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  • Inteligência Artificial: ameaça ou oportunidade para o mercado de trabalho?

    Inteligência Artificial: ameaça ou oportunidade para o mercado de trabalho?

    A inteligência artificial generativa (IA) tem sido um dos tópicos mais discutidos nas últimas semanas com anúncios do governo Trump validando seu uso nas mais diversas atividades. Afinal a IA é uma ameaça ou uma oportunidade para o mercado de trabalho? Abaixo trago um mapa dos benefícios e desafios para os trabalhadores.

    Quanto aos benefícios, a IA apresenta inúmeras oportunidades que podem transformar positivamente o mercado de trabalho. Entre as mais significativas estão o aumento da eficiência, a criação de novos empregos e a melhoria das condições de trabalho.

    O uso de drones e robôs na indústria em trabalhos operacionais braçais gera valor para os trabalhadores, já que evita trabalhos de alto risco e que provocam doenças ocupacionais, muitas vezes, tirando-os da vida produtiva muito cedo. Em atividades de escritório mais repetitivas e corriqueiras como: digitar dados em planilhas e analisar grande volume de dados, por exemplo, o uso da IA Generativa permitirá ao trabalhador se ocupar de tarefas ligadas à inovação e melhoria de processos e produtos, atividades com escassez de profissionais.

    A IA também criará novas oportunidades de trabalho em áreas como desenvolvimento de software, análise de dados e cibersegurança. Além disso, novas indústrias podem surgir baseadas em tecnologias de IA. Áreas que hoje necessitam muito de pessoas, como na prestação de serviços ligados à saúde e bem-estar, fontes energéticas renováveis e práticas sustentáveis poderão ser ocupadas, além de criar outras possibilidades para carreiras que ainda não existem.

    Os desafios significativos que precisam ser abordados são: a perda de empregos, a desigualdade e a necessidade de qualificação e requalificação. Os projetos ligados à IA hoje tem seu foco principal no aumento da produtividade e redução de custos. Muitas pessoas que se ocupam de atividades operacionais perderão seus empregos.

    Outro desafio está ligado às desigualdades. Trabalhadores com habilidades altamente especializadas e em áreas tecnológicas podem se beneficiar da demanda crescente, enquanto aqueles com menos habilidades e ou em setores mais tradicionais podem enfrentar dificuldades, implicando no aumento das diferenças salariais.

    Para “surfar nessa onda” ou até mesmo, manter-se empregado será necessário um salto educacional no país. E nesse sentido os desafios são enormes. A ausência de políticas públicas que levem as pessoas a desenvolver sua autonomia e independência, aliado a uma cultura de muitas vezes “esperar o peixe ao invés de ir pescá-lo”, certamente é o maior desafio.

    Com base nos pontos, é possível concluir que a IA será uma oportunidade ou uma ameaça. Depende de como a encaramos e implantamos as mudanças.

    Olhar para ela como oportunidade sem a ilusão de que resolverá todos os problemas da humanidade, mas assumindo e encarando as mudanças que teremos que fazer em NÓS para que ela seja eficaz.

    O ponto crucial é aprimorar em nós mesmos comportamentos como FLEXIBILIDADE, DETERMINAÇÃO e ÉTICA. No final das contas, independente de qual seja a tecnologia proposta, tudo é sobre gente, e nessa seara só se avança através da educação. Muito do impacto que a IA terá em nossas vidas está em nossas mãos.

    Edilene Bocchi é administradora e CEO da Vesi Consulting, empresa que atua na gestão de pessoas, coaching para lideranças e equipes, sucessão familiar e carreira – siga @vesiconsulting.

  • Microsoft usa o DirectX para revolucionar os gráficos com IA em 2025!

    Microsoft usa o DirectX para revolucionar os gráficos com IA em 2025!

    A Microsoft está prestes a fazer um grande update no DirectX para transformar a forma como os gráficos são renderizados, integrando inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina na API. A gigante da tecnologia anunciou a novidade em seu blog oficial, sinalizando uma mudança de paradigma na computação gráfica.

    A iniciativa visa aprimorar a qualidade visual e a eficiência em jogos e outras aplicações com alta demanda gráfica. A renderização neural, tecnologia central dessa atualização, utiliza modelos de aprendizado de máquina para gerar ou aperfeiçoar elementos visuais, como texturas, iluminação e upscaling de imagem. Ao delegar tarefas complexas de renderização para a IA, a Microsoft busca otimizar o desempenho e a fidelidade visual, aliviando a carga computacional nos pipelines de renderização tradicionais.

    A empresa não está sozinha na exploração desse campo. Tecnologias como DLSS da Nvidia e FSR da AMD já demonstraram o potencial da renderização aprimorada por IA. No entanto, a Microsoft ambiciona fornecer uma estrutura padronizada e aberta para essas capacidades dentro da amplamente utilizada API DirectX, democratizando o acesso a essa tecnologia.

    Este movimento estratégico da Microsoft acompanha um investimento massivo em IA. A empresa planeja investir US$ 80 bilhões em IA até 2025, demonstrando seu compromisso com o avanço da área.

    Suporte a vetores cooperativos: O catalisador do DirectX

    Microsoft usa o DirectX para revolucionar gráficos com IA

    Um dos recursos cruciais da próxima atualização do DirectX é o Suporte a Vetores Cooperativos. Essa funcionalidade otimizará as cargas de trabalho de IA para renderização em tempo real, aprimorando operações de matriz-vetor, essenciais para tarefas de IA como treinamento, ajuste fino e inferência.

    Essa inovação permite que as tarefas de IA sejam executadas em diferentes estágios de sombreamento, possibilitando a execução eficiente de redes neurais, como em um pixel shader, sem sobrecarregar a GPU. A integração de gráficos neurais em aplicações DirectX também garante acesso ao hardware acelerador de IA em diversas plataformas, capacitando desenvolvedores a criar experiências mais imersivas.

    A Microsoft confirmou que os Vetores Cooperativos aproveitarão os Tensor Cores das novas GPUs da série RTX 50 da Nvidia para habilitar shaders neurais, aprimorar a visualização de ativos de jogos, otimizar a geometria para melhor traçado de raios e suportar ferramentas para criar personagens de jogos fotorrealistas.

    A equipe de Linguagem de Sombramento de Alto Nível (HLSL) da Microsoft está colaborando com os principais fabricantes de GPUs, incluindo AMD, Intel, Nvidia e Qualcomm, para garantir que essas novas capacidades sejam otimizadas para uma ampla gama de arquiteturas de hardware.

    O futuro dos gráficos impulsionados por IA

    Microsoft usa o DirectX para revolucionar gráficos com IA

    Ao incorporar capacidades de renderização neural no DirectX, a Microsoft pretende expandir a adoção de gráficos impulsionados por IA em diversas plataformas. As aplicações potenciais são vastas, desde traçado de raios em tempo real aprimorado até escalonamento de resolução adaptativo para displays de alta definição.

    Enquanto as tecnologias proprietárias de renderização por IA têm se limitado a ecossistemas específicos, a abordagem aberta da Microsoft deve ampliar o acesso, fomentando maior inovação e competição no setor.

    Embora as atualizações ainda estejam em desenvolvimento e não tenham uma data de lançamento definida, elas destacam o papel crescente da IA na definição do futuro da tecnologia gráfica. A NVIDIA, com sua nova geração de GPUs com arquitetura Blackwell, também integrou tecnologia de IA para melhoria de gráficos, mostrando que a Microsoft não está sozinha nessa busca por gráficos mais realistas e eficientes.

  • WhatsApp inova com Chatbots personalizados impulsionados por IA

    WhatsApp inova com Chatbots personalizados impulsionados por IA

    Nova funcionalidade do WhatsApp em versão beta promete revolucionar a interação no aplicativo de mensagens.

    O popular aplicativo de mensagens instantâneas, está prestes a dar um salto inovador com a introdução de chatbots personalizados impulsionados por Inteligência Artificial (IA). A novidade, presente na versão beta 2.25.1.26 para Android, visa facilitar o acesso a ferramentas de IA diretamente no aplicativo, proporcionando uma experiência de usuário mais rica e personalizada.

    A funcionalidade centraliza-se na criação de chatbots customizados, também conhecidos como Meta AI, permitindo que os usuários definam características específicas para seus bots. A Meta busca com essa ferramenta uma interação mais natural e humana, com personalidades ajustadas ao perfil desejado pelo criador, abrindo um novo leque de possibilidades para a comunicação digital.

    Criação simplificada em três passos

    WhatsApp inova com Chatbots personalizados impulsionados por IA
    Arte por CenarioMT / Logo usada: Meta AI

    A versão de testes revela um processo intuitivo de criação de chatbots em apenas três passos. O usuário descreve a personalidade desejada do bot de forma detalhada, e o aplicativo sugere ideias para auxiliar na definição do papel e objetivo principal do assistente virtual.

    As possibilidades são vastas: desde bots para organizar compromissos e enviar lembretes, até aqueles que fornecem inspiração motivacional para exercícios físicos ou atividades de trabalho. Essa inovação representa um avanço significativo nas interações virtuais, alinhando-se com a crescente tendência de automação e personalização digital.

    Benefícios multifacetados

    WhatsApp inova com Chatbots personalizados impulsionados por IA
    Imagem decorativa

    A inclusão de chatbots personalizados traz inúmeros benefícios para usuários e empresas:

    • Eficiência: Automação de tarefas repetitivas, como agendamentos e notificações, otimizando o tempo do usuário.
    • Personalização: Criação de um bot que atenda às necessidades e preferências específicas de cada usuário.
    • Comunicação Aprimorada: Respostas rápidas e precisas, melhorando a troca de informações.

    WhatsApp: De mensageiro a plataforma de IA?

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    O WhatsApp, reconhecido por sua simplicidade e alcance global, pode se transformar em uma plataforma ainda mais versátil com a integração de recursos de IA. A Meta trabalha na integração desses avanços, expandindo as possibilidades de interação digital, assim como já faz com eventos de chats e enquetes com imagens.

    Essa movimentação demonstra a crescente integração da IA em ferramentas cotidianas, oferecendo soluções práticas e criativas para diversos perfis de usuários. Com a expansão dessa funcionalidade, o WhatsApp pode redefinir a forma como interagimos com mensagens instantâneas, consolidando-se como um hub de comunicação e automação.

  • Robôs humanoides roubam a cena na CES 2025 com interação e personalidade aprimoradas

    Robôs humanoides roubam a cena na CES 2025 com interação e personalidade aprimoradas

    A Consumer Electronics Show (CES) 2025, o maior evento de eletrônicos do mundo, se tornou palco para os mais recentes avanços em robótica humanoide, revelando um setor em plena expansão com foco em interação social e aplicações diversas. De 7 a 10 de janeiro, empresas globais convergiram para apresentar suas criações, demonstrando habilidades que vão além do simples andar e falar.

    A busca por um propósito claro impulsiona o desenvolvimento desses robôs. Enquanto algumas empresas visam aplicações industriais, outras exploram a interação em ambientes pessoais. A IntBot, da Califórnia, por exemplo, idealiza seu robô Nylo em contato direto com humanos, investindo no desenvolvimento de uma personalidade cativante.

    Nylo se destaca por sua expressividade e um toque de sarcasmo, aproximando-se da interação humana. “Você claramente é o mais bonito… De nada, amigo. É sempre um prazer ouvir a verdade”, declarou o robô a um visitante da CES, exemplificando sua desenvoltura.

    David Yuan, cofundador da IntBot, explica que a empresa utiliza aprendizado de linguagem multimodal de IA para aprimorar a interação de Nylo, buscando compreender nuances como linguagem corporal, expressões faciais, contato visual e microexpressões. “Esses são aspectos que geralmente não são priorizados em aplicações industriais, mas que são cruciais na interação social”, afirma Yuan.

    Em outra frente, a Pollen Robotics, sediada em Bordeaux, França, continua focada na engenharia e produção de robôs robustos. Após o lançamento do Reachy 1 em 2020 e a venda de cerca de 100 unidades globalmente, a empresa apresentou o Reachy 2 em outubro de 2024.

    Mirasha Samantaray, gerente de desenvolvimento de negócios da Pollen, destaca que o Reachy foi projetado como uma plataforma de robótica adaptável para IA, direcionada a pesquisadores e desenvolvedores. “Com o pipeline de aquisição de dados, o Reachy pode ser usado para treinar módulos de IA, tanto IA incorporada, que será fundamental para a robótica do futuro, quanto IA generativa, como a utilizada em plataformas como o ChatGPT”, explica Samantaray.

    A versatilidade do Reachy permite personalizações, como a substituição das garras padrão por mãos com dedos ou a adição de pernas, transformando-o de um robô com rodas para um bípede. Essa flexibilidade oferece aos pesquisadores a oportunidade de testar seus modelos de IA e códigos de forma prática.

    A CES 2025, palco dessas inovações, demonstra a evolução da robótica humanoide, apresentando desde novas tecnologias automotivas até gadgets inovadores e novas aplicações de inteligência artificial. A feira continua a ser um importante termômetro para as tendências tecnológicas que moldarão o futuro.

  • Meta remove perfis de IA do Instagram após repercussão negativa

    Meta remove perfis de IA do Instagram após repercussão negativa

    Experimento com bots que simulavam usuários reais gerou críticas pela falta de transparência e opções de bloqueio.

    A Meta, empresa controladora do Instagram, removeu perfis gerados por inteligência artificial (IA) que simulavam usuários reais na plataforma. A descoberta dos bots, que possuíam personalidades distintas como “coaches de relacionamento” e interagiam com outros usuários, gerou uma onda de críticas e questionamentos sobre a transparência da empresa em relação ao uso de IA na rede social.

    Os perfis, com características típicas de usuários reais – como biografia, foto de perfil e publicações –, apresentavam em sua primeira postagem uma declaração de que se tratavam de IAs criadas pela Meta e descreviam seu propósito. Um exemplo é o perfil @datingwithcarter, que se apresentava como um “coach amoroso” criado para “elevar a vida amorosa” dos usuários.

    A divulgação da existência desses perfis por veículos de imprensa internacionais rapidamente atraiu a atenção da comunidade online, resultando em uma enxurrada de comentários negativos. Usuários questionaram a autenticidade do conteúdo gerado pelos bots, a necessidade de criar perfis falsos e, principalmente, a ausência de opções para bloquear ou restringir a interação com eles. A impossibilidade de bloquear os bots foi um dos principais alvos de crítica, intensificando o descontentamento dos usuários.

    Em resposta às críticas, Liz Sweeney, porta-voz da Meta, confirmou ao site The Verge que a ausência da opção de bloqueio se tratava de um erro técnico (“bug”) e que os perfis foram removidos para solucionar o problema. Sweeney também revelou que os perfis estavam ativos desde 2023 como parte de um experimento em fase inicial e que eram supervisionados por humanos. A inatividade de muitos desses bots desde o início de 2024 sugere que o teste pode ter sido encerrado.

    A Meta confirmou que a intenção era que esses bots replicassem a experiência de usuários reais, coexistindo com o público na plataforma. No entanto, a falta de clareza sobre o experimento e a reação negativa dos usuários levaram à remoção dos perfis.

    Apesar de declarações anteriores ao Financial Times terem gerado expectativas sobre a presença de personagens de IA nas plataformas da Meta, Sweeney esclareceu que tais declarações não representam um novo produto e não estão diretamente relacionadas aos bots descobertos. “O artigo do Financial Time era sobre nossa visão de personagens de IA existindo na plataforma com o passar do tempo, e não o anúncio de um novo produto”, concluiu a porta-voz.

