Montes Claros, o presidente Lula afirmou que há “uma revolução na recuperação da indústria deste país”, particularmente nas indústrias vinculadas ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde”.

    “Isso é possível porque o SUS é um grande comprador de tudo o que a gente fabrica aqui”, completou o presidente.

    Resultados práticos

    Uma das faces do efeito prático do investimento no Complexo Econômico-Industrial da Saúde é a redução da dependência externa, desafio que ficou visível durante a pandemia de covid-19, quando o Brasil dependeu da importação de vacina, equipamentos hospitalares, como ventiladores mecânicos, e insumos, como máscaras.

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição referência em saúde pública, é uma das beneficiadas direta da Missão 2 da NIB.

    A Fiocruz informou que, “por meio de Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), investe continuamente em inovação e desenvolvimento tecnológico para melhorar suas capacidades produtivas”.

    Um dos projetos mais significativos é o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde, que está sendo construído em um terreno de 580 mil metros quadrados – equivalente a cerca de 80 campos de futebol – no Rio de Janeiro.

    A unidade terá capacidade de produção anual estimada em 120 milhões de frascos de vacinas e biofármacos, para atender prioritariamente às demandas da população brasileira por meio do SUS.

    O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal prevê investimento de cerca de R$ 2 bilhões em quatro anos para a construção. A Fiocruz informou à Agência Brasil que ainda estão sendo captados aproximadamente R$4 bilhões de investidores e parceiros diversos.

    A Fiocruz acrescentou que, entre as medidas para buscar autossuficiência do país, tem investido em tecnologias avançadas, como a plataforma de RNA mensageiro (mRNA – transporta informações genéticas do vírus), incluindo uma vacina contra a covid-19, que está em fase pré-clínica.

    Efeito multiplicador

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) classifica o Complexo Econômico-Industrial da Saúde como “estratégico para o desenvolvimento econômico e social do país”.

    Na definição da especialista de Política Industrial da CNI, Caroline Giusti de Araújo, o complexo articula uma ampla base produtiva e tecnológica, que abrange desde a indústria farmoquímica e farmacêutica até vacinas, testes diagnósticos, terapias avançadas, hemoderivados e dispositivos médicos.

    O setor representa, descreve ela, cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB – conjunto de bens e serviços produzidos no país) e mais de 30% do esforço de ciência, tecnologia e inovação. A especialista aponta que investimentos no setor têm um efeito multiplicador.

    “A cada R$ 1 milhão produzidos no setor farmoquímico e farmacêutico, geram-se, em média, R$ 2,46 milhões em valor bruto da produção”, calcula.

    Relembrando que a pandemia de covid-19 expôs dependências do Brasil a fornecedores estrangeiros, a CNI afirma que políticas de incentivo industrial se tornaram essenciais para reduzir vulnerabilidades, assegurar a segurança sanitária e impulsionar a industrialização com base em inovação.

    “Acreditamos que políticas como essas que integram o Complexo Econômico-Industrial da Saúde estimulam os investimentos em pesquisa e desenvolvimento por parte do setor, que já se destaca como um dos maiores na indústria de transformação brasileira”, avalia Caroline Araújo.

    Ambiente econômico estável

    O presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini, aprova a política de incentivo industrial, e enfatiza que o setor farmacêutico atua tanto na promoção da saúde e da qualidade de vida da população brasileira, assim como no desenvolvimento econômico.

    “A cadeia produtiva farmacêutica representa um polo industrial, tecnológico e científico de ponta, que emprega cerca de 900 mil pessoas de forma direta e indireta”, apontou ele à Agência Brasil.

    O representante de farmacêuticas nacionais e internacionais que produzem no Brasil defende que o incentivo ao setor deve ser tratado como política de Estado, baseada em regras claras e constantes.

    “Uma política de desenvolvimento do complexo industrial da saúde necessariamente tem que ser uma política de Estado e, por isso, precisa ter marcos legais bem estabelecidos”, diz.

  • Mato Grosso destinou bilhões para infraestrutura e áreas sociais em 2024

    Mato Grosso destinou bilhões para infraestrutura e áreas sociais em 2024

    O Governo de Mato Grosso anunciou investimentos significativos em infraestrutura e áreas sociais ao longo de 2024.

