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  • Calor aumenta e Rio registra sensação recorde de 58,5°C de manhã

    Calor aumenta e Rio registra sensação recorde de 58,5°C de manhã

    O Rio de Janeiro registrou, às 9h15 desta terça-feira (14), a maior sensação térmica desde 2014, de 58,5 graus Celsius (°C). A medição foi feita pela estação do serviço municipal de meteorologia Alerta Rio em Guaratiba, na zona oeste da cidade. No momento, os termômetros marcavam 35,5°C.

    Desde a chegada da onda de calor que afeta diversos estados brasileiros, o Rio de Janeiro já havia registrado o dia mais quente do ano no domingo (12), com temperatura de 42,5°C, e a sensação térmica de 52 graus na manhã de segunda (13).

    O recorde de calor de hoje é o maior desde que o Alerta Rio começou a fazer as medições de temperatura na cidade. O órgão informa que as duas outras maiores sensações térmicas deste ano foram 58,3°C, em 17 de fevereiro, e 58°C, em 4 de fevereiro.

    Rio de Janeiro (RJ), 14/11/2023 – População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
     14/11/2023 – População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil – Tomaz

    O intenso calor registrado principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil deve continuar ao longo de toda a semana, e a ausência de nuvens no céu torna ainda mais perigosa a exposição à radiação solar e a sensação de calor.

    A onda de calor chegou em uma época do ano em que, normalmente, a estação chuvosa já está estabelecida e em que as nuvens funcionam como uma espécie de controle das temperaturas. A ausência dessa defesa, segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Anete Fernandes, potencializa os efeitos do fenômeno climático.

    “Quando a gente tem ausência de chuva nesta época do ano, que chamamos de veranico, a ausência de nuvens favorece uma grande incidência de radiação na superfície, que é o que está acontecendo agora. Então, as temperaturas se elevam muito”, explicou.

    Onda de calor atinge vários estados brasileiros

    Edição: Juliana Andrade
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  • Frente fria e ciclone extratropical elevam risco de tempestades no Sul

    Frente fria e ciclone extratropical elevam risco de tempestades no Sul

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho para áreas do norte do Rio Grande do Sul, centro-oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná, devido à previsão de chuva superