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  • China acelera avanço em IA com Manus, um agente autônomo não supervisionado

    China acelera avanço em IA com Manus, um agente autônomo não supervisionado

    A corrida pela inteligência artificial autônoma ganhou um novo capítulo com o lançamento do Manus, desenvolvido pela Butterfly Effect. O sistema se diferencia por sua capacidade de operar sem assistência humana, realizando tarefas de forma independente. O avanço coloca a China em posição de destaque no setor e reforça a tendência de IA autossuficientes.

    Nos testes realizados pelo benchmark GAIA, que avalia a resolução de problemas reais, o Manus superou plataformas renomadas como as da OpenAI. Sua performance demonstrou avanços significativos, consolidando-se como um marco na evolução da IA generativa.

    O funcionamento do sistema segue um fluxo estruturado: o usuário envia uma solicitação via chat, que é dividida em subtarefas e distribuída entre agentes especializados. O Manus executa as ações, integra os resultados e aprimora continuamente suas respostas, garantindo um processo autossuficiente.

    Os diferenciais do Manus

    China acelera avanço em IA com Manus, agente autônomo não supervisionado
    Imagem ilustrativa

    Entre suas funcionalidades, o sistema é capaz de criar sites, planejar viagens, analisar o mercado financeiro e desenvolver materiais educacionais. Diferente de assistentes tradicionais, que precisam de comandos a cada etapa, o Manus trabalha de forma independente e se adapta ao comportamento do usuário ao longo do tempo. Mesmo sem conexão com a internet, ele continua operando.

    Uma das grandes inovações do Manus é sua capacidade multimodal, o que significa que pode lidar simultaneamente com textos, imagens e códigos. Além disso, ele se conecta a navegadores, editores de código, bancos de dados e APIs, permitindo interação com diversos sistemas.

    Desde seu lançamento, o Manus tem sido utilizado para executar aproximadamente 50 tarefas em paralelo, incluindo monitoramento de redes sociais, análise de transações financeiras e automação de conteúdo. Especialistas afirmam que sua precisão supera a do Deep Research, da OpenAI, e que sua tecnologia pode moldar o futuro da IA nos próximos anos.

    Os empecilhos e o que vem por aí

    Entretanto, o sistema ainda enfrenta desafios. Usuários relataram que ele pode entrar em ciclos repetitivos e apresentar dificuldades em decisões mais complexas. Além disso, sua dependência de modelos externos, como Claude Sonnet e Qwen, levanta questões sobre sua total autonomia. O aspecto da segurança também preocupa especialistas, já que, sem limites adequados, o acesso a dados sensíveis pode representar riscos.

    Curiosamente, ao contrário de muitas inovações chinesas que surgem em grandes instituições como a Universidade de Tsinghua, o Manus foi testado em uma universidade menor. Isso sugere uma descentralização no desenvolvimento de IA e ampliação do acesso a diferentes perfis acadêmicos e profissionais.

    Ainda restrito a um grupo seleto de usuários, o Manus reflete a crescente aposta chinesa em agentes de IA autônomos. Com essa evolução, especialistas recomendam que profissionais interessados acompanhem a tendência e busquem qualificação em IA generativa, preparando-se para o futuro dessa tecnologia revolucionária.

  • Inteligência Artificial: Evento na Fiemt discute necessidade da tecnologia para aumento da produção e produtividade das empresas de Mato Grosso

    Inteligência Artificial: Evento na Fiemt discute necessidade da tecnologia para aumento da produção e produtividade das empresas de Mato Grosso

    O empresário que não investir em inteligência artificial (IA) vai ficar fora do mercado. O alerta é do diretor de Computação de Alto Desempenho (HPC) e IA da Lenovo, Joaquim Merino, que conduziu a palestra “Tecnologia de Alta Performance a Serviço das Empresas”, na terça-feira (26.02), na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), em Cuiabá.

    O evento foi uma realização da Aliança do Setor Produtivo de Mato Grosso (Sistema Famato, Sistema Fecomércio e Sistema Fiemt), Forum Agro MT (Acrimat, Acrismat, Ampa, Aprosmat, Famato, OCB/MT), Conselho Temático de Inovação e Tecnologia (Cointec/Fiemt) e Parque Tecnológico Mato Grosso.

    Segundo Joaquim, o uso de tecnologias é um caminho sem volta e gera aumento de produtividade. “Há casos na agricultura que a inserção da inteligência artificial aumentou em 25% a produtividade no campo”.

    Para ele, Mato Grosso tem alto potencial de se tornar um Centro de Referência da Agroindustrial Global. “O estado tem o que o insumo principal para a aplicação de práticas AI, que é a disponibilidade de informação e dados históricos”, disse o diretor da Lenovo.

    O presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, destacou a união dos setores em iniciativas que promovem o crescimento econômico. “É impossível falar de desenvolvimento sem cuidar de práticas tecnológicas que visam o aumento da produtividade”, pontuou.

    Participaram também do evento o presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain; a superintendente do Sebrae MT, Lélia Brun; e o superintendente da Fecomércio, Igor Cunha.