Tag: Instagram

  • Instagram na Mira: Conteúdo perturbador assusta Usuários e levanta debate sobre moderação

    Instagram na Mira: Conteúdo perturbador assusta Usuários e levanta debate sobre moderação

    O Instagram, plataforma da Meta, está no centro de uma polêmica após usuários relatarem um aumento significativo na exibição de conteúdos perturbadores, mesmo sem buscá-los. Relatos de vídeos de violência explícita, imagens chocantes e conteúdos gerados por inteligência artificial que beiram o surreal têm se tornado cada vez mais comuns.

    O que está acontecendo?

    • Algoritmo Problemático:
      • Usuários afirmam que o Instagram tem recomendado postagens bizarras e violentas, mesmo sem interação prévia com esse tipo de conteúdo.
    • Riscos para Menores:
      • Crianças e adolescentes, mesmo com restrições de conteúdo ativas, relatam exposição a cenas de violência e nudez.
    • Mudanças na Moderação:
      • A Meta flexibilizou suas diretrizes de conteúdo e desativou seu programa de checagem de fatos, o que pode estar contribuindo para o aumento da circulação de materiais sensíveis.

    Relatos alarmantes:

    • Recomendações Bizaras:
      • Uma usuária relatou que, após pesquisar sobre amamentação, o Instagram começou a recomendar vídeos de mulheres idosas com bebês e imagens de bebês híbridos entre humanos e pandas, geradas por IA.
    • Exposição a Violência Extrema:
      • Um adolescente de 17 anos relatou ter visto vídeos de execuções, corpos mutilados e até um parto em um único dia.

    Falha ou estratégia da Meta?

    • Admissão de Erro:
      • A Meta admitiu um erro no sistema que causou a exibição temporária de conteúdo inadequado, mas a situação pode ser mais complexa.
    • Decisões Estratégicas:
      • A descontinuação do programa de verificação de fatos e a flexibilização das regras sobre discursos polêmicos podem estar contribuindo para o problema.
      • Mudanças no algoritmo podem estar priorizando conteúdos de grande impacto, dado que conteúdos controversos geram maior engajamento.

    O que isso significa?

    • Aumento da preocupação com a segurança dos usuários, especialmente menores de idade.
    • Debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais na moderação de conteúdo.
    • Necessidade de maior transparência sobre as políticas de moderação e o funcionamento dos algoritmos.

    A situação levanta questões importantes sobre o papel das redes sociais na disseminação de conteúdo e a necessidade de proteger os usuários de materiais prejudiciais.

  • Mato Grosso: Operação mira em dupla que pedia ‘nudes’ para menores no Instagram

    Mato Grosso: Operação mira em dupla que pedia ‘nudes’ para menores no Instagram

    A Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) deflagrou, na manhã desta terça-feira (26), a segunda fase da Operação Jogo de Ilusão , com o objetivo de combater crimes de pornografia infantojuvenil praticados nas redes sociais. Mandados de busca e apreensão, além de prisão, foram cumpridos em Caldas Novas (GO) contra suspeitos que utilizavam plataformas como o Instagram para solicitar fotos e vídeos íntimos de menores de idade. As vítimas identificadas até o momento são de Cuiabá (MT) .

    Como funcionava o esquema

    De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil, as investigações começaram em abril de 2024 , após denúncias envolvendo dois adolescentes da capital mato-grossense. Os criminosos se aproximavam das vítimas por meio de plataformas de jogos online , onde estabeleciam uma “amizade virtual”. Após ganhar a confiança dos jovens, os suspeitos os adicionavam no Instagram usando perfis falsos.

    Por meio dessas contas fraudulentas, os investigados solicitavam fotos e vídeos de nudez, explorando a vulnerabilidade dos adolescentes. O modus operandi incluía a manipulação psicológica e o uso de estratégias enganosas para ludibriar as vítimas.

    Os investigados

    A operação identificou dois autores dos crimes:

    • Um maior de idade, alvo de mandado de prisão e busca e apreensão. Ele reside em Caldas Novas (GO) e é considerado o principal responsável pelos abusos.
    • Um menor de idade, também morador de Caldas Novas, que foi alvo de buscas domiciliares.

    Os mandados judiciais foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) , da Capital mato-grossense, e cumpridos com apoio de forças de segurança de Goiás.

    Importância da Operação

    DRCI 1
    Os autores dos crimes foram identificados, sendo um maior de idade e outro menor. Eles moram em Caldas Novas.

    O delegado titular da DRCI, Guilherme Fachinelli , destacou a relevância da operação no combate à exploração sexual infantil no ambiente virtual. Segundo ele, a iniciativa reforça o compromisso da Polícia Civil em proteger os direitos de crianças e adolescentes, responsabilizando os autores desses crimes e prevenindo novas violações.

    “A colaboração entre forças de segurança de diferentes Estados reforça o impacto e a abrangência das ações no combate à exploração sexual infantil por meio da rede mundial de computadores”, afirmou Fachinelli.

    Alerta à Sociedade

    A operação também serve como um alerta para os riscos do ambiente virtual, especialmente para pais e responsáveis. A Polícia Civil orienta que os adultos estejam atentos ao comportamento online de crianças e adolescentes, monitorando suas interações em jogos, redes sociais e outras plataformas digitais. Além disso, é fundamental denunciar qualquer suspeita de abuso ou exploração sexual infantil às autoridades.

