Tag: inteligência artificial

  • Spotify e Gemini? A próxima expansão do APP promete

    Spotify e Gemini? A próxima expansão do APP promete

    Usuários do Spotify podem comemorar. A plataforma de streaming de música pode estar próxima de ganhar sua própria extensão para o Gemini, a inteligência artificial da Google. A informação foi descoberta após uma análise do código do aplicativo Google.

    De acordo com especialistas em tecnologia, a extensão permitirá aos usuários controlar a reprodução de músicas e podcasts diretamente pelo Gemini. Isso significa que será possível pedir ao assistente virtual para tocar uma determinada canção ou gênero musical, e a execução ocorrerá através do Spotify, sem a necessidade de abrir o aplicativo manualmente.

    Embora a descoberta seja recente e a funcionalidade ainda esteja em desenvolvimento, a possibilidade de integrar o Spotify ao Gemini é uma ótima notícia para os milhões de usuários da plataforma de streaming. A novidade pode atrair ainda mais pessoas para o ecossistema Google, reduzindo a dependência do YouTube Music para serviços relacionados à inteligência artificial.

    Além da integração com o Spotify, o estudo do código do aplicativo Google revelou também que estão em desenvolvimento extensões para outros serviços, como Google Home e o aplicativo Telefone. Isso indica um avanço significativo na integração do Gemini com diferentes plataformas e aplicativos, tornando o assistente virtual ainda mais versátil e útil para os usuários.

    É importante ressaltar que, como se trata de um recurso ainda em desenvolvimento, não há previsão de lançamento oficial. No entanto, a descoberta dessa nova funcionalidade gera expectativa e entusiasmo entre os fãs de tecnologia e música.

  • Microsoft aceita OpenAI como concorrência

    Microsoft aceita OpenAI como concorrência

    Em uma reviravolta surpreendente, a Microsoft, principal investidora da OpenAI, listou a startup como concorrente em inteligência artificial e busca em seu relatório anual. A decisão marca uma mudança significativa na relação entre as duas empresas, que até então eram vistas como parceiras estratégicas.

    A gigante da tecnologia investiu cerca de US$ 13 bilhões na OpenAI, criadora do ChatGPT, em uma parceria de longo prazo. Como parte do acordo, a Microsoft utiliza os modelos da OpenAI em seus produtos e serviços, além de ser o provedor exclusivo de nuvem da startup.

    No entanto, em um documento apresentado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), a Microsoft incluiu a OpenAI em uma lista de concorrentes que inclui nomes como Amazon, Meta e Anthropic. Além disso, a startup foi citada como rival da Microsoft na área de busca, devido ao lançamento recente do SearchGPT.

    A decisão da Microsoft de classificar a OpenAI como concorrente pode estar relacionada às crescentes preocupações antitruste sobre a parceria entre as duas empresas. A Federal Trade Commission (FTC) dos Estados Unidos está investigando o relacionamento, assim como outras parcerias semelhantes entre provedores de nuvem e startups de IA. Recentemente, a Microsoft renunciou a seu assento no conselho da OpenAI, após um polêmico episódio no ano passado que envolveu a demissão temporária do CEO da startup, Sam Altman.

    Apesar da nova classificação, especialistas acreditam que a parceria entre Microsoft e OpenAI ainda é sólida. A história da indústria de tecnologia é repleta de exemplos de empresas que inicialmente colaboram e posteriormente se tornam rivais. O caso da Yahoo e Google é emblemático. As duas empresas foram parceiras por um período, até que a Google se tornou a líder indiscutível do mercado de buscas.

    A Microsoft, por sua vez, está diversificando suas apostas no campo da IA. A empresa contratou recentemente os fundadores da Inflection AI, Mustafa Suleyman e Karén Simonyan, para liderar sua nova divisão de IA. Além disso, está investindo fortemente no Copilot e construindo um futuro baseado em IA independente da OpenAI.

    O desenrolar dessa relação entre gigantes da tecnologia promete ser um dos capítulos mais interessantes da corrida pela liderança em inteligência artificial.

  • ChatGPT ganha voz: nova função impressiona usuários com realismo

    ChatGPT ganha voz: nova função impressiona usuários com realismo

    A OpenAI começou a liberar nesta terça-feira uma versão alfa de seu novo Modo de Voz Avançado para um pequeno grupo de assinantes do ChatGPT Plus. A função, apresentada em maio com o lançamento do GPT-4, busca tornar as conversas com a inteligência artificial mais naturais e responsivas. Apesar das críticas iniciais sobre a simulação de emoções e acusações de plágio de voz, os primeiros testes compartilhados nas redes sociais têm sido amplamente positivos.

    A nova função permite conversas em tempo real com o ChatGPT, incluindo a possibilidade de interromper a IA instantaneamente. O sistema é capaz de detectar e responder a nuances emocionais na voz do usuário e até mesmo inserir efeitos sonoros durante as narrativas. Mas o que mais surpreendeu os primeiros testadores foi a simulação realista da respiração humana durante as falas.

    A capacidade de “inspirar ar” foi adquirida pelo modelo após ser treinado com milhões de amostras de voz humana que incluíam essa característica. Grandes modelos de linguagem como o GPT-4 são mestres da imitação, e essa habilidade agora se estende ao áudio.

    Além da respiração, usuários também destacaram a rapidez das respostas, a capacidade de imitar sotaques e criar efeitos sonoros. Alguns compartilharam exemplos impressionantes, como o ChatGPT interpretando diferentes personagens em uma mesma história ou até mesmo cantando uma ópera.

    A OpenAI afirma ter trabalhado com mais de 100 testadores em 29 países para garantir a segurança da função. Foram implementados filtros para evitar imitações de pessoas ou figuras públicas, além de bloquear solicitações de geração de música ou outros conteúdos protegidos por direitos autorais.

    O Modo de Voz Avançado estará disponível para todos os assinantes do ChatGPT Plus ainda neste ano. A empresa afirma estar preparada para lidar com o aumento significativo de uso esperado com o lançamento completo da função.

  • Meta terá de suspender uso de dados na internet para treinar IA

    Meta terá de suspender uso de dados na internet para treinar IA

    A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) decidiu suspender o uso de dados pessoais publicados em plataformas da empresa Meta para o treinamento de sistemas de inteligência artificial (IA).

    Uma medida cautelar foi aprovada pelo conselho decisório da ANPD. O despacho com a decisão foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (2). Foi estipulada multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.

    Na última quarta-feira (26), entrou em vigor uma nova política de privacidade da Meta, abrangendo plataformas de rede social como Instagram, Facebook e Messenger. O documento autoriza a utilização de conteúdos compartilhados pelos usuários e disponíveis publicamente para o treinamento de IA generativa.

    “Tal tratamento pode impactar número substancial de pessoas, já que, no Brasil, somente o Facebook possui cerca de 102 milhões de usuários ativos”, disse a ANPD em nota. Para justificar a medida, o órgão destacou a utilização de dados pessoas de crianças e adolescentes para treinar sistemas de IA da Meta, informações que estão sujeitas a proteção especial da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

    A agência informou que decidiu de ofício – ou seja, por inciativa própria – fiscalizar a aplicação da nova política da Meta, e disse ter constatado “riscos de dano grave e de difícil reparação aos usuários”, diante do que considerou ser indício de violação LGPD.

    “A ANPD avaliou que a empresa não forneceu informações adequadas e necessárias para que os titulares tivessem ciência sobre as possíveis consequências do tratamento de seus dados pessoais para o desenvolvimento de modelos de IA generativa”, diz a nota divulgada pelo órgão.

    A agência mencionou ainda “obstáculos excessivos e não justificados” para que o usuário possa passar a se opor a esse tipo de tratamento de seus dados pessoais. De acordo com a ANPD, os usuários das plataformas da Meta compartilharam dados pessoais com a expectativa de se relacionar com “amigos, comunidade próxima e empresas de interesse”, sem considerar que as informações pudessem ser usadas no treinamento de IA.

    A ANPD é um órgão criado em 2020, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, cujo conselho é composto por cinco diretores indicados pelo presidente e aprovados pelo Senado, com mandato de quatro anos. Os critérios são reputação ilibada, nível superior e elevado conceito no campo de especialidade.

    Outro lado

    Em posicionamento enviado por e-mail, a Meta disse estar “desapontada com a decisão da ANPD”. A empresa acrescentou que não é a única a promover treinamento de IA com informações coletadas pelos serviços prestados. “Somos mais transparentes do que muitos participantes nessa indústria que tem usado conteúdos públicos para treinar seus modelos e produtos”, diz o texto enviado.

    “Nossa abordagem cumpre com as leis de privacidade e regulações no Brasil, e continuaremos a trabalhar com a ANPD para endereçar suas dúvidas. Isso é um retrocesso para a inovação e a competividade no desenvolvimento de IA e atrasa a chegada de benefícios da IA para as pessoas no Brasil”, afirmou a empresa.

    — news —

  • IA do Google consome 7 cargas de carros elétricos por segundo

    IA do Google consome 7 cargas de carros elétricos por segundo

    O novo recurso de “Visão Geral por IA” do Google, que fornece resultados de pesquisa gerados por inteligência artificial, está levantando preocupações sobre o consumo de energia. Um estudo recente indica que uma única pesquisa por IA consome cerca de dez vezes mais energia do que uma pesquisa tradicional.

    De acordo com a empresa de pesquisa Digiconomist, se todos os resultados do Google fossem gerados por IA, o consumo de energia poderia se aproximar do de toda a Irlanda. Embora cada pesquisa individual utilize apenas 3 watts-hora, o que equivale a uma lâmpada LED acesa por uma hora, o número alarmante surge quando consideramos a escala.

    O Google processa, em média, 98.379 pesquisas por segundo, totalizando 8,5 bilhões de buscas diárias em 2023. Traduzindo esse volume para consumo de energia em pesquisas por IA, teríamos um gasto de 295,14 quilowatts-hora por segundo.

    Para colocar isso em perspectiva, a bateria de um veículo elétrico médio vendido em 2023 carrega 40 kWh. Isso significa que a energia usada pelo Google para uma única pesquisa por IA em um segundo poderia carregar cerca de sete carros elétricos.

    Extrapolando esse consumo, chegamos a números ainda mais impressionantes: 442 cargas de carros elétricos por minuto, 26.562 por hora e 637.500 por dia. E vale ressaltar que esses dados consideram apenas o gasto energético do Google com as pesquisas por IA.

    A alta demanda energética dos modelos de linguagem grande e da própria IA, utilizados para diversas finalidades, gera preocupações ambientais. O alto consumo contrasta com os esforços individuais para reduzir o uso de energia, como o uso de ar-condicionado de forma controlada, transporte alternativo e eletrodomésticos eficientes.

    É preciso questionar se o benefício dos resultados por IA justifica o alto custo energético. Será necessário encontrar soluções para tornar a IA mais sustentável, caso contrário, poderemos estar trocando um problema por outro.

  • Lula propõe governança global para inteligência artificial

    Lula propõe governança global para inteligência artificial

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs, nesta sexta-feira (14), a instituição de uma governança global e representativa para o tema da inteligência artificial, para que seus benefícios sejam “compartilhados por todos”. “As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios”, disse Lula durante a sessão de engajamento externo da Cúpula do G7, reunião de líderes de sete das maiores economias do mundo.

    O evento começou na quinta-feira (13) e vai até amanhã (15) em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália. A sessão de trabalho começou com os discursos da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e do papa Francisco. A fala do presidente Lula e de outros líderes não foi transmitida, mas o texto lido foi divulgado pelo Palácio do Planalto.

    Para o presidente brasileiro, os desafios atuais envolvem a condução de uma revolução digital inclusiva e o enfrentamento das mudanças do clima. Nesse sentido, segundo ele, a inteligência artificial pode potencializar as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e contribuir para a transição energética.

    “Precisamos lidar com essa dupla transição tendo como foco a dignidade humana, a saúde do planeta e um senso de responsabilidade com as futuras gerações. Na área digital, vivenciamos concentração sem precedentes nas mãos de um pequeno número de pessoas e de empresas, sediadas em um número ainda menor de países. A inteligência artificial acentua esse cenário de oportunidades, riscos e assimetrias”, disse.

    Para o presidente, qualquer uso da inteligência artificial deve respeitar os direitos humanos, proteger dados pessoais e promover a integridade da informação. “Uma inteligência artificial que também tenha a cara do Sul Global [países do Hemisférios Sul, considerados em desenvolvimento], que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digital de nossos países. E, sobretudo, uma inteligência artificial como ferramenta para a paz, não para a guerra. Necessitamos de uma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os Estados tenham assento”, disse Lula aos líderes.

    As cúpulas do G7 costumam contar com a presença de países convidados. Esta é a oitava vez que Lula participa da Cúpula do G7. As seis primeiras ocorreram nos dois primeiros mandatos, entre os anos de 2003 e 2009. Desde então, o Brasil não comparecia a um encontro do grupo. A sétima participação do presidente brasileiro foi no ano passado, na cúpula em Hiroshima, no Japão.

    No segmento de engajamento externo deste ano, foram discutidos, entre outros, os temas de inteligência artificial e de energia, bem como a cooperação com a África e no Mar Mediterrâneo. Para Lula, os africanos são parceiros indispensáveis e devem ser considerados no enfrentamento dos desafios globais.

    “Com seus 1,5 bilhão de habitantes e seu imenso e rico território, a África tem enormes possibilidades para o futuro. A força criativa de sua juventude não pode ser desperdiçada cruzando o Saara para se afogar no Mediterrâneo. Buscar melhores condições de vida não pode ser uma sentença de morte”, disse, em referência às mortes de migrantes no Mar Mediterrâneo.

    “Muitos países africanos estão próximos da insolvência e destinam mais recursos para o pagamento da dívida externa do que para a educação ou a saúde. Isso constitui fonte permanente de instabilidade social e política. Sem agregar valor a seus recursos naturais, os países em desenvolvimento seguirão presos na relação de dependência que marcou sua história. O Estado precisa recuperar seu papel de planejador do desenvolvimento”, acrescentou o presidente.

    O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Além dos membros do grupo, da Santa Sé e do Brasil, foram convidados para a reunião África do Sul, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Índia, Jordânia, Mauritânia (representando a União Africana), Quênia e Turquia. Entre os organismos internacionais, os convidados são União Europeia (com status de observadora no G7), Organização das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.

    Hoje e amanhã, Lula terá diversos encontros bilaterais com líderes presentes no evento. A previsão é que a comitiva presidencial retorne ao Brasil no domingo (16).

    Edição: Juliana Andrade

    — news —

  • Fotos de crianças brasileiras são usadas por IA de forma indevida

    Fotos de crianças brasileiras são usadas por IA de forma indevida

    Um levantamento da organização internacional Human Rights Watch identificou uso de fotos pessoais de crianças e adolescentes brasileiros por ferramentas de inteligência artificial (IA). De acordo com a entidade, as Fotos de crianças brasileiras foram retiradas de sites e mídias sociais sem consentimento.

    A entidade encontrou 170 fotos de crianças de pelo menos 10 estados, que retratam momentos de nascimento de bebês, festas de aniversário e apresentações em escolas.

    As imagens estão em um banco de dados chamado LAION-5B, utilizado para o treinamento das ferramentas de IA. Segundo a organização, o percentual é baixo diante da dimensão do acervo do banco, que passa de 5 bilhões de imagens, porém acende um alerta.

    “Algumas dessas fotos foram postadas por crianças e adolescentes, seus pais ou familiares em blogs pessoais e sites de compartilhamento de fotos e vídeos. Algumas foram postadas anos ou até mesmo uma década”, diz nota da Human Righs Watch.

    Deepfakes

    A pesquisadora de Direitos da Criança e Tecnologia da Human Rights Watch, Hye Jung Han, explica que a inteligência artificial permite a criação de imagens e cenas realistas em questão de segundos, gratuitamente e de forma fácil. Com isso, muitas das fotos são base para o desenvolvimento de deepfakes não consensuais e nocivas, que circulam na internet.

    A deepfake permite a adulteração de vídeos e fotos por meio de inteligência artificial. Um exemplo, é trocar rostos das pessoas em um vídeo ou mudar a fala.

    Segundo a Human Rights Watch, as fotos das crianças brasileiras não estão disponíveis por meio de pesquisa on line e foram postadas há anos, até mesmo antes da criação do banco de imagens. O acesso a elas pelas ferramentas de IA revela que houve falha por parte de grandes empresas e mídias sociais em proteger a privacidade dos usuários.

    A organização informou que a instituição alemã responsável pelo LAION-5B “confirmou que o conjunto de dados continha as fotos pessoais das crianças encontradas pela Human Rights Watch e se comprometeu a removê-las. Ela contestou que os modelos de IA treinados no LAION-5B pudessem reproduzir dados pessoais literalmente. A LAION também disse que as crianças e seus pais são responsáveis por remover suas fotos pessoais da Internet, argumentando ser a proteção mais eficaz contra o uso indevido”.

    A coordenadora do Programa Criança e Consumo do Instituto Alana, Maria Mello, defende a aplicação da legislação no mundo virtual para proteção dos usuários.

    “É importante e bem-vinda a inclusão de novos direitos a partir dos desafios colocados em relação ao ambiente digital, incluindo da inteligência artificial. A gente precisa garantir o dever de cuidado com crianças e adolescentes, quando são os públicos mais afetados”, disse a pesquisadora em entrevista à TV Brasil.

    — news —

  • WWDC 2024 da Apple: Confira as novidades!

    WWDC 2024 da Apple: Confira as novidades!

    A WWDC 2024 da Apple marcou o início de uma nova era para a inteligência artificial, com o anúncio do “Apple Intelligence”, a marca da empresa para os recursos baseados em IA que chegarão aos seus diversos dispositivos ainda este ano. Durante a conferência, a Apple detalhou ferramentas assistidas por IA para escrita, edição de imagens e organização, oferecidas como um preview do que a Apple Intelligence tem a oferecer.

    A inteligência artificial toma centro do palco na WWDC 2024 da Apple

    WWDC 2024 da Apple: Confira as novidades!
    Créditos: Figma / Asmit Malakannawar

    De acordo com a WWDC, o Apple Intelligence terá um público relativamente limitado. Os recursos só funcionarão no iPhone 15 Pro, iPhone 15 Pro Max e qualquer Mac ou iPad equipado com os chips da série M da Apple. Dispositivos mais antigos ficarão de fora.

    As ferramentas apresentadas pela Apple durante a WWDC incluem sugestões de escrita para aplicativos como o Mail, onde você poderá receber sugestões de tom e formatação de documentos. As ferramentas de edição de imagem incluem a capacidade de criar seus próprios emojis, juntamente com um “Playground de Imagens” que cria gráficos a partir de comandos de texto.

    As ferramentas de edição de fotos incluem um recurso semelhante ao “Magic Eraser”, que remove objetos de fundo das fotos e também reúne fotos e vídeos para criar uma história baseada em seus comandos.

