Tag: INOVAÇÃO

  • Reviravolta no Universo Digital: Google revela poderosa ferramenta de criação de imagens a partir de texto

    Reviravolta no Universo Digital: Google revela poderosa ferramenta de criação de imagens a partir de texto

    Hoje, o gigante da tecnologia, o Google, deu um passo ousado rumo à criação de um mundo mais visualmente impressionante na internet com o lançamento do tão aguardado Search Generative Experience (SGE).

    Esta inovadora iniciativa segue os passos da Microsoft, que já oferece recursos similares por meio do poderoso modelo DALL-E da OpenAI, integrado ao Bing Chat desde o mês de março.

    … Uma ferramenta simples

    A funcionalidade por trás desta incrível ferramenta é surpreendentemente simples: os usuários que optarem pelo SGE, acessado através do programa Search Labs do Google, poderão dar vida às suas ideias digitais, simplesmente digitando suas consultas na barra de pesquisa.

    Ferramenta de Criação de Imagens
    Ferramenta de Criação de Imagens

    Então, é aí que a mágica acontece. O SGE, que se baseia na poderosa família de modelos de inteligência artificial denominada Imagen, transforma essas palavras em imagens deslumbrantes, permitindo que os usuários escolham as opções mais cativantes.

    Craig Ewer, o eloquente porta-voz do Google, afirma com entusiasmo que a tecnologia subjacente desta ferramenta é capaz de aprimorar as consultas dos usuários, resultando em respostas ainda mais precisas e visualmente impactantes.

    Como fica a integridade?

    E o Google, em seu compromisso com a integridade, projeta a ferramenta com um escopo claro, evitando a criação de imagens que violem suas rigorosas políticas de uso.

    Cada obra de arte gerada pelo SGE será elegantemente marcada com metadados e marcas d’água distintivas, sinalizando orgulhosamente que essas maravilhas visuais são criações da inteligência artificial.

    Ferramenta de Criação de Imagens

    E os Limites?

    É importante salientar que o Google estabeleceu limites, restringindo o acesso a essa ferramenta de transformação digital para maiores de 18 anos, garantindo que apenas adultos possam aproveitar plenamente a magia da geração de imagens e rascunhos de texto. Este é um novo capítulo na evolução da internet, onde a criatividade e a inteligência artificial se unem para criar uma experiência digital verdadeiramente única.”

  • Projeto piloto leva internet a 94,9% de escolas públicas selecionadas

    Projeto piloto leva internet a 94,9% de escolas públicas selecionadas

    A chegada da internet em 168 escolas públicas atendidas pelo projeto piloto criado com recursos do Leilão do 5G está mudando a vida de mais de 29,2 mil alunos. Mais de 94% das escolas selecionadas já estão conectadas.

    “Eu uso a internet na escola. É uma experiência nova a cada dia”, conta Fabrício Moreira, aluno da escola municipal de Lagoinha, na cidade de Berilo (MG), uma das instituições contempladas.

    Aprovado pelo Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), o projeto é um dos compromissos assumidos pelas operadoras vencedoras do Leilão com o objetivo de levar conectividade às escolas públicas.

    Ao todo, 177 instituições de 10 municípios, distribuídos entre as cinco regiões do país, foram escolhidas para participar dessa fase de implementação da conectividade.

    “Queremos que a conectividade chegue até a sala de aula para ser aproveitada em conteúdos pedagógicos de qualidade. Levar conectividade a todas as escolas públicas do país é uma das prioridades do Governo Federal e estamos trabalhando para atingir esse objetivo”, afirma o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

    Os municípios foram escolhidos de acordo com critérios técnicos elaborados pelo Gape, considerando variáveis como o IDH-M, número de alunos beneficiados, porte e conectividade do município e existência de escolas em terras indígenas, em comunidades remanescentes de quilombos e em assentamentos rurais.

    Para Eliete Machado, professora da escola estadual Nossa Senhora da Aparecida, em Berilo (MG), a conectividade facilita a utilização das ferramentas pedagógicas na sala de aula. “Na minha sala eu uso a internet para acessar livros digitais, realizar pesquisas, videoaulas e data shows. Diante dessas novas tecnologias vejo os alunos super engajados, motivados e entusiasmados”, conta a professora.

    INFRAESTRUTURA – Todas as escolas selecionadas são contempladas com infraestrutura completa de conectividade, incluindo o acesso a banda larga em alta velocidade (1Mbps por aluno, considerando o número de estudantes matriculados no maior turno; e no mínimo 50 Mbps por escola), rede Wi-Fi para distribuição da internet no ambiente escolar e computadores a serem usados pelos alunos e pelos professores.

    A Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace) viabiliza o desenvolvimento dos projetos nas escolas públicas e é responsável por levar a infraestrutura interna e externa e equipamentos às escolas. Para atender as instituições, há um chamamento público para seleção dos interessados em participar do projeto piloto. O texto do chamamento público é publicado no site da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e na página da Eace.

    Fonte: Ministério das Comunicações

  • Meta do governo é produzir 70% dos insumos do SUS no país

    Meta do governo é produzir 70% dos insumos do SUS no país

    O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (3), a reestruturação do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), que tem como objetivo estimular o sistema produtivo de bens e serviços ligados à saúde, como medicamentos, vacinas e equipamentos hospitalares. A meta do governo federal, segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, é produzir 70% das necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) do país em até dez anos.

    “Nossa meta é atingir 70% de produção nacional dos insumos necessários para nossa saúde. Para isso precisaremos da inovação, além de reforçar o campo da regulação. Isso se fará numa visão voltada não só para o país, mas para nosso papel na região e na cooperação para uma saúde global efetiva”, declarou.

    Segundo a ministra, a perspectiva é que em 30 dias cada um dos participantes do grupo executivo identifique e apresente propostas de estímulo ao setor. “Seja através de editais ou normativos que facilitem, por exemplo, as encomendas tecnológicas e outras medidas que possam favorecer a produção, a inovação e a reindustrialização no campo da saúde.”

    O anúncio foi feito em cerimônia que contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além da ministra Nísia Trindade. Na avaliação do governo, a dependência do Brasil para a aquisição de insumos torna o sistema de saúde público vulnerável ao mercado externo, suscetível às oscilações da economia mundial.

    O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o momento é propício para uma reindustrialização, mas destacou que antes é necessário identificar as causas da desindustrialização. Citando o embaixador Rubens Ricupero, disse que apesar da pandemia, a globalização continua a pleno vapor, mas há um princípio novo: o da precaução. “Não posso depender tudo lá de fora. Não posso depender do fertilizante do Canadá ou Noruega; de moléculas da Índia; de equipamentos da China”, exemplificou Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.. Nesse contexto, reforçou a importância das universidades federais, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Butantan.

    Simultaneamente ao evento, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o decreto de criação do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis).

    Complexo Econômico-Industrial da Saúde

    Criado em 2008, durante o segundo mandato do presidente Lula, o colegiado foi extinto durante a gestão de Jair Bolsonaro. O complexo econômico reúne os setores industriais de base química e biotecnológica (fármacos, medicamentos, imunobiológicos, vacinas, hemoderivados e reagentes) e de base mecânica, eletrônica e de materiais (equipamentos mecânicos, eletrônicos, próteses, órteses e materiais).

    Com a reestruturação do Geceis, o Ministério da Saúde pretende aprofundar os estudos em áreas industriais sensíveis para aumentar a produção nacional de medicamentos, insumos farmacêuticos e equipamentos, além de reduzir a dependência do país aos produtos importados e a vulnerabilidade ao mercado externo.

    Edição: Juliana Andrade

  • Ato marca o lançamento do INPacto Lucas dentro do Show Safra 2023

    Ato marca o lançamento do INPacto Lucas dentro do Show Safra 2023

    Um ato no início da noite desta terça-feira (21) marcou o lançamento do INPacto Lucas, o chamado Pacto pela Inovação de Lucas do Rio Verde. Um manifesto foi assinado por empresas e instituições pela motivação de realizar ações e atividades integradas de inovação e desenvolvimento.

    A programação reuniu centenas de pessoas no auditório principal e contou com uma palestra com o consultor Josep Pique. Ele veio de Barcelona, Espanha, e compartilhou experiências obtidas com pactos pela inovação na cidade espanhola, Medellin (Colômbia) e Porto Alegre (Ri Grande do Sul).

    O prefeito Miguel Vaz destacou a importância do ato. Ele citou que o INPacto Lucas é um processo que reúne poder público, instituições de ensino, iniciativa privada e sociedade civil organizada. Os representantes desses segmentos têm se reunido buscando definir ações para a implementação de um modelo sustentável, atraindo tecnologia e criando um ambiente de inovação.

    “Entendo que nós temos que começar e cabe ao poder público, além de ser o indutor, fazer o dever de casa”, explicou o gestor, citando ser necessária uma mudança de pensamento e iniciar pela base, por meio da educação. “O propósito, a visão do plano de inovação é economia verde, e temos de pensar em carbono neutro, gestão de resíduos sólidos, áreas verdes adequadas em nosso município e em mobilidade urbana”, detalhou.

    Para o prefeito luverdense, o processo começou de maneira correta, pela base. E neste sentido cabe ao poder público estabelecer o marco regulatório que contará com incentivos para empresas interessadas em se instalar no município para desenvolver tecnologias. “E com isso vai girando essa roda da inovação. Parece muito conceitual, mas tem o passo a passo tem que ser seguido. E é por isso que começamos trazendo especialistas para começar a construção pela fundação, pela base e não pelo telhado”, ressaltou.

    Por meio do pacto pela inovação, o alvo é melhorar a competitividade e proporcionar qualidade de vida. Por este motivo, a iniciativa se torna um programa de Lucas do Rio Verde e não apenas da gestão atual. Para ganhar esse status é que as chamadas quatro hélices (poder público, iniciativa privada, instituições de ensino e sociedade civil) foram reunidas para elaborar o plano de ação.

    O vice-governador, Otaviano Pivetta, acompanhou o lançamento do Pacto pela Inovação. Mesmo atuando na capital de Mato Grosso, ele tem mantido frequentes diálogos com o prefeito Miguel Vaz, acompanhando as ações locais. Pivetta lembrou que Lucas do Rio Verde sempre esteve à frente pela preocupação de suas lideranças em sempre buscar o melhor para o município.

    “Eu gosto muito de ver o que está acontecendo. Acho que o Miguel está ciente da responsabilidade dele para esse tempo e a tecnologia, a inovação, os avanços são necessários e imprescindíveis. Quem cochilar, vai perder. E Lucas tem já essa tradição de ser inconformada e o nosso prefeito atual representa muito bem esse inconformismo e essa busca permanente pelo melhor”, avaliou.

  • Coordenador do Pacto Alegre elogia iniciativa de lideranças de Lucas do Rio Verde

    Coordenador do Pacto Alegre elogia iniciativa de lideranças de Lucas do Rio Verde

    O processo para a elaboração do Pacto pela Inovação em Lucas do Rio Verde vive uma nova etapa nesta quinta-feira (16). Representantes de entidades pública e privada participam de um workshop. Em comum, as lideranças têm a preocupação em criar um projeto inovador que reflita os anseios a serem alcançados no município ao longo dos próximos anos.

    Convidado para apresentar detalhes sobre o Pacto Alegre, desenvolvido na capital do Rio Grande do Sul, o professor Luís Villwock elogiou a iniciativa luverdense. Assessor da superintendência de inovação da PUC do Rio Grande do Sul, Villwock coordenou a implantação do Pacto Alegre, processo que iniciou em 2018.

    “Eu vim trazer a experiência que nós tivemos lá no sul, mas ao mesmo tempo, como eu era coordenador técnico, animar, pensar a visão do futuro dessa cidade maravilhosa, para que ela continue cada vez crescendo de forma sustentável. E pensar, quais os desafios para chegar lá”, pontuou.

    Segundo ele, a ideia é discutir dois pontos centrais no processo de estabelecer o Pacto pela Inovação. “Pensar qual o futuro de Lucas daqui uns 10 anos e que desafios a gente tem que imaginar e construir juntos para que a gente possa chegar nesse futuro comum para todos nós”, observa.