    Combate à exploração sexual online

    exploração sexual de menores online
    Combate à exploração sexual online

    Crimes como os investigados na Operação Jogo de Ilusão têm se tornado cada vez mais comuns com o avanço da tecnologia e o aumento do uso de redes sociais por jovens. Para enfrentar esse problema, as autoridades têm intensificado as operações e investido em parcerias entre estados e instituições, garantindo uma resposta rápida e eficaz contra os responsáveis por esses delitos.

    A sociedade também desempenha um papel crucial nesse combate, denunciando atividades suspeitas e promovendo a conscientização sobre os perigos do mundo digital.

    (Com informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil)

  • Aumentam denúncias de imagens sobre abuso sexual infantil no Telegram

    Aumentam denúncias de imagens sobre abuso sexual infantil no Telegram

    O número de denúncias de grupos e de canais do Telegram contendo imagens de abuso e exploração sexual infantil cresceu 78% entre o primeiro e o segundo semestres de 2024, revela pesquisa feita pela SaferNet, organização não governamental (ONG) que, desde 2005, atua na promoção dos direitos humanos na internet. A pesquisa será apresentada nesta terça-feira (11), Dia Internacional da Internet Segura no Brasil, durante evento que vai até quarta-feira (12) na capital paulista.

    “Este novo relatório, que está sendo protocolado hoje cedo no Ministério Público Federal, revela, comprova e evidencia que os problemas da plataforma persistem. São riscos sistêmicos que têm provocado danos às crianças e adolescentes no Brasil”, disse o presidente da SaferNet Brasil, Thiago Tavares, em entrevista à Agência Brasil. “Isso está evidenciado pelo número de grupos e de canais denunciados no segundo semestre do ano passado, que aumentou 19% em relação aos números de grupos e canais denunciados no primeiro semestre do ano passado”, afirmou Tavares.

    No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera crime a venda ou exposição de fotos e vídeos de cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. Também é crime divulgar tais imagens por qualquer meio e ter posse de arquivos desse tipo. Para a SaferNet, quem consome imagens de violência sexual infantil é cúmplice do abuso e da exploração sexual infantil.

    O relatório divulgado hoje também apontou crescimento do número de usuários do aplicativo de mensagens Telegram que participam de grupos ou de canais que vendem e compartilham imagens de abuso sexual infantil e de material pornográfico. O número passou de 1,25 milhão no primeiro semestre do ano passado para 1,4 milhão no segundo semestre.

    “Somando o que foi encontrado no primeiro e no segundo semestres [do ano passado], a gente está falando de mais de 2 milhões de usuários inscritos nesses grupos que comprovadamente continham imagens de abuso sexual infantil. Estamos diante de um problema em larga escala. E esta é uma plataforma que continua a operar com baixíssimo nível ou quase nenhum nível de compliance de conformidade com as leis do país e com moderação de conteúdo precário”, acrescentou Tavares.

    Grupos e canais

    A pesquisa da SaferNet apontou ainda aumento do número de grupos e de canais do Telegram com imagens de abuso e exploração sexual infantil, passando de 874 para 1.043, o que representou aumento de 19%. Desse total, 349 ainda continuavam ativos ou em funcionamento, sem qualquer moderação da plataforma.

    De acordo com a SaferNet, parte das imagens de abuso e exploração sexual infantil são comercializadas no Telegram, sendo que alguns dos vendedores aceitam como pagamento as “estrelas,” a moeda virtual introduzida pela plataforma em junho de 2024. “Nós comprovamos que existem canais com imagens de abuso sexual infantil sendo negociadas como se fosse em um mercado ou uma feira livre, negociados livremente. E essas imagens circulam em 349 grupos na plataforma”, disse Tavares. “Tais grupos permaneciam ativos, ou seja, em pleno funcionamento e sem qualquer tipo de moderação pela plataforma quando eles foram acessados no segundo semestre”, acrescentou.

    Segundo a SaferNet, o Telegram não tem registro no Banco Central do Brasil e usa 23 provedores de serviços financeiros para processar pagamentos, a maioria localizada na Rússia e na Ucrânia, ou em paraísos fiscais, como Hong Kong e Chipre. Quatro dessas plataformas de serviços financeiros já sofreram sanções internacionais: YooMoney, Sberbank, PSB e Bank 131.

    “O Telegram tem uma criptomoeda, e essas transações ilegais também são processadas via criptomoedas. Este é outro aspecto importante evidenciado no novo relatório: as transações ilegais continuam acontecendo. A empresa usa processadores de pagamentos brasileiros, não cadastrados no Banco Central, e alguns estão processando pagamentos até mesmo em real”, disse Tavares.

    Líder em denúncias

    O Telegram lidera em número de denúncias de “pornografia infantil” recebidas pela SaferNet, por meio da plataforma www.denuncie.org.br. No final de setembro, um mês após a prisão de Pavel Durov, dono do Telegram, a empresa anunciou que estava colaborando com pedidos de autoridades entregando “alguns dados de usuários” (números de telefone e IPs) mediante requisições legais.

    Procurada pela Agência Brasil, a plataforma respondeu que “tem política de tolerância zero para pornografia ilegal” e que “utiliza uma combinação de moderação humana, ferramentas de IA e aprendizado de máquina, além de denúncias de usuários e organizações confiáveis para combater pornografia ilegal e outros abusos”.

    O Telegram também informou, em nota, que “todas as mídias enviadas para a plataforma pública do Telegram são comparadas com um banco de dados de hashes, contendo conteúdo CSAM (material de abuso sexual infantil) removido pelos moderadores do Telegram desde o lançamento do aplicativo”.

    “Em fevereiro, até agora, mais de 18.907 grupos e canais foram removidos do Telegram por relação com materiais de abuso infantil”, escreveu a plataforma.