    Os dados, apresentados pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT) durante Audiência Pública na Assembleia Legislativa, revelam que foram destinados mais de R$ 3 bilhões para infraestrutura e superada a marca de R$ 1 bilhão em áreas como assistência social, saúde, educação e segurança pública.

    A audiência, realizada na quinta-feira (27.02), teve como objetivo discutir o cumprimento das metas fiscais do terceiro quadrimestre de 2024, com a presença da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa.

    Impacto na qualidade de vida

    O secretário-adjunto de Orçamento Estadual, Ricardo Capistrano, destacou que os investimentos tiveram um impacto direto e positivo na qualidade de vida da população mato-grossense, proporcionando melhorias significativas nas políticas públicas.

    “Temos investimentos em todas as áreas do governo que possibilitam mudanças significativas e a concretização daquilo que oferecemos em termos de melhoria da qualidade de vida da população”, afirmou Capistrano durante a apresentação.

    Crescimento da arrecadação

    Durante a audiência, também foi apresentado um crescimento notável da arrecadação estadual, que registrou uma alta de aproximadamente 10%, totalizando uma receita de R$ 39 bilhões. Segundo Capistrano, esse aumento foi fundamental para garantir o custeio das despesas estaduais e manter o ritmo dos investimentos públicos.

    “O crescimento da receita de impostos foi um fator positivo, permitindo que o Estado mantivesse sua política de execução de investimentos. Mais de R$ 5,7 bilhões foram empenhados, o que representa um percentual superior a 15% da receita corrente líquida”, explicou o secretário-adjunto.

    Cenário Econômico

    A apresentação também abordou uma análise detalhada do cenário econômico no período, incluindo as variações do dólar, taxa Selic e inflação, bem como o desempenho do mercado de trabalho e do comércio exterior de Mato Grosso. O relatório indicou que, apesar da valorização do dólar, que passou de R$ 5,65 em agosto para R$ 6,10 em dezembro, o Estado conseguiu manter sua balança comercial superavitária, com exportações superando as importações.

  • Superávit primário bate recorde em janeiro e soma R$ 84,88 bilhões

    Superávit primário bate recorde em janeiro e soma R$ 84,88 bilhões

    Num mês tradicionalmente de forte entrada de recursos no caixa do governo, as contas públicas surpreenderam. Em janeiro, as contas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registraram superávit primário de R$ 84,882 bilhões. O valor representa aumento real (acima da inflação) de 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o superávit tinha atingido R$ 79,462 bilhões.

    Esse é o melhor superávit para meses de janeiro desde o início da série histórica, em 1997, em valores nominais. Em valores corrigidos pela inflação, no entanto, o valor é o terceiro maior da série, perdendo para janeiro de 2022 e de 2023.

    O resultado veio melhor que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Fazenda, os analistas de mercado esperavam resultado positivo de R$ 83,4 bilhões em janeiro.

    O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e o novo arcabouço fiscal estabelecem meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima ou para baixo, para o Governo Central. No limite inferior da meta, isso equivale a déficit de até R$ 30,97 bilhões.

    Previsto para ser votado pelo Congresso apenas em março, o projeto do Orçamento de 2025 prevê leve superávit primário de R$ 3,7 bilhões para o Governo Central. A conta, no entanto, exclui despesas fora do arcabouço fiscal, como o pagamento de precatórios.

    Ao considerar os precatórios, dívidas judiciais com sentença definitiva, a previsão de déficit primário sobe para R$ 44,1 bilhões.

    Receitas

    Na comparação com janeiro do ano passado, as despesas subiram mais que as receitas, se descontada a inflação. No mês passado, as receitas líquidas subiram 8,4% em valores nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a alta chega a 3,7%. No mesmo período, as despesas totais subiram 9,2% em valores nominais e 4,4% após descontar a inflação.

    Os dados indicam que a arrecadação federal em janeiro bateu recorde. Por causa da greve na Receita Federal, no entanto, as estatísticas da arrecadação no mês passado só serão divulgadas na segunda semana de março.