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    Villwock elogiou a iniciativa em elaborar e por em prática o Pacto pela Inovação, prevenindo situações presentes em cidades maiores, como crescimento desordenado e a manutenção de talentos. “Vocês como estão no início do processo, ou seja, já começam de forma certa envolvendo toda a comunidade. A própria cidade já é organizada, planejada, mas esse é um exercício permanente para o resto da vida. Quanto mais a sociedade se sentir é pertencente e atuante do seu futuro, melhor ela vai se configurar daqui para frente”, declarou.

    Exemplo positivo

    O secretário de Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Cidade, Wellington Souto, participou do início do workshop. Ele explicou que o Poder Público se preocupou em gerar esse movimento de ecossistema de forma que as pessoas e instituições pudessem conduzir o processo.

    “O Poder Público seria somente um aglutinador desses processos, dessas etapas. A gente foi muito feliz de buscar essa consultoria em Porto Alegre. Eles estão fazendo uma grande transformação com o Pacto Alegre que é um movimento de transformação de várias frentes no município”, analisou.

    Head executivo da Aliança de Inovação do Cerrado, Marcelo Fernandes Azevedo destacou a importância de buscar bons exemplos quando o assunto é inovação. Ele explicou que a preocupação é preparar Lucas do Rio Verde para o futuro, valorizando talentos e oportunidades.

    “Hoje nós estamos começando a ir preparar o solo para o plantio. E nós vamos pensar, a trabalhar, construir projetos para Lucas do Rio Verde, daqui 10 ou 15 anos, para que nós possamos também deixar um legado para quem está vindo aqui, para o município ou para quem vai nascer aqui no município”, exemplificou.

    Envolvimento

    Durante o atendimento à imprensa, Luis Villwock destacou a importância do envolvimento de toda a comunidade na elaboração do pacto. Ele disse que um dos principais desafios é manter seus melhores talentos e, se possível, atrair outros. Villwock adiantou que este é um desafio que ocorre em todo o mundo.

    Mas, para que isso seja possível, a cidade precisa oferecer qualidade de vida cada vez melhor ao cidadão. Essa condição abrange não apenas o aspecto econômico, mas também no lazer e cultura.

    “Essa ação é da comunidade inteira, não é de uma bolha, ela precisa atingir os 100 mil habitantes de Lucas e todos os habitantes do Mato Grosso, quando esse movimento se expandir e se tornar referência para outras cidades”, destacou.

  • Mais de 1,2 mil pessoas participam do Inovar Mais em Lucas do Rio Verde

    Mais de 1,2 mil pessoas participam do Inovar Mais em Lucas do Rio Verde

    Mais de 1,2 mil pessoas participaram nesta terça-feira (10) à noite do Inova Mais, evento promovido pela Aliança de Inovação do Cerrado. A AIC reúne diversas entidades de Lucas do Rio Verde e tem como propósito estimular o empreendedorismo, principalmente entre os jovens. O foco principal é o desenvolvimento de ideias por meio da tecnologia e inovação.

    Durante o Inova Mais, empresários e lideranças foram convidados a compartilhar experiências com ações inovadoras. Com isso, eles buscam inspirar outras pessoas a empreenderem, aproveitando as características do município.

    “A gente vive um momento muito bom, econômico, na nossa cidade. Temos perspectivas muito boas pela frente e esse ambiente de inovação vem somar com isso, vem ‘desenhando’ o futuro, que é aquilo que nós precisamos acreditar e trabalhar pra isso”, declarou o prefeito Miguel Vaz, que prestigiou o evento.

    Consolidação

    Na visão de Vitor Righi, profissional na área de tecnologia, o Inovar Mais consolidou a criação da Aliança de Inovação do Cerrado. Ele cita que a organização do evento foi rápida, resultado de cerca de 2 meses de trabalho das instituições que compõem a AIC.

    “O objetivo do AIC é juntar esses atores e ter um ambiente pra criar conexões e gerar negócios”, explicou.

    Com uma linguagem dinâmica, foi apresentado o Startup Labs, programa de pré-aceleração. Ele é voltado a quem tem ideia, mas ainda não conseguiu tirar do papel. “O programa de pré-aceleração vai ajudar a fazer isso”, assinalou. “A gente tem que tá ligado nisso daí, porque não é mais o futuro, é o presente que acontece na nossa sociedade, nas nossas corporações e o AIC vem pra ser um elo e agregar com a comunidade em relação a inovação e tecnologia”.

