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  • Meta AI: Dona do Facebook revela grandes upgrades para seu serviço de IA, tudo que você precisa saber

    Meta AI: Dona do Facebook revela grandes upgrades para seu serviço de IA, tudo que você precisa saber

    No último ano, a Meta introduziu experiências com IA projetadas para otimizar tarefas, auxiliar no aprendizado, estimular a criatividade e fortalecer conexões. Construindo sobre esses avanços, a Meta AI está pronto para se tornar o assistente de IA mais utilizado no mundo até o final deste ano. Mais de 400 milhões de pessoas usam o Meta AI mensalmente, com 185 milhões interagindo com ele em vários produtos da Meta semanalmente.

    No recente evento Connect, a Meta revelou novos recursos multimodais, graças aos modelos Llama 3.2, tornando a Meta AI e outros produtos de IA mais divertidos, úteis e capazes.

    O Meta AI agora fala

    Meta AI: Dona do Facebook revela grandes upgrades para seu serviço de IA, tudo que você precisa saber

    Os usuários agora podem interagir com o Meta AI usando comandos de voz em plataformas como Messenger, Facebook, WhatsApp e mensagens diretas do Instagram. A IA responderá verbalmente, fornecendo respostas a perguntas, explicando conceitos ou até mesmo contando uma piada.

    À medida que esse recurso se tornar mais amplamente disponível, os usuários poderão escolher entre diferentes opções de voz para seu assistente, incluindo vozes em inglês como as de Awkwafina, Dame Judi Dench, John Cena, Keegan Michael Key e Kristen Bell.

    A IA entende e melhora as suas fotos

    Meta AI: Dona do Facebook revela grandes upgrades para seu serviço de IA, tudo que você precisa saber
    Créditos: Instagram

    Os usuários agora podem compartilhar fotos com a Meta AI, que pode analisar a imagem e responder a perguntas sobre ela, facilitando uma compreensão mais profunda do mundo. Por exemplo, os usuários podem compartilhar uma foto de uma flor e pedir a Meta AI para identificar a espécie ou compartilhar uma foto de um novo prato e solicitar instruções de culinária.

    Além disso, a Meta AI pode auxiliar na edição de fotos. Os usuários podem enviar uma imagem para a Meta AI e solicitar alterações específicas, como alterar roupas ou substituir fundos.

    Para aqueles que desejam compartilhar novamente fotos de seu feed para os Stories do Instagram, o novo recurso de fundos da Meta AI pode analisar a imagem e gerar um fundo adequado que complementa o conteúdo.

    Testando traduções com IA para criadores de conteúdo

    Meta AI: Dona do Facebook revela grandes upgrades para seu serviço de IA, tudo que você precisa saber

    A Meta está testando atualmente uma ferramenta de tradução de IA que traduz automaticamente o áudio de Reels, permitindo que um público mais amplo aproveite o conteúdo, independentemente das barreiras linguísticas. A ferramenta simula a voz do falante em outro idioma e sincroniza seus lábios para corresponder. Os testes iniciais estão focados no Instagram e no Facebook, traduzindo vídeos da América Latina e dos EUA para o inglês e espanhol. A Meta planeja expandir esse recurso para mais criadores e idiomas.

    Atualizações adicionais do Meta AI no Facebook, Instagram e Messenger

    Meta AI: Dona do Facebook revela grandes upgrades para seu serviço de IA, tudo que você precisa saber

    A Meta está expandindo os recursos Imagine da Meta AI, permitindo que os usuários se visualizem como super-heróis ou outros personagens em seus feeds, Stories e fotos de perfil. Essas imagens geradas por IA podem então ser compartilhadas com amigos. A Meta AI também pode sugerir legendas para Stories no Facebook e Instagram.

    As DMs do Messenger e do Instagram agora oferecem temas de bate-papo personalizáveis, permitindo que os usuários personalizem suas conversas com fundos exclusivos e cores de bolhas de texto. A Meta AI pode até mesmo ajudar os usuários a criar temas personalizados com base em suas preferências.

    Além disso, a Meta está experimentando conteúdo gerado por IA nos feeds do Facebook e Instagram, sugerindo imagens adaptadas aos interesses individuais ou às tendências atuais. Os usuários podem modificar essas sugestões ou gerar novo conteúdo em tempo real.

    Ferramentas de IA expandidas para empresas

    Meta AI: Dona do Facebook revela grandes upgrades para seu serviço de IA, tudo que você precisa saber
    Imagem: Reprodução / Upwork

    A Meta está expandindo suas capacidades de IA para empresas para milhares de empresas que usam anúncios de clique para mensagem no WhatsApp e Messenger em inglês. Essas empresas agora podem configurar rapidamente assistentes de IA para interagir com clientes, fornecer suporte e facilitar o comércio. Desde responder a perguntas comuns até discutir produtos e finalizar compras, esses assistentes de IA podem ajudar as empresas a engajar mais clientes e aumentar as vendas.

    As ferramentas de anúncios de IA generativa da Meta continuam a ganhar popularidade, com mais de um milhão de anunciantes as utilizando e 15 milhões de anúncios criados no mês passado. As campanhas que utilizam essas ferramentas demonstraram uma taxa de cliques 11% mais alta e uma taxa de conversão 7,6% mais alta em comparação com aquelas sem.

    A tecnologia de IA da Meta está se tornando cada vez mais inteligente, envolvente e prática, com novos recursos que aprimoram a comunicação, a criatividade e o crescimento dos negócios. À medida que a Meta continua a refinar e expandir suas ofertas de IA, os usuários podem esperar ferramentas ainda mais inovadoras para simplificar suas vidas e alimentar sua criatividade.