    A maior parte dos recursos do Apple Intelligence funcionará diretamente nos dispositivos compatíveis, embora algumas tarefas possam ser transferidas para serviços seguros da Apple. A empresa insiste que não verá ou armazenará nenhum dado relacionado às atividades do Apple Intelligence.

    O Apple Intelligence pode ter sido o destaque da WWDC, mas não foi o único anúncio. Também ouvimos sobre as atualizações de software planejadas pela Apple para o ano, incluindo:

    • iOS 18: Você poderá personalizar melhor a tela inicial e a Central de Controle, com a capacidade de agora bloquear aplicativos com o Face ID. Recursos adicionais incluem melhorias no Mensagens, Mail e Mapas, além de uma grande reformulação no Fotos.
    • iPadOS 18: Todos os recursos acima para o iPhone também estão chegando ao iPad, que também ganha seu próprio aplicativo de calculadora e uma barra de ferramentas flutuante em vários aplicativos integrados.
    • macOS Sequoia (15): Também conhecida como macOS 15, a próxima atualização de software para Mac incluirá novos recursos de Continuidade para acesso ao seu iPhone a partir do Mac e atualizações do Safari que incluem resumos de páginas.
    • watchOS 11: O software do smartwatch da Apple está ganhando vários novos recursos focados no condicionamento físico. Destaques incluem o “Training Load”, que mede a intensidade do treino, e a capacidade de pausar o progresso dos anéis para dias de descanso e lesões sem perder suas sequências. Um aplicativo “Vital signs” coleta suas métricas de saúde e avisa se algo está fora do normal, enquanto as mudanças na interface melhoram os “smart stacks” e o recurso de fotos no relógio.
    • visionOS 2: O software Vision Pro permite transformar fotos 2D em fotos espaciais e oferece suporte a novos gestos. A Apple também está lançando seu headset em países adicionais fora dos EUA.
    • tvOS 18: O software que alimenta os dispositivos Apple TV ganhará um recurso chamado “InSight” que lista informações sobre os atores que aparecem nos programas que você está assistindo. As legendas podem ser ativadas automaticamente quando você silencia um programa ou volta alguns segundos, e o áudio do diálogo será aprimorado.

    Apesar dos rumores de um novo Apple TV, a Apple dedicou a WWDC principalmente para detalhar as atualizações de software deste ano, com foco especial no papel da inteligência artificial.

    O que esperar das atualizações de software da Apple

    WWDC 2024 da Apple: Confira as novidades!
    Créditos: Divulgação / Apple

    Aqui está o que ouvimos sobre os prováveis previews de software da Apple anunciados durante a WWDC:

    • iOS 18: O software para iPhone deve ser o maior beneficiário do foco em IA, com ferramentas de resumo e recursos de edição de fotos generativa chegando ao seu dispositivo. Ouvimos dizer que você precisará de um iPhone 15 Pro ou posterior para suportar os recursos de IA, embora não esteja claro se isso significa IA no dispositivo ou algo relacionado aos recursos de IA que a Apple planeja discutir.

    Além da IA, a atualização do iOS 18 deve introduzir uma nova interface onde você pode colocar aplicativos em qualquer lugar da tela inicial. A Central de Controle e o aplicativo Ajustes também devem receber novas aparências, e ouvimos falar sobre uma série de possíveis adições a aplicativos existentes, como integração mais estreita entre Calendário e Lembretes e rotas personalizadas no Mapas. A Apple também pode introduzir seu próprio gerenciador de senhas.

    iPadOS 18, macOS Sequoia e mais

    WWDC 2024 da Apple: Confira as novidades!
    Créditos: Apple
    • iPadOS 18: Se estiver acontecendo no iOS 18, também é esperado para o iPadOS 18, a atualização de software que trará recursos de IA para o tablet da Apple. Além disso, de acordo com a WWDC, os usuários do iPad finalmente terão um aplicativo de calculadora próprio para chamar de seu. Recursos vinculados ao rumores do Apple Pencil 3 também podem fazer parte do novo software do iPad, embora isso possa não ficar aparente até que a caneta seja realmente lançada, o que significa que poderíamos esperar até o outono para saber mais sobre o recurso de “aperto” que acionaria a borracha do dispositivo.

    • macOS Sequoia (15): Assim como o iOS 18, o macOS 15 deve se inclinar para a IA, com muitos dos recursos sobre os quais a Apple fala também planejados para Macs com um chipset M1. Mudanças incluem uma reformulação das Configurações do Sistema e a mesma revisão da Siri que está ocorrendo para o iPhone. Calculadora, Notas, Safari e Gravador de Áudio estão todos na fila para receber atualizações, principalmente com recursos focados em IA, de acordo com as últimas notícias, pode ser auxiliada pela OpenAI.
    • watchOS 11: Os rumores sobre a próxima versão do software do smartwatch da Apple foram bem raros antes da WWDC. Mas os relatórios apontam para mudanças na interface da Siri e no aplicativo Fitness.
    • tvOS 18 e visionOS 2.0: Também esperamos ouvir sobre novas versões do tvOS, o software que executa dispositivos Apple TV, e do visionOS, o software do headset Vision Pro. Esta última atualização provavelmente cobrirá versões Vision Pro de aplicativos para iPad, introduzindo novos ambientes. Em outras palavras, não espere uma grande revisão do software Vision Pro desta vez.

    Vale a pena destacar a questão de compatibilidade de dispositivos exibida na WWDC. O watchOS 11 funcionará em consideravelmente menos relógios do que a atualização do watchOS 10 do ano passado. Especificamente, a Apple está abandonando o suporte para o Apple Watch 4 e Apple Watch 5, dispositivos lançados em 2018 e 2019, respectivamente.

    Em outras palavras, você precisará de um Apple Watch 6 ou posterior para atualizar para o watchOS 11 quando ele chegar no final do outono. A suposição é que a decisão de abandonar o Apple Watch 5 esteja relacionada aos requisitos de processamento do novo software do smartwatch da Apple.

    Requisitos de sistema e expansão do Apple Vision Pro

    Animado para experimentar os novos recursos do Apple Intelligence em seu iPhone, Mac ou iPad? É melhor responder a essa segunda pergunta primeiro. De acordo com a Apple, os requisitos de sistema do Apple Intelligence são bastante limitadores.