    Reflexões

    O palestrante da noite disse que veio proposto a trazer reflexões sobre inovação e tecnologia. Arthur Igreja mostrou satisfação com a presença do público. “Mais de mil e duzentas inscrições, então, mostra o quanto que o povo tá ávido por aprender. Isso é muito bom”, disse.

    Ele disse que sua palestra buscou apresentar, em Lucas do Rio Verde, um pouco do que tem visto em suas viagens pelo país. Igreja diz que o município faz parte de uma região próspera, bastante conhecida por suas potencialidades.

    “A inovação é um assunto que tá sempre se desenrolando. Então quer dizer, quando olha pra trás e fala, caramba, aquilo eu achava que era uma grande inovação. E o tempo inteiro as coisas tão se desenrolando. Até metade do ano passado ninguém falava de meta verso, agora é um assunto super quente. Eu sempre acho que a grande inovação é a próxima. Nós sempre estamos tentando entender o que está por vir. Esse é um grande desafio”, finalizou.

  • Lucas do Rio Verde sedia o Inovar Mais com proposta de despertar empreendedorismo jovem

    Lucas do Rio Verde sedia o Inovar Mais com proposta de despertar empreendedorismo jovem

    Será realizado na terça-feira (10), no pavilhão do Parque de Exposições Roberto Munaretto, o Inovar Mais. O evento é realizado pelo Sebrae e Prefeitura de Lucas do Rio Verde. Outras instituições, como Fundação Rio Verde, Câmara de Vereadores e Unilasalle, são parceiras na realização do evento. O objetivo do Inovar Mais é despertar o empreendedorismo jovem em Lucas do Rio Verde.

    De acordo com o Secretário de Planejamento e Cidade, Welligton Souto, a realização do Inovar Mais surge como necessidade de semear tecnologia e inovação para manter ritmo de crescimento de Lucas do Rio Verde. “A tecnologia é parte fundamental, vem incrementando a sociedade a cada dia. Cada vez mais a sociedade faz adesão a tecnologias, mas essas tecnologias precisam ‘nascer’”, descreve.

    Após a abertura do período de inscrições online, o Inova Mais já registrou mais de 300 inscrições de pessoas interessadas em participar do evento.

    Aliança de Inovação do Cerrado (AIC)

    O gerente regional do Sebrae, Renato Ícaro, observa que o Inovar Mais é resultado de uma aliança das instituições envolvidas na busca do aprimoramento tecnológico. Ele explica que o evento terá uma programação interessante. A palestra de Arthur Igreja é o ponto alto.

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    Será montada uma estrutura com participação de empresas regionais que apresentarão cases de sucesso.

    “A Aliança (de Inovação do Cerrado) foi criada para fazermos uma integração de instituições locais para promover a inovação, o ambiente de inovação, e agregar empresários e comunidade”, assinalou Ícaro.

    A partir deste ambiente de inovação, Lucas do Rio Verde estaria em condições de receber investimentos de empresas, tendo a AIC como referência.

    A participação no evento é aberta, sem cobrança de inscrição.

    Responsabilidade

    A partir da criação da Aliança de Inovação do Cerrado, poder público e instituições passam a ter a mesma responsabilidade em criar ambiente para receber investimento em inovação e tecnologia. Pró-Reitor da Unilasalle, professor Paulo Foletto, comentou que a ida até polos de inovação foi fundamental para entender o propósito da AIC.

    “Nós temos como principal objetivo gerar condições e criar ambiente próprio para que negócios venham a fomentar”, destacou.

    Legislação

    Falando em nome da Câmara Municipal, a vereadora Ideiva Foletto observou que o assunto inovação tecnológica vem sendo debatido. Segundo ela, houve a preocupação em saber os aspectos legais sobre startups, incubadoras e aceleradoras. Nessa pesquisa, descobriu-se que Lucas do Rio Verde chegou a criar uma lei a respeito, mas ela foi direcionada em âmbito escolar.