    Conforme informações preliminares do Tesouro, os principais destaques foram o aumento da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), decorrente da recomposição de tributos sobre os combustíveis e da recuperação da economia, e o aumento na arrecadação do Imposto de Renda Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Impulsionado pela valorização do dólar e pelo crescimento da economia, o Imposto de Importação também teve alta significativa.

    As receitas não administradas pela Receita Federal caíram 2,5% descontada a inflação na mesma comparação. Segundo o Tesouro, isso se deve principalmente à realização de um depósito judicial de R$ 1,4 bilhão em janeiro de 2024, que não se repetiu em janeiro deste ano. As receitas com royalties, que incluem principalmente o petróleo, cresceram 1,3% acima da inflação.

    Despesas

    Quanto aos gastos, o principal fator de alta foram os gastos com a Previdência Social, que subiram 2,4% acima da inflação, devido ao aumento do número de beneficiários e à política de valorização do salário-mínimo. Os gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) saltaram 14,8% acima da inflação, pelos mesmos motivos.

    Apesar da revisão de cadastros do Bolsa Família, os gastos com despesas obrigatórias com controle de fluxo (que engloba os programas sociais) subiram 6,3% em janeiro descontada a inflação na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo o Tesouro, o principal fator foram os gastos com a saúde, que aumentaram R$ 2,4 bilhões no período.

    Os gastos discricionários (não obrigatórios) subiram 25,2% além da inflação. Os gastos com o funcionalismo federal caíram 4,2%, descontada a inflação no primeiro mês do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Isso se deve à não aprovação do Orçamento de 2025, que adiou o pagamento de reajustes concedidos no ano passado. O dinheiro será pago retroativamente aos acordos estabelecidos quando o Orçamento for sancionado.

    Quanto aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o total em janeiro somou R$ 3,239 bilhões. O valor representa alta de 73% acima do IPCA em relação ao mesmo período de 2024. Nos últimos meses, essa despesa tem alternado momentos de crescimento e de queda descontada a inflação. O Tesouro atribui a volatilidade ao ritmo variável no fluxo de obras públicas.

  • Investimentos no Tesouro Direto somam R$ 8,76 bi em janeiro. Maior valor da série histórica

    Investimentos no Tesouro Direto somam R$ 8,76 bi em janeiro. Maior valor da série histórica

    Em janeiro, foram realizadas 989.581 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, totalizando R$ 8,76 bilhões, maior valor da série histórica. No período, os resgates e vencimentos foram de R$ 7,18 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 1,58 bilhões. As aplicações de até R$ 1 mil representaram 56,0% das operações de investimento no mês. O valor médio por operação foi de R$ 8.855,67.

    O grupo de títulos mais demandado pelos investidores foi o de títulos indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), que somou R$ 3,8 bilhões (44,1% das vendas). Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) totalizaram, em vendas, R$ 2,6 bilhões (30,1% do total), enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 2,3 bilhões (25,9% do total). Destaque para os novos títulos Tesouro RendA+, com R$ 324,0 milhões em vendas (3,7% do total), e Tesouro Educa+, com R$ 95,4 milhões (1,1% do total).

    Nas recompras (resgates antecipados), predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 2,0 bilhões (64,8%). Os títulos remunerados por índices de preços (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) totalizaram R$ 736,0 milhões (23,6%), e os prefixados, R$ 360,1 milhões (11,6%).

    Quanto ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, que alcançaram 73,3% do total. As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 21,8%, enquanto os títulos com vencimento de 5 a 10 anos corresponderam a 4,8% do total.

    Estoque

    No mês, o estoque do Programa fechou em R$ 159,9 bilhões, um aumento de 1,9% em relação ao mês anterior (R$ 156,9 bilhões) e de 22,9% sobre janeiro de 2024 (R$ 130,1 bilhões).

    Os títulos remunerados por índices de preços se mantêm como os mais representativos do estoque, somando R$ 81,1 bilhões (50,7% do total). Na sequência vêm os títulos indexados à taxa Selic, totalizando R$ 60,0 bilhões (37,5%), e os títulos prefixados, que somaram R$ 18,8 bilhões (11,7% do total).

    Quanto ao perfil de vencimento dos títulos em estoque, a parcela com vencimento em até 1 ano é de R$ 13,7 bilhões (8,6%) no final de janeiro. A parcela do estoque vincendo de 1 a 5 anos é de R$ 88,6 bilhões (55,4%) e o montante acima de 5 anos soma R$ 57,5 bilhões (36,0%).