  • Instagram bloqueia Transmissão ao Vivo de Frei Gilson: Um ato de censura injustificável?

    Instagram bloqueia Transmissão ao Vivo de Frei Gilson: Um ato de censura injustificável?

    O bloqueio da transmissão ao vivo do padre Frei Gilson Azevedo, membro da Congregação dos Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo, levanta questões preocupantes sobre a liberdade de expressão nas plataformas de redes sociais. O Instagram restringiu o recurso de lives na conta do frei por 30 dias, alegando que ele violou uma de suas normas. No entanto, a justificativa para o bloqueio permanece nebulosa, sem uma explicação clara por parte da plataforma, gerando indignação entre os fiéis.

    Frei Gilson vinha utilizando o Instagram para conduzir suas transmissões diárias do rosário da madrugada durante a Quaresma de São Miguel, uma prática devocional que mobiliza milhares de católicos em oração. Essas lives, que ocorrem às 4h da manhã, fazem parte de uma tradição que se estende até o dia 29 de setembro, encerrando-se na festa dos arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael. O impacto do bloqueio vai além de uma simples interrupção de conteúdo religioso, pois afeta diretamente a conexão espiritual de mais de 500 mil pessoas que rezam diariamente através de várias plataformas.

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    Uma publicação compartilhada por Frei Gilson/Som do Monte (@freigilson_somdomonte)

    Uma medida injustificável?

    A ação do Instagram é vista por muitos como uma atitude desproporcional e prejudicial. O frei, que até agora não recebeu uma explicação clara sobre quais normas teriam sido violadas, questiona a decisão: “O Instagram nos bloqueou dizendo que ferimos algumas das suas normas e não podemos fazer a transmissão ao vivo. Estamos querendo entender o porquê nos barraram, porque até o momento não fomos informados.”

    Essa falta de transparência por parte da plataforma reforça a impressão de que o bloqueio foi arbitrário, prejudicando não só o trabalho pastoral de Frei Gilson, mas também a liberdade religiosa e a conexão espiritual de milhares de fiéis.

    O Impacto Sobre a Comunidade de Fiéis

    As transmissões ao vivo de Frei Gilson no Instagram contavam com uma audiência média de 60 a 70 mil pessoas diariamente, chegando a 90 mil em algumas ocasiões. O rosário da madrugada, que é transmitido simultaneamente pelo YouTube, Facebook e pela TV Canção Nova, além do próprio Instagram, tem um total de mais de 500 mil participantes em todas as plataformas. Portanto, a decisão do Instagram impacta diretamente essa audiência, que depende dessas lives como uma forma de se conectar à sua fé.

    Diante do bloqueio, a equipe do frei foi forçada a criar uma conta reserva para continuar as transmissões no Instagram. A nova conta, fg_eu_seguirei, já conta com mais de 263 mil seguidores, demonstrando o quanto os fiéis estão comprometidos em continuar acompanhando suas orações, mesmo com as dificuldades impostas.

    Censura religiosa ou falta de critério?

    Censura religiosa
    Censura religiosa

    A atitude do Instagram levanta um debate mais amplo sobre a liberdade de expressão e a presença da fé nas redes sociais. Nos últimos tempos, muitas plataformas têm sido acusadas de censurar conteúdos religiosos ou ideológicos, alegando violações de normas que muitas vezes são aplicadas de forma vaga e subjetiva.

    No caso de Frei Gilson, não há evidências claras de que sua transmissão ao vivo tenha violado qualquer política que justificasse um bloqueio. Pelo contrário, trata-se de um conteúdo que promove a oração e a espiritualidade, sem disseminar desinformação ou incitar discursos de ódio. Portanto, a decisão do Instagram parece não apenas infundada, mas também um ataque à liberdade de expressão e à livre prática religiosa.

    Esse tipo de censura, ainda que velada, vai contra os princípios de pluralidade e inclusão que as redes sociais alegam defender. A plataforma deveria estar promovendo um ambiente onde pessoas de todas as crenças possam se expressar livremente, desde que respeitem os limites de convivência pacífica. No entanto, ao bloquear a transmissão de Frei Gilson sem uma justificativa clara, o Instagram abre um perigoso precedente de censura.

    A Importância das Redes Sociais na vida religiosa

    Nos últimos anos, as redes sociais se tornaram ferramentas essenciais para líderes religiosos, que as utilizam como plataformas para disseminar mensagens de fé, esperança e espiritualidade. Especialmente durante a pandemia, quando as igrejas estavam fechadas, essas plataformas desempenharam um papel crucial em manter os fiéis conectados.

    Frei Gilson é apenas um exemplo entre muitos líderes religiosos que utilizam as redes sociais para ampliar sua mensagem e alcançar mais pessoas. Sua prática devocional, transmitida diariamente, vai além do alcance físico de uma igreja e possibilita que pessoas de todo o mundo participem das orações.

    No entanto, o bloqueio de sua transmissão ao vivo reflete o quanto essas plataformas podem ser frágeis e suscetíveis a decisões questionáveis que podem prejudicar milhões de pessoas.

    O que esperar do Instagram?

    Instagram - Fotos do Canva1
    Instagram – Fotos do Canva1

    Diante dessa situação, espera-se que o Instagram seja mais transparente em suas decisões e reveja o bloqueio imposto à conta de Frei Gilson. Afinal, a plataforma precisa estar ciente do impacto negativo que essa atitude tem causado à comunidade de fiéis, que depende das lives para manter sua prática espiritual.

