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  • SocialAI: A rede social para IAs e a teoria da internet morta

    SocialAI: A rede social para IAs e a teoria da internet morta

    O lançamento do SocialAI, um novo aplicativo de rede social povoado por IA, está gerando discussões sobre a crescente influência da inteligência artificial na nossa vida digital. A plataforma, que permite aos usuários interagir exclusivamente com chatbots de IA, parece concretizar uma teoria da conspiração conhecida como “teoria da internet morta”, a qual sugere que a maior parte da atividade online é artificial e destinada a manipular humanos.

    O criador do SocialAI, Michael Sayman, ex-líder de produto no Google, vê o aplicativo como uma ferramenta para ajudar pessoas solitárias ou rejeitadas. Ele afirma que o objetivo é oferecer um espaço para reflexão, apoio e feedback que simule uma comunidade unida. No entanto, a ideia de uma rede social exclusivamente virtual e artificial está gerando críticas e questionamentos.

    Alguns especialistas em tecnologia expressaram preocupação com o potencial do SocialAI para criar uma realidade virtual isolada e manipulável. A possibilidade de pessoas serem “banidas do céu”, uma expressão popularizada pelo desenvolvedor de IA Asara Near, também está sendo discutida. Esse conceito refere-se à ideia de que um usuário pode ser isolado em uma plataforma online onde todas as interações são realizadas com bots que sempre concordam e elogiam, criando uma ilusão de perfeição.

    Além das questões éticas, o SocialAI também enfrenta desafios técnicos. Os chatbots da plataforma ainda apresentam limitações em termos de naturalidade e profundidade das interações. Apesar de serem capazes de responder a uma ampla variedade de tópicos, os bots muitas vezes reproduzem respostas pré-programadas e não conseguem simular emoções complexas.

    O lançamento do SocialAI levanta importantes questões sobre o futuro das redes sociais e o papel da inteligência artificial na nossa vida digital. Enquanto alguns veem o aplicativo como uma forma de entretenimento ou experimento social, outros expressam preocupação com os possíveis impactos negativos na saúde mental e nas relações humanas.

    A ideia de que a internet está sendo cada vez mais dominada por inteligências artificiais, a ponto de a interação humana se tornar cada vez mais rara, não é nova. A teoria da “Internet Morta” ganhou força nos últimos anos, alimentada pelo avanço da inteligência artificial e pela crescente presença de bots nas redes sociais, antes fora considerada uma piada, mas hoje é uma futura possibilidade.

    O que é a teoria da internet morta?

    SocialAI: A rede social para IAs e a teoria da internet morta

    Em essência, a teoria sugere que a maior parte da atividade online, como comentários em posts, curtidas e compartilhamentos, não é mais realizada por humanos, mas sim por algoritmos sofisticados. Esses algoritmos seriam capazes de gerar conteúdo de alta qualidade, mimetizando a interação humana de forma tão convincente que se torna difícil distinguir o real do artificial.

    Os defensores da teoria argumentam que essa manipulação da informação tem como objetivo controlar a opinião pública, direcionar o consumo e gerar engajamento artificial para beneficiar empresas e políticos. Além disso, a falta de interação genuína entre as pessoas nas redes sociais levaria a um isolamento social cada vez maior e a uma perda da capacidade de construir relacionamentos autênticos.

    O SocialAI e a materialização da teoria

    SocialAI: A rede social para IAs e a teoria da internet morta
    Dall-E 3

    O lançamento do aplicativo SocialAI, onde os usuários interagem exclusivamente com chatbots de IA, pode ser visto como uma materialização da teoria da “Internet Morta”. Ao criar um ambiente completamente artificial, o SocialAI expõe as possibilidades e os limites da interação homem-máquina.

    Embora a experiência possa ser interessante para alguns, a falta de profundidade e a repetitividade das conversas com os bots revelam as limitações atuais da IA. Os chatbots são capazes de gerar respostas coerentes e até mesmo engajadoras, mas ainda não conseguem simular a complexidade da interação humana, com suas nuances, emoções e imprevistos.

    O futuro da internet e o papel da IA

    SocialAI: A rede social para IAs e a teoria da internet morta

    A inteligência artificial está transformando a forma como nos comunicamos e consumimos informação. A presença de bots nas redes sociais é uma realidade e tende a se intensificar nos próximos anos. No entanto, é importante ressaltar que a IA é apenas uma ferramenta e que seu impacto dependerá das escolhas que fizermos como sociedade.

