Tag: Investigação

  • Possível investigação sobre manipulação de resultados em jogo do MT não preocupa direção do LEC

    Possível investigação sobre manipulação de resultados em jogo do MT não preocupa direção do LEC

    A diretoria do Luverdense Esporte Clube emitiu nota à imprensa na tarde desta terça-feira (18) afirmando estar tranquila com a Operação Penalidade Máxima. A nota foi elaborada a partir da informação de que um jogo do time de Lucas do Rio Verde está sob investigação pelo Ministério Público. Várias partidas despertaram suspeita por suposta manipulação de resultados.

    A Operação Penalidade Máxima foi deflagrada pelo Ministério Público de Goiás após a diretoria do Vila Nova-GO tomar conhecimento do assédio a jogadores para ‘colaborarem na manipulação de resultados’. Nesta terça-feira (18) fo deflagrada a segunda fase da operação. Um jogo do Luverdense, no Campeonato Estadual, chamou a atenção do MP.

    O jogo do LEC que está sob suspeita aconteceu no dia 11 de fevereiro no Estádio Passo das Emas contra o Operário-VG. Na ocasião o time de Lucas do Rio Verde foi derrotado por 2 x 0. A suspeita do MP está relacionado ao número de escanteios durante o confronto. Casas de apostas usam esse quesito para premiar apostadores.

    Nota

    Na nota, a diretoria do LEC informa que tomou conhecimento sobre a abertura de um processo de investigação sobre a possibilidade de manipulação de resultados em uma partida contra o Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense.

    “Acreditamos que, embora haja muitos exemplos comprovados dessa prática desleal, esse fato não tenha ocorrido com nossa equipe que sempre demonstrou extremo profissionalismo e respeito com nosso clube”, diz trecho da nota.

    No documento, o clube informa que ainda não houve notificação oficial, mas que se coloca à disposição do Ministério Público.

    “Em nome da nossa história de trabalho e luta pelo esporte, e para que não haja mácula sobre a honra do Luverdense Esporte Clube, nos colocamos à disposição das autoridades para contribuir nas investigações e, caso necessário, na punição exemplar dos responsáveis, sejam quais forem”, encerra a nota.

  • PF vai investigar atuação interestadual de grupos neonazistas

    PF vai investigar atuação interestadual de grupos neonazistas

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, informou, nesta quinta-feira (6), que determinou a instauração de inquérito pela Polícia Federal (PF) para investigar a atuação interestadual de organismos nazistas. A medida foi anunciada em publicação nas redes sociais.

    “Assinei agora determinação à Polícia Federal para que instaure inquérito policial sobre organismos nazistas e/ou neonazistas no Brasil, já que há indícios de atuação interestadual. Há possível configuração de crimes previstos na Lei 7.716/89”, anunciou o ministro.

    A lei prevê punição para os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

    A determinação ocorre após ataque a uma creche em Blumenau (SC), onde um homem invadiu a unidade, matou e feriu crianças. Na semana passada, uma escola em São Paulo também foi alvo de um atentado e uma professora foi morta.

    No mês passado, o massacre na escola Raul Brasil, em Suzano (SP), completou quatro anos. O crime resultou na morte de sete pessoas e os autores, que eram ex-alunos da instituição de ensino, se suicidaram após a tragédia.

    De acordo com as investigações, os autores do crime eram ativos em fóruns da internet, onde predominam os discursos de ódio misóginos, supremacismo branco, bullying e nazismo. Esses discursos continuam reverberando entre a juventude.

    Um relatório com diagnóstico desse tipo de violência nas escolas e possíveis soluções foi elaborado na transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2022, intitulado “O extremismo de direita entre adolescentes e jovens no Brasil: ataques às escolas e alternativas para a ação governamental.”

    O documento mostra que no Brasil – desde a primeira década dos anos 2000 – houve 16 ataques em escolas, dos quais quatro no segundo semestre do ano passado, com 35 mortos e 72 feridos.

    Ontem (5), o governo se comprometeu com ações de promoção à cultura de paz e não violência na sociedade e instituiu Grupo de Trabalho Interministerial para propor políticas de prevenção e enfrentamento da violência nas escolas. O ministro Flávio Dino também anunciou a liberação de R$ 150 milhões para ampliar as patrulhas escolares em todo o país.