    É essencial que as redes sociais adotem critérios mais claros e justos ao aplicar punições e bloqueios, especialmente quando se trata de conteúdos religiosos, que são parte importante da vida de muitas pessoas. A falta de uma justificativa clara e a demora em resolver a questão são sinais de que algo precisa ser ajustado no processo de revisão de normas e políticas dessas plataformas.

    O bloqueio da transmissão ao vivo de Frei Gilson no Instagram não é apenas uma questão técnica, mas um problema que afeta diretamente a liberdade de expressão e a prática religiosa de milhares de pessoas. Ao impedir o acesso a uma ferramenta crucial para a disseminação de sua mensagem espiritual, a plataforma limita a conexão de seus seguidores com sua fé.

    É fundamental que o Instagram reconsidere essa decisão e restaure o direito de Frei Gilson de transmitir suas orações ao vivo. Além disso, é urgente que plataformas como essa adotem políticas mais transparentes e imparciais ao tratar de conteúdos religiosos, respeitando a pluralidade e a liberdade que afirmam defender. A espiritualidade, assim como outras formas de expressão, deve ter seu espaço garantido nas redes sociais, sem medo de bloqueios ou censura arbitrária.

  • Biólogo assusta mãe com cobra, vídeo viraliza e gera comentários hilários

    Biólogo assusta mãe com cobra, vídeo viraliza e gera comentários hilários

    Recentemente, me deparei com um vídeo fascinante onde a pessoa compartilha a experiência de ter cuidado de uma píton de 3 metros em casa por um dia. A história começa quando os bombeiros voluntários de Jaraguá do Sul foram chamados para resgatar a píton que havia invadido um galinheiro. O réptil exótico, originário da Ásia oriental, não só causou um susto, mas também matou três galinhas, devorou uma e estava prestes a comer a segunda.

    Por ser uma espécie exótica no Brasil, a píton não podia ser simplesmente devolvida à natureza. Ela precisava ser mantida sob cuidados até que o órgão ambiental estadual pudesse intervir. A solução temporária encontrada foi que a pessoa que narra o vídeo a levasse para casa.

    Confira o vídeo abaixo:

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    Uma publicação compartilhada por Christian Raboch Lempek (@biologo.christian)

    Para evitar estressar ainda mais o animal, ela foi colocada no banheiro, onde passou o tempo digerindo a galinha que havia comido. A pessoa explica no vídeo que, apesar do espaço pequeno, a píton estava em plena digestão e só precisava de um lugar tranquilo para descansar.

    No dia seguinte, a equipe do órgão ambiental chegou e a píton foi recolhida em segurança. No vídeo, é possível ver o cuidado e a responsabilidade da pessoa em lidar com um animal tão exótico e imponente, mesmo que por pouco tempo.

    Essa história não só nos mostra o quão imprevisíveis podem ser as interações entre humanos e animais selvagens, mas também a importância de cuidar desses animais com responsabilidade até que possam ser encaminhados ao lugar certo. Se você ficou curioso, vale a pena conferir o vídeo completo para entender todos os detalhes dessa aventura inusitada.

  • Meta: O que redes sociais podem fazer com as suas imagens

    Meta: O que redes sociais podem fazer com as suas imagens

    Redes sociais e imagens: uma relação de uso e consentimento

    No mundo digital de hoje, as redes sociais se tornaram ferramentas indispensáveis para comunicação, entretenimento e informação. Mas, ao compartilharmos fotos e imagens nesses espaços virtuais, concedemos às empresas que as administram o direito de usar esses conteúdos de diversas maneiras. É crucial, portanto, entendermos o que as redes sociais podem fazer com nossas imagens e quais medidas podemos tomar para proteger nossa privacidade.

    O que os termos de uso dizem?

    Meta: O que redes sociais podem fazer com suas imagens

    Ao concordar com os termos de uso das plataformas da Meta, como Facebook, Instagram e WhatsApp, concedemos à empresa uma licença para utilizar nossas imagens para diversos fins, incluindo:

    • Exibição em suas plataformas: As imagens podem ser mostradas para outros usuários em resultados de pesquisa, sugestões de amigos ou anúncios.
    • Criação de novos conteúdos: A Meta pode usar suas imagens para criar colagens, vídeos ou outros materiais promocionais.
    • Anúncios personalizados: As imagens podem ser utilizadas para te mostrar anúncios mais relevantes, de acordo com seus interesses e perfil.

    Pontos importantes a serem considerados

    • A Meta não tem o direito de vender suas imagens para terceiros.
    • Você pode remover suas imagens das plataformas a qualquer momento.
    • As configurações de privacidade permitem controlar quem pode ver suas fotos.

    Protegendo sua privacidade nas redes sociais

    Meta: O que redes sociais podem fazer com suas imagens

    • Leia os termos de uso com atenção.
    • Ajuste suas configurações de privacidade para restringir o acesso às suas imagens.
    • Tenha cuidado com as fotos que você publica.
    • Se você não se sentir confortável com a forma como a Meta usa suas imagens, você pode excluir suas contas das plataformas.

    Um futuro digital mais seguro e justo

    O debate sobre privacidade e uso de dados nas redes sociais ainda está em curso. É fundamental que os usuários estejam cientes de seus direitos e tomem medidas para proteger sua privacidade. As empresas, por sua vez, precisam ser transparentes sobre como utilizam os dados dos usuários e garantir que suas práticas estejam em conformidade com as leis e regulamentações em vigor.

