Tag: insumos

  • Brasil e Argentina avançam na cooperação para fertilizantes e insumos agrícolas em seminário bilateral

    Brasil e Argentina avançam na cooperação para fertilizantes e insumos agrícolas em seminário bilateral

    Na última quinta-feira (12), a Embaixada do Brasil em Buenos Aires e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizaram um seminário sobre o potencial da cooperação Brasil-Argentina na produção e comércio de fertilizantes e insumos. O evento, promovido com o apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), reforçou a complementaridade entre os dois países no setor e buscou promover sinergias regionais para fortalecer o agronegócio.

    Representando o Mapa, o secretário-executivo adjunto, Cleber Soares, conduziu o primeiro painel do evento, intitulado “Políticas Públicas e Ações de Cooperação na América do Sul para a Produção de Fertilizantes”. Durante sua participação, Cleber destacou os avanços alcançados pelo Plano Nacional de Fertilizantes do Brasil, o papel estratégico da Argentina na produção de potássio e a relevância da política brasileira de bioinsumos, com ênfase na implementação do Programa Nacional de Bioinsumos.

    Ele ressaltou como a expertise do Brasil no desenvolvimento e aplicação de bioinsumos pode impactar positivamente os países do Mercosul e da região, promovendo a expansão dessa tecnologia sustentável. “O Brasil tem muito a contribuir na cooperação técnica e na troca de experiências, apoiando os países vizinhos na implantação de políticas que otimizem o uso de bioinsumos e beneficiem a agricultura regional”, afirmou Cleber.

    A adida agrícola do Brasil na Argentina, Andrea Parrilla, também participou do seminário, reforçando o papel das adidâncias agrícolas no fortalecimento das relações bilaterais. Sua contribuição destacou as oportunidades para ambos os países e as estratégias conjuntas para ampliar o comércio e o acesso a insumos agrícolas com preços competitivos.

    O seminário contou ainda com a presença do embaixador do Brasil na Argentina, Julio Glinternick Bitelli, do secretário da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Sergio Iraeta, e do diretor-geral do IICA, Manuel Otero, além de representantes do setor público e privado de ambos os países.

    Um dos destaques do evento foi a assinatura de um Memorando de Entendimento entre o Mapa e o governo da província de Mendoza. O acordo busca fomentar a cooperação em áreas estratégicas do agronegócio, promovendo a troca de tecnologias e otimizando o comércio entre os dois países.

    “Agradecemos a todos que contribuíram para esse marco no fortalecimento das relações Brasil-Argentina. O seminário reforça a importância da integração regional para promover a competitividade do setor agrícola e a segurança alimentar na América do Sul”, concluiu Cleber Soares.

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  • Suinocultores paulistas aumentam poder de compra em agosto mesmo com alta nos insumos

    Suinocultores paulistas aumentam poder de compra em agosto mesmo com alta nos insumos

    Mesmo com a recente valorização dos principais insumos da suinocultura, como milho e farelo de soja, os produtores de suínos em São Paulo têm registrado um avanço no poder de compra ao longo de agosto, em comparação com o mês anterior. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), esse cenário positivo para os suinocultores está diretamente relacionado ao aumento expressivo nos preços de comercialização do animal vivo no mercado independente.

    Este é o sétimo mês consecutivo em que os suinocultores observam uma melhoria no poder de compra em relação ao milho e o segundo mês de ganhos frente ao farelo de soja. A situação é reflexo não apenas do aumento nas vendas de carne suína, especialmente no início do mês, mas também da oferta limitada de animais com peso ideal para abate, o que tem pressionado os preços para cima.

    Os especialistas do Cepea destacam que a combinação de uma demanda aquecida e uma oferta restrita está favorecendo os produtores, permitindo que, mesmo diante de custos de insumos em alta, os suinocultores mantenham uma margem de lucro crescente.

  • Fiocruz propõe criação de cadeia de produtos para saúde no Mercosul

    Fiocruz propõe criação de cadeia de produtos para saúde no Mercosul

    A criação de uma cadeia regional de produtos para a saúde no âmbito do Mercosul foi sugerida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como uma medida para reduzir a dependência externa. Por meio dessa cadeia, poderia ser garantida a produção de insumos importantes que hoje só são obtidos pelos países do bloco recorrendo ao mercado internacional.

