Tag: Investigação

  • Corpo de homem é encontrado em meio a plantação próximo a divisa de Lucas do Rio Verde e Sorriso

    Corpo de homem é encontrado em meio a plantação próximo a divisa de Lucas do Rio Verde e Sorriso

    O funcionário de uma fazenda na Comunidade Morocó, próximo a divisa entre Lucas do Rio Verde e Sorriso, encontrou o corpo de um homem em meio a plantação. O fato foi comunicado à Polícia Civil de Sorriso.

    Segundo informações apuradas pela reportagem de CenárioMT, o corpo já está em estado de decomposição. É possível que o óbito tenha ocorrido há pelo menos dois dias.

    De acordo com o funcionário, na última terça-feira (16) na estrada em meio a fazenda, havia rastros de um veículo. Já na tarde desta quinta-feira, ao passar defensivos em um talhão de soja, se deparou com o corpo de um homem em avançado estado de decomposição.

    A vítima de possível homicídio estava trajado uma caça jeans e camiseta preta, com estampa em detalhes verde na frente. Uma jaqueta estava enrolada em sua mão.

    O trabalhador estava passando defensivos num dos talhões de soja que encontrou o corpo em meio à lavoura.

    A Polícia Civil passa a investigar o caso e apurar as circunstâncias de como ocorreu a morte.

    A Perícia Oficial e Identificação Técnica – Politec – deve auxiliar nos trabalhos investigativos.

  • Delegado pede que a comunidade auxilie com informações sobre homicídios ocorridos em Lucas

    Delegado pede que a comunidade auxilie com informações sobre homicídios ocorridos em Lucas

    A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde segue com as investigações de três homicídios ocorridos no município entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro. Um quarto homicídio é acompanhado e apurado pela delegacia luverdense pela similaridade aos que ocorreram em Lucas do Rio Verde. Nele, a vítima foi encontrada com sinais de execução numa área próxima a divisa entre Sorriso e Lucas do Rio Verde. Como o local onde o corpo foi localizado pertence a Sorriso, cabe à Polícia daquele município investigar.

    O delegado Marcelo Maidame, que coordena as investigações, observa que os quatro crimes têm ligação com o tráfico de drogas. As vítimas teriam envolvimento com facção criminosa e estaria ocorrendo disputa por espaço dentro do esquema de comercialização de entorpecentes. Dois dos três homicídios cometidos em Lucas ocorreram no bairro Veneza. No terceiro, o corpo foi encontrado numa vala nas proximidades do bairro Jaime Seiti Fujii.

    Maidame explica que as investigações estão avançando, porém, faltam informações que podem dar celeridade à elucidação dos assassinatos. “infelizmente a gente sabe que existe a venda de drogas, o tráfico de drogas na cidade. Está existindo neste momento em Lucas do Rio Verde uma disputa desse espaço dentro da facção Comando Vermelho e, lamentavelmente, nós policiais não conseguimos intervir. Cabe a Polícia Civil investigar, estamos investigando, temos uma linha de investigação. Não temos dúvida que foram execuções”, apontou.

    “A gente precisa de apoio da própria população, porque este tipo de crime a gente encontra dificuldades em conseguir provas pra incriminar as pessoas que nós estamos investigando. Eu peço aos familiares destas vítimas, amigos dessas vítimas, ou alguém que saiba alguma coisa, que venha até a Delegacia, passe informações através do 197, procure nossos investigadores, eu mesmo, os delegados daqui, pra que esses crimes não fiquem impunes”, destacou o delegado.

    Para a polícia, independente do envolvimento das vítimas (três adolescentes e um adulto) com a criminalidade, a elucidação dos crimes faz parte da atuação investigativa da instituição.

    Menores de idade

    Nos últimos anos, tem aumentado o ingresso de menores no mundo do crime. Marcelo Maidame observa que os adolescentes deveriam estar frequentando escolas e envolvidos em práticas saudáveis, acabam atraídos pela marginalidade. O delegado explica que os motivos são diversos, contudo o resultado nem sempre é o esperado. No caso dos três adolescentes, entraram para a triste estatística de mortes provocadas pelo tráfico. “Vítimas de execução e tudo relacionado ao tráfico de drogas, a disputa do comércio ilícito em Lucas do Rio Verde”, lamentou.