    É fundamental desenvolver mecanismos para identificar e combater a desinformação, garantir a transparência dos algoritmos e proteger a privacidade dos usuários. Além disso, é preciso investir em educação para que as pessoas sejam capazes de avaliar criticamente as informações que consomem e não se deixem manipular.

    A teoria da “Internet Morta” levanta questões importantes sobre o futuro das redes sociais e o papel da inteligência artificial em nossas vidas. Embora a ideia de uma internet dominada por bots possa parecer assustadora, é fundamental mantermos uma visão crítica e construtiva sobre essa questão. Ao compreender os desafios e as oportunidades que a IA nos apresenta, podemos construir um futuro digital mais justo, democrático e humano.

  • China impõe marca d’Água na IA: Transparência ou censura?

    China impõe marca d’Água na IA: Transparência ou censura?

    A China, um dos maiores mercados de internet do mundo, está tomando medidas drásticas para regular o conteúdo gerado por inteligência artificial (IA). Plataformas populares como TikTok (Douyin na China) e WeChat, que possuem bilhões de usuários ativos, serão diretamente impactadas por essa nova legislação.

    O projeto de lei, proposto pela Administração do Ciberespaço da China, exige que todo o conteúdo gerado por IA seja claramente identificado com uma marca d’água. Isso significa que vídeos, imagens, áudios e textos criados por algoritmos de IA deverão conter um selo digital indelével, indicando sua origem artificial.

    O impacto nas plataformas

    Plataformas como TikTok, conhecidas por seus vídeos curtos e altamente editáveis, precisarão implementar ferramentas para identificar e marcar o conteúdo gerado por IA. O WeChat, por sua vez, que serve como um aplicativo de mensagens, pagamentos e redes sociais, também será afetado, especialmente em suas funcionalidades de criação de conteúdo.

    Além da transparência

    A justificativa oficial para essa medida é a necessidade de garantir a transparência e evitar a disseminação de informações falsas. No entanto, muitos analistas veem nessa nova regulamentação mais um instrumento de controle do governo chinês. A exigência de identificação de usuários e o rastreamento de informações podem ser utilizados para monitorar a opinião pública e reprimir qualquer tipo de dissidência.

    Um olhar crítico

    • Censura: A nova legislação pode ser utilizada para censurar conteúdos que o governo considere indesejáveis, como críticas ao Partido Comunista ou informações sobre questões sensíveis.
    • Inovação: As restrições impostas à IA podem frear a inovação no setor tecnológico chinês, uma vez que as empresas terão menos liberdade para experimentar novas tecnologias.
    • Privacidade: O rastreamento de dados gerados por IA pode levantar preocupações sobre a privacidade dos usuários.

    Consequências globais

    As decisões tomadas pela China em relação à IA têm um impacto global significativo. O TikTok, por exemplo, é uma das redes sociais mais populares do mundo. As medidas adotadas pelo governo chinês podem influenciar a forma como outras nações regulamentam o uso da IA e o conteúdo gerado por algoritmos.

    Por mais que a transparência quanto ao conteúdo online seja um alvo nobre, a decisão da China de impor restrições rigorosas à IA marca um novo capítulo na regulamentação da internet. As plataformas chinesas, que moldaram o comportamento online de bilhões de pessoas, agora enfrentam um desafio significativo: como conciliar a inovação tecnológica com as exigências de um governo cada vez mais controlador.

  • Gemini Live agora é gratuito para Android

    Gemini Live agora é gratuito para Android

    O Google acaba de dar um grande passo na popularização da inteligência artificial com a liberação gratuita do Gemini Live para todos os usuários de celulares Android. Anunciado em agosto como uma versão aprimorada do Gemini, a ferramenta agora permite conversas fluidas e naturais com um assistente virtual poderoso, diretamente no seu smartphone.

    Conversas mais humanas e personalizadas

    Gemini Live agora é gratuito para Android
    Créditos: Google Gemini

    Com o Gemini Live, você pode conversar sobre qualquer assunto, desde pedir recomendações de filmes até discutir ideias complexas. A ferramenta oferece 10 opções de vozes com diferentes tons e personalidades, tornando a interação ainda mais natural e personalizada.