    Em resumo, o experimento da Meta com perfis de IA no Instagram expôs a necessidade de maior transparência e controle por parte dos usuários em relação ao uso de inteligência artificial nas redes sociais, resultando na remoção dos bots e na promessa de correção do problema que impedia o bloqueio.

  • Meta AI alcança meio bilhão de usuários e consolida liderança no mercado de inteligência artificial

    Meta AI alcança meio bilhão de usuários e consolida liderança no mercado de inteligência artificial

    A Meta, gigante da tecnologia, solidifica sua posição como força motriz na inovação com o anúncio de que sua plataforma de inteligência artificial, Meta AI, atingiu a marca de meio bilhão de usuários globalmente. O feito, divulgado recentemente, demonstra o impacto e a rápida adoção da tecnologia, que vem transformando a interação com o mundo digital desde sua introdução.

    A empresa demonstra ambição em fortalecer ainda mais sua presença no mercado até o final de 2024, embora os critérios específicos para medir esse sucesso não tenham sido totalmente detalhados.

    Impacto da Meta AI nas redes sociais

    Meta AI alcança meio bilhão de usuários e consolida liderança no mercado de inteligência artificial
    Arte por CenarioMT / Logo usada: Meta AI

    A influência da Meta AI ultrapassa o expressivo número de usuários. A plataforma tem desempenhado um papel crucial na redefinição do engajamento nas redes sociais da Meta, otimizando algoritmos que aprimoram a experiência do usuário. Como consequência, observa-se um aumento no tempo de permanência nas plataformas e uma interação mais dinâmica e direta.

    Para o setor publicitário, a inteligência artificial representa uma verdadeira revolução na criação e gestão de campanhas. Em um curto espaço de tempo, milhões de anúncios foram gerados com o auxílio da tecnologia, comprovando sua eficácia e potencial para atingir públicos diversificados.

    Estratégias de expansão e domínio digital

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    Imagem ilustrativa / Créditos: Whatsapp

    A Meta não concentra seus esforços apenas em sua plataforma principal. Aplicativos como o Threads demonstram crescimento constante, acumulando uma vasta base de usuários. Essa expansão evidencia a capacidade da Meta de atrair e reter novos usuários, impulsionando uma rede em constante evolução.

    Esse crescimento não apenas consolida a presença atual da empresa, mas também abre caminho para novas oportunidades de integração das tecnologias de IA em diversos produtos, assegurando uma posição cada vez mais robusta no setor.

    Visão de futuro para a IA na Meta

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    O futuro da Meta no campo da inteligência artificial se apresenta promissor e repleto de possibilidades. A empresa se encontra no início de uma trajetória que pode remodelar o cenário digital. Através do aprimoramento contínuo dos sistemas de recomendação e da criação de conteúdo personalizado, a Meta busca não somente manter, mas também expandir o valor e a relevância de suas plataformas.

    Com um compromisso com a inovação constante, a Meta AI demonstra o comprometimento da empresa em moldar um futuro com tecnologia de ponta, prometendo transformar o uso da IA em um benefício multifacetado para usuários em todo o mundo.

  • o3: OpenAI desvenda segredo da adaptação em IA, seu novo modelo surpreende em teste de inteligência

    o3: OpenAI desvenda segredo da adaptação em IA, seu novo modelo surpreende em teste de inteligência

    Um novo modelo de inteligência artificial desenvolvido pela OpenAI, denominado o3, alcançou um marco significativo na busca pela Inteligência Artificial Geral (AGI). O modelo obteve 85% no benchmark ARC-AGI, um teste que avalia a capacidade de adaptação da IA a novas situações com poucos exemplos, atingindo um desempenho comparável ao de um ser humano médio, conforme reportado pelo site The Conversation.

    Este resultado representa um avanço notável em relação à pontuação anterior de 55% e sugere que a OpenAI está progredindo consideravelmente no desenvolvimento de uma IA mais flexível e generalizável. A generalização, ou seja, a capacidade de aprender com poucos exemplos e aplicar esse aprendizado a situações inéditas, é um dos principais desafios na criação de uma AGI.