    A construção de um ambiente digital mais seguro e justo depende da ação conjunta de usuários, empresas e governos. Somente com o diálogo e a colaboração de todos os envolvidos poderemos garantir o uso responsável e ético das nossas imagens nas redes sociais.

  • Meta terá de suspender uso de dados na internet para treinar IA

    Meta terá de suspender uso de dados na internet para treinar IA

    A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) decidiu suspender o uso de dados pessoais publicados em plataformas da empresa Meta para o treinamento de sistemas de inteligência artificial (IA).

    Uma medida cautelar foi aprovada pelo conselho decisório da ANPD. O despacho com a decisão foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (2). Foi estipulada multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.

    Na última quarta-feira (26), entrou em vigor uma nova política de privacidade da Meta, abrangendo plataformas de rede social como Instagram, Facebook e Messenger. O documento autoriza a utilização de conteúdos compartilhados pelos usuários e disponíveis publicamente para o treinamento de IA generativa.

    “Tal tratamento pode impactar número substancial de pessoas, já que, no Brasil, somente o Facebook possui cerca de 102 milhões de usuários ativos”, disse a ANPD em nota. Para justificar a medida, o órgão destacou a utilização de dados pessoas de crianças e adolescentes para treinar sistemas de IA da Meta, informações que estão sujeitas a proteção especial da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

    A agência informou que decidiu de ofício – ou seja, por inciativa própria – fiscalizar a aplicação da nova política da Meta, e disse ter constatado “riscos de dano grave e de difícil reparação aos usuários”, diante do que considerou ser indício de violação LGPD.

    “A ANPD avaliou que a empresa não forneceu informações adequadas e necessárias para que os titulares tivessem ciência sobre as possíveis consequências do tratamento de seus dados pessoais para o desenvolvimento de modelos de IA generativa”, diz a nota divulgada pelo órgão.

    A agência mencionou ainda “obstáculos excessivos e não justificados” para que o usuário possa passar a se opor a esse tipo de tratamento de seus dados pessoais. De acordo com a ANPD, os usuários das plataformas da Meta compartilharam dados pessoais com a expectativa de se relacionar com “amigos, comunidade próxima e empresas de interesse”, sem considerar que as informações pudessem ser usadas no treinamento de IA.

    A ANPD é um órgão criado em 2020, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, cujo conselho é composto por cinco diretores indicados pelo presidente e aprovados pelo Senado, com mandato de quatro anos. Os critérios são reputação ilibada, nível superior e elevado conceito no campo de especialidade.

    Outro lado

    Em posicionamento enviado por e-mail, a Meta disse estar “desapontada com a decisão da ANPD”. A empresa acrescentou que não é a única a promover treinamento de IA com informações coletadas pelos serviços prestados. “Somos mais transparentes do que muitos participantes nessa indústria que tem usado conteúdos públicos para treinar seus modelos e produtos”, diz o texto enviado.

    “Nossa abordagem cumpre com as leis de privacidade e regulações no Brasil, e continuaremos a trabalhar com a ANPD para endereçar suas dúvidas. Isso é um retrocesso para a inovação e a competividade no desenvolvimento de IA e atrasa a chegada de benefícios da IA para as pessoas no Brasil”, afirmou a empresa.

    — news —

  • Meta marca conteúdo com rótulo enganoso “Feito com IA” acidentalmente

    Meta marca conteúdo com rótulo enganoso “Feito com IA” acidentalmente

    No início de fevereiro, a Meta anunciou que começaria a rotular fotos criadas com ferramentas de IA em suas redes sociais. No entanto, desde maio, usuários e fotógrafos criticaram a abordagem da empresa depois que fotos sem envolvimento de IA receberam o rótulo “Feito com IA”.

    Vários fotógrafos relataram que suas imagens foram marcadas incorretamente. Por exemplo, o ex-fotógrafo da Casa Branca, Pete Souza, observou que uma de suas fotos recebeu o rótulo após usar a ferramenta de corte da Adobe. Souza acredita que uma mudança na forma como a ferramenta salva imagens acionou o algoritmo da Meta.

    A Meta não comentou oficialmente a experiência de Souza ou reclamações semelhantes. No entanto, após a publicação da história, a empresa reconheceu que está reavaliando sua abordagem de rotulagem para refletir o grau de IA usado em uma imagem.

    Em fevereiro, a Meta explicou que utiliza metadados de imagem para detectar o uso de IA. A empresa visa identificar marcadores que indicam conteúdo “gerado por IA” criado por várias ferramentas de IA.

    Relatos sugerem que a Meta pode estar aplicando o rótulo quando os fotógrafos usam ferramentas como o preenchimento de IA generativo da Adobe. Embora a Meta não tenha esclarecido os gatilhos exatos para o rótulo, alguns fotógrafos apoiam a divulgação de qualquer uso de ferramenta de IA.

    Atualmente, a Meta não oferece distinção entre o uso de IA para criação de fotos ou edição básica. Essa falta de clareza torna difícil para os usuários entenderem a extensão do envolvimento da IA em uma foto. Além disso, algumas fotos demonstravelmente geradas por IA permanecem sem rótulo nas plataformas da Meta.

    Com as eleições dos EUA se aproximando, as empresas de mídia social enfrentam crescente pressão para lidar com o conteúdo gerado por IA de forma responsável.