    Acessibilidade e futuro promissor

    Apesar de estar disponível apenas em inglês no momento, o Google promete expandir a ferramenta para outros idiomas em breve. Além disso, a empresa está trabalhando para integrar o serviço a outros aplicativos e serviços, como Gmail e YouTube, ampliando ainda mais as suas funcionalidades.

    Principais benefícios do Gemini Live:

    Gemini Live agora é gratuito para Android

    • Conversas naturais: Interaja com o assistente como se estivesse conversando com um amigo.
    • Personalização: Escolha a voz que mais combina com você.
    • Multitarefa: Continue usando seu celular enquanto conversa com o chatbot.
    • Gratuito: Acesse a ferramenta sem custos adicionais.

    A liberação do Gemini Live marca um novo capítulo na história da inteligência artificial, tornando essa tecnologia cada vez mais acessível e útil para o grande público.

  • Meta: O uso não autorizado de dados para treinamento de IA

    Meta: O uso não autorizado de dados para treinamento de IA

    A gigante tecnológica Meta revelou que utilizou todas as postagens públicas de texto e fotos feitas por usuários adultos do Facebook e Instagram desde 2007 para treinar seus modelos de inteligência artificial. A informação foi confirmada pela diretora global de privacidade da empresa, Melinda Claybaugh, durante uma investigação do governo australiano sobre a adoção de IA.

    Durante o inquérito, o senador David Shoebridge do Partido Verde questionou Claybaugh sobre o uso de dados dos usuários desde 2007 para treinamento de IA. A diretora inicialmente negou, mas posteriormente admitiu que a empresa havia coletado todas as postagens públicas a menos que os usuários tivessem explicitamente definido suas contas como privadas.

    A Meta reconhece em seu centro de privacidade e em postagens em seu blog que utiliza postagens e comentários públicos do Facebook e Instagram para treinar modelos de IA generativa. No entanto, a empresa tem sido vaga sobre como os dados são utilizados, quando começou a coletar informações e até que ponto a coleta retrocede.

    A diretora de privacidade também confirmou que a Meta não coleta dados de usuários menores de 18 anos. Entretanto, quando questionada sobre se a empresa coletaria fotos públicas de seus filhos em sua própria conta, Claybaugh respondeu afirmativamente, sem esclarecer se a coleta também se estendia a contas adultas criadas quando o usuário ainda era menor.

    Enquanto usuários europeus têm a opção de desativar a coleta de dados devido a regulamentações de privacidade locais, e a Meta foi recentemente proibida de usar dados pessoais brasileiros para treinamento de IA, bilhões de usuários do Facebook e Instagram em outras regiões não possuem essa opção. Claybaugh afirmou que a Meta não pode dizer se usuários australianos ou de outras regiões terão a opção de desativar a coleta de dados no futuro, alegando incerteza quanto ao cenário regulatório.

    O senador Shoebridge criticou a falta de ação do governo australiano em relação à privacidade, afirmando que empresas como a Meta continuam a monetizar e explorar fotos e vídeos de crianças no Facebook.

  • NotebookLM da Google: Uma nova maneira de aprender

    NotebookLM da Google: Uma nova maneira de aprender

    O Google deu um passo importante no mundo do conteúdo gerado por IA com seu mais recente recurso NotebookLM. O aplicativo, projetado para anotações e pesquisa, agora tem a capacidade de transformar suas anotações em um podcast completo.

    Dois apresentadores de IA, com uma conversa e personalidades surpreendentemente humanas, discutirão sua pesquisa, resumindo os pontos principais, fazendo conexões e até mesmo adicionando um toque de humor. Isso não é apenas uma simples recitação de fatos; os apresentadores de IA podem participar de conversas animadas, quase como se fossem pessoas reais.

    Embora o recurso seja impressionante, ele não está livre de suas peculiaridades. Os apresentadores de IA podem ocasionalmente tropeçar nas palavras ou usar frases um pouco anormais. Além disso, seu tom descontraído pode não ser apropriado para todos os tópicos, especialmente aqueles de natureza mais séria.

    E qual a utilidade do NotebookLM?

    interface grafica de audio google

    Apesar dessas limitações, a Visão Geral de Áudio oferece uma maneira única e envolvente de aprender sobre sua pesquisa. É uma ferramenta que pode ser particularmente útil para estudantes ou qualquer pessoa que queira se aprofundar em um assunto. No entanto, é importante lembrar que o podcast gerado por IA não é um substituto para os métodos de pesquisa tradicionais. É mais uma ferramenta complementar que pode ajudá-lo a entender e apreciar suas descobertas de uma maneira nova e emocionante.