    A proposta foi defendida pelo vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, durante a reunião do Comitê Ad Hoc para Promover a Expansão da Capacidade Produtiva Regional de Medicamentos, Imunizações e Tecnologias em Saúde. O comitê foi criado em 2021 e é uma instância do Mercosul cujo objetivo é discutir caminhos para a integração entre os diferentes países do bloco e para o enfrentamento de problemas comuns relacionados com o acesso a medicamentos, vacinas e tecnologias.

    Segundo informou a Fiocruz, Krieger defendeu uma atuação conjunta, em que a produção não precisasse ser país a país, mas aproveitando as capacidades de cada Estado-membro. Ele defendeu ainda que sejam mapeadas oportunidades para laboratórios públicos e privados, bem como as deficiências e as áreas em que há problemas sérios de suprimentos e que necessitam de estratégias específicas.

    “Na reunião, também foi discutida a formação de uma lista de produtos de saúde estratégicos para a região. Esta lista deve ser encaminhada depois aos ministros da Saúde para ver a viabilidade de pesquisa, desenvolvimento e produção”, informou a Fiocruz.

    A reunião ocorreu nos últimos dois dias, em Buenos Aires. Estiveram presentes representantes de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

    Edição: Fernando Fraga

  • Meta do governo é produzir 70% dos insumos do SUS no país

    Meta do governo é produzir 70% dos insumos do SUS no país

    O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (3), a reestruturação do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), que tem como objetivo estimular o sistema produtivo de bens e serviços ligados à saúde, como medicamentos, vacinas e equipamentos hospitalares. A meta do governo federal, segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, é produzir 70% das necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) do país em até dez anos.

    “Nossa meta é atingir 70% de produção nacional dos insumos necessários para nossa saúde. Para isso precisaremos da inovação, além de reforçar o campo da regulação. Isso se fará numa visão voltada não só para o país, mas para nosso papel na região e na cooperação para uma saúde global efetiva”, declarou.

    Segundo a ministra, a perspectiva é que em 30 dias cada um dos participantes do grupo executivo identifique e apresente propostas de estímulo ao setor. “Seja através de editais ou normativos que facilitem, por exemplo, as encomendas tecnológicas e outras medidas que possam favorecer a produção, a inovação e a reindustrialização no campo da saúde.”

    O anúncio foi feito em cerimônia que contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além da ministra Nísia Trindade. Na avaliação do governo, a dependência do Brasil para a aquisição de insumos torna o sistema de saúde público vulnerável ao mercado externo, suscetível às oscilações da economia mundial.

    O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o momento é propício para uma reindustrialização, mas destacou que antes é necessário identificar as causas da desindustrialização. Citando o embaixador Rubens Ricupero, disse que apesar da pandemia, a globalização continua a pleno vapor, mas há um princípio novo: o da precaução. “Não posso depender tudo lá de fora. Não posso depender do fertilizante do Canadá ou Noruega; de moléculas da Índia; de equipamentos da China”, exemplificou Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.. Nesse contexto, reforçou a importância das universidades federais, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Butantan.

    Simultaneamente ao evento, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o decreto de criação do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis).

    Complexo Econômico-Industrial da Saúde

    Criado em 2008, durante o segundo mandato do presidente Lula, o colegiado foi extinto durante a gestão de Jair Bolsonaro. O complexo econômico reúne os setores industriais de base química e biotecnológica (fármacos, medicamentos, imunobiológicos, vacinas, hemoderivados e reagentes) e de base mecânica, eletrônica e de materiais (equipamentos mecânicos, eletrônicos, próteses, órteses e materiais).

    Com a reestruturação do Geceis, o Ministério da Saúde pretende aprofundar os estudos em áreas industriais sensíveis para aumentar a produção nacional de medicamentos, insumos farmacêuticos e equipamentos, além de reduzir a dependência do país aos produtos importados e a vulnerabilidade ao mercado externo.