  • Redes sociais: Alerta vermelho para a saúde mental das crianças e adolescentes

    Redes sociais: Alerta vermelho para a saúde mental das crianças e adolescentes

    Cirurgião geral dos EUA pede rótulo de aviso urgente em plataformas digitais

    O Cirurgião Geral dos EUA, Dr. Vivek Murthy, soou o alarme sobre os perigos das redes sociais para a saúde mental das crianças e adolescentes, exigindo ações urgentes para proteger a juventude. Em um artigo de opinião no New York Times e em entrevistas subsequentes, Murthy defendeu a rotulagem das plataformas de mídia social com avisos sobre seus riscos potenciais, similarmente aos rótulos de alerta em cigarros e álcool.

    Murthy baseia suas preocupações em pesquisas alarmantes, como um estudo da American Medical Association de 2019 publicado na JAMA, que demonstra que adolescentes que passam três horas por dia nas redes sociais dobram o risco de depressão. Dados da Gallup indicam que adolescentes dedicam quase cinco horas diárias a aplicativos de redes sociais.

    Reconhecendo a necessidade de medidas legislativas, Murthy solicita ao Congresso a aprovação de um projeto de lei que exija a rotulagem das plataformas com avisos sobre os riscos à saúde mental dos adolescentes. Segundo ele, “um rótulo de aviso do cirurgião geral lembraria regularmente aos pais e adolescentes que as redes sociais não foram provadas como seguras.”

    Paralelos com o sucesso do combate ao tabagismo

    Redes sociais: Alerta vermelho para a saúde mental das crianças e adolescentes
    Vivek Murphy

    Murthy traça um paralelo com os rótulos de alerta em produtos de tabaco, implementados pela primeira vez em 1965, que contribuíram para o declínio constante do consumo de cigarros nas últimas décadas.

    O Congresso há muito critica as empresas de tecnologia por seu papel na amplificação de perigos para as crianças. CEOs de gigantes como a Meta foram interrogados no Capitólio, com Mark Zuckerberg se desculpando publicamente por falhas em proteger jovens vítimas de bullying e assédio online. Apesar disso, o Congresso ainda não tomou medidas significativas para restringir o uso de redes sociais por crianças.

    Murthy enfatiza a urgência de ações para proteger as crianças, afirmando: “Não apenas as empresas não demonstraram que suas plataformas são seguras para crianças, mas há crescentes evidências de danos.” Ele sugere que os pais limitem o tempo de tela de seus filhos, recomendando que 13 anos seja a idade mínima para o uso de redes sociais.

    Histórico de alertas e recomendações para mitigar os riscos

    Em maio de 2023, Murthy emitiu um parecer alertando sobre a falta de evidências que comprovem a segurança das redes sociais para a saúde mental de crianças e adolescentes, classificando seu uso como um “risco profundo de danos”. Ele recomendou que escolas se tornem ambientes livres de celulares, restringindo o uso de redes sociais até o final do ensino fundamental.

    Vários estados americanos estão trabalhando em legislações para aumentar a idade mínima para o uso de redes sociais ou restringir recursos viciantes como algoritmos de engajamento. O governador da Flórida, Ron DeSantis, assinou uma lei que proíbe contas de redes sociais para menores de 14 anos, enquanto Nova York aprovou uma lei que impede o uso de algoritmos nos feeds de crianças e limita o compartilhamento de dados de menores de 18 anos.

    Murthy reconhece que a rotulagem não é uma solução completa, defendendo a colaboração entre pais e comunidades para estabelecer regras compartilhadas e monitorar o uso de redes sociais por crianças. Ele ressalta: “Isso é muito mais fácil de dizer do que fazer, por isso os pais devem trabalhar juntos com outras famílias…”

    Esta é uma análise da postura do Cirurgião Geral dos EUA sobre os riscos das redes sociais para a saúde mental das crianças. A mensagem central é um alerta vermelho e um chamado à ação para proteger a juventude dos perigos das plataformas digitais. A responsabilidade recai sobre governos, empresas, pais e comunidades para trabalharem juntos e implementarem medidas eficazes para garantir o bem-estar mental da próxima geração.

  • Cara: Artistas estão fugindo do Instagram para proteger suas obras em 2024

    Cara: Artistas estão fugindo do Instagram para proteger suas obras em 2024

    Uma nova plataforma está surgindo para os fãs de arte, Cara! Mas o motivo de sua ascenção não é tão legal. No presente momento a inteligência artificial não ofere um risco de vida para a humanidade, porém, pode se tornar um risco profissional em tempo. O Instagram, há muito um refúgio para artistas de todo o mundo compartilharem seus portfólios e ganharem visibilidade, está se tornando um campo minado para muitos criadores. A crescente preocupação com o uso de suas obras para treinar modelos de inteligência artificial (IA) do Meta, empresa-mãe do Instagram, está levando a um êxodo de artistas para plataformas alternativas.

    Em maio de 2024, um executivo do Meta causou alvoroço ao declarar que a empresa considerava todas as postagens públicas do Instagram como parte de seus dados de treinamento para IA. Isso gerou indignação entre a comunidade artística, que se sentiu privada do controle sobre suas obras e da forma como elas seriam utilizadas.

    Para piorar a situação, algumas semanas depois, o Meta notificou usuários na Europa de que suas postagens seriam usadas para treinar IA a partir de 26 de junho. A falta de uma opção clara para recusar essa prática, somada à alegação do Meta de que todas as postagens já haviam sido utilizadas, intensificou o descontentamento dos artistas.