    Isso é especialmente verdadeiro para o iPhone, onde apenas o iPhone 15 Pro e o iPhone 15 Pro Max estão sendo convidados para a festa do Apple Intelligence. Isso significa que todos os outros iPhones capazes de executar o iOS 18 – basicamente qualquer telefone lançado pela Apple entre 2019 e o ano passado – não poderão experimentar o Apple Intelligence. Provavelmente será uma notícia ruim para quem comprou um iPhone 15 nos últimos nove meses e agora está sendo informado de que seu telefone simplesmente não é avançado o suficiente.

    Além do anúncio do visionOS 2, a WWDC revelou que está finalmente pronta para vender seu headset de computação espacial fora dos EUA. A partir de 28 de junho, China, Hong Kong, Japão e Cingapura poderão comprar o Apple Vision Pro. Isso será seguido por lançamentos no Reino Unido, Austrália, Alemanha, França e Canadá em 12 de julho.

    Como o Apple Intelligence funcionará

    A Apple Intelligence funcionará no iPhone 15 Pro ou posterior, além de qualquer Mac ou iPad rodando em um chipset da série M. Por enquanto, será listado como um recurso de preview.

    A Apple agora está delineando como os desenvolvedores poderão aproveitar o Apple Intelligence. O takeaway aqui é que aplicativos de terceiros poderão utilizar a IA. A Apple está integrando o ChatGPT na Siri e nas ferramentas de escrita do sistema. Você não precisará criar uma conta com o ChatGPT para acessar essas coisas. Será notificado quando estiver usando o ChatGPT e deverá dar permissão antes que qualquer informação seja compartilhada.

    O Voice Memos também adicionará transcrições e resumos. O Apple Intelligence será integrado ao macOS Sequoia, iOS 18 e iPadOS 18. E não terá nenhum custo adicional.

    Um recurso do Apple Intelligence pode usar um comando para puxar fotos e vídeos da sua biblioteca para criar uma história, completa com capítulos e música. Parece o próximo capítulo daquelas galerias de fotos geradas automaticamente, só que com você tendo mais controle sobre os comandos.

    Um resumão da “WWDC”

    A WWDC, sigla para “Apple Worldwide Developers Conference”, é uma conferência anual onde a Apple revela suas últimas atualizações e recursos de software para iPhones, iPads, Macs, Apple Watches e Apple TVs. Desenvolvedores participam da conferência para aprender sobre as novas ferramentas e tecnologias que podem usar para criar aplicativos para o ecossistema da Apple.

    A WWDC deste ano, realizada em junho de 2024, foi um marco para o foco da Apple em inteligência artificial (IA). Aqui estão alguns pontos principais:

    • A Inteligência Artificial da Apple toma o centro das atenções: A Apple anunciou uma nova era de integração de IA chamada Apple Intelligence. Este ainda é um recurso de preview, mas oferece funcionalidades como sugestões de escrita, ferramentas de edição de imagem com recursos como criação de emojis personalizados e edição de fotos com remoção de objetos e criação de histórias baseadas em comandos.
    • Acessibilidade limitada por enquanto: Atualmente, o Apple Intelligence está restrito ao iPhone 15 Pro, iPhone 15 Pro Max e dispositivos com chips da série M. Isso significa que iPhones mais antigos e outros dispositivos Apple ainda não poderão experimentar esses recursos.
    • Muitas atualizações de software: Além da IA, a WWDC apresentou uma variedade de atualizações de software que chegam no final deste ano, incluindo:
      • iOS 18: Oferece telas iniciais e centros de controle personalizáveis, bloqueio de aplicativos com Face ID e atualizações significativas para Mensagens, Mail, Mapas e Fotos.
      • iPadOS 18: Espelha a maioria dos recursos do iOS 18, adiciona um aplicativo calculadora integrado e introduz uma barra de ferramentas flutuante para vários aplicativos integrados.
      • macOS Sequoia (15): Apresenta novos recursos de Continuidade para acessar iPhones de Macs e atualizações do Safari com resumos de página.
      • watchOS 11: Introduz novos recursos de condicionamento físico como Training Load (mede a intensidade do treino) e a capacidade de pausar anéis de condicionamento físico para dias de descanso sem perder sequências. Ele também melhora o rastreamento de métricas de saúde e a interface do relógio.
      • visionOS 2: Permite transformar fotos 2D em fotos espaciais, suporta novos gestos e expande a disponibilidade do headset Apple Vision Pro para novos países.
      • tvOS 18: Ganha um recurso “InSight” para informações sobre atores, legendas automáticas com controles de reprodução e áudio de diálogo aprimorado.
    • Apple Vision Pro se torna global: Embora não seja um anúncio de software, a WWDC revelou planos para lançar o headset Vision Pro em vários novos países fora dos EUA, expandindo o mercado para experiências de computação espacial.

    No geral, a WWDC 2024 destacou o compromisso da Apple com a integração de IA e a melhoria da experiência do usuário em toda a sua linha de produtos. No entanto, a compatibilidade limitada de alguns recursos, especialmente para dispositivos mais antigos, pode ser uma preocupação para alguns usuários.

    Conclusão

    A WWDC 2024 da Apple foi marcada por um foco renovado na inteligência artificial. O Apple Intelligence, ainda em fase de preview, oferece um vislumbre do futuro da interação com dispositivos Apple. Embora os requisitos de sistema limitem a acessibilidade inicial, os recursos de escrita aprimorada, edição de imagem intuitiva e organização automatizada prometem uma experiência mais produtiva e personalizada.

    Outras atualizações de software anunciadas na WWDC, como iOS 18, iPadOS 18, macOS Sequoia (15), watchOS 11, visionOS 2 e tvOS 18, trazem uma série de melhorias em todos os dispositivos Apple. A personalização aprimorada da tela inicial no iOS 18, a tão esperada calculadora nativa para iPad no iPadOS 18 e os novos recursos de condicionamento físico no watchOS 11 são apenas alguns dos destaques.

    A expansão do Apple Vision Pro para novos mercados também abre a porta para experiências de computação espacial a um público global. No entanto, a falta de compatibilidade com dispositivos Apple mais antigos, especialmente no caso do watchOS 11, pode ser um ponto sensível para alguns usuários.

    No geral, a WWDC 2024 da Apple apresenta uma visão ambiciosa para o futuro. A integração de inteligência artificial em todos os dispositivos promete simplificar tarefas e aprimorar a produtividade. A disponibilidade de atualizações de software para uma ampla variedade de dispositivos demonstra o compromisso contínuo da Apple com a longevidade do produto. No entanto, a questão da compatibilidade exigirá que alguns usuários tomem decisões difíceis sobre a atualização de seus dispositivos.