    Edição: Juliana Andrade

  • Ministério da Saúde envia remédios e insumos para litoral norte de SP

    Ministério da Saúde envia remédios e insumos para litoral norte de SP

    O Ministério da Saúde está enviando hoje (20) kits com medicamentos e outros insumos para a região do litoral norte de São Paulo, área bastante afetada pelas chuvas neste fim de semana. Os kits de apoio contêm 25 tipos de medicamentos e 13 diferentes insumos para populações em situação de emergência.

    De acordo com o Ministério da Saúde, os kits atendem cerca de 4,5 mil pessoas durante um mês.

    Por meio de nota, o ministério informou que prestará todo o suporte necessário para reforçar a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) nas áreas afetadas pelas chuvas.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Relatório de risco é disponibilizado gratuitamente para distribuidores de insumos

    Relatório de risco é disponibilizado gratuitamente para distribuidores de insumos

    A TerraMagna lança, para distribuidores de insumos, o Relatório de Risco TerraMagna. Ele traz, de maneira totalmente gratuita, importantes informações de mercado, além do Índice TM, que aponta as perdas de produtividade das principais culturas por município. Por meio dele, é possível entender o cenário de risco de qualquer cidade do Brasil.

    O relatório oferece informações locais do setor, clima, produtividade e permite que o distribuidor tome decisões importantes com base em estimativas de dados sólidos, podendo aproveitar as oportunidades de uma boa safra, vendendo mais insumos, gerando melhores negociações ou até mesmo podendo “fugir” do risco de quebra.

    Qualquer distribuidor de insumos pode solicitar o relatório da sua cidade. O benefício faz parte do Clube TM, que oferece aos distribuidores de insumos vantagens como treinamentos, planilhas de custos e relatórios de forma totalmente gratuita, com a finalidade de potencializar o negócio do distribuidor, independentemente de ser cliente da empresa ou não.

    “Com as informações do Relatório de Risco, apoiamos o distribuidor a tomar melhores decisões. Os dados ajudam a entender o risco de suas operações e a fazer uma melhor gestão de seus negócios. Esse é apenas um dos benefícios que o Clube TM oferece. Nos próximos meses, teremos uma série de novidades e vantagens exclusivas”, afirma Amanda Camasmie, Chief Marketing Officer (CMO) da TerraMagna.

    A TerraMagna, considerada uma das maiores fintechs do agronegócio na América Latina, potencializa o setor por meio da concessão de crédito inteligente. Em 2021, liberou R$700 milhões em crédito, e a expectativa deste ano é que a liberação seja de R$1,2 bilhão.

  • Aprovado projeto que libera importação de insumos médicos pela Opas

    Aprovado projeto que libera importação de insumos médicos pela Opas

    A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (1º) projeto de lei que autoriza a importação de medicamentos, insumos e equipamentos por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). A matéria será enviada ao Senado.

    O texto prevê que, tanto a União quanto estados e municípios e o Distrito Federal poderão importar também equipamentos de proteção individual (EPIs); equipamentos médico-hospitalares; testes laboratoriais; oxigênio medicinal; respiradores automáticos; e kits de intubação. Esses itens devem ter liberação de uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    De acordo com o relator, deputado Giovani Cherini (PL-RS), a ampliação da oferta desses produtos, em especial junto a diferentes fornecedores e de fontes alternativas, pode permitir uma proteção maior da população atingida pela Covid-19.

    “Vale ressaltar que o aumento exagerado e repentino da demanda por serviços de saúde que ocorre em situações de surto epidêmico, a exemplo do que estamos vivenciando no enfrentamento ao novo coronavírus, leva ao esgotamento de diversos produtos utilizados nas unidades de atenção à saúde, como medicamentos, equipamentos e insumos básicos, como os equipamentos de proteção individual”, argumentou o deputado.

    Fundo estratégico

    Segundo Cherini, a OPAS criou, em 2000, o Fundo Rotatório Regional para Provisões Estratégicas de Saúde Pública, conhecido como Fundo Estratégico. O objetivo é facilitar a aquisição de medicamentos e insumos estratégicos por parte dos países participantes, principalmente para combater doenças como imunodeficiência humana (HIV), tuberculose, malária e leishmaniose. Além do Brasil, mais 16 países participam do fundo.