    Edição: Graça Adjuto

  • PF investiga interferência de Anderson Torres no 2º turno de eleições

    PF investiga interferência de Anderson Torres no 2º turno de eleições

    A Polícia Federal investiga uma viagem do ex-ministro da Justiça Anderson Torres à Bahia, na véspera do segundo turno das eleições presidenciais de 2022. A viagem, à época, foi justificada para reforçar a atuação de policiais federais no combate a crimes eleitorais, como compra de votos. No entanto, há suspeita de que Torres tenha viajado para pressionar a PF a barrar eleitores na região onde Lula, candidato do PT, tinha mais votos. As informações foram divulgadas pelo site G1 e pelo jornal O Globo.

    Sem agenda prévia, Torres viajou para Bahia acompanhado do então diretor geral da PF Marcio Nunes. No local, ele orientou o superintendente da PF na Bahia Leandro Almada para coibir, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), crimes eleitorais. A presença de Torres causou surpresa dentro da PF e foi vista como pressão do governo de Jair Bolsonaro para interferir no processo eleitoral, noticiou o blog de Andreia Sadi, do G1.

    Após o encontro, conforme a jornalista, uma equipe de Torres enviou uma lista de cidades onde os policiais deveriam atuar.

    De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a lista foi elaborada pela delegada Marília Ferreira Alencar, então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça. O documento trazia os locais onde o candidato do PT tinha sido mais votado no primeiro turno das eleições.

    Conforme os jornalistas, a viagem de Torres à Bahia ocorreu um dia após o ex-deputado federal Roberto Jefferson ter atirado e lançado granadas contra policiais federais que foram à casa dele, no interior do Rio de Janeiro, para cumprir um mandado de prisão. O motivo foi um vídeo que o ex-parlamentar publicou na internet em que ofendeu a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), com palavras de baixo calão. Na época, Torres foi escalado por Jair Bolsonaro para ir até a casa de Jefferson para acompanhar o caso, mas recuou.

    Apesar da orientação de Torres, o ex-superintendente da PF na Bahia não cumpriu a ordem, conforme o blog de Sadi.

    No dia 30 de outubro, segundo turno das eleições, o então diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques comandou diversos bloqueios em rodovias no Nordeste, a título de fiscalizar eventuais irregularidades em veículos, o que dificultou a chegada de eleitores aos locais de votação. Na noite anterior, o ministro Alexandre de Moraes havia proibido a PRF de realizar qualquer operação que pudesse afetar o transporte de eleitores. Vasques é investigado pelas operações e foi exonerado do cargo no final de 2022.

    Desde o dia 14 de janeiro, Anderson Torres está preso, investigado por suposta omissão no controle dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Ele estava no cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, mas deixou o país, com destino aos Estados Unidos, dias antes dos atos golpistas.

    Em nota, o advogado de Anderson Torres, Eumar Novacki, informou que assumiu a defesa do ex-ministro há poucos dias e que a equipe está “estudando o processo e preparando uma defesa estritamente técnica”.

    “Os autos do inquérito são extensos e, por este motivo, não vamos nos precipitar com comentários de qualquer natureza ou emitir posicionamento sobre quaisquer fatos, sejam eles novos ou não. Nossas manifestações serão feitas nos autos”, informa.

    A Agência Brasil entrou em contato com a Polícia Federal e aguarda retorno.

    Repercussão

    A notícia repercutiu entre ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse, na rede social, “o cerco está fechando”. “Primeiro encontraram a minuta do golpe na casa de Anderson Torres. Agora, a PF achou um relatório com as urnas favoráveis a Lula no gabinete do ex-ministro, locais exatos onde a PRF fez blitz no 2º turno. Bolsonaro precisa pagar pelos seus crimes!”, disse, fazendo referência à minuta de decreto para alterar o resultado das eleições de 2022 apreendida pela PF na casa de Torres, no início deste ano.

    Em post em rede social, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou que foi “achado o plano de boicote às eleições: Bolsonaro, através do ministro Anderson Torres e do Chefe da Polícia Rodoviária Federal, executaram um plano de bloqueio da chegada dos eleitores do Lula nas urnas no Nordeste”.

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que, desde janeiro, a Polícia Federal “está levando adiante todas as investigações necessárias e cabíveis”. “Sem espetáculos impertinentes e com estrito cumprimento da lei. Os resultados são informados na medida em que seja legalmente possível”.

    Edição: Claudia Felczak

  • Dino pede para Polícia Federal apurar denúncias contra a Abin

    Dino pede para Polícia Federal apurar denúncias contra a Abin

    :O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, encaminhou na última quarta-feira (15) uma solicitação à Polícia Federal (PF) para investigar as alegações de irregularidades envolvendo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O jornal O Globo expôs que a Abin empregou durante os três primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro um sistema em sigilo a fim de rastrear até 10 mil donos de celulares a cada doze meses. Diante disso, Dino requereu à PF que seja tomada alguma providência.