    Entendendo a importância da generalização

    o3: OpenAI desvenda segredo da adaptação em IA, seu novo modelo surpreende em teste de inteligência

    O teste ARC-AGI foca justamente na habilidade de generalização da IA. Modelos como o GPT-4, apesar de demonstrarem alta performance em tarefas específicas, apresentam dificuldades em lidar com cenários novos ou incomuns. O o3, por sua vez, demonstrou uma capacidade superior em identificar padrões e se adaptar rapidamente a problemas desconhecidos, característica fundamental para alcançar a AGI.

    Como o o3 supera os desafios

    o3: OpenAI desvenda segredo da adaptação em IA, seu novo modelo surpreende em teste de inteligência

    O sucesso do o3 reside em sua arquitetura e método de treinamento. O modelo foi projetado para identificar o que os desenvolvedores chamam de “regras mais fracas” – soluções simples e eficazes para problemas complexos. Essa habilidade de generalizar a partir de exemplos limitados pode ser a chave para o desenvolvimento de uma IA que se adapte de forma mais eficiente a novas situações.

    Além disso, o o3 foi treinado para “pesquisar cadeias de pensamento”, uma abordagem que se assemelha ao processo utilizado pelo AlphaGo, o programa de computador que venceu o campeão mundial de Go, buscando as melhores sequências de movimentos para alcançar a vitória.

    O futuro da AGI e as implicações do o3

    o3: OpenAI desvenda segredo da adaptação em IA, seu novo modelo surpreende em teste de inteligência

    Apesar do resultado promissor no benchmark ARC-AGI, o futuro da AGI e o papel específico do o3 ainda são incertos. A OpenAI mantém detalhes sobre o funcionamento interno do modelo sob sigilo, o que dificulta uma análise mais aprofundada. A verdadeira dimensão do seu potencial só poderá ser avaliada com o tempo e com mais informações disponíveis.

    O sucesso do o3 em demonstrar adaptabilidade pode marcar o início de uma nova era na inteligência artificial, impulsionando avanços significativos nas áreas econômica e tecnológica. Por outro lado, mesmo que não represente uma revolução imediata, o progresso alcançado com o o3 representa um passo importante na evolução da inteligência das máquinas. A comunidade científica aguarda ansiosamente por mais detalhes e análises para compreender o real impacto deste novo modelo.

  • Microsoft empurra o Copilot goela abaixo e irrita isuários do Microsoft 365

    Microsoft empurra o Copilot goela abaixo e irrita isuários do Microsoft 365

    A Microsoft está adotando uma estratégia no mínimo controversa para popularizar seu assistente de inteligência artificial, o Copilot: integrá-lo à força ao Microsoft 365, acompanhado de um aumento nos preços das assinaturas. A tática agressiva, revelada pelo Wall Street Journal, tem gerado uma onda de insatisfação entre os usuários do serviço.

    Em regiões como Austrália e Sudeste Asiático, a empresa intensificou a presença do Copilot, transformando a experiência de alguns assinantes em um verdadeiro bombardeio de pop-ups. Alistair Fleming, em entrevista ao jornal americano, descreveu o incômodo causado pelas constantes interrupções do assistente, além do aumento substancial na mensalidade, que saltou de 11 para 16 dólares australianos (equivalente a uma variação de 42 para 61 reais, aproximadamente). A situação evoca memórias do famigerado Clippy, o assistente virtual do Office conhecido por suas intervenções inoportunas e irritantes.

    Uma aposta bilionária no Copilot com repercussão duvidosa

    Microsoft empurra o Copilot goela abaixo e irrita isuários do Microsoft 365

    A investida da Microsoft com o Copilot reflete a urgência da empresa em se firmar no acirrado mercado de IA. O assistente, impulsionado pela tecnologia da OpenAI, startup na qual a Microsoft investiu cerca de US$ 14 bilhões, é uma peça-chave na estratégia da gigante tecnológica. A empresa mira tanto o público consumidor quanto o corporativo, oferecendo o Copilot por um custo adicional de US$ 20 mensais para usuários individuais e US$ 30 por pessoa para empresas. No entanto, a Microsoft enfrenta a concorrência de peso de outras ferramentas de IA já consagradas, como o ChatGPT, que dominam o cenário atual.