    Base de Investidores

    Em janeiro, o total de investidores ativos no Tesouro Direto, isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no Programa, atingiu a marca de 3.010.879 pessoas, uma redução de 3.042 investidores no mês. A redução decorre dos vencimentos ocorridos no período. Em 12 meses, no entanto, o número de investidores ativos segue em expansão, com variação positiva de 19,2%.

    Já o número de investidores cadastrados no Programa aumentou em 449.329, atingindo a marca de 31.493.170 pessoas, crescimento de 15,0% em relação a janeiro de 2024.

    O balanço completo do Tesouro Direto está disponível em https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/balanco-do-tesouro-direto-btd .

  • Governo de Mato Grosso destina R$ 375,6 milhões para fortalecer pequenos produtores

    Governo de Mato Grosso destina R$ 375,6 milhões para fortalecer pequenos produtores

    O Governo de Mato Grosso realizou um investimento significativo de R$ 375,6 milhões entre 2019 e 2024 para apoiar pequenos produtores rurais. Mais de 2,3 mil máquinas, caminhões e equipamentos foram entregues pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), visando ampliar mercados e fortalecer a agricultura familiar.

    Segundo a secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, a estratégia tem como objetivo proporcionar aos pequenos produtores condições para expandirem suas atividades de forma sustentável. “Os veículos dão a eles a oportunidade de levar os produtos com qualidade para outros municípios. Temos excelentes produtos no Estado, que precisam chegar às mesas dos mato-grossenses”, destacou.

    Do total investido, R$ 85,7 milhões foram destinados à aquisição de equipamentos, como farinheiras móveis, tanques resfriadores e plantadeiras de mandioca, enquanto R$ 289,9 milhões foram aplicados na compra de veículos, máquinas e caminhões para apoiar a logística dos produtores.

    Impacto nos pequenos produtores de Mato Grosso

    Entre os beneficiados está a Cooperativa de Agricultura Familiar de Sinop (Cooperafs), que recebeu um caminhão refrigerado em dezembro de 2024. O presidente da cooperativa, Luís Carlos Cortes, destacou a importância do veículo: “São 72 cooperados que serão beneficiados. Com o calor que temos aqui, ter um caminhão resfriado vai ajudar a transportar os nossos produtos com qualidade.”

    As entregas têm como objetivo reduzir o tempo de execução em várias etapas do processo produtivo e melhorar a qualidade da produção agrícola no Estado.

  • Governo de Mato Grosso Destina R$ 695 Milhões em Obras Para Rondonópolis

    Governo de Mato Grosso Destina R$ 695 Milhões em Obras Para Rondonópolis

    Os investimentos do Governo de Mato Grosso no município de Rondonópolis, terceira maior cidade do Estado em número de habitantes, já somam R$ 695 milhões.

    Desse total, R$ 291 milhões são de obras em andamento de asfaltamento e restauração de rodovias estaduais que passam pelo município, reforma e modernização do Hospital Regional de Rondonópolis e construção de escolas da Rede Estadual, além de reforma das unidades municipais em parceria com a prefeitura.

    Obras em Andamento em Rondonópolis

    Educação

    • Construção das Escolas Estaduais Nova Jardim Residencial Mathias Neves e Carlos Pereira Barbosa: R$ 19.923.256,10
    • Reforma e modernização das Escolas Estaduais Domingos Aparecido dos Santos, Técnica Estadual e Professora Elizabeth de Freitas Magalhães, além de outras cinco escolas municipais: R$ 43.369.115,68

    Infraestrutura

    • Serviços de manutenção de rodovias asfaltadas e não asfaltadas das regiões 03, 08, 09 e 11: R$ 162.956.524,57
    • Asfaltamento de 29,12 quilômetros da MT-471 que dá acesso a comunidade Miau: R$ 38.679.835,84

    Saúde

    • Reforma do Hospital Regional de Rondonópolis: R$ 16.000.000,00

    Segurança

    • Construção do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) no município: R$ 2.279.955,00