    “Nos últimos dias, reportagens veiculadas na imprensa nacional trouxeram à tona denúncia relativa a supostos casos de espionagem pela Agência Brasileira de Inteligência – Abin. A instituição teria contratado, em caráter sigiloso, um sistema secreto para monitorar, ilegalmente, os passos de proprietários de aparelhos de telefonia móvel. Com essa ferramenta tecnológica, a Abin conseguiria acessar o histórico de deslocamentos e receber alertas em tempo real”, relata o ministro no documento.

    “Os fatos, da forma como se apresentam, podem configurar crimes contra a Administração Pública e de associação criminosa tipificados no Código Penal, entre outros. No caso, havendo lesões a serviços e interesses da União, assim como à vista da possível repercussão interestadual do itinerário em tese criminoso, impõe-se a atuação investigativa da Polícia Federal”, acrescenta.

    Mais cedo, em solenidade de anúncio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Dino já havia adiantado a decisão de pedir à PF abertura de investigação. Na última terça-feira (14), o Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento para apurar as denúncias.

    A Abin confirmou, em nota, o uso de um software para monitorar a localização de qualquer pessoa por meio do número de celular e que esse programa de monitoramento foi contratado entre dezembro de 2018 e maio de 2021. Também declarou que o órgão está em processo de aperfeiçoamento, “de acordo com o interesse público e o Estado Democrático de Direito”.

    Edição: Marcelo Brandão

  • Polícia Civil investiga responsabilidade em atos radicais ocorridos em Lucas do Rio Verde

    Polícia Civil investiga responsabilidade em atos radicais ocorridos em Lucas do Rio Verde

    A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde vem atuando na investigação sobre os atos radicais registrados no município neste domingo (08). Ontem à tarde a rodovia BR 163 foi bloqueada. À noite, foi ateado fogo na ponte de concreto do Rio Verde.

    Ainda ontem à noite, investigadores da Polícia Civil encaminharam um suspeito para a delegacia. Ele passa a ser investigado por envolvimento ao grupo que ateou fogo. Com ele foram apreendidos um galão de gasolina e materiais que são usados para formação de barricadas, como instrumentos usados para perfurar pneus.

    “É um suspeito de estar incentivando esses movimentos violentos, vandalismo, pra alguns chamam até de terrorismo. Mas esse suspeito alegou que teria vindo aqui analisar a movimentação que estava ontem, aquela bagunça generalizada”, informou o delegado João Antônio.

    A autoridade policial estava agora a pouco acompanhando a visita de técnicos que analisam se houve danos estruturais à ponte.

    A Polícia Civil também instaurou inquérito para identificar e punir eventuais pessoas que estejam fomentando ações radicais antidemocráticos. “A Polícia está trabalhando para identificar as pessoas que estão atuando como fomentadores ou financiadores desse tipo de prática que não é aceita numa sociedade democrática, republicana. Certamente as investigações chegarão a esses indivíduos e suas prisões serão pedidas”, antecipa.

    O suspeito encaminhado ontem foi indiciado por incitação ao crime e desacato. Ele aguarda a audiência de custódia e outras providências no âmbito da justiça.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/lucas-do-rio-verde/populares-tentaram-impedir-acao-dos-bombeiros-para-apagar-fogo-na-ponte-sobre-o-rio-verde/

  • Comissão pede documentos à Prefeitura para depois definir nomes de convocados para depor

    Comissão pede documentos à Prefeitura para depois definir nomes de convocados para depor

    A Comissão Parlamentar de Inquérito instalada pela Câmara de Lucas do Rio Verde para apurar a compra de uma máquina pela Prefeitura Municipal formalizou pedido de documentos ao Executivo. A partir dessa documentação a CPI vai definir a lista de pessoas a serem ouvidas.

    O objetivo da Comissão é investigar a compra de uma máquina trituradora em 2020. O equipamento, de R$ 550 mil, não entrou em funcionamento conforme denúncia do presidente da Câmara, Daltro Figur (Cidadania). Na ocasião, Figur chamou a máquina de ‘elefante verde’.

    O presidente da CPI, vereador Wladimir Mesquita (Republicanos), disse que as informações deverão chegar em 20 dias ao Legislativo. A partir de então, os membros deverão formalizar eventuais convocações. “Buscaremos as informações para atender ao cidadão, no que se refere o dinheiro público usado para aquisição deste maquinário”, explicou.