    Para Tavares, no entanto, a moderação feita pela empresa continua falha. “Embora a empresa tenha anunciado um reforço nas suas tecnologias utilizadas para detecção automática dessas imagens, o fato é que essa moderação continua sendo falha e a prova disso é que canais com milhares – e alguns com dezenas de milhares – de usuários estão trocando livremente imagens de abuso sexual infantil. E essas imagens continuam disponíveis na plataforma por meses”.

    “Há uma distância entre o que a empresa diz que está fazendo e o que a gente tem observado, a partir das denúncias que recebe e das evidências coletadas. O relatório que eles publicaram após a primeira denúncia não revela a moderação feita por idioma, nem por país. Eles falam em 2,5 mil canais bloqueados por dia, mas não dizem onde isso foi bloqueado, em qual idioma, em qual mercado, em qual país. Então, pode ser que eles estejam priorizando os países em que há regulação ou uma cobrança maior das autoridades”, explicou Tavares.

    O Telegram é um dos cinco aplicativos mais baixados do mundo. Em 2024, ele ultrapassou 950 milhões de usuários ativos mensais. A empresa é sediada em Dubai.

    Como denunciar

    É possível denunciar páginas que contenham imagens de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Isso pode ser feito na Central Nacional de Denúncias da Safernet Brasil, que é conveniada com o Ministério Público Federal. Em caso de suspeita de violência sexual contra crianças ou adolescentes, deve ser acionado o Disque 100.

    Conforme as denúncias, a plataforma Telegram também permite que os usuários reportem conteúdos, canais, grupos ou mensagens criminosas. Segundo a própria plataforma, todos os aplicativos do Telegram contam com botões de ‘Denunciar’ que permitem que seja sinalizado conteúdo ilegal.

    No Telegram para Android, é preciso tocar na mensagem e selecionar Denunciar no menu. No iOS, deve-se pressionar e segurar a mensagem. No Telegram Desktop, Web ou Telegram para macOS, basta clicar com o botão direito na mensagem e selecionar Denunciar. Em seguida, deve-se escolher o motivo apropriado. Isso também pode ser feito por este e-mail.

  • Redes da Meta facilitam aplicação de golpes financeiros, aponta estudo

    Redes da Meta facilitam aplicação de golpes financeiros, aponta estudo

    O Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais (NetLab), vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), publicou nesta quarta-feira (5) os resultados de um estudo sobre a presença de anúncios maliciosos nas redes sociais administradas pela Meta, como Facebook, Instagram e WhatsApp. O objetivo foi ampliar o conhecimento sobre a publicidade enganosa, por meio da qual são aplicados golpes aos cidadãos brasileiros. Os resultados indicam que as plataformas da Meta estão sendo vistas por golpistas como um terreno fértil para a prática de fraudes.

    O estudo envolveu um intenso monitoramento entre 10 e 21 de janeiro deste ano. Esse período coincide com os desdobramentos da edição da Instrução Normativa 2.219/2024 pela Receita Federal. O texto fixou a obrigatoriedade de operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento apresentarem semestralmente determinadas informações sobre operações financeiras de contribuintes. A medida, que passou a valer a partir de 1º de janeiro de 2025, desencadeou uma onda de notícias falsas, segundo as quais as transações por Pix passariam a ser taxadas. Pressionado pela disseminação das fake news, o governo federal acabou decidindo revogar a nova regra no dia 15 de janeiro.

    De acordo com a pesquisa, a onda de notícias falsas fomentou dúvidas na população, e estelionatários aproveitaram o momento para aplicar golpes. Ao todo, foram identificados 151 anunciantes que compartilharam 1.770 anúncios com conteúdo malicioso. Também foram mapeados 87 sites fraudulentos para os quais os usuários eram redirecionados. Ao anunciar a revogação, o governo se justificou afirmando que o recuo buscava, entre outras coisas, frear a circulação da desinformação. A análise do NetLab indica que, em relação aos anúncios fraudulentos, o objetivo não foi atingido. Ao contrário, nas plataformas da Meta, esses conteúdos cresceram 35% após o recuo.

    Em muitos casos, os anúncios recorreram à simulação de páginas de instituições públicas e privadas. Em 40,5%, eles foram veiculados por anunciantes que se passavam pelo governo federal. Os pesquisadores do NetLab observam que os anúncios exploram a desinformação em torno das políticas públicas voltadas à inclusão financeira. Chamou a atenção deles que, entre as peças publicitárias fraudulentas, aparecem promessas de acesso tanto a programas governamentais reais como também a outros fictícios. Resgata Brasil, Benefício Cidadão, Brasil Beneficiado e Compensação da Virada são alguns nomes utilizados.

    “O fato de estas páginas terem obtido a permissão para veicular anúncios em nome do governo evidencia as fragilidades dos processos de verificação de anunciantes da Meta”, registra o estudo. Os golpistas ofereciam serviços para identificar valores que os usuários teriam direito a receber ou anunciavam a possibilidade de resgate de dinheiro de determinado benefício. Os usuários eram eventualmente levados a crer que precisavam pagar taxas antecipadas para ter acesso a estes serviços. Alguns desses anúncios também promoviam guias fraudulentos que instruíam consumidores a “driblarem a taxação do Pix.”

    Para os pesquisadores, o alcance das fraudes tem sido maximizado pela utilização das ferramentas de marketing disponibilizadas pela Meta, que permitem o impulsionamento de anúncios maliciosos e seu direcionamento para públicos segmentados de acordo com critérios demográficos, geográficos e interesses dos usuários. Eles criticam a falta de transparência no tratamento dos dados pessoais e veem uma falta de controle e de segurança contra a publicidade enganosa, o que favorece a aplicação de crimes digitais no Facebook, no Instagram e no WhatsApp.

    De acordo com o NetLab, ao permitir o direcionamento de anúncios fraudulentos para públicos específicos, as ferramentas da Meta dão aos golpistas a capacidade de atingir as vítimas ideais. “Há no país uma vasta população ávida por oportunidades de ascensão social, que precisa de suporte e políticas públicas do Estado para mudar de vida, o que faz com que os mais necessitados se tornem um alvo prioritário de golpes online”, registra o estudo.

    Procurada pela Agência Brasil, a Meta afirmou em nota que anúncios que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidos em suas plataformas. “Estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas. Também recomendamos que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, as Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos”, acrescenta o texto.

    Inteligência artificial

    O estudo revelou que em 1.244 dos anúncios fraudulentos, 70,3% do total, houve uso de ferramentas de inteligência artificial. Foram encontrados vídeos que podem ser enquadrados como deepfakes (falsificação profunda, em tradução livre). As ferramentas foram largamente utilizadas para manipular a imagem do deputado federal Nikolas Ferreira (PL), protagonista da campanha pela revogação da Instrução Normativa 2.219/2024. Ao todo, adulterações envolvendo o parlamentar aparecem em 561 anúncios, sendo 70% destes veiculados após o recuo do governo federal.

    Um deles faz uso de uma publicação original compartilhada por Nikolas em suas redes sociais, na qual comemorava a revogação das novas regras e alegava que o trabalhador brasileiro poderia se tranquilizar por poder “usar o Pix sem a lupa do governo”. O anúncio, porém, manipula o trecho final do vídeo e mostra o parlamentar anunciando o lançamento de uma medida que garantiria o reembolso parcial de gastos realizados com cartão de crédito nos últimos meses.

    Embora tenha sido o principal alvo das manipulações, Nikolas não foi a única personalidade pública que teve sua imagem explorada nos anúncios fraudulentos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é outro que aparece em diferentes vídeos adulterados. Também há conteúdos que utilizam as imagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ex-presidente Jair Bolsonaro, dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL) e Fred Linhares (Republicanos) e do jornalista William Bonner, entre outros.

    Moderação de conteúdo

    Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha no ano passado aponta que fraudes baseadas em Pix e em boletos bancários são os tipos de crimes digitais que mais geram receitas no Brasil, causando um prejuízo de R$ 25,5 bilhões por ano aos consumidores. Também em 2024, identificar a origem dos golpes financeiros no país foi o foco de um levantamento realizado pela Silverguard, uma empresa de tecnologia que oferece serviços de proteção financeira digital.

    O trabalho revelou que 79,3% dos casos denunciados por vítimas por meio  da plataforma SOS Golpe se iniciaram em alguma das três plataformas da Meta, sendo 39% no WhatsApp, 22,6% no Instagram e 17,7% no Facebook. Os resultados apontaram também que 7,3% dos golpes tiveram origem no Telegram e 5% em uma das duas plataformas do Google: o sistema de busca ou o YouTube. O restante foi associado a aplicativos de jogos, TikTok, e-mail e outros.

    Para os pesquisadores do NetLab, diferentes estudos têm apontado as fragilidades no controle de conteúdo publicitário pelas plataformas da Meta. Eles apontam que uma das consequências é a perda de credibilidade das instituições governamentais e públicas. Isso porque, com o alto volume de anúncios fraudulentos, se reduz a capacidade dos usuários de identificar os anúncios autênticos.

    Há também preocupações envolvendo as alterações nas regras das redes sociais Facebook e Instagram que foram anunciadas recentemente por Mark Zuckerberg, presidente executivo da Meta. Entre elas está o fim do programa de checagem de fatos e outras mudanças envolvendo moderação de conteúdo, como a redução na utilização de filtros que buscam por publicações que violam os termos de uso.

    De acordo com o NetLab, há incertezas sobre o alcance dessas medidas. “A ausência de menção específica à moderação de conteúdo publicitário por Zuckerberg em sua fala não deixa claro se as mudanças impactam a circulação de anúncios fraudulentos”, registra o estudo.

  • Tudo sobre Codiguins no Free Fire: Como garantir itens exclusivos e benefícios grátis

    Tudo sobre Codiguins no Free Fire: Como garantir itens exclusivos e benefícios grátis

    O Free Fire, um dos jogos mais populares de batalha real para dispositivos móveis, sempre se destaca pela sua jogabilidade dinâmica e pelo conteúdo diversificado. Uma das maneiras de obter itens exclusivos no jogo é através dos “codiguins” — códigos especiais que, quando inseridos corretamente, oferecem benefícios como skins, diamantes e outros itens raros.

    Neste artigo, vamos te explicar o que são os codiguins no Free Fire, como utilizá-los da forma certa e tudo o que você precisa saber sobre esse recurso que deixa os jogadores ainda mais engajados.

    O que são os ‘Codiguins’ no Free Fire?

    Codiguins no Free Fire
    Entenda o que é codiguin do Free Fire

    O termo “Codiguin” é uma gíria usada pelos jogadores do Free Fire para se referir aos códigos promocionais disponibilizados pelo próprio jogo ou pela Garena (empresa desenvolvedora do jogo). Esses códigos oferecem benefícios gratuitos e exclusivos para quem consegue resgatá-los. Pode ser uma skin de personagem, um emote, um pacote de itens ou até diamantes — que são a moeda premium do jogo.

    Em sua maioria, os codiguins são distribuídos em eventos especiais, transmissões ao vivo de influenciadores, campanhas promocionais ou até mesmo por meio de sorteios feitos pela própria Garena. Eles são uma maneira de a desenvolvedora oferecer algo extra para a comunidade de jogadores e, ao mesmo tempo, gerar mais engajamento.

    Codiguin são formado por combinações alfanuméricas (letras maiúsculas e números) de 12 a 16 caracteres que podem ser trocados por recompensas.

    Como Usar os Codiguins no Free Fire?

    O processo para resgatar os codiguins no Free Fire é bastante simples e pode ser feito diretamente dentro do próprio jogo. Veja o passo a passo:

    Como Usar os Codiguins no Free Fire?
    Como Usar os Codiguins no Free Fire?
    1. Abra o Free Fire e entre na sua conta.
    2. No menu principal, clique no ícone de “Configurações” (geralmente, ele está localizado no canto superior direito da tela).
    3. Dentro das configurações, busque a opção “Resgatar Código”.
    4. Uma nova tela vai aparecer onde você deverá digitar o código que você obteve.
    5. Após inserir o código corretamente, clique em “Resgatar”. Se o código for válido, você verá uma mensagem confirmando o resgate e os itens serão adicionados ao seu inventário.

    Onde Encontrar Codiguins para Free Fire?

    A melhor maneira de encontrar codiguins para Free Fire é ficar atento aos canais oficiais do jogo, como redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter) e a plataforma de streaming YouTube. Além disso, muitos influenciadores de Free Fire também costumam realizar transmissões ao vivo nas quais distribuem códigos como uma forma de interação com seus seguidores.

    Outra dica é acompanhar eventos sazonais, como datas comemorativas, que costumam gerar campanhas promocionais com códigos exclusivos. A Garena também realiza ações dentro do jogo, oferecendo códigos para aqueles que completam certos desafios ou participam de determinadas atividades dentro do Free Fire.

    Cuidados ao Utilizar Codiguins no Free Fire

    Embora os codiguins ofereçam vantagens, é importante ter cuidado para não cair em golpes. Algumas pessoas tentam enganar os jogadores, oferecendo códigos falsos em sites ou redes sociais, pedindo informações pessoais em troca de supostos benefícios. Para evitar isso, sempre utilize canais oficiais e evite clicar em links suspeitos.

    Além disso, cada código tem um prazo de validade. Portanto, ao obter um codiguin, faça o resgate o quanto antes, para não perder a chance de garantir o seu prêmio.

    Benefícios de Usar Codiguins

    Codiguins no Free Fire
    Saiba tudo sobre ‘Codiguin’ no Free Fire e como resgatar para obter recompensas
    • Itens Exclusivos: Muitos codiguins oferecem skins, pacotes de personagens e emotes que não estão disponíveis de outra forma no jogo.
    • Diamantes Grátis: Alguns códigos podem conceder diamantes, a moeda premium do jogo, permitindo que você compre outros itens dentro da loja.
    • Eventos e Promoções: Participar de campanhas que distribuem codiguins é uma ótima maneira de ficar por dentro das novidades e ganhar prêmios sem precisar gastar dinheiro.

    Os codiguins no Free Fire são uma ótima oportunidade para jogadores obterem itens raros e melhorar a experiência de jogo sem precisar gastar dinheiro. Fique atento aos canais oficiais, participe de eventos e utilize sempre os códigos de maneira segura para aproveitar ao máximo os benefícios que o jogo oferece.

    Agora que você já sabe o que são os codiguins, como usá-los e onde encontrá-los, é só ficar ligado nas novidades e garantir aqueles itens exclusivos que podem deixar sua jogabilidade ainda mais divertida e personalizada!

  • Meta tem 72 horas para esclarecer dúvidas do governo brasileiro

    Meta tem 72 horas para esclarecer dúvidas do governo brasileiro

    A empresa Meta, responsável por redes sociais como Instagram, Facebook e WhatsApp, terá prazo de 72 horas para esclarecer dúvidas do governo brasileiro sobre a mudança nas políticas de moderação de conteúdos anunciada pelo CEO Mark Zuckerberg. A notificação estabelecendo o prazo será apresentada ainda nesta sexta-feira (10) pela Advocacia-Geral da União (AGU), informou o Palácio do Planalto.

    “Nós apresentaremos uma notificação judicial, e a empresa terá 72 horas para informar o governo brasileiro qual é, de fato, a política da Meta para o Brasil”, informou o advogado-geral da União, Jorge Messias, após participar, em Brasília, de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (foto).

    Segundo Rui Costa, o governo vê com muita preocupação o anúncio de que a Meta não fará mais controle de conteúdo. “Isso impacta de forma muito grande a sociedade brasileira. Impacta nas crianças, quando se fala de conteúdo impróprio e de tráfico de crianças. Impacta na segurança pública, quando se trata de informações que dizem respeito à segurança das pessoas, à prática criminosa”, disse Costa. Ele citou também exemplos de impacto envolvendo os mais diversos tipos de discriminação por raça, credo, gênero e regional, ao acabar por promover discursos de ódio.

    O ministro mencionou ainda o caso do uso da inteligência artificial para produzir um vídeo com informações falsas atribuídas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. De acordo com Costa, vídeos como esse impactam inclusive a economia do país.

    “As pessoas acabam não conseguindo distinguir o que é verdade do que é mentira. Isso acaba impactando no país, na nação, nas pessoas e na economia. Estamos falando de soberania nacional”, enfatizou.

    Diante da situação, o governo pretende criar um grupo de trabalho envolvendo ministérios e o setor de comunicações, na busca de aperfeiçoamento do arcabouço legal brasileiro. “Buscaremos interlocução com as entidades que representam os meios de comunicação em geral, inclusive a imprensa brasileira, buscando manter o princípio fundamental da democracia, que é a total liberdade de expressão. Não se pode ter diferenciação de tratamento entre uma TV que opera no Brasil, sujeita a um conjunto de regulamentos, e alguém que tem o alcance gigantesco [das redes sociais]”, argumentou.

    No entanto, ressaltou o ministro, liberdade de expressão de opinião sobre qualquer tema não significa ausência de responsabilidade de crimes cometidos.

    AGU

    O advogado-geral da União disse que a sociedade brasileira não ficará à mercê desse tipo de política que a Meta tenta emplacar. “Nossa preocupação neste momento é que a empresa venha a público [para se manifestar claramente], já que ela não foi transparente em momento algum.”

    Segundo Jorge Messias, a AGU protocolará, ainda hoje, notificação para que a Meta explique às autoridades brasileiras o que a empresa fará para proteger crianças, adolescentes, mulheres e pequenos comerciantes, entre outros, que usam a plataforma como um modelo de negócio.

    “Tem uma série de pessoas que usam frequentemente essa plataforma e que estarão muito vulneráveis pretensamente à nova política. Não sabemos claramente qual é a nova política em razão da ausência de transparência dessa empresa”, argumentou, ao lembrar que o Brasil tem uma legislação muito rigorosa na proteção de tais públicos.

  • FNDC repudia mudanças nas regras do Facebook e do Instagram

    FNDC repudia mudanças nas regras do Facebook e do Instagram

    O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) divulgou uma nota nesta semana manifestando repúdio às alterações nas regras das redes sociais Facebook e Instagram. A principal delas é o fim do programa de checagem de fatos. A decisão foi comunicada em pronunciamento em vídeo de Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, que controla as duas plataformas.

    Criada em 1991, a FNDC congrega entidades da sociedade civil brasileira engajadas na discussão da democratização da comunicação. De acordo com a nota divulgada, as medidas adotadas pela Meta representam um ataque direto à proteção de direitos individuais e coletivos no ambiente digital, ao promover a desinformação e ampliar a margem para discursos de ódio.

    Ao anunciar a decisão, Zuckerberg fez acenos à Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos. Crítico da checagem dos fatos, Trump tomará posse no dia 20 de janeiro. Mark Zuckerberg disse que a eleição de Trump é um ponto de inflexão e assumiu argumentos encampados por ele e por outros líderes mundiais de extrema-direita, que classificam a checagem de fatos como censura. “É hora de voltar para nossas raízes de livre expressão no Facebook e no Instagram”, acrescentou.

    A checagem de fatos tem como objetivo detectar e apontar erros, imprecisões e mentiras nas postagens. Na prática, a mudança anunciada pela Meta significa que não será mais realizado nenhum trabalho para confirmar e comprovar informações veiculadas pelos usuários do Instagram e do Facebook. Zuckerberg afirmou que será adotado um modelo de notas da comunidade, similar ao da plataforma X controlada pelo empresário Elon Musk. Através dele, os próprios usuários podem agregar informações contestando a veracidade de determinada conteúdo.

    O presidente-executivo da Meta ainda acusou governos e veículos da mídia tradicional de serem favoráveis à censura. Zuckerberg também anunciou outras mudanças envolvendo moderação de conteúdo, como a redução no utilização de filtros que buscam por conteúdos que violam os termos de uso. “É uma troca. Significa que vamos mapear menos coisas ruins, mas também vamos reduzir o número de postagens de pessoas inocentes que derrubamos acidentalmente”, disse.

    Liberdade irrestrita

    A posição de Zuckerberg é duramente criticada na nota da FNDC. “Sob o pretexto de defender uma suposta liberdade de expressão irrestrita, a Meta anunciou o desligamento de filtros de moderação de conteúdo relacionados a temas sensíveis como imigração e gênero, assim como o enfraquecimento de iniciativas de checagem de fatos, o que contribui para a proliferação de fake news e, consequentemente, reforça conteúdos que promovem a extrema-direita, colocando em risco a democracia, a liberdade de expressão responsável e o próprio tecido social”, diz a nota.

    Para o FNDC, a decisão sinaliza uma ofensiva da Meta contra esforços internacionais de regulação das big techs, como são chamadas empresas responsáveis pelas plataformas digitais. Foram mencionadas discussões em curso no Brasil, na Alemanha e na China.

    “Essa postura revela as big techs como verdadeiras ferramentas geopolíticas que visam desestabilizar a ordem internacional O anúncio da Meta não se limita a uma nova política de moderação de conteúdo, mas configura um movimento político que ameaça a integridade das democracias em todo o mundo. Ao alinhar-se às ideias de Donald Trump, Elon Musk, e outros representantes da extrema-direita, a Meta reforça uma agenda política destrutiva internacional, com objetivo de fragilizar as instituições democráticas e a justiça social, e concentrando ainda mais poder político e econômico nas mãos de poucos, preferencialmente, nos Estados Unidos”, acrescenta o texto.

    A nota cobra ainda uma resposta robusta e imediata. “É imprescindível que governos democráticos e organizações da sociedade civil de todos os países intensifiquem os esforços para regular as plataformas digitais, a fim de garantir um ambiente online mais justo, seguro e respeitoso, livre de manipulação, desinformação e ódio”.

    “Regulação não é censura, mas um mecanismo essencial para defender as pessoas e proteger as democracias, preservando os direitos humanos e a liberdade de expressão responsável”, diz a nota.

    Regulação de conteúdo

    O pronunciamento de Zuckerberg também gerou reação dentro do governo federal. João Brant, secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação (Secom), classificou como uma declaração explícita de que a Meta não aceita a soberania dos países sobre o funcionamento do ambiente digital. Em meio à repercussão do anúncio, o Ministério Público Federal (MPF) decidiu, nesta quarta-feira (8), oficiar a Meta para se explicar sobre as mudanças. Foraom concedidos 30 dias úteis de prazo para manifestação. O MPF quer entender se as novas regras podem impactar direitos dos usuários brasileiros do Facebook e do Instagram.

    Preocupações também foram ecoadas por lideranças europeias. Entre elas, o ministro alemão dos Assuntos Digitais, Volker Wissing. Ele afirmou que a questão será examinada cuidadosamente e defendeu a necessidade de garantia de informação segura e verificada. Thomas Regnier, porta-voz da Comissão Europeia, negou nesta quinta-feira (9) que governos europeus pressionem por censura. Ele afirmou que a Lei de Serviços Digitais não forçou e nem solicitou que as plataformas da Meta removessem conteúdo legal e, sim, aqueles que pudessem ser nocivos para crianças ou para o andamento das democracias da União Europeia.

    Em uma publicação nas redes sociais, o alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos, Volker Türk, afirmou que regulação de conteúdo não é censura. “Permitir discurso de ódio e conteúdo prejudicial online tem consequências no mundo real. Regular tal conteúdo não é censura. Meu gabinete pede responsabilidade e governança no espaço digital, em linha com os direitos humanos”, registra a postagem compartilhada nesta sexta-feira (10).

    Nos Estados Unidos, onde as mudanças já foram aplicadas, manifestações com insultos homofóbicos, xenófobos e misóginos, antes filtradas, passaram a ser liberadas. As novas regras permitem, por exemplo, que os usuários associem a homossexualidade ou a transsexualidade à doenças mentais, apesar do consenso científico rejeitar esse tipo de tese.

    No Brasil, a regulação das big techs já é tema de um projeto de lei que ficou conhecido como PL das Fake News, atualmente em tramitação no Congresso Nacional. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também já manifestaram publicamente preocupações com a questão. No fim do ano passado, a corte começou a julgar ações na qual se discutem se as plataformas digitais devem ser responsabilizadas por conteúdos de usuários caso deixem de tomar as providências necessárias para remover postagens com teor criminoso.

  • Meta remove perfis de IA do Instagram após repercussão negativa

    Meta remove perfis de IA do Instagram após repercussão negativa

    Experimento com bots que simulavam usuários reais gerou críticas pela falta de transparência e opções de bloqueio.

    A Meta, empresa controladora do Instagram, removeu perfis gerados por inteligência artificial (IA) que simulavam usuários reais na plataforma. A descoberta dos bots, que possuíam personalidades distintas como “coaches de relacionamento” e interagiam com outros usuários, gerou uma onda de críticas e questionamentos sobre a transparência da empresa em relação ao uso de IA na rede social.

    Os perfis, com características típicas de usuários reais – como biografia, foto de perfil e publicações –, apresentavam em sua primeira postagem uma declaração de que se tratavam de IAs criadas pela Meta e descreviam seu propósito. Um exemplo é o perfil @datingwithcarter, que se apresentava como um “coach amoroso” criado para “elevar a vida amorosa” dos usuários.

    A divulgação da existência desses perfis por veículos de imprensa internacionais rapidamente atraiu a atenção da comunidade online, resultando em uma enxurrada de comentários negativos. Usuários questionaram a autenticidade do conteúdo gerado pelos bots, a necessidade de criar perfis falsos e, principalmente, a ausência de opções para bloquear ou restringir a interação com eles. A impossibilidade de bloquear os bots foi um dos principais alvos de crítica, intensificando o descontentamento dos usuários.

    Em resposta às críticas, Liz Sweeney, porta-voz da Meta, confirmou ao site The Verge que a ausência da opção de bloqueio se tratava de um erro técnico (“bug”) e que os perfis foram removidos para solucionar o problema. Sweeney também revelou que os perfis estavam ativos desde 2023 como parte de um experimento em fase inicial e que eram supervisionados por humanos. A inatividade de muitos desses bots desde o início de 2024 sugere que o teste pode ter sido encerrado.

    A Meta confirmou que a intenção era que esses bots replicassem a experiência de usuários reais, coexistindo com o público na plataforma. No entanto, a falta de clareza sobre o experimento e a reação negativa dos usuários levaram à remoção dos perfis.

    Apesar de declarações anteriores ao Financial Times terem gerado expectativas sobre a presença de personagens de IA nas plataformas da Meta, Sweeney esclareceu que tais declarações não representam um novo produto e não estão diretamente relacionadas aos bots descobertos. “O artigo do Financial Time era sobre nossa visão de personagens de IA existindo na plataforma com o passar do tempo, e não o anúncio de um novo produto”, concluiu a porta-voz.

    Em resumo, o experimento da Meta com perfis de IA no Instagram expôs a necessidade de maior transparência e controle por parte dos usuários em relação ao uso de inteligência artificial nas redes sociais, resultando na remoção dos bots e na promessa de correção do problema que impedia o bloqueio.

  • Bicho-preguiça no volante de carro! Idoso encontra passageiro muito fofo

    Bicho-preguiça no volante de carro! Idoso encontra passageiro muito fofo

    Bicho-preguiça no volante de carro? Um idoso em Manaus levou um susto daqueles ao abrir a porta do carro e se deparar com um passageiro bem inusitado.O momento inusitado foi registrado em vídeo e viralizou nas redes sociais.

    O filho do idoso, compartilhou a história divertida em seu Instagram. Nas imagens, é possível ver o homem visivelmente surpreso com a presença do animal.

    “Olha o que eu encontrei no meu carro. Estou indo pro médico agora. Tenho uma consulta. Abri a porta do carro e olha o que encontrei”, disse o senhor, enquanto tentava entender o que estava acontecendo.

    A publicação rapidamente viralizou, com milhares de pessoas comentando e compartilhando a história. Para retirar o animal do carro, a família contou com a ajuda de um funcionário do condomínio, que sabia como lidar com a situação. Com cuidado, ele usou um pedaço de madeira para que a preguiça se agarrasse e a levou para uma área de mata próxima, onde o animal foi liberado.

    A história do bicho-preguiça que decidiu dar uma carona para um idoso em Manaus mostra o lado mais divertido da natureza e nos lembra da importância de respeitar e preservar os animais. Afinal, quem nunca sonhou em ter um companheiro de aventuras tão tranquilo e relaxado quanto um bicho-preguiça?

    E você, o que faria se encontrasse um bicho-preguiça no seu carro?

    Acompanhe o flagrante bicho-preguiça no volante de carro

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Bruno Farkas Laghi (@brunofarkas)

    Por que o bicho-preguiça é tão lerdo?

    A lentidão do bicho-preguiça é resultado de milhões de anos de evolução e é uma adaptação perfeita ao seu estilo de vida.
    A lentidão do bicho-preguiça é resultado de milhões de anos de evolução- Foto: Pixabay

    A lentidão do bicho-preguiça é resultado de uma série de adaptações evolutivas que o ajudam a sobreviver em seu habitat natural, as copas das árvores da floresta amazônica. Essa lentidão não é uma característica negativa, mas sim uma estratégia para otimizar a energia e aumentar as chances de sobrevivência.

    Principais motivos para a lentidão:

    • Dieta: A dieta das preguiças é baseada em folhas, um alimento de baixo valor nutricional. Para extrair o máximo de energia possível dessas folhas, seu metabolismo é extremamente lento.
    • Adaptação à vida nas árvores: As preguiças passam a maior parte do tempo penduradas nas árvores, economizando energia ao se mover lentamente. Seus membros longos e curvos as ajudam a se agarrar aos galhos e sua pelagem se assemelha a musgo, camuflando-as dos predadores.
    • Temperatura corporal: As preguiças têm uma temperatura corporal baixa e flutuante, o que as ajuda a conservar energia.
    • Digestão: A digestão das folhas é um processo lento e complexo. O estômago da preguiça é dividido em várias câmaras, onde as bactérias ajudam a quebrar a celulose. Esse processo pode levar até um mês para ser concluído.

    Vantagens da lentidão:

    • Camuflagem: A lentidão e a pelagem que se assemelha a musgo ajudam a camuflar a preguiça, tornando-a mais difícil de ser vista pelos predadores.
    • Conservação de energia: Ao se mover lentamente, a preguiça gasta menos energia, o que é fundamental em um ambiente onde a comida é escassa.
    • Vida longa: A combinação de um metabolismo lento e uma vida tranquila nas copas das árvores permite que as preguiças vivam por muitos anos.

    A lentidão do bicho-preguiça é resultado de milhões de anos de evolução e é uma adaptação perfeita ao seu estilo de vida. Essa característica permite que ela conserve energia, se camufle dos predadores e viva em harmonia com seu ambiente.

  • Meta Inova na Segurança: Selfie em vídeo é nova arma contra hackers

    Meta Inova na Segurança: Selfie em vídeo é nova arma contra hackers

    A Meta, dona do Facebook e Instagram, acaba de dar um passo gigante na segurança de seus usuários. A plataforma está testando um novo sistema de verificação de identidade que utiliza selfies em vídeo. Essa tecnologia de ponta promete dificultar a vida de hackers e golpistas que tentam invadir contas e roubar dados pessoais.

    Como funciona? É simples: quando um usuário precisa recuperar sua senha ou suspeita de atividade suspeita em sua conta, ele é solicitado a gravar um pequeno vídeo de si mesmo. A plataforma, então, compara as características faciais do vídeo com as fotos do perfil do usuário, garantindo que quem está solicitando o acesso à conta é realmente o dono dela.

    Mas por que a selfie em vídeo? Essa tecnologia oferece um nível de segurança muito maior do que as tradicionais perguntas de segurança ou códigos enviados por SMS. Afinal, é muito mais difícil falsificar um vídeo do que responder a uma pergunta ou digitar um código.

    E a privacidade? A Meta garante que as selfies em vídeo serão utilizadas apenas para fins de verificação de identidade e serão deletadas após o processo. Ou seja, seus amigos e seguidores não terão acesso a esses vídeos.

    Além da selfie em vídeo, a Meta está investindo em outras medidas de segurança, como:

    • Análise de documentos: Em alguns casos, os usuários podem ser solicitados a enviar documentos com foto para comprovar sua identidade.
    • Detecção de anúncios falsos: A plataforma utiliza inteligência artificial para identificar anúncios que utilizam imagens de pessoas sem autorização, como famosos ou políticos.

    O objetivo da Meta é claro: criar um ambiente online mais seguro para seus bilhões de usuários. Com a selfie em vídeo e outras tecnologias inovadoras, a empresa espera reduzir significativamente o número de invasões e fraudes em suas plataformas.

    E você, o que acha dessa novidade? Acredita que a selfie em vídeo é a solução para garantir a segurança nas redes sociais?