  • Apple WWDC 2024: Um vislumbre do futuro

    Apple WWDC 2024: Um vislumbre do futuro

    A Conferência Mundial de Desenvolvedores da Apple WWDC está chegando, começando no dia 10 de junho. O evento deste ano promete ser um extravagância focada em software, com grande ênfase em recursos de Inteligência Artificial (IA) projetados para transformar a maneira como você interage com seu iPhone, iPad, Mac e Apple Watch.

    A WWDC, que significa Worldwide Developers Conference (Conferência Mundial de Desenvolvedores), é o evento anual da Apple voltado para desenvolvedores de software. É a oportunidade da empresa apresentar as últimas novidades em seus sistemas operacionais móveis (iOS e iPadOS), sistemas operacionais de desktop (macOS), sistema operacional para smartwatch (watchOS) e, mais recentemente, o sistema operacional para realidade aumentada (VisionOS).

    A WWDC acontece tradicionalmente na Califórnia, Estados Unidos, no mês de junho, e dura cerca de uma semana. O evento é repleto de palestras, workshops e sessões técnicas onde a Apple discute as novas funcionalidades, APIs (interfaces de programação de aplicativos) e ferramentas de desenvolvimento que estarão disponíveis para os programadores criarem aplicativos para os dispositivos da Apple.

    Além disso, a WWDC também é palco para grandes anúncios de hardware. Nos últimos anos, a Apple aproveitou a conferência para revelar novos modelos de MacBook, iPad e Apple Watch. No entanto, em 2024, a Apple quebrou a tradição e anunciou seus hardwares mais recentes, como o chip M4 e o iPad Air, em eventos separados realizados em meses anteriores.

    Neste ano, a WWDC parece estar focando totalmente em software, com ênfase especial em recursos baseados em Inteligência Artificial (IA). Vamos explorar o que esperar da WWDC 2024:

    Hardware fica de fora da WWDC

    Ao contrário dos WWDCs recentes, onde vimos revelações impressionantes de hardware como os chips da série M e o fone de ouvido Vision Pro, este ano parece ser totalmente focado em software. A Apple já lançou seu chip M4 mais recente e iPad Air em maio, então o foco mudou completamente para o emocionante mundo da IA.

    IA assume o centro do palco

    Com Google, Microsoft e OpenAI mostrando seus últimos avanços em IA, é a vez da Apple brilhar. Os rumores sugerem uma infinidade de recursos baseados em IA em todos os seus sistemas operacionais, com o objetivo de não apenas aprimorar a experiência do usuário, mas também solidificar a posição da Apple no cenário de IA em rápida evolução.

    E falando nisso…

    Apple WWDC de 2024: Um vislumbre do futuro

    A OpenAI, uma organização de pesquisa em inteligência artificial sem fins lucrativos, tem o potencial de ajudar a Apple de diversas maneiras, principalmente no desenvolvimento de recursos de inteligência artificial (IA) mais avançados e inovadores para seus produtos e serviços. Aqui estão algumas áreas específicas onde a OpenAI pode ser útil:

    1. Aprimorar as capacidades da Siri: A OpenAI possui expertise em processamento de linguagem natural (PLN) e aprendizado de máquina, áreas cruciais para o desenvolvimento de assistentes virtuais inteligentes como a Siri. A colaboração com a OpenAI poderia permitir que a Apple aprimorasse a compreensão da linguagem natural da Siri, tornasse suas respostas mais precisas e relevantes e expandisse suas funcionalidades para incluir tarefas mais complexas.

    2. Desenvolver novos recursos de IA para dispositivos: A OpenAI tem um histórico de criação de ferramentas e APIs de IA inovadoras que podem ser facilmente integradas a dispositivos. A Apple poderia se beneficiar da expertise da OpenAI para desenvolver novos recursos de IA para seus iPhones, iPads, Macs e Apple Watches, como tradução instantânea, geração de texto criativo e assistentes pessoais mais intuitivos.

    3. Melhorar a experiência do usuário: A OpenAI pode ajudar a Apple a tornar seus produtos e serviços mais amigáveis ​​e intuitivos por meio da aplicação de IA em áreas como personalização, recomendações e interfaces de usuário. Isso poderia incluir a criação de interfaces mais adaptáveis ​​que se ajustam às necessidades individuais dos usuários, a oferta de sugestões relevantes com base em seus hábitos de uso e o desenvolvimento de recursos que tornam a navegação e a interação com os dispositivos da Apple mais fáceis e eficientes.

    4. Explorar novas áreas de inovação: A OpenAI está constantemente pesquisando e desenvolvendo novas tecnologias de IA com potencial para revolucionar diversos setores. A Apple poderia colaborar com a OpenAI para explorar essas tecnologias e avaliar seu potencial para serem aplicadas em seus produtos e serviços, abrindo caminho para inovações disruptivas em áreas como realidade aumentada, veículos autônomos e saúde digital.

    5. Fortalecer a posição na liderança da IA: A Apple já é um player importante no cenário da IA, mas a colaboração com a OpenAI poderia ajudá-la a consolidar sua posição de liderança e se destacar da concorrência. O acesso às tecnologias e expertise da OpenAI poderia permitir que a Apple desenvolvesse recursos de IA ainda mais avançados e exclusivos, atraindo e retendo usuários e parceiros.

    6. Manter a responsabilidade e a ética na IA: A OpenAI está comprometida com o desenvolvimento de IA de forma responsável e ética, o que alinha-se com os valores da Apple. A colaboração entre as duas entidades poderia garantir que os recursos de IA desenvolvidos sejam usados ​​de forma responsável, transparente e que beneficiem a sociedade como um todo.

    iOS 18: Uma mudança para a IA prática

    Apple WWDC de 2024: Um vislumbre do futuro
    Créditos: Divulgação / Apple

    No ano passado, a Apple adotou uma abordagem de IA mais intuitiva com o iOS 17, focando em recursos como autocorreção aprimorada e ferramentas de acessibilidade. Este ano, no entanto, os relatórios sugerem uma mudança para a IA prática. Mark Gurman, analista da Bloomberg, prevê uma “abordagem diferente” com ferramentas que se integram perfeitamente a aplicativos principais como Fotos, Safari, Mensagens e Notas. Imagine recursos como resumos inteligentes de e-mails, textos, documentos e páginas da web, pesquisa aprimorada do Spotlight e transcrição aprimorada de memorandos de voz.