    A defesa da Microsoft em meio à tempestade de críticas

    Microsoft empurra o Copilot goela abaixo e irrita isuários do Microsoft 365
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    Apesar da crescente onda de críticas, a Microsoft defende a importância do Copilot, enfatizando sua adoção por quase 70% das empresas listadas na Fortune 500 – o prestigiado ranking anual das 500 maiores empresas dos Estados Unidos em termos de receita, publicado pela revista Fortune. A empresa projeta que sua receita com IA ultrapasse a marca de US$ 10 bilhões anuais, abrangendo seus serviços em nuvem e outras soluções. A Microsoft também demonstra a intenção de expandir seus investimentos em IA, com foco futuro em agentes automatizados capazes de executar tarefas complexas, como atendimento ao cliente e reservas de viagens.

    O êxodo de usuários e o desafio da aceitação

    Microsoft empurra o Copilot goela abaixo e irrita isuários do Microsoft 365

    No entanto, a reação de usuários como Fleming, que optou por cancelar sua assinatura e migrar para o Google Docs, escancara os desafios da Microsoft em garantir a aceitação generalizada do Copilot, principalmente entre o público individual. A imposição do assistente, combinada com o aumento de preços, pode estar surtindo o efeito contrário, afastando clientes em vez de conquistá-los. Questionada pelo Wall Street Journal, a Microsoft preferiu não comentar o caso específico, o que só aumenta a especulação e a insatisfação dos usuários.

  • ChatGPT apresenta instabilidade e deixa usuários no escuro: “O silêncio responde a tudo”

    ChatGPT apresenta instabilidade e deixa usuários no escuro: “O silêncio responde a tudo”

    Na tarde desta quinta-feira (26), usuários do ChatGPT foram surpreendidos por um comportamento errático da inteligência artificial. Relatos nas redes sociais e na plataforma DownDetector apontam para respostas incompletas, erros em pesquisas e, em alguns casos, a completa inacessibilidade à ferramenta. A própria OpenAI confirmou a instabilidade, atribuindo o problema a “altas taxas de erro” causadas por um provedor. A empresa informou que está investigando a situação, mas não ofereceu uma previsão para a normalização do serviço. Os erros também afetam outras ferramentas da OpenAI.

    A instabilidade gerou um aumento expressivo de 700% nas buscas pelo termo “ChatGPT fora do ar” no Google na última hora, impulsionando o assunto para os trending topics do X (antigo Twitter), com mais de 36 mil publicações até o momento.

    Mensagens enigmáticas e falhas no sistema do ChatGPT

    ChatGPT apresenta instabilidade e deixa usuários no escuro: "O silêncio responde a tudo"
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    Além da indisponibilidade, usuários relataram mensagens inusitadas geradas pela IA. Uma usuária compartilhou com a CBN uma resposta confusa ao tentar resumir textos. Além da mensagem de erro, a plataforma exibiu a seguinte frase: “Caminhos cruzam o vazio. Buscando o que uma vez existiu. O silêncio responde a tudo.”

    Outras tentativas resultaram em mensagens igualmente enigmáticas. Em um caso, o ChatGPT respondeu com um texto mais longo, afirmando que o usuário havia acessado uma página inexistente, “onde o conteúdo costumava estar — ou talvez nunca tenha estado”, concluindo que a internet “é cheia de surpresas”. Em outra ocasião, a resposta veio em inglês: “The link was a dream, a shadow of what once was — Now, nothing remains” (“A ligação foi um sonho, uma sombra do que uma vez foi — Agora, nada permanece”).

