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  • Construção da FICO avança com licença ambiental concedida pelo IBAMA

    Construção da FICO avança com licença ambiental concedida pelo IBAMA

    O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) concedeu à Vale S.A. a Licença de Instalação para a continuidade das obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO). A autorização foi publicada no Diário Oficial da União no último dia de janeiro, permitindo o avanço do trecho que liga Mara Rosa (GO) a Água Boa (MT), em uma extensão de 365 quilômetros.

    A licença tem validade até 29 de setembro de 2026 e representa um passo essencial para o andamento do projeto, considerado uma das principais iniciativas de infraestrutura ferroviária do país. O objetivo da FICO é fortalecer a logística de escoamento da produção agropecuária e mineral da região Centro-Oeste, trazendo ganhos em competitividade e impulsionando o desenvolvimento econômico dos estados envolvidos.

    O gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Vale S.A., Adriano Vilela, ressaltou a importância do licenciamento para a continuidade do empreendimento e reafirmou o compromisso da empresa com as diretrizes ambientais estabelecidas pelos órgãos reguladores.

    Com a emissão da licença, os próximos passos incluem a intensificação das atividades de implantação da ferrovia, que deve contribuir significativamente para a melhoria da infraestrutura de transportes no Brasil. A expectativa é que o projeto reduza os custos logísticos e fomente o desenvolvimento regional, consolidando-se como um eixo estratégico para o setor produtivo.

  • Plano nacional de ferrovias inclui ampliação de trilhos em Mato Grosso

    Plano nacional de ferrovias inclui ampliação de trilhos em Mato Grosso

    O Plano Nacional de Ferrovias, que está em fase final de ajustes e deve ser apresentado em fevereiro, traz importantes novidades para o Mato Grosso. Entre os projetos estratégicos que fazem parte do plano, destacam-se a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) e a Ferrogrão, ambas com impactos diretos na logística e na economia do estado.

    Com investimento previsto de R$ 100 bilhões, o plano contempla cerca de cinco mil quilômetros de novas ferrovias, com a maior parte do aporte vinda de concessões à iniciativa privada. Para garantir a viabilidade econômica dos empreendimentos, a União arcará com uma parcela significativa dos custos, estimada entre 20% e 30%, dependendo do projeto.

    Fico em direção a Lucas do Rio Verde

    A Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) terá papel crucial na logística do Mato Grosso. Atualmente, a Fico está sendo executada pela Vale, como contrapartida à prorrogação de contratos no setor ferroviário. O projeto prevê a extensão da linha até Lucas do Rio Verde, consolidando a cidade como um dos principais polos de escoamento da produção agrícola do Brasil.

    A conclusão da Fico se integrará ao Corredor Leste-Oeste, conectando o Mato Grosso a outras regiões por meio de um sistema ferroviário mais eficiente, com potencial para reduzir custos de transporte e aumentar a competitividade dos produtos mato-grossenses no mercado interno e externo.

    Ferrogrão: desafios e potencial para Mato Grosso

    Outro projeto de grande relevância é a Ferrogrão, que ligará Sinop (MT) a Itaituba (PA). Com 933 quilômetros de extensão, a ferrovia visa criar uma alternativa logística para o transporte de grãos, reduzindo a dependência de rodovias e fortalecendo o Arco Norte.

    Apesar do potencial econômico, a Ferrogrão enfrenta desafios significativos, como questões ambientais e complexidades de engenharia. Atualmente, o projeto depende de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para avançar, devido aos potenciais impactos em áreas de conservação ambiental.

    Aposta na integração e no desenvolvimento

    O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que o plano apresenta um cronograma detalhado para leilões e concessões, garantindo previsibilidade aos investidores.

    Os recursos para a implementação das ferrovias vêm de repactuações de concessões realizadas pela atual gestão federal. A mineradora Vale, por exemplo, se comprometeu a investir até R$ 17 bilhões na extensão de concessões relacionadas à Estrada de Ferro Carajás e à Estrada de Ferro Vitória-Minas.

    Com a inclusão de Mato Grosso em dois dos principais projetos do plano, o estado consolida sua posição como um dos maiores produtores agrícolas do país, fortalecendo a infraestrutura de escoamento e gerando novas oportunidades de desenvolvimento econômico e social.

  • Concessionária promove avanços nas obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste

    Concessionária promove avanços nas obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste

    A Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) constatou grandes avanços nas obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO), realizados pela Concessionária Vale S.A., nas últimas operações de fiscalização.

    A FICO foi concebida para interligar as áreas produtoras de grãos do Centro-Oeste até a Ferrovia Norte Sul, permitindo escoar a produção para os portos de Santos ou de São Luis. O trecho inicial, chamado FICO 1, tem 383 km de extensão e liga Mara Rosa (GO) a Água Boa (MT).

    A obra avança com a execução da terraplenagem do pacote 1 (km 0 ao 30), próximo a Mara Rosa (GO), além de obras de arte corrente e de drenagem. As obras da alça de ligação da FICO com a Ferrovia Norte Sul, que já está em operação no Tremo Central, na altura de Mara Rosa/GO, estão adiantadas e em breve permitirão a instalação de trilhos, o que permitirá o carregamento de materiais para o avanço das obras com maior eficiência logística.

    Também foram iniciadas obras de infraestrutura no pacote 3, entre os km 80 a 104, próximo a Santa Terezinha de Goiás. A ANTT está na iminência da certificação dos projetos do pacote 2, o que significa a permissão para execução da desapropriação e das obras, liberando 105 km contínuos de obras.

    P3 Awards

    Na próxima quinta (26/10), a ANTT participa do P3 Awards, premiação internacional cujo objetivo é reconhecer e condecorar iniciativas bem-sucedidas em parcerias público-privadas (PPP), firmadas por instituições de todo o mundo, com o projeto “Inovação com Investimento Cruzado na Antecipação do Contrato de Concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas – EFVM”, que viabilizou a construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO).

    Investimento Cruzado

    Em dezembro de 2020, foi formalizado o Investimento Cruzado para o trecho de Mara Rosa a Água Boa por meio da assinatura do Anexo 9 do 3º Termo Aditivo – Renovação do Contrato de Concessão da Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM), celebrado entre a Infra S.A., a Vale e a ANTT, com fundamento na Lei nº 13.448, de 5 de junho de 2017.

    Com base no art. 25, § 1º, da referida Lei, foi exigido, como contrapartida à celebração do 3º Termo Aditivo, a realização de investimentos em malha de interesse da administração pública não incidentes na área da Concessão.

    Além de ser um “investimento cruzado”, medida criativa para execução de uma obra pública por meio de investimento privado, sua implantação conta também com os institutos inovadores de Organismo de Inspeção Acreditada (OIA), certificado pelo Inmetro para acreditar os projetos e a execução da obra, além do comitê de resolução de conflitos (Dispute Board). Essas inovações buscam garantir a qualidade da obra e o atendimento aos critérios de engenharia, desonerando os recursos públicos.