    Siri 2.0: Uma assistente mais conversacional

    Apple WWDC de 2024: Um vislumbre do futuro
    Créditos: Figma / Asmit Malakannawar

    Prepare-se para uma atualização potencialmente significativa da Siri! Dicas da Apple e relatórios sugerem uma grande revisão com um novo sistema de IA generativa que permite uma conversa mais natural em vez de respostas isoladas. A Siri pode finalmente se tornar adepta em lidar com tarefas como agendar compromissos, definir lembretes e gerenciar listas de tarefas – funcionalidades que os usuários desejam há muito tempo.

    Privacidade em foco

    Apple WWDC de 2024: Um vislumbre do futuro
    Créditos: SurfShark

    A Apple continua comprometida com a privacidade do usuário. Gurman relata que recursos de IA menos exigentes no iOS 18 serão executados inteiramente no dispositivo, enquanto tarefas mais intensivas serão processadas na nuvem usando data centers personalizados da Apple equipados com chips M2 Ultra. Além disso, os usuários podem ter a opção de ativar novos recursos de IA, dando-lhes controle sobre seus dados e experiência.

    Além do iOS: atualizações para todos os dispositivos

    Embora o iOS receba mais atenção, espere melhorias semelhantes baseadas em IA em outros sistemas operacionais da Apples sendo anunciadas na WWDC. O iPadOS 18 provavelmente espelhará muitos dos recursos que virão para o iOS. O macOS 15 pode ver um aplicativo de calculadora redesenhado com funcionalidades como histórico e integração de notas matemáticas. O WatchOS 11 pode incluir um Siri mais avançado e atualizações do aplicativo Fitness, enquanto o VisionOS 2.0 pode introduzir uma ampla gama de aplicativos nativos e, potencialmente, um recurso de rastreamento da respiração para o fone de ouvido Vision Pro.

    Fique ligado!

    Faltando poucos dias para a WWDC, o boato corre solto. Não deixe de assistir ao discurso principal no dia 10 de junho para testemunhar o lançamento oficial desses novos e empolgantes recursos baseados em IA e ver como eles transformarão a maneira como você usa seus dispositivos Apple.

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    Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)

  • Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)

    Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)

    Um grupo de funcionários e ex-funcionários de empresas de inteligência artificial (IA) de ponta publicou um manifesto pedindo mais proteção para denunciar riscos à segurança pública e ao bem-estar social. Entenda hoje, 05/06/2024.

    No manifesto, os funcionários argumentam que as empresas de IA possuem informações substanciais não públicas sobre os riscos de seus sistemas, mas têm poucas obrigações de compartilhá-las com governos ou a sociedade civil. Eles também expressam preocupação com o fato de que acordos de confidencialidade os impedem de falar sobre esses riscos publicamente e que as proteções comuns para denunciantes são insuficientes.

    Inteligência artificial fora de controle?

    Funcionários de gigantes da anteligência artificial alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)
    Créditos: Google Gemini

    Especialistas em inteligência artificial (IA) de empresas como OpenAI e DeepMind soaram o alarme em uma carta aberta, expondo perigos da tecnologia e criticando a falta de transparência das empresas do ramo.

    A carta, intitulada “O Direito de Alertar Sobre Inteligência Artificial Avançada”, critica a forma como as empresas lidam com a IA, principalmente em relação à transparência. Segundo os autores, as empresas só compartilham informações com seus funcionários, deixando governos, entidades e a sociedade no escuro.

    Falta de controle e riscos à vista pedem medidas urgentes:

    Funcionários de gigantes da anteligência artificial alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)
    Créditos: Google DeepMind

    Os especialistas argumentam que as empresas de IA têm incentivos financeiros para evitar a supervisão e que estruturas internas de governança não são suficientes para conter os riscos.

    Para combater o problema, o grupo propõe quatro princípios que as empresas de IA devem seguir:

    • Sem mordaça: Proibição de acordos que silenciem críticas de funcionários.
    • Canal de denúncias seguro: Criação de um processo confiável e anônimo para alertas sobre riscos.
    • Cultura de crítica aberta: Incentivo à cultura de feedback e questionamentos.
    • Transparência radical: Permissão aos funcionários de relatar riscos à população, inclusive com compartilhamento de informações confidenciais como último recurso.

    Um futuro incerto:

    A carta expõe preocupações com o futuro da IA e o papel das empresas no desenvolvimento dessa tecnologia. Resta saber se as empresas atenderão ao chamado e tomarão medidas para garantir a segurança e a responsabilidade no uso da IA.

    Segue a tradução da carta:

    Somos funcionários atuais e antigos de empresas de fronteira em Inteligência Artificial (IA) e acreditamos no potencial da tecnologia IA para fornecer benefícios sem precedentes à humanidade.

    Também compreendemos os graves riscos impostos por essas tecnologias. Esses riscos vão desde a maior consolidação das desigualdades existentes, até a manipulação e desinformação, à perda de controle de sistemas autônomos de IA podendo resultar em extinção humana.

    As próprias empresas de IA reconheceram esses riscos [1, 2, 3], assim como governos em todo o mundo [4, 5, 6] e outros especialistas em IA [7, 8, 9]. (pontos condensados abaixo)

    Esperamos que esses riscos possam ser adequadamente mitigados com orientação suficiente da comunidade científica, formuladores de políticas e o público. No entanto, as empresas de IA têm fortes incentivos financeiros para evitar supervisão efetiva, e não acreditamos que estruturas sob medida de governança corporativa sejam suficientes para mudar isso.

    As empresas de IA possuem informações substanciais não públicas sobre as capacidades e limitações de seus sistemas, a adequação de suas medidas de proteção e os níveis de risco de diferentes tipos de danos.

    No entanto, atualmente elas têm apenas obrigações fracas de compartilhar algumas dessas informações com governos e nenhuma com a sociedade civil. Não achamos que todas elas possam ser confiáveis para compartilhá-las voluntariamente.

    Desde que não haja supervisão governamental efetiva dessas corporações, os funcionários atuais e antigos estão entre as poucas pessoas que podem responsabilizá-las perante o público.

    No entanto, amplos acordos de confidencialidade nos impedem de expressar nossas preocupações, exceto para as próprias empresas que podem estar falhando em lidar com esses problemas. Proteções comuns para denunciantes são insuficientes porque se concentram em atividades ilegais, enquanto muitos dos riscos que nos preocupam ainda não são regulamentados.