    Como isso pode te ajudar?

    Imagine uma longa viagem, talvez um voo ou uma viagem de trem. Em vez de carregar livros didáticos pesados ou ter dificuldade para se concentrar no seu e-reader, você poderia simplesmente enviar seus materiais de estudo para o seu dispositivo com inteligência artificial. Durante a viagem, a IA poderia transformar suas anotações, artigos ou até mesmo livros didáticos em discussões de áudio envolventes. É como ter seu próprio tutor particular à mão, pronto para explicar conceitos complexos ou responder suas perguntas sempre que precisar.

    Um longo caminho pela frente

    A capacidade da IA de gerar conversas tão naturais é resultado de um processo de treinamento complexo. A IA é alimentada com uma enorme quantidade de dados textuais, como transcrições de podcasts, artigos de notícias e livros. Através de técnicas de aprendizado de máquina, ela aprende a identificar padrões linguísticos, a construir frases coerentes e a simular diferentes estilos de conversação. No entanto, a IA ainda está em desenvolvimento e pode apresentar desafios, como a dificuldade de gerar diálogos com nuances e emoções complexas.

  • Red Hat revoluciona com IA para Linux

    Red Hat revoluciona com IA para Linux

    A Red Hat anunciou oficialmente o lançamento do Red Hat Enterprise Linux (RHEL) AI, uma plataforma de inteligência artificial (IA) empresarial projetada para facilitar a adoção, desenvolvimento e implementação de modelos de IA generativa (gen AI) em ambientes híbridos de nuvem.

    A plataforma RHEL AI é baseada no modelo de linguagem grande (LLM) Granite da IBM Research, nas ferramentas de alinhamento InstructLab e na abordagem colaborativa do projeto InstructLab. A plataforma também é integrada ao OpenShift AI, a plataforma de operações de aprendizado de máquina (MLOps) da Red Hat, permitindo a implementação de modelos em grande escala em clusters distribuídos do Kubernetes.

    Os diferenciais que a Red Hat traz

    Um dos principais diferenciais da RHEL AI é a sua acessibilidade. Ao contrário de muitos modelos de linguagem grandes (LLM) comerciais, que exigem investimentos milionários para treinamento, a RHEL AI utiliza a técnica de Geração Aumentada por Recuperação (RAG), que permite acessar conhecimento externo armazenado em bancos de dados, documentos e outras fontes de dados. Isso melhora a capacidade da plataforma de fornecer respostas precisas e relevantes, sem a necessidade de treinamento intensivo.

    Além disso, a RHEL AI é projetada para ser fácil de usar, mesmo para usuários sem experiência profunda em ciência de dados. A plataforma pode ser treinada com base no conhecimento de especialistas da empresa, tornando-a mais útil para tarefas específicas do negócio do que modelos de IA generalistas.

    Disponibilidade e parcerias

    A RHEL AI está disponível como uma oferta “traga sua própria licença” (BYO) na Amazon Web Services (AWS) e na IBM Cloud. Nos próximos meses, a plataforma também estará disponível como serviço na AWS, Google Cloud Platform (GCP), IBM Cloud e Microsoft Azure.

    A Dell Technologies anunciou uma parceria para trazer a RHEL AI para os servidores Dell PowerEdge, oferecendo soluções de hardware validadas, incluindo computação acelerada NVIDIA, otimizadas para a plataforma.

    A RHEL AI representa um importante avanço na democratização da inteligência artificial. Ao combinar o poder do open source com suporte empresarial, a Red Hat está posicionando-se à frente da revolução da IA. O verdadeiro teste, é claro, será a adoção e as aplicações reais da plataforma. No entanto, se o histórico da Red Hat servir como indicativo, a RHEL AI pode ser a plataforma que levará a IA para além das grandes empresas de tecnologia e para as mãos de negócios de todos os tamanhos.

  • Microsoft prepara anúncio da “Próxima fase do Copilot” para 16 de setembro

    Microsoft prepara anúncio da “Próxima fase do Copilot” para 16 de setembro

    A Microsoft está preparando um evento especial para o final deste mês, centrado em “a próxima fase da inovação do Copilot“. O CEO da Microsoft, Satya Nadella, e o vice-presidente de IA no trabalho, Jared Spataro, serão os anfitriões do evento “Wave 2” do Copilot em 16 de setembro.