    Cara: O porto seguro para a arte livre de IA

    Cara: Artistas estão fugindo do Instagram para proteger suas obras em 2024
    Créditos: Cara

    Em resposta a essa situação, muitos artistas estão migrando para a Cara, um aplicativo de portfólio dedicado à arte que proíbe expressamente conteúdo gerado por IA e seu uso em treinamento de dados. A Cara se apresenta como um refúgio para artistas que desejam compartilhar seu trabalho sem a preocupação de que ele seja utilizado para alimentar algoritmos de IA sem seu consentimento.

    O sucesso da Cara demonstra a crescente demanda por plataformas que respeitam a autonomia dos artistas e protegem seus direitos autorais na era digital. A comunidade artística anseia por um ambiente onde sua criatividade possa florescer livremente, sem o receio de ser explorada por empresas de tecnologia.

    Com a crescente preocupação dos artistas em relação ao uso de suas obras para treinar modelos de inteligência artificial (IA) pela Meta, empresa dona do Instagram, muitos buscam refúgio em plataformas alternativas. A cara, uma plataforma de mídia social e portfólio dedicada aos artistas, se destaca como uma opção promissora devido ao seu firme compromisso em proteger a arte original e fomentar uma comunidade vibrante.

    Principais recursos da cara:

    • Exiba seu trabalho artístico: Compartilhe imagens, GIFs, vídeos e links do Sketchfab para apresentar suas criações em diversos formatos, sem restrições.

    • Detecção de imagens de IA: Uma ferramenta integrada identifica e filtra imagens geradas por IA, garantindo que o feed da cara seja um espaço para arte original criada por humanos.
    • Feed personalizado: Organize seu feed para priorizar conteúdo de acordo com seus interesses e preferências.
    • Oportunidades de emprego: Descubra vagas de trabalho diretamente na plataforma, conectando-se com estúdios AAA e premiados.
    • Mensagens diretas: Converse em privado com outros usuários.
    • Página Sobre: Compartilhe uma biografia extensa, currículo ou outros materiais relevantes para se apresentar e mostrar seu trabalho.
    • Favoritos e pastas: Organize e salve referências e inspirações para uso futuro.
    • QR Meets: Uma maneira inovadora de trocar informações de contato em eventos, eliminando a necessidade de cartões de visita e reduzindo o risco de perder dados.

    Filosofia da cara:

    A cara se diferencia através de sua filosofia centrada no artista:

    • Sem IA: A plataforma proíbe expressamente conteúdo gerado por IA e seu uso em treinamento de dados, permitindo que os artistas mantenham o controle sobre suas obras.
    • Foco na comunidade: A cara valoriza a interação e o engajamento entre artistas, criando um ambiente propício para troca de ideias, colaboração e crescimento profissional.
    • Transparência: A plataforma é transparente em relação ao uso de dados, garantindo aos artistas que suas informações sejam tratadas com responsabilidade.

    Uma comunidade próspera e em crescimento:

    A cara possui uma comunidade engajada e em rápido crescimento, composta por artistas de diversos estilos e origens. A plataforma oferece diversas ferramentas para facilitar a interação, incluindo grupos de discussão, fóruns e eventos online.

    Ainda em desenvolvimento, a cara já se consolidou como uma alternativa promissora para artistas que buscam um espaço livre de IA e focado na comunidade. A plataforma tem o potencial de se tornar um centro central para a indústria criativa, conectando artistas, oferecendo oportunidades e promovendo a arte original.

    A luta por controle e reconhecimento na era digital

    Cara: Artistas estão fugindo do Instagram para proteger suas obras em 2024

    O caso do Instagram, da Cara e do Meta não é isolado. Artistas em diversas áreas estão enfrentando desafios semelhantes à medida que a tecnologia da IA se desenvolve e se integra cada vez mais à vida cotidiana. A indústria da música, por exemplo, luta contra o uso de suas músicas para treinar algoritmos de reconhecimento de música sem a devida compensação.

    Essas situações levantam questões cruciais sobre propriedade intelectual, controle criativo e o papel da IA na sociedade. Artistas exigem reconhecimento por seus trabalhos e desejam ter voz sobre como suas obras são utilizadas, especialmente quando se trata de alimentar algoritmos poderosos que podem ter um impacto significativo na cultura e na sociedade.

    O futuro da arte na era da inteligência artificial

    Cara: Artistas estão fugindo do Instagram para proteger suas obras em 2024

    O futuro da arte na era da IA é incerto, mas uma coisa é certa: os artistas não se silenciarão. Eles estão se organizando, se unindo e buscando alternativas como a Cara para proteger sua arte e garantir que sua voz seja ouvida. Plataformas como o Cara demonstram que existem soluções para conciliar o avanço tecnológico com o respeito à criatividade humana.

    O caminho a seguir exigirá diálogo e colaboração entre artistas, empresas de tecnologia e legisladores. É necessário estabelecer um marco legal claro que proteja os direitos autorais na era digital e garanta que os artistas recebam reconhecimento e compensação justa pelo uso de suas obras.

    A IA tem o potencial de ser uma ferramenta poderosa para a criação artística, mas é fundamental que essa ferramenta seja utilizada de forma ética e responsável, com o consentimento e a colaboração dos artistas. O futuro da arte dependerá da capacidade de encontrar um equilíbrio entre o avanço tecnológico e a preservação da autonomia e da criatividade humana.