    Por meio de investigação, chegou ao conhecimento da polícia notícias que podem ocorrer novas execuções em Lucas do Rio Verde. Marcelo Maidame salienta que essas informações são informais e foram obtidas por meio de redes sociais. “Nada de concreto. Aqui na delegacia não apareceu nenhuma vítima pedir ajuda ou dizer que está sendo ameaçada. Fica até difícil pra Polícia atuar nestes casos. Mas o que temos são informações informais, nada de concreto. Quero dizer a toda população que nós estamos a disposição, de toda a comunidade. Se alguém se sente ameaçado, que venha até a delegacia, registre seu boletim de ocorrência pra nós apurarmos e até evitarmos um mal pior”, ressalta.

  • Adolescente residente em Lucas do Rio Verde segue desaparecida: menor que ‘foi localizada’ também havia saído de casa

    Adolescente residente em Lucas do Rio Verde segue desaparecida: menor que ‘foi localizada’ também havia saído de casa

    A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde informou nesta manhã que a adolescente dada como desaparecida ainda não foi localizada. O que ocorreu foi um equívoco em relação à localização de outra jovem que também havia saído de casa sem comunicar familiares. Esta foi localizada na casa de uma amiga no final da tarde de ontem (21).

    Com isso, os investigadores retomam os trabalhos que visam localizar a adolescente.

    Conforme CenárioMT informou, a menor, de 16 anos, está desaparecida desde o último sábado, 18. Elaine Monteiro Farias desapareceu após deixar uma carta dizendo aos pais que estava indo embora da cidade.

    WhatsApp Image 2021 09 21 at 07.18.30

    A última informação era de que Elaine teria sido vista recentemente em Nova Mutum, cidade vizinha a Lucas do Rio Verde.

  • Polícia aguarda laudo da perícia técnica para concluir inquérito sobre furto de vacinas em Lucas do Rio Verde

    Polícia aguarda laudo da perícia técnica para concluir inquérito sobre furto de vacinas em Lucas do Rio Verde

    A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde aguarda o laudo pericial para concluir o inquérito sobre o furto de vacinas contra a Covid-19 no município. Em 22 de junho último, 84 doses foram aspiradas dos frascos que estavam armazenados no PSF do bairro Rio Verde.

    O delegado responsável pelo inquérito, Eugênio Rudy Junior, não deu muitos detalhes a respeito da apuração do caso. Ele observou que diariamente é procurado para falar sobre o assunto. Porém, como é uma apuração complexa, não pode dar muitos detalhes a respeito.

    “O que eu posso dizer é que estamos aguardando o resultado pericial, ou seja, no dia do furto a Politec esteve no local. Entre as várias pericias que nós solicitamos está a de exame datiloscópico, ou seja, onde se busca as impressões digitais”, explicou.

    O material foi recolhido e está sendo analisado pela Politec. “Acreditamos que em breve estará em nossas mãos. Isso possibilitará que a Polícia Civil conclua a autoria desse furto que está chamando a atenção, não só da população, mas também da própria Polícia Civil”, ressaltou o delegado.

    Relembre

    O furto foi constatado por servidores na tarde do dia 22 de junho. O material subtraído estava direcionado à vacinação de populares suja referência é o bairro Rio Verde. A unidade de saúde havia recebido 210 doses de vacina, montante suficiente para os agendamentos feitos para o período. O desaparecimento do líquido de 17 frascos foi percebido por uma das servidoras da unidade que acionou a Secretaria Municipal de Saúde.

    Investigadores da Polícia Civil estiveram no local e isolaram a sala onde as vacinas foram armazenadas. A sala do PSF não tinha câmera ou controle de acesso.

    Uma sindicância foi aberta pela Procuradoria Municipal para apurar o caso e adotar as medidas cabíveis conforme decorrer do processo. Porém, ainda não houve sua conclusão. O Ministério Público também foi informado sobre o caso.

  • Polícia investiga localização de cadáver em estrada que dá acesso a rio em Lucas do Rio Verde

    Polícia investiga localização de cadáver em estrada que dá acesso a rio em Lucas do Rio Verde

    A Polícia Civil investiga o caso envolvendo a localização do corpo de um homem esta manhã em Lucas do Rio Verde. O cadáver foi encontrado por um pescador que acionou as forças de segurança do município.

    O Corpo de Bombeiros esteve no local. Os militares constataram o óbito do homem. A morte teria ocorrido há algumas horas, já que o corpo apresenta certa rigidez cadavérica.

    As primeiras informações repassadas pela Polícia Militar são de que o pescador seguia por uma estrada de terra entre o Parque das Américas e o Rio Verde quando encontrou uma carteira com documentos e uma camiseta ensanguentada. Ao avançar pela estrada, ele avistou um par de chinelos e, numa erosão, o corpo do homem.

    A Polícia Civil também está no local. Ainda não é possível definir como ocorreu a morte do homem e que arma foi usada para o ato.