    O evento será transmitido no LinkedIn e se concentrará no lado empresarial das ofertas Copilot da Microsoft. Em seu boletim informativo Notepad do mês passado, revelou-se que a Microsoft está prestes a renomear o Copilot.

    No entanto, o evento não será apenas sobre a renomeação. É esperado que sejam apresentados vários novos recursos do Copilot para o Microsoft 365, na tentativa de atrair mais empresas a se inscreverem para o preço de US$ 30 por usuário por mês. A empresa desbloqueou seus recursos de IA Copilot dentro dos aplicativos do Office e muito mais no início deste ano, mas ainda há um debate entre as empresas sobre se vale a pena o alto preço mensal.

    Pode-se até ver mais recursos anunciados para o Copilot Pro, a assinatura de consumo da Microsoft para suas ofertas de IA. A assinatura mensal de US$ 20 fornece recursos do Copilot no Word, semelhante à assinatura empresarial, mas não viu muitos novos recursos adicionados desde seu lançamento no início deste ano. A gigante até removeu um recurso GPT Builder do Copilot Pro em junho.

    Resumindo…

    Possíveis atualizações no serviço da Microsoft

    1. Renomeação e Rebranding:

    • Uniformização da marca Copilot: A empresa deve apresentar uma nova nomenclatura para os recursos do Copilot, integrando-os mais estreitamente à marca Microsoft 365.
    • Clareza para os usuários: A nova nomenclatura visa simplificar a identificação e o uso dos recursos de IA, tanto para usuários individuais quanto para empresas.

    2. Novos Recursos para o 365:

    • Produtividade aprimorada: É provável que a Microsoft anuncie novas funcionalidades do Copilot que automatizam tarefas, geram conteúdo e oferecem insights mais profundos dentro dos aplicativos do Microsoft 365, como Word, Excel e PowerPoint.
    • Integração mais profunda: A integração entre o Copilot e os aplicativos do Microsoft 365 deve ser aprimorada, permitindo uma experiência mais fluida e personalizada para os usuários.

    3. Foco no Negócio:

    • Soluções para empresas: A empresa deve destacar como o Copilot pode ajudar as empresas a aumentar a produtividade, tomar decisões mais inteligentes e se adaptar a um ambiente de trabalho cada vez mais digital.
    • Justificativa do preço: Provavelmente apresentará dados e casos de uso que demonstram o valor do investimento no Copilot, buscando justificar o preço de US$ 30 por usuário por mês.

    4. Futuro do Copilot Pro:

    • Novos recursos para usuários individuais: Novas funcionalidades devem ser apresentadas para o Copilot Pro, expandindo sua utilidade para tarefas pessoais e criativas.
    • Possibilidades de personalização: É possível que a empresa ofereça mais opções de personalização para os usuários do Copilot Pro, permitindo que eles adaptem a ferramenta às suas necessidades específicas.

    Vamos ficar de olho nas atualizações que a Microsoft apresentar, assim que o evento for finalizado teremos outro artigo aqui para mostrar as atualizações pra vocês, fiquem ligados!

  • Loop de feedback da IA: A ameaça iminente aos modelos generativos

    Loop de feedback da IA: A ameaça iminente aos modelos generativos

    Um recente artigo de pesquisa, intitulado “A Maldição da Recursão”, pintou um quadro sombrio para o futuro dos Grandes Modelos de Linguagem (LLMs) como o ChatGPT. O estudo alerta que a crescente dependência de conteúdo gerado por IA pode levar a um declínio catastrófico na qualidade e confiabilidade desses modelos.

    Os pesquisadores, do Reino Unido e do Canadá, argumentam que treinar LLMs em dados gerados por outros LLMs pode criar um loop de feedback que eventualmente leva a um “colapso do modelo”. À medida que o conteúdo gerado por IA se torna mais prevalente, os modelos se tornam cada vez mais dependentes de sua própria saída, resultando em uma degradação de suas capacidades. Isso é semelhante a uma pessoa aprendendo uma língua apenas com seus próprios erros, levando a uma compreensão distorcida e limitada.

    O estudo compara esse fenômeno à poluição do nosso planeta com plástico e dióxido de carbono. Assim como esses poluentes têm consequências irreversíveis, a proliferação de conteúdo gerado por IA pode danificar irreparavelmente o futuro da IA.