    Mesquita anunciou que se afastará das funções legislativas por 30 dias, período em que será substituído pelo primeiro suplente, Kassiano Souza (PRTB).

    Apesar do afastamento, o vereador do Republicanos continuará acompanhando o trabalho das comissões de inquérito às quais faz parte. Além da CPI da máquina trituradora, Mesquita integra a CPI criada para acompanhar a recuperação da MT 449.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/lucas-do-rio-verde/em-reuniao-rapida-membros-de-comissao-ouvem-vereador-denunciado-por-quebra-de-decoro-em-lucas-do-rio-verde/

  • Polícia investiga assassinato de jovem em Sorriso

    Polícia investiga assassinato de jovem em Sorriso

    Um homem foi morto a tiros ontem (16) em Sorriso. O crime está sendo investigado pela Polícia Civil do município.

    O crime aconteceu por volta de 23h30 no bairro Santa Maria 2. Cleiton da Silva Conceição, 27, foi alvejado várias vezes e acabou falecendo no local.

    As primeiras informações que chegaram à polícia dão conta que um carro de cor preta, modelo e marca não identificados, chegou ao local onde estava a vítima. Um dos ocupantes efetuou ao menos dez disparos contra a vítima, acertando 7 deles.

    O Corpo de Bombeiros de Sorriso chegou a ser acionado, mas quando chegaram apenas confirmaram o óbito da vítima.

    Até o final da manhã de hoje (17) as forças policiais não detiveram suspeitos.

  • Câmara define membros da CPI que vai apurar compra de equipamento de R$ 550 mil

    Câmara define membros da CPI que vai apurar compra de equipamento de R$ 550 mil

    A Câmara de Lucas do Rio Verde aprovou a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a compra de uma máquina de R$ 550 mil. Segundo denúncia que motivou a criação da CPI, o equipamento não funcionou desde que foi adquirido, no final de 2020. O pedido de criação partiu dos vereadores Daltro Figur (Cidadania), Airton Callai (Republicanos) e Gilson Urso (DC).

    Conforme a denúncia, feita há 15 dias pelo presidente da Câmara, Daltro Figur, o município adquiriu o equipamento destinado a triturar restos de árvore e de construção no segundo semestre de 2020. A compra foi formalizada no final daquele ano e o pagamento efetuado em 30 de dezembro. Segundo Daltro, desde que foi adquirido o equipamento não entrou em funcionamento.

    Após a apresentação do requerimento, vereadores de situação e oposição seguiram discutindo no plenário, embora os microfones tivessem desligados. O presidente Daltro Figur chegou a chamar a atenção dos vereadores para dar sequência aos trabalhos.

    O requerimento foi aprovado por unanimidade e os próprios vereadores indicaram os componentes da comissão. Wlad Mesquita (Republicanos), Ideiva Foletto (Cidadania) e Márcio Albieri (PSD) vão integrar a CPI.

    Apuração

    A proposição da CPI pegou os vereadores de oposição surpresos. Mas todos acabaram concordando com a instalação da comissão.

    Os vereadores da base defenderam os trabalhos para que todos os fatos envolvendo a aquisição do equipamento sejam apurados.

    “O equipamento está lá, há um ano e três meses, foi pago em 31 de dezembro, no apagar das luzes. E a empresa que vendeu o equipamento, ela tinha que entregar ele funcionando. Aí fica essa conversa fiada, essa conversa mole, nós estamos perdendo tempo. Eu acho que não é esse o nosso papel. Se instala a CPI e que os culpados que paguem. Agora o que não pode ser é deixar R$ 500 mil parado lá e fica um empurrando pro outro. Nós temos o compromisso de buscar a verdade, por isso a CPI é muito importante, que se esclareça e que se dê nome aos bois”, defende Figur.

    Vídeos da inauguração

    O vereador Márcio Albieri (PSD), que durante boa parte do mandato do ex-prefeito Luiz Binotti (PSD) era secretário de Meio Ambiente, quer ampliar as investigações. Ele diz que vai propor apurar responsabilidades assumidas em relação ao local onde funciona o aterro seco. Albieri disse ainda que há registros em vídeo da entrega e funcionamento da máquina.

    “No dia da inauguração foi ligada, foi triturada e tem vários vídeos na internet, circulando, que mostram que lá atrás, ainda, este triturador funcionou. Triturou galhos de árvore, triturou madeiras, triturou pneu. O que jogava dentro triturava. Então porquê, um ano e quatro meses depois, ainda está parada”, assinalou.