    Alguns de nós tememos razoavelmente várias formas de retaliação, dado o histórico de tais casos em todo o setor. Não somos os primeiros a encontrar ou falar sobre esses problemas. Portanto, pedimos às empresas de IA avançadas que se comprometam com estes princípios:

    Que a empresa não celebre ou aplique nenhum acordo que proíba “difamação” ou crítica da empresa por questões relacionadas a riscos, nem tome represálias por críticas relacionadas a riscos, dificultando qualquer benefício econômico adquirido;

    Que a empresa facilite um processo verificávelmente anônimo para que funcionários atuais e antigos levantem preocupações relacionadas a riscos ao conselho da empresa, aos reguladores e a uma organização independente apropriada com experiência relevante;

    Que a empresa apoie uma cultura de crítica aberta e permita que seus funcionários atuais e antigos levantem preocupações relacionadas a riscos sobre suas tecnologias ao público, ao conselho da empresa, aos reguladores ou a uma organização independente apropriada com experiência relevante, desde que segredos comerciais e outros interesses de propriedade intelectual estejam protegidos adequadamente;

    Que a empresa não tome represálias contra funcionários atuais e antigos que compartilhem publicamente informações confidenciais relacionadas a riscos após a falha de outros processos.

    Aceitamos que qualquer esforço para relatar preocupações relacionadas a riscos deva evitar a liberação desnecessária de informações confidenciais. Portanto, uma vez que exista um processo adequado para levantar preocupações anonimamente ao conselho da empresa, aos reguladores e a uma organização independente apropriada com experiência relevante, aceitamos que as preocupações sejam inicialmente levantadas por meio desse processo.

    No entanto, desde que tal processo não exista, os funcionários atuais e antigos devem manter sua liberdade de relatar suas preocupações ao público.

    Assinado por:

    Jacob Hilton, Ex-funcionário da OpenAI;

    Daniel Kokotajlo, Ex-funcionário da OpenAI;

    Ramana Kumar, Ex-funcionário da Google DeepMind;

    Neel Nanda, Atual funcionário da Google DeepMind, Ex-funcionário da Anthropic;

    William Saunders, Ex-funcionário da OpenAI;

    Carroll Wainwright, Ex-funcionário da OpenAI;

    Daniel Ziegler, Ex-funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Atual funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Atual funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Atual funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Atual funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Ex-funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Ex-funcionário da OpenAI;

    Eis um resumo sobre os pontos citados como [1, 2, 3…]:

    • Empresas de IA: OpenAI, Anthropic e Google DeepMind reconhecem o potencial de “acidentes drásticos”, “desalinhamento” com objetivos humanos, e até mesmo ameaças existenciais representadas por uma IA superinteligente.

    • Governos: Tanto os EUA quanto o Reino Unido enfatizam os riscos de fraude, discriminação, desinformação, perda de empregos, concentração de poder e ameaças à segurança nacional.

    • Declaração de Bletchley (29 países): Representantes de nações expressam preocupação com o potencial de “danos graves, até mesmo catastróficos” em áreas como cibersegurança e biotecnologia.

    • Organizações sem fins lucrativos: Especialistas alertam para os perigos de vieses algorítmicos, desinformação, erosão da democracia e deslocamento de trabalhadores. O risco de extinção causado pela IA é comparado a ameaças globais como pandemias e guerra nuclear.

    Este manifesto é um passo importante para iniciar uma conversa crucial sobre o futuro da IA.

    Riscos da inteligência artificial: Uma análise abrangente

    Funcionários de gigantes da anteligência artificial alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)
    Créditos: ChatGPT

    A inteligência artificial (IA) se tornou uma ferramenta poderosa com o potencial de transformar diversos aspectos da nossa sociedade. No entanto, ao lado dos benefícios promissores, surgem preocupações significativas sobre os riscos que essa tecnologia pode trazer. É crucial ter um entendimento abrangente desses riscos para que possamos desenvolver e utilizar a IA de forma responsável e ética.

    1. Riscos à Segurança e ao Bem-Estar:

    • Armas Autônomas: A criação de armas autônomas que operam sem controle humano levanta sérias preocupações éticas e de segurança. A possibilidade de tais armas serem usadas acidentalmente ou intencionalmente de forma prejudicial representa um risco grave à vida humana e à estabilidade global.
    • Vigilância e Controle: O uso da IA em sistemas de vigilância e monitoramento pode levar à invasão da privacidade e à repressão de liberdades civis. A coleta e análise massiva de dados pessoais podem ser usadas para manipular comportamentos e controlar populações.
    • Desigualdade e Discriminação: Algoritmos de IA podem perpetuar e amplificar vieses existentes na sociedade, levando à discriminação contra grupos minoritários em áreas como emprego, acesso à moradia e crédito.

    2. Riscos Econômicos e Sociais:

    • Perda de Empregos: A automação impulsionada pela IA pode levar à perda significativa de empregos em diversos setores, causando desemprego em massa e instabilidade social. É crucial desenvolver políticas para mitigar esses impactos e garantir a requalificação e reinserção dos trabalhadores afetados.
    • Desigualdade Econômica: A IA pode exacerbar a desigualdade econômica, concentrando riqueza e poder nas mãos de um pequeno número de indivíduos e empresas. É necessário garantir que os benefícios da IA sejam distribuídos de forma justa e equitativa.
    • Manipulação de Mercados: O uso de IA em mercados financeiros pode levar à manipulação de preços, fraudes e instabilidade econômica. É necessário desenvolver mecanismos de regulamentação e supervisão para garantir a transparência e a justiça nos mercados.

    3. Riscos Existenciais:

    • Superinteligência: Alguns especialistas alertam para o risco de criar uma inteligência artificial superinteligente que supere a capacidade intelectual humana e possa representar uma ameaça à nossa existência. É crucial estabelecer salvaguardas e protocolos para garantir que a IA permaneça sob controle humano.
    • Impacto Ambiental: O desenvolvimento e uso da IA podem ter um impacto ambiental significativo, consumindo grandes quantidades de energia e gerando resíduos eletrônicos. É necessário desenvolver tecnologias de IA ambientalmente sustentáveis e minimizar seu impacto no planeta.

    Os riscos da IA são complexos e multifacetados, exigindo uma análise profunda e um debate público abrangente. É fundamental abordar esses riscos de forma proativa e desenvolver medidas de mitigação adequadas para garantir que a IA seja utilizada de forma segura, ética e responsável, promovendo o bem-estar da humanidade e protegendo os valores democráticos e os direitos humanos.