    “Houve um pedido para que essa lei seja ampliada para todos os ambientes, empresas que queiram fazer parte dessa nova era e que não temos como fugir da tecnologia e da inovação”, pontuou.

    Vanguarda

    Município com característica agrícola, Lucas do Rio Verde é destaque nacional na produção de grãos. E o sucesso nesse segmento agrícola passa por pesquisas e inovações realizadas pela Fundação Rio Verde de Pesquisas. Máquinas e implementos usados no plantio e colheita são carregadas de tecnologia, permitindo aumento de produtividade e qualidade a cada safra.

    Diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasqualli valorizou a criação da AIC e os propósitos que são buscados pela iniciativa.

    “A FRV representa a parte agro do município, mas também teremos outras disciplinas que terão benefícios imensuráveis em todos os aspectos, de formação humana, de melhoramento de processo. Todo o desenvolvimento da nossa economia municipal e regional será contemplado num evento e num programa como esse”, ressalta Pasqualli.

  • Aplicativo SiFlor Cerrado orienta produtor sobre melhor espécie florestal a ser plantada na propriedade

    Aplicativo SiFlor Cerrado orienta produtor sobre melhor espécie florestal a ser plantada na propriedade

    Com acesso gratuito ao público, o aplicativo Siflor Cerrado disponibiliza por geolocalização informações para um planejamento florestal mais eficiente, adoção da integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e menor risco para o monocultivo florestal no bioma.

    A partir de mapas temáticos são disponibilizadas informações de tipo de solo, textura de solo, vegetação, uso do solo, silvicultura entre outros temas que podem auxiliar de forma estratégica na definição da espécie florestal ou clone, assim como no sistema de cultivo a ser implantado na propriedade.

    O bioma Cerrado ocupa aproximadamente 20% do território brasileiro, tendo como características, de forma geral, topografia plana facilitando a mecanização. No entanto, apresenta solos de baixa fertilidade natural e períodos longos com déficit hídrico, o que dificulta seu uso para atividades agropecuárias e florestais.

    O Siflor, então, apoiará a cadeia de produção de florestas comerciais no bioma Cerrado com recomendações sobre classes de aptidão de espécies e clones, dados climáticos e mapas temáticos (tipos de solo, textura, vegetação e uso), além de viveiros comerciais devidamente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

    A diretora de Produção Sustentável e Irrigação do Mapa, Fabiana Vila Alves, explica que todas essas informações estarão disponíveis por geolocalização e na palma da mão via aplicativo para produtores rurais e profissionais ligados à cadeia de florestas comerciais.

    “A ferramenta é de extrema importância para a tomada de decisão, diminuindo o risco e aumentando a qualidade dos sistemas de cultivo implantados nas propriedades. Aliado à ajuda de técnicos, cuja consulta será sempre estimulada, o sistema visa que as plantações florestais no Brasil tenham produtividade ainda mais reconhecida pela sustentabilidade ambiental, econômica e social”, acrescentou.

    O aplicativo reúne 88 espécies florestais e clones já testados na prática. Assim, as recomendações são baseadas em prospecções de campo das espécies florestais alvo do Projeto Siflor Cerrado. Foram amostradas cerca de 1.800 parcelas em propriedades rurais localizadas no bioma, destas foram avaliadas quantitativamente e qualitativamente 88 espécies florestais e clones de Eucalipto, Pinus, Cedro australiano, Mogno africano e Teca.

    As espécies florestais e clones são recomendadas conforme as classes de aptidão: apto superior; apto; apto com ressalva e inapto. Com base nessa classificação a decisão do produtor fica mais fácil e com menos riscos à produção.

    “Isso agiliza o trabalho do produtor, que pode potencializar a produtividade na sua área”, ressaltou a professora Luciana Duque Silva, do departamento de Ciências Florestais da Esalq/USP e coordenadora do projeto.

    O SiFlor Cerrado é fruto de um convênio celebrado entre o Mapa e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), e tem como parceiros realizadores a Universidade Federal do Paraná (UFPR), o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), a Triângulos Tecnologia e a Lang Technologies. Além disso, recebe apoio técnico da Embrapa Agricultura Digital.