  • Pedido para instalação de CPI sobre ‘elefante verde’ será avaliado pelos vereadores luverdenses

    Pedido para instalação de CPI sobre ‘elefante verde’ será avaliado pelos vereadores luverdenses

    A Câmara de Lucas do Rio Verde deve avaliar hoje a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a aquisição de uma máquina no final de 2020. O equipamento, de R$ 550 mil, serve para triturar restos de construção e de arvores. Porém, ele nunca teria entrado em funcionamento.

    O pedido para instalação da CPI é de autoria dos vereadores Airton Callai (Republicanos), Gilson Fermino, o Urso (DC), e Daltro Figur (Cidadania). Há 15 dias, Figur denunciou que a gestão Luiz Binotti adquiriu uma máquina de R$ 550 mil. O equipamento, contudo, nunca entrou em funcionamento. Daltro chamou o equipamento de ‘elefante verde’.

    No pedido, os vereadores justificaram a necessidade de apurar os motivos que levaram à compra do equipamento, feita no segundo semestre de 2020, e porque não foi instalada.

    O pedido foi incluído na ordem do dia e deve ser votado durante os trabalhos, iniciados às 8 horas desta segunda-feira (11). A sessão, aliás, tem todos os ingredientes para ser polêmica.

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  • Ação integrada recupera cabeças de gado desviadas em golpes de estelionato contra pecuaristas em MT

    Ação integrada recupera cabeças de gado desviadas em golpes de estelionato contra pecuaristas em MT

    Vinte quatro bezerros desviados em golpes aplicados em compra e venda de gado ocorridos no município de Vila Rica (1.259 km a nordeste de Cuiabá) foram recuperados em uma ação conjunta da Polícia Civil, Polícia Militar e Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), realizada na tarde de quinta-feira (28.01), durante diligências para apurar os casos. Na ação duas pessoas foram conduzidas e responderão pelo crime de receptação.

    As investigações iniciaram após o registro de 12 boletins de ocorrências de vítimas lesadas com os golpes, causando um prejuízo estimado de meio milhão de reais. Na semana passada, o suspeito de aplicar os golpes se desfez dos bens na cidade, não teve mais contato com os credores e sumiu.

    Segundo as investigações da Delegacia de Vila Rica, os crimes foram praticados por um homem, que desde o último trimestre de 2021, iniciou uma intensa movimentação de compra e venda de gado na região. Para ganhar a confiança dos pecuaristas da região, ele pagava parte do gado comercializado em dinheiro e o restante era negociado com cheques pré-datados.

    Contudo, quando chegava a data de descontar os cheques, os pecuaristas descobriram que não tinha fundo ou que havia sido sustado, quando o golpista dava um novo cheque, que também retornava por falta de provisão financeira. Quando atuava na venda do gado, o modo dele de agir era vendendo o mesmo gado para pessoas diferentes ou, às vezes, para a mesma pessoa.

    Em relação ao gado recuperado, o suspeito havia vendido para um primeiro comprador que pagou o valor de R$ 43 mil pelos animais, que inclusive foram marcados com a marca do comprador. Porém, o suspeito foi criando desculpas para fazer a entrega e nesse intervalo realizou a venda dos mesmos animais para um terceiro.

    Diante dos fatos, duas pessoas que estavam na posse do gado recuperado, foram conduzidas a Delegacia de Vila Rica e responderão pelo crime de receptação.A equipe do Indea-MT aplicou os autos de infrações administrativas em relação a ausência de nota fiscal na comercialização de gado e de Guia de Trânsito Animal, uma vez que cada gado fora do que está registrado no órgão, ou qualquer outra irregularidade pode geral uma multa de R$ 300 por animal.

    Segundo o delegado de Vila Rica, José Ramon Leite, a origem ilícita dos animais era totalmente previsível, em especial para o receptador, que não era uma pessoa leiga, e estava acostumado com o comércio de gado.“Estava clara a origem ilícita do gado, uma vez que já estava com a marca de outrem, e o segundo comprador não exigiu a nota fiscal e nem a Guia de Trânsito Animal (GTA), documentos necessários nesse tipo de transação”, explicou o delegado.

    O delegado acredita que outras pessoas, que não registraram boletim de ocorrência, também possam ter sido vítimas dos golpes, resultando em uma movimentação de valores acima de meio milhão de reais. As diligências seguem em andamento para localizar o autor dos golpes, assim como para recuperar outras cabeças de gado desviadas nas transações.