    Outras áreas onde a IA está impactando a indústria criativa:

    • Música: A IA está sendo usada para criar músicas, compor melodias e até mesmo escrever letras. Isso levanta questões sobre a autoria e a originalidade na música.
    • Cinema: A IA está sendo usada para criar efeitos visuais, editar filmes e até mesmo escrever roteiros. Isso está mudando a forma como os filmes são feitos e assistidos.
    • Literatura: A IA está sendo usada para escrever livros, poemas e até mesmo roteiros. Isso levanta questões sobre o futuro da escrita criativa e o papel dos autores humanos.
    • Dublagem: De longe a área que mais sofre com a IA, projetos de cinema e videogames como The Finals são bons exemplos, o utilizam IA para não precisar investir em dubladores.

    The Finals utiliza IA na voz dos narradores das partidas, e foi tão bem feita que os desenvolvedores precisaram admitir a prática ao público para que os fãs pudessem perceber, o que é tão preocupante quanto impressionante. Esse tipo de ocorrência deu origem ao movimento “Dublagem viva” que visa remover a IA da indústria

    Conclusão

    A indústria criativa está em constante transformação com o advento de novas tecnologias como a IA. É crucial que artistas, empresas de tecnologia e legisladores trabalhem juntos para garantir que o futuro da arte seja um futuro onde a criatividade humana seja valorizada, protegida e recompensada.

  • Instagram copiando o YouTube? Plataforma testa anúncios forçados (04/06/2024)

    Instagram copiando o YouTube? Plataforma testa anúncios forçados (04/06/2024)

    O Instagram tem a reputação de pegar emprestado recursos de outras plataformas de mídia social como TikTok, Snapchat e Twitter/X. Agora, parece que eles podem estar se inspirando no YouTube, e os usuários não estão exatamente empolgados. O mais recente recurso de teste que está ficando conhecido hoje (04/06/2024) envolve anúncios que não podem ser pulados e o forçam a assistir por um tempo determinado antes de continuar rolando pelo seu feed.

    A Grande Parada: Como anúncios funcionam no Instagram (Por Agora)

    Instagram copiando o YouTube? Instagram testa anúncios forçados e usuários não estão felizes
    Créditos: X

    A notícia veio à tona pela primeira vez no Reddit, com o usuário FireCubX compartilhando capturas de tela do novo recurso “pausa para anúncio”. Aparentemente, você chegará a um ponto em seu feed onde não poderá mais rolar. Uma notificação de “pausa para anúncio” aparece com um cronômetro, basicamente segurando sua rolagem como refém até você assistir ao anúncio. Tocar no ícone revela uma mensagem explicando isso como “uma nova maneira de ver anúncios no Instagram”.

    Meta confirma o teste, mas usuários ameaçam sair

    Instagram copiando o YouTube? Instagram testa anúncios forçados e usuários não estão felizes
    Créditos: Instagram

    A Meta, empresa dona do Instagram, confirmou que está testando anúncios impuláveis. Seu porta-voz, citado no TechCrunch, afirmou que eles estão “sempre testando formatos que podem gerar valor para os anunciantes”.

    Embora prometam atualizações com base nos resultados dos testes, isso não parou a indignação. Muitos usuários expressaram sua frustração, temendo que isso possa levar a um êxodo do aplicativo. O sentimento é claro: se forem forçados a assistir a anúncios impuláveis, as pessoas podem simplesmente abandonar o Instagram de vez.

    Por que anúncios impuláveis podem não funcionar no Instagram

    Instagram copiando o YouTube? Instagram testa anúncios forçados e usuários não estão felizes
    Créditos: Instagram

    Ao contrário do YouTube, onde os espectadores muitas vezes têm um vídeo específico em mente que estão dispostos a assistir a um pequeno anúncio, o Instagram prospera na rolagem sem fim. Os usuários navegam casualmente, consumindo um fluxo constante de conteúdo. O engajamento forçado de anúncios impuláveis interrompe essa experiência central, e muitos argumentam que simplesmente não será tolerado.

    Anúncios impuláveis são realmente necessários?

    Não vamos esquecer que o Instagram já é uma grande fonte de renda para a Meta. Sua receita com anúncios vem aumentando constantemente, chegando a impressionantes $16,5 bilhões no primeiro semestre de 2022 sozinho.

    Isso é mais do que o YouTube ganha com anúncios! Considerando esse sucesso financeiro, muitos questionam a necessidade de uma mudança tão drástica e potencialmente hostil ao usuário.

    O veredito: Testes hoje, êxodo de usuários amanhã?

    Embora os anúncios impuláveis sejam atualmente apenas um teste, as potenciais consequências para o engajamento do usuário e a retenção do aplicativo não devem ser ignoradas. A Meta pode decidir que o feedback negativo supera os benefícios potenciais. Ainda assim, é uma situação que vale a pena ficar de olho.

    A polêmica dos anúncios impuláveis no Instagram revela uma batalha maior em curso: a disputa pela atenção dos usuários. Plataformas de mídia social dependem dessa atenção para vender espaço publicitário, enquanto os usuários querem consumir conteúdo sem interrupções forçadas.

    Para entender melhor a situação, vamos explorar algumas perspectivas dos envolvidos:

    1. A Perspectiva da Meta: A Meta, como proprietária do Instagram, precisa gerar receita para se manter e crescer. A publicidade é sua principal fonte de renda, e eles estão constantemente procurando maneiras de torná-la mais eficaz. Anúncios impuláveis podem parecer uma solução tentadora, pois garantem que os usuários vejam a propaganda.
    2. A Perspectiva dos anunciantes: Anunciantes querem maximizar o retorno do seu investimento publicitário. Anúncios impuláveis teoricamente aumentam a chance de uma mensagem ser vista e lembrada. No entanto, anúncios forçados também podem gerar sentimentos negativos em relação à marca anunciada.
    3. A Perspectiva dos usuários: A maioria dos usuários prefere uma experiência tranquila no Instagram. Eles querem rolar livremente pelo feed e consumir conteúdo que lhes interessa. Anúncios impuláveis interrompem esse fluxo e podem ser vistos como intrusivos e irritantes.