    A combinação de erros técnicos e mensagens enigmáticas deixou os usuários intrigados e ansiosos por uma solução da OpenAI. A empresa segue investigando a causa raiz do problema e trabalhando para restabelecer o funcionamento normal do ChatGPT e suas outras ferramentas.

  • GPT-5: Atrasos, custos bilionários e incógnitas abalam futuro da IA da OpenAI

    GPT-5: Atrasos, custos bilionários e incógnitas abalam futuro da IA da OpenAI

    O desenvolvimento do tão aguardado GPT-5, próximo modelo de linguagem da OpenAI, enfrenta uma tempestade perfeita de desafios: atrasos significativos, custos astronômicos e uma busca incessante por dados qualificados. A situação lança dúvidas sobre o futuro do projeto, codinome “Orion“, e pressiona a empresa a entregar resultados que justifiquem os investimentos bilionários.

    Segundo apuração do Wall Street Journal, a OpenAI já investiu pesado no treinamento do GPT-5, com pelo menos duas grandes rodadas que consumiram meses de processamento e recursos computacionais estimados em até meio bilhão de dólares cada. Apesar dos esforços e ajustes técnicos, o desempenho aquém do esperado tem gerado preocupação, levantando questionamentos sobre a viabilidade do projeto.

    Expectativa versus realidade

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    A OpenAI, responsável pela popularização da IA generativa com o ChatGPT, impulsionado pelo GPT-4 em 2023, depositava grandes expectativas no GPT-5. A promessa era de um salto tecnológico, com maior precisão em tarefas científicas, redução drástica de erros e capacidade aprimorada de “raciocínio”. No entanto, a realidade tem se mostrado mais complexa.

    A escassez de dados diversificados e de alta qualidade, somada aos custos crescentes das operações, tem dificultado o avanço. O CEO da OpenAI, Sam Altman, já havia antecipado que o GPT-5 não seria lançado em 2024, frustrando as expectativas do mercado. A valorização de US$ 157 bilhões atribuída à empresa por investidores em outubro repousa, em grande parte, na crença de que o GPT-5 representará uma verdadeira disrupção tecnológica.

    Desafios multifacetados

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    Além dos obstáculos relacionados a dados e custos, a OpenAI enfrenta desafios internos. A saída de figuras-chave como Ilya Sutskever, cofundador e cientista-chefe, e Mira Murati, ex-diretora de tecnologia, impactou o andamento do projeto. A disputa interna por recursos computacionais também contribui para o cenário desafiador.

    Para driblar a limitação de dados disponíveis na internet, a OpenAI tem adotado estratégias como a criação de dados sintéticos e a contratação de especialistas, incluindo matemáticos e engenheiros de software, para gerar novos materiais de treinamento. No entanto, esse processo é lento e complexo. Estima-se que a geração de um bilhão de tokens exigiria o trabalho de mil profissionais, escrevendo 5 mil palavras por dia durante meses.

    O futuro incerto dos LLMs

    Logo da OpenAI em fundo tecnologico

    Os percalços enfrentados pelo GPT-5 lançam luz sobre um debate mais amplo no campo da IA: a possível estagnação no avanço dos modelos de linguagem. Ilya Sutskever, agora à frente da Safe Superintelligence, comparou os dados ao “combustível fóssil da IA”, argumentando que a internet atingiu seu limite como fonte de dados.

    A OpenAI aposta em abordagens como o “raciocínio”, que teoricamente permite aos modelos dedicarem mais tempo à resolução de problemas complexos. Contudo, pesquisas recentes, como um estudo conduzido por pesquisadores da Apple, sugerem que esses modelos podem estar apenas reproduzindo padrões dos dados de treinamento, sem desenvolver soluções genuinamente novas.

    Diante de custos que podem ultrapassar US$ 1 bilhão para o treinamento de novos modelos e uma competição cada vez mais acirrada, a OpenAI vive um momento crucial. O futuro do GPT-5 permanece incerto, mas seu sucesso é fundamental para a empresa se manter na vanguarda da revolução da inteligência artificial.