    Agricultura Familiar

    • Construção da Feira do Jardim Atlântico em Rondonópolis: R$ 3.844.986,89

    Assistência Social

    • Aquisição de material de construção para 50 casas às famílias em situação de vulnerabilidade social: R$ 4.312.328,67

    Principais Obras Concluídas em Rondonópolis

    Além desses investimentos em andamento, o Governo de Mato Grosso já concluiu R$ 404 milhões em obras no município. Confira os principais abaixo:

    Habitação

    • Construção de 1.440 unidades habitacionais no Residencial Celina Bezerra: R$ 906.247,00

    Infraestrutura

    • Asfalto novo com obras de drenagem em diversas vias dos Distritos Industrial e Augusto Vetorasso: R$ 110.000.000,00
    • Asfalto novo nas MTs 383, 471, 040 e 459, além da rodovia vicinal: R$ 138.548.253,86
    • Restauração das MTs 483 e 270: R$ 75.962.079,70
    • Construção da ponte de concreto de 226 metros sobre o rio Vermelho: R$ 11.722.230,52

    Segurança

    • Construção de Novo Raio na Penitenciária de Rondonópolis: R$ 13.300.000,00
    • Reforma das celas e construção das salas de aula da Cadeia Pública Feminina de Rondonópolis: R$ 77.546,47
    • Reforma do imóvel do 5º Batalhão da Polícia Militar: R$ 76.380,00

    Educação

    • Reforma e modernização das Escolas Estaduais José Rodrigues dos Santos, Militar Tiradentes Major PM Ernestino Veríssimo da Silva, Marechal Dutra, Técnica Estadual e Emanuel Pinheiro: R$ 13.928.061,09
    • Construção de quadra poliesportiva na EE Antônio Guimarães Balbino em Rondonópolis: R$ 1.016.667,76
    • Manutenção nas Escolas Estaduais André Antônio Maggi, Adolfo Augusto de Moraes, Silvestre Gomes Jardim, Pindorama, Professor Carlos Pereira Barbosa, Major Otávio Pitaluga, Lucas Pacheco de Camargo, Professora Renilda Silva Moraes, Daniel Martins de Moura e Adolfo Augusto de Moraes: R$ 2.062.802,32

    Saúde

    • Reforma e modernização do Hospital Regional de Rondonópolis: R$ 6.500.000,00

    Meio Ambiente

    • Reforma e melhoria da Unidade Desconcentrada da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema): R$ 1.560.284,65

    Imagem ilustrativa de obras

    Fonte: Secom-MT

  • Governo de Mato Grosso convoca 70 profissionais para a saúde com novo concurso da SES

    Governo de Mato Grosso convoca 70 profissionais para a saúde com novo concurso da SES

    O Governo de Mato Grosso anunciou a convocação de 70 profissionais classificados no concurso público da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). As listas de convocação foram publicadas nos Diários Oficiais de quarta e sexta-feira, dias 15 e 17 de janeiro de 2025.

    A prova do concurso, realizada em 14 de abril de 2024, teve o objetivo de criar um cadastro de reserva de profissionais para a SES-MT. O governador Mauro Mendes destacou que a convocação faz parte de um pacote de investimentos na Saúde, incluindo reformas e a construção de novos hospitais.

    O governador enfatizou: Essa é mais uma importante ação para fazer a Saúde funcionar cada vez melhor em nosso Estado. Esse chamamento se soma aos grandes investimentos que temos feito para reformar e modernizar todas as unidades de saúde, além da construção de seis grandes hospitais. Os novos profissionais vão contar com um ambiente de trabalho adequado, e todas as ferramentas disponíveis para atender o cidadão de Mato Grosso com qualidade.

    A nomeação dos convocados pode ocorrer até dois anos após a publicação, com possibilidade de prorrogação por mais dois anos. As áreas contempladas incluem médicos, engenheiros, nutricionistas, técnicos e outros.

    O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, ressaltou a importância da chegada dos novos servidores, especialmente em um momento em que o Governo de Mato Grosso está empenhado em concluir a construção de seis hospitais.

    O concurso foi aguardado por mais de 20 anos e teve 33 mil inscrições, com provas realizadas em cinco cidades do Estado: Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Sinop e Rondonópolis.