    Alternativas aos anúncios impuláveis

    Existem maneiras para o Instagram aumentar sua receita publicitária sem recorrer a métodos tão drásticos. Algumas alternativas possíveis incluem:

    1. Anúncios mais relevantes: Investir em inteligência artificial para mostrar anúncios personalizados aos usuários, com base em seus interesses e comportamento na plataforma. Anúncios relevantes têm maior probabilidade de chamar a atenção e serem bem recebidos.
    2. Anúncios em formato de stories: O formato Stories do Instagram já se provou eficiente para a exibição de anúncios. Eles são imersivos e menos intrusivos do que anúncios no feed principal.
    3. Anúncios patrocinados por influenciadores: A parceria com influenciadores digitais permite a criação de conteúdo publicitário autêntico e atraente, que se integra organicamente ao feed dos usuários.

    O futuro do Instagram

    O destino dos anúncios impuláveis no Instagram ainda é incerto. A reação negativa inicial dos usuários é um forte indicativo, mas a decisão final cabe à Meta.

    Se o Instagram optar por implementar esses anúncios de forma generalizada, corre o risco de alienar sua base de usuários e prejudicar o engajamento na plataforma. Por outro lado, ignorar completamente o aumento da receita publicitária também não é sustentável.

    O ideal é encontrar um equilíbrio que beneficie tanto a plataforma quanto os usuários. Isso pode significar melhorias na segmentação de anúncios, o uso de formatos menos intrusivos e, quem sabe, até mesmo recompensar usuários que visualizam anúncios por completo.

    Uma coisa é certa: a batalha pela atenção continuará, e o Instagram precisará inovar para manter os usuários engajados e satisfeitos.

  • Polícia Civil orienta o que fazer nos casos de Instagram hackeado e de falsos perfis

    Polícia Civil orienta o que fazer nos casos de Instagram hackeado e de falsos perfis

    A Polícia Civil de Mato Grosso alerta que criminosos sequestram/hackeam perfis da rede social Instagram (é dizer, nos casos em que a vítima perde o acesso) para postarem, nos stories, imagens de tabelas de investimentos (robô do PIX e outros), bem como fotos anunciando a venda de diversos móveis, eletrodomésticos e outros bens com o fim de obter ilicitamente valores de usuários de internet.Veja as dicas a seguir para recuperar o seu perfil hackeado, bem como as orientações ao final para que o seu perfil jamais seja sequestrado.

    01. Acesse o aplicativo do Instagram e coloque o nome de usuário (original ou o novo eventualmente alterado pelo invasor) ou e-mail vinculado e clique em “esqueceu sua senha?”. Antes, é importante desconectar todas as contas para evitar erros;

    02. No campo “Encontre a sua conta”, coloque nome de usuário, e-mail ou celular. Lembre-se de inserir o DDI +55 antes do número da linha. Veja o exemplo: +55 65 98173-0570;

    03. Na opção receber código ou link por e-mail, se seu e-mail foi invadido, marque a opção “Não tem mais acesso a essas opções”;

    04. Ao aparecer a mensagem “Escolha como recuperar sua conta do Instagram”, não clique em “avançar”. Selecione a opção “tentar de outra forma”;

    05. Na mensagem “Porque você não consegue acessar sua conta do Instagram”, marque a opção “minha conta foi invadida”;

    06. Na opção “Você tem mais de uma foto sua na sua conta?”, escolha a opção para fazer uma selfie de vídeo;
    07. Em seguida, informe um e-mail para receber o código de confirmação.

    ATENÇÃO: é importante criar e-mail GMAIL “novo” para a recuperação do perfil. Não utilize outros e-mails antigos (ainda que GMAIL), sob o risco de apresentar erros e gerar demora na recuperação do perfil invadido;

    08. Insira o código de confirmação. E, em caso de erro, repita todo o procedimento a cada 02 (duas) horas;

    09. Grave uma selfie de vídeo. Não use óculos, escolha um local iluminado com ambiente neutro;

    10. Em até 02 (duas) horas, o usuário receberá uma mensagem com o procedimento finalizado. O link de recuperação da conta vai para o e-mail informado. Caso não haja reconhecimento na selfie, repita o procedimento a cada duas horas.

    Outras Orientações Importantes

    Caso se trate de perfil falso/conta impostora (ou seja, criminosos estão utilizando indevidamente fotografias e/ou dados de uma conta verdadeira) denuncie por meio do link a seguir: https://help.instagram.com/contact/636276399721841

    Lembre-se de ativar a autenticação de dois fatores no seu perfil conforme o roteiro a seguir: No seu aplicativo do Instagram, toque no menu de 3(três) linhas > central de contas > senha e segurança > autenticação de dois fatores;

    Por fim, restrinja a privacidade de seu perfil do Instagram da seguinte forma no aplicativo: abra o aplicativo do Instagram > toque no menu de 3 (três) linhas > clique em privacidade da conta > toque em conta privada (ativar).

    Acesse e siga o perfil de Instagram @policiacivil_mt para ver estas e outras orientações de modo ilustrado. Clique no link a seguir: www.instagram.com/policiacivil_mt