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  • Preso em Lucas do Rio Verde alvo da operação ‘Transporte Seguro’

    Preso em Lucas do Rio Verde alvo da operação ‘Transporte Seguro’

    A Gerência de Combate ao Crime Organizado deflagrou, na manhã desta segunda-feira (14.10), a Operação Transporte Seguro com o cumprimento de seis mandados de prisão e três de buscas e apreensões contra envolvidos em roubos de cargas ocorridos neste ano, no estado.

    As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Jaciara, São José do Rio Claro e Várzea Grande.

    Um dos roubos ocorreu em abril, quando o motorista transportava uma carga de 50 toneladas de farelo de soja. Ele contou aos policiais da GCCO que carregou o produto em Rondonópolis e faria o transporte da carga até o estado do Acre. Na noite de 2 de abril, a vítima fez uma parada em um mercado, na Rodovia dos Imigrantes e seguiu viagem, quando a 50 quilômetros após o Trevo do Lagarto, sentiu a carreta frear.

    Ao desembarcar do veículo para verificar o que aconteceu, ele foi abordado por três criminosos que anunciaram o roubo. Dois o levaram para cativeiro em uma mata, onde a vítima permaneceu sob poder dos criminosos até as 9h do dia seguinte.

    O trator e as carretas, avaliados em R$ 440 mil, foram encontrados. A carga de farelo, avaliada em 113 mil reais, também foi recuperada.

    Um dos envolvidos no roubo foi preso em flagrante na cidade de Lucas do Rio Verde, logo após a comunicação do roubo. Outro envolvido foi preso no decorrer da investigação. Nesta segunda-feira, a GCCO cumpre a prisão do terceiro integrantes da associação criminosa que cometeu o roubo da carga.

    A outra investigação apurou o roubo ocorrido em 11 de fevereiro deste ano. A vítima contou que vinha do Estado de São Paulo com destino a Cuiabá e, quando passava pela cidade de Pedra Preta, parou a carreta para bater os pneus. Naquele momento, foi abordada por dois criminosos e levada para uma mata, onde ficou sob cativeiro até a manhã do dia seguinte.

    A carreta levada da vítima, modelo Scania R450 e avaliada em R$ 700 mil, ainda não foi recuperada.

    O cumprimento das ordens judiciais contou com apoio das Delegacias da Polícia Civil de Jaciara e São José do Rio Claro.

  • Investigado em furto e roubos de bancos é alvo da GCCO em Lucas do Rio Verde

    Investigado em furto e roubos de bancos é alvo da GCCO em Lucas do Rio Verde

    A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou nesta terça-feira (18.06) a Operação North Banks para cumprir 20 mandados de prisões e de buscas contra investigados por furtos a agências bancárias em cidades do norte do estado.

    Os 13 mandados de prisão e sete de buscas foram expedidos pelo juiz Anderson Clayton Dias Batista, da 5ª Vara Criminal de Sinop, especializada em combate ao crime organizado.

    As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, Tapurah e Cuiabá.

    A investigação apura os delitos de organização criminosa, furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menores praticados por um grupo que se formou para planejar e executar furtos a bancos em Sorriso e Lucas do Rio Verde. As ações criminosas ocorreram entre os meses de abril e junho de 2022.

    Sete furtos tiveram como alvos agências do Banco da Amazônia, Itaú e Banco do Brasil em Lucas do Rio Verde; e Banco do Brasil, Santander e Bradesco em Sorriso.

    A GCCO iniciou as investigações e apurou dois presos, ambos à época recolhidos em unidades prisionais do estado se revezaram no uso dos telefones celulares identificados de onde partiram as ordens aos executores responsáveis pelos furtos.

    Um dos investigados que participou da execução dos crimes declarou durante interrogatório que no furto à agência do Itaú, em Lucas do Rio Verde, ficou com a tarefa de fazer o reconhecimento do local, para localizar o cofre do banco, depois desligar o padrão de energia para a desativação do alarme de segurança e quebrar as paredes.

    A investigação da GCCO apontou ainda que a cada furto a ser efetuado, o líder criminoso criava um grupo pelo aplicativo Whatsapp com os executores da tarefa, com as atividades e estrutura hierárquica definidas, caraterísticas de uma organização criminosa.

    A GCCO identificou que um dos líderes é um homem de 30 anos. Da Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop, ele selecionou quais os bancos seriam os alvos da ação criminosa e ordenou as execuções aos demais integrantes do grupo, inclusive realizando chamadas de vídeo em tempo real durante a execução dos furtos. O investigado tem passagens criminais por roubo, furto, tráfico, ameaça, porte ilegal de arma de fogo e sequestro e cárcere privado.

    O outro apontado como líder das ações criminosas é um homem de 40 anos. À época dos crimes, ele estava detido em unidade prisional do Estado e sua esposa foi responsável em fazer os pagamentos, via Pix, aos integrantes do grupo para custear o abastecimento dos veículos e comprar as ferramentas necessárias ao arrombamento de cofres das agências.

    Além desses dois líderes, a investigação identificou outros 13 envolvidos, cada um deles com uma tarefa específica na organização criminosa voltada à prática de crimes patrimoniais contra agências bancárias.

    Ações criminosas

    Em um dos furtos às agências bancárias, os criminosos levaram três armas de fogo, placas e capas de coletes balísticos, munições de calibre 38 e rádios comunicadores, cujo material era usado pelos vigilantes da agência bancária e valores.

    Além dos furtos consumados e as tentativas frustradas, a investigação identificou ainda outras duas ações criminosas em fase de preparação, mas que não foram executadas, provavelmente em decorrência da prisão e apreensão de dois suspeitos, por outro crime, que eram considerados executores de confiança dos líderes da organização criminosa.

    Em um dos grupos criados, intitulado ‘Nortão Empreendimentos’ os criminosos trataram do planejamento, preparação e execução de crimes contra as agências dos bancos Bradesco e Santander, em Lucas do Rio Verde. Contudo, a execução desses crimes não foi efetivada em virtude da prisão anterior de dois membros.