    Para evitar esse cenário distópico, os pesquisadores sugerem várias estratégias. Uma abordagem é continuar a incorporar conteúdo gerado por humanos nos dados de treinamento, mesmo que o conteúdo gerado por IA se torne mais abundante. Outra é garantir que perspectivas diversas e minoritárias sejam representadas nos dados, evitando que os modelos se tornem tendenciosos ou limitados.

    As implicações desta pesquisa são de longo alcance. Se não for controlada, o loop de feedback da IA pode dificultar o desenvolvimento de modelos de IA mais avançados e capazes. Isso pode ter consequências significativas para indústrias que dependem de IA, como saúde, finanças e transporte.

    À medida que a paisagem da IA continua a evoluir, é imperativo que pesquisadores e desenvolvedores tomem medidas para abordar os possíveis perigos do loop de feedback da IA. Ao fazê-lo, podemos ajudar a garantir que a IA permaneça uma ferramenta benéfica para a humanidade, em vez de algo prejudicial.

  • Robôs sentem toque humano sem necessidade de pele artificial

    Robôs sentem toque humano sem necessidade de pele artificial

    Um novo sistema permite que robôs detectem o toque humano sem a necessidade de uma pele artificial. Isso pode tornar as interações entre robôs e humanos mais suaves e intuitivas.

    Mesmo os robôs mais avançados não são muito bons em sentir o toque humano; geralmente é necessário um diploma em ciência da computação ou pelo menos um tablet para interagir com eles de forma eficaz. Isso pode mudar, graças a robôs que agora podem sentir e interpretar o toque sem serem cobertos por uma pele artificial de alta tecnologia. É um passo significativo em direção a robôs que podem interagir de forma mais intuitiva com humanos.

    Para entender a nova abordagem, liderada pelo Centro Aeroespacial Alemão e publicada hoje na Science Robotics, considere as duas maneiras distintas pelas quais nossos próprios corpos sentem o toque. Se você segurar sua palma esquerda virada para cima e pressionar levemente seu dedo mindinho esquerdo, você pode primeiro reconhecer esse toque através da pele da ponta do seu dedo. Isso faz sentido – você tem milhares de receptores apenas nas mãos e nos dedos. Os roboticistas costumam tentar replicar essa camada de sensores para robôs através de peles artificiais, mas elas podem ser caras e ineficazes em resistir a impactos ou ambientes hostis.

    Mas se você pressionar mais forte, você pode perceber uma segunda maneira de sentir o toque: através dos seus nós dos dedos e outras articulações. Essa sensação – uma sensação de torque, para usar a terminologia da robótica – é exatamente o que os pesquisadores recriaram em seu novo sistema.

    Seu braço robótico contém seis sensores, cada um dos quais pode registrar até mesmo quantidades extremamente pequenas de pressão contra qualquer seção do dispositivo. Após medir com precisão a quantidade e o ângulo dessa força, uma série de algoritmos pode então mapear onde uma pessoa está tocando o robô e analisar exatamente o que ela está tentando comunicar. Por exemplo, uma pessoa poderia desenhar letras ou números em qualquer lugar da superfície do braço robótico com um dedo, e o robô poderia interpretar instruções a partir desses movimentos. Qualquer parte do robô também poderia ser usada como um botão virtual.

    Isso significa que cada centímetro quadrado do robô essencialmente se torna uma tela sensível ao toque, exceto pelo custo, fragilidade e fiação de uma, diz Maged Iskandar, pesquisador do Centro Aeroespacial Alemão e autor principal do estudo.

    “A interação humano-robô, onde um humano pode interagir de perto e comandar um robô, ainda não é ótima, porque o humano precisa de um dispositivo de entrada”, diz Iskandar. “Se você puder usar o próprio robô como um dispositivo, as interações serão mais fluidas.”

    Um sistema como esse poderia fornecer uma maneira mais barata e simples de fornecer não apenas uma sensação de toque, mas também uma nova maneira de se comunicar com robôs. Isso poderia ser particularmente significativo para robôs maiores, como humanóides, que continuam a receber bilhões em investimentos de capital de risco.

    Calogero Maria Oddo, um roboticista que lidera o Laboratório de Toque Neuro-Robótico no Instituto de BioRobótica, mas não esteve envolvido no trabalho, diz que o desenvolvimento é significativo, graças à maneira como a pesquisa combina sensores, uso elegante da matemática para mapear o toque e novos métodos de IA para colocar tudo junto. Oddo diz que a adoção comercial poderia ser bastante rápida, já que o investimento necessário é mais em software do que em hardware, que é muito mais caro.

    No entanto, há ressalvas. Por um lado, o novo modelo não pode lidar com mais de dois pontos de contato de uma vez. Em um ambiente bastante controlado como uma fábrica, isso pode não ser um problema, mas em ambientes onde as interações humano-robô são menos previsíveis, isso pode apresentar limitações. E os tipos de sensores necessários para comunicar o toque a um robô, embora disponíveis comercialmente, também podem custar dezenas de milhares de dólares.

    No geral, porém, Oddo prevê um futuro em que sensores baseados em pele e baseados em articulações sejam combinados para dar aos robôs uma sensação de toque mais abrangente.

    “Nós humanos e outros animais integramos ambas as soluções”, diz ele. “Eu espero que robôs trabalhando no mundo real usem ambas também, para interagir de forma segura e suave com o mundo e aprender.”

  • OpenAI busca nova rodada de investimentos para superar 500 bilhões de reais

    OpenAI busca nova rodada de investimentos para superar 500 bilhões de reais

    A empresa de inteligência artificial OpenAI está em negociações para levantar uma nova rodada de investimentos que a valorizaria em mais de 100 bilhões de dólares, segundo informações da CNBC.

    No início deste ano, a OpenAI foi avaliada em cerca de US$ 80 bilhões, um aumento significativo em relação aos US$ 29 bilhões do ano anterior. A receita anualizada da empresa teria superado US$ 2 bilhões no mesmo período. O crescimento acelerado começou no final de 2022, após o lançamento do chatbot ChatGPT e continuou com o lançamento de produtos para empresas e a expansão para fotos e vídeos gerados por IA.

    O Wall Street Journal foi o primeiro a noticiar as negociações e informou que a Microsoft, maior investidor da OpenAI, também está participando da rodada. A Microsoft recusou-se a comentar.

    A notícia segue o anúncio da OpenAI na semana passada de que lançaria um protótipo de seu mecanismo de busca, chamado SearchGPT, que visa fornecer aos usuários “respostas rápidas e oportunas com fontes claras e relevantes”.

    A empresa afirmou que eventualmente planeja integrar a ferramenta, que está atualmente sendo testada com um pequeno grupo de usuários, em seu chatbot ChatGPT.

    O lançamento pode ter implicações para o Google e seu mecanismo de busca dominante. Desde o lançamento do ChatGPT, os investidores da Alphabet estão preocupados com a possibilidade de a OpenAI tirar participação de mercado do Google na busca, oferecendo aos consumidores novas maneiras de procurar informações online.

    Com esse protótipo, a OpenAI está testando as águas para fazer exatamente isso, prometendo aos usuários a chance de “pesquisar de uma maneira mais natural e intuitiva” e fazer perguntas de acompanhamento “como você faria em uma conversa”.

    “Acreditamos que há espaço para tornar a pesquisa muito melhor do que é hoje”, escreveu o CEO da OpenAI, Sam Altman, em uma postagem na rede social X na quinta-feira.

    O que esse investimento significa para a OpenAI

    OpenAI busca nova rodada de investimentos para superar 500 bilhões de reais
    Imagem ilustrativa

    O aporte pode representar um marco significativo para a indústria da inteligência artificial e sinaliza uma confiança inegável no potencial da empresa. Com esse investimento substancial, a OpenAI poderá acelerar exponencialmente seus projetos de pesquisa e desenvolvimento, abrindo portas para avanços ainda mais impressionantes na área.

    A injeção de capital permite à empresa ampliar suas equipes de pesquisadores, investir em infraestrutura de ponta para treinamento de modelos de IA cada vez mais complexos e explorar novas fronteiras do conhecimento.

    É possível esperarmos avanços significativos em áreas como processamento de linguagem natural, visão computacional e até mesmo inteligência artificial geral (AGI), com a criação de modelos capazes de realizar tarefas que exigem inteligência humana.

    Além disso, o investimento permitirá à OpenAI fortalecer sua posição de liderança no mercado e competir de forma mais agressiva com grandes empresas de tecnologia como Google e Microsoft, impulsionando uma corrida inovadora que beneficiará toda a sociedade.