    O sistema recebeu apoio financeiro e reconhecimento do Mapa como uma inovação tecnológica que visa promover uma agropecuária brasileira sustentável. Além disso, é alinhado ao Plano Setorial do ABC+, que fomenta a adoção de plantios florestais em três diferentes modalidades: integração lavoura-pecuária-floresta, sistemas agroflorestais e monocultivos florestais. Ao ofertar informações sobre o solo do bioma Cerrado, o sistema se conecta também com o maior programa de investigação do solo brasileiro, o PronaSolos.

    O Siflor Cerrado ainda será incorporado a projetos apoiados pelo Mapa, com atuação no Cerrado. O Programa Rural Sustentável Cerrado e o FIP Paisagens Rurais são exemplos desses projetos cujos propósitos são a promoção de tecnologias de baixa emissão de carbono e a recuperação ambiental.

    Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

  • Cerca de 60 empresas foram abertas no primeiro mês do Inova Simples

    Cerca de 60 empresas foram abertas no primeiro mês do Inova Simples

    Cerca de 60 empresas voltadas à inovação, como as startups, foram abertas em pouco mais de um mês de funcionamento do Inova Simples. Acessível por meio do Portal Gov.br, a nova solução tecnológica simplifica a abertura de negócios, com atendimento centralizado em uma única plataforma disponível pela internet.

    Inova Simples

    A iniciativa dispensa o comparecimento presencial do empreendedor a cartórios e juntas comerciais. O número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) é concedido imediatamente após o pedido, com o empreendedor podendo começar as atividades no mesmo dia.

    Disponível na Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), o Inova Simples está disponível para empreendedores que comprovem o caráter inovador da atividade. As empresas que se inscreverem pelo sistema poderão comercializar os produtos e serviços em caráter experimental, antes de fazer o registro na Junta Comercial.

    Para se inscrever, basta a empresa preencher uma autodeclaração de enquadramento em atividade de baixo risco e de comprometimento com a legislação local. O negócio poderá funcionar sem licenças e alvarás, enquanto o registro definitivo não sai. Uma empresa já constituída, com registro e CNPJ, não pode inscrever-se no Inova Simples.

    Outros benefícios do Inova Simples são a prioridade na análise de pedidos de marcas e de patentes pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e compartilhamento de informações com o Redesim, que reúne sistemas informatizados para a legalização de empresas da União, dos estados e dos municípios.

    O procedimento especial que permite a criação da Empresa Simples de Inovação foi instituído pela Lei Complementar 167/2019 e regulamentado pela Resolução 55/2020, do Comitê Gestor do Simples Nacional. As empresas precisam comprovar que fornecem produtos, serviços ou tecnologias inovadoras, que gerem resultados de curto prazo, capazes de substituir bens e serviços disponíveis no mercado.

    Assinatura eletrônica do Inova Simples

    O Inova Simples permite que o empreendedor use a assinatura eletrônica do Portal Gov.br, acessível em 24 juntas comerciais do país. Essa tecnologia permite ao cidadão assinar documentos eletronicamente, sem reconhecimento de firma ou aquisição de certificado digital, na interação com órgãos públicos.

    Regulamentada pela Lei 14.063, de 2020, a assinatura eletrônica está disponível a quem tem nível de identificação prata ou ouro no Portal Gov.br. Esse nível de identificação exige validação facial pelo aplicativo Gov.br ou a vinculação do login do portal com uma conta dos seguintes bancos credenciados: Banco do Brasil, Caixa, Sicoob, Bradesco, Santander, BRB e Banrisul.

    Além de conceder o número do CNPJ de forma rápida, o Inova Simples permite o compartilhamento de informações com os integrantes da Redesim. Ele também dispensa o uso de certificado digital, e o empreendedor pode utilizar a assinatura eletrônica do Gov.br.

    Balcão Único

    O procedimento simplificado para a abertura de empresas está sendo estendido aos demais tipos de negócio. Em janeiro, o Balcão Único foi ampliado para 17 juntas comerciais estaduais.

    A tecnologia, que une informações da União, dos estados e dos municípios, permite o registro da empresa e a obtenção do CNPJ por meio de formulário digital único disponível na internet. A Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia pretende estender o Balcão Único a todo o país até o fim do ano.