A OpenAI, empresa por trás do popular ChatGPT, revelou na última sexta-feira (20) sua mais recente inovação em inteligência artificial: os modelos o3 e o3-mini. Com foco em solucionar problemas complexos de raciocínio, a nova tecnologia já demonstra desempenho superior a outras IAs concorrentes, segundo a desenvolvedora.
Os modelos o3 e o3-mini, sucessores aprimorados do o1, destacam-se por suas habilidades em áreas como matemática, lógica, codificação e ciências. Embora ainda não estejam disponíveis para o público em geral, a expectativa é que a versão mini seja lançada entre o final de janeiro e o início de fevereiro de 2025.
o3: A próxima geração
Após o lançamento do o1 em setembro deste ano, que se apresentou como um avanço na resolução de problemas complexos, a OpenAI reconheceu desafios como restrições de uso, alto custo e algumas limitações. Esta IA surge como uma solução para esses obstáculos, elevando o padrão estabelecido pela empresa.
Ambas as versões – o3 e o3-mini – são classificadas como “modelos de raciocínio”, devido à capacidade de solucionar problemas intrincados, como equações matemáticas extensas e contextualizadas, além de desenvolver códigos de programação complexos. Testes realizados pela OpenAI demonstram que a nova IA apresentou soluções inovadoras em áreas como física, ciências e matemática, superando o desempenho do antecessor o1.
Como isso é possível?
A principal diferença reside na capacidade de “raciocinar” antes de fornecer respostas. Ao entender o conceito e o contexto das tarefas, as novas IAs conseguem antecipar possíveis soluções.
Uma possível desvantagem é o tempo de processamento, que pode ser maior em comparação com o ChatGPT, por exemplo. Em contrapartida, oferece a vantagem de ajustar o nível de complexidade da resposta desejada – baixo, médio ou alto – o que influencia diretamente o tempo de resposta e a qualidade da solução.
De acordo com a OpenAI, a IA demonstrou uma precisão até 20% maior em tarefas comuns de programação em relação ao seu antecessor. Um fato curioso é que a nova tecnologia superou até mesmo as habilidades do cientista-chefe da empresa, Jakub Pachocki, em um desafio de programação.