    A Perícia Oficial já foi acionada e deve chegar ao local para levantar pistas que possam levar a eventuais suspeitos.

    Mais informações a qualquer momento.

  • 
Investigação, policial pode ver minhas conversas no whats?

    
Investigação, policial pode ver minhas conversas no whats?

    Em dezembro de 2019 foi noticiado que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Rio de Janeiro prendeu em flagrante um jovem como suspeito de tráfico de drogas.

    Entretanto, o que chamou atenção no caso é que a ação foi realizada após os agentes conseguirem a informação pelo acesso direto ao WhatsApp de um amigo da vítima em outra ação policial ocorrida anteriormente.

    Para simplificar e ao mesmo tempo questionar:  É legal que um policial possa olhar o aparelho celular em qualquer abordagem independente da permissão ou não do proprietário do aparelho? Veja a resposta a seguir.

    Um policial tem a permissão de acessar o WhatsApp de alguém?

    Na verdade ele não pode. Assim como não tem direito de invadir uma residência sem possuir uma ordem judicial. Caso contrário, mesmo que encontre objetos que comprovem algum tipo de crime ou delito, essas possíveis provas poderão ser anuladas pela Justiça, uma vez que constitui a violação de espaço de uma pessoa.

    No caso do celular, se um policial acessa o WhatsApp, com permissão ou não do seu respectivo dono, e não possui uma autorização judicial sobre a ação, juridicamente o agente poderá ser considerado no caso de invasão e/ou afronta aos direitos constitucionais.

    Para a Justiça, as conversas realizadas por WhatsApp devem ser respeitadas e protegidas, conforme a cláusula da reserva de jurisdição.

    Em outras palavras, as conversas mantidas no WhatsApp são consideradas íntimas. Sendo assim, caso seja necessário, cabe apenas ao Juiz de Direito autorizar que seja feito a análise de conversas do aplicativo.

    Por ora, o artigo 583 do STJ – a que se refere a cláusula da reserva de jurisdição – afirma sobre a exigência de autorização judicial, de acordo com o estado democrático de direito, que só se pode intervir judicialmente nos casos em que há a proteção constitucional dos bens jurídicos que são relevantes sob a ótica penal.

    Sendo assim, qualquer ato contrário será considerado como uma prática de violação da intimidade de um indivíduo.

    Por isso, mesmo que o suspeito possa ser preso e estiver portando seu telefone celular, os  policiais não poderão “mexer” no WhatsApp como também em nenhum outro recurso. Deve deixar o aparelho guardado. E caso precisem devem solicitar a autorização de um juiz competente à permissão para acessar e olhar as conversas e/ou registros presentes no celular.

    Gostou do conteúdo? Compartilhe nas redes sociais.

     

     

  • CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal recebeu o secretário Rogério Gallo

    CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal recebeu o secretário Rogério Gallo

    A CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal ouviu, na tarde desta quinta-feira (14), o secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo. Ele apresentou dados sobre arrecadação, renúncia fiscal e combate à sonegação em Mato Grosso.

    De acordo com Gallo, os números da sonegação fiscal variam entre 5% e 10% do valor arrecadado por cada segmento da economia do estado. “Temos bons indicadores em relação ao restante do país. Temos setores que têm baixam sonegação, como o de energia elétrica, que só tem um contribuinte. Então, é mais fácil fiscalizar. Mas à medida que você aumenta o número de contribuintes, isso acaba trazendo uma dificuldade maior”, afirmou.

    Aos deputados, o secretário garantiu que o governo trabalha na recuperação desses recursos e disse que o estado acumula R$ 11 bilhões em autuações nos últimos quatro anos. Rogério Gallo também destacou a importância de ações de prevenção da sonegação. “O mais importante é que a sonegação não ocorra. Estamos na prevenção, na abertura de empresas laranjas que podem ensejar sonegação fiscal. Se uma empresa fantasma opera dois meses, ela pode causar, a depender do setor, um rombo milionário”, ressaltou.

    O chefe da pasta de Fazenda estima que no início do próximo ano já seja possível que a Sefaz cruze banco de dados para detectar, por exemplo, se um beneficiário do programa Bolsa Família está cadastrado como dono de uma grande empresa. “Tecnologia da informação, monitoramento e estarmos próximos da ocorrência para evitar o que aconteceu no estado”, completa Rogério Gallo.

    O presidente da CPI, deputado estadual Wilson Santos (PSDB), garantiu que o Parlamento vai acompanhar se os incentivos fiscais e demais renúncias estão cumprindo o papel desejado. “São quase seis bilhões de reais em renúncia por ano e desses mais de três bilhões de incentivos fiscais”, frisou o parlamentar.

    Santos disse estar preocupado com a capacidade do estado de fiscalizar e considera baixo o valor arrecadado em impostos de produtos como soja e algodão. “Movimenta 45, 50 bilhões e não pagam um bilhão de impostos”, reclamou o deputado. “Há muita empresa fantasma. A justiça já está com operações e há inclusive delações. Então nós estamos apenas iniciando a CPI”, garantiu. Wilson Santos ainda cobrou mais colaboração do governo nas investigações.

    De acordo com o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, a investigação do setor de combustíveis está mais adiantada e o relatório sobre esse segmento deve ser entregue em breve. Wilson Santos espera ouvir ainda em 2019 o ex-governador Silval Barbosa, além de pessoas ligadas ao setor de combustíveis. O secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, César Miranda, não foi ouvido por falta de tempo.

  • Prejuízos por fraudes nos Correios ultrapassam R$13 milhões

    Prejuízos por fraudes nos Correios ultrapassam R$13 milhões

    Cálculos iniciais da Polícia Federal indicam que os prejuízos dos Correios com as fraudes identificadas na Operação Postal Off, deflagrada nesta sexta-feira (6) chegam a R$ 13 milhões, mas para o delegado Christian Luz Barth, da Delegacia de Combate à Corrupção da Superintendência Regional em Santa Catarina os valores podem ser bem maiores.

    “A gente estima que esses valores vão subir, e muito, após a análise do material apreendido”, disse durante entrevista  coletiva à imprensa para explicar a Operação e a ação da organização criminosa.

    A Polícia Federal cumpriu 9 mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro; 2 mandados de prisão preventiva e 5 mandados de busca e apreensão no Estado de São Paulo; além de 1 mandado de prisão temporária e um mandado de busca em Minas Gerais, todos expedidos pela 7ª Vara Federal de Florianópolis/SC. “Todos os alvos da operação estão presos, as buscas foram realizadas e agora partimos para análise do material”, disse o delegado.

    Esquema

    A organização criminosa investigada trabalhava com postagens de grandes clientes, de grandes empresas que têm volume de postagem muito alto, com um fluxo elevado de objetos por mês. “Eles criaram uma sistemática que foi evoluindo com o tempo em que eles conseguiram colocar no fluxo postal dos Correios encomendas, cartas comerciais, sem faturamento ou então com faturamento muito abaixo do que efetivamente era postado”, revelou.

    Para garantir o ressarcimento dos prejuízos causados aos Correios, a justiça determinou os bloqueios de contas bancárias e o arresto de bens móveis e imóveis, incluídos carros de luxo e duas embarcações, sendo uma delas, um iate avaliado em R$ 3 milhões. “Só com os bloqueios, para se ver o poder econômico da organização criminosa, de bens móveis e imóveis, embarcações inclusive, chegamos a uma cifra de R$ 40 milhões, que podem garantir o ressarcimento aos Correios”, apontou.

    Segundo Barth as apurações indicaram também que alguns cargos nos Correios tinham preço para facilitar a operação da organização. Ele afirmou que além de funcionários da estatal e laranjas, havia a participação de empresários com empresas também de fachada.

    “A organização estava tão bem estruturada que tinha inúmeras empresas laranjas, que firmavam contratos com os Correios para fazer as suas postagens e quando essas empresas laranjas eram descobertas e identificada alguma irregularidade, as empresas eram abandonadas, dívidas tributárias, dívidas com os Correios. A gente tem uma lista gigantesca de empresas para analisar”, explicou.

    O delegado acrescentou que a investigação está sob sigilo e, por isso, não poderia citar nomes de envolvidos na organização, que atuava desde novembro de 2016 com suporte de funcionários de alto escalão dos Correios. “A função básica deles era dar suporte para a organização criminosa, evitando fiscalizações, avisando quando haveria alguma fiscalização. Temos informações inclusive de participarem de reuniões com clientes que eram dos Correios para que saíssem dos Correios, em contratos próprios, e passassem para as empresas da organização criminosa, ou seja, os Correios perdiam dos dois lados”, detalhou.

    Apesar de não citar nomes, o delegado adiantou que entre os alvos dos mandados de prisão havia um “elemento político” sendo investigado.

    Investigação

    Segundo Christian Luz Barth, a investigação começou em novembro de 2018 em Santa Catarina, quando foi identificada a tentativa de uma organização criminosa de cooptar servidores públicos no estado. De acordo com o delegado, as investigações apontaram para duas bases da organização, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. “Observamos que Santa Catarina, na verdade, foi uma tentativa de chegar lá e começar a implementar os seus crimes. Basicamente estamos falando de fraudes contra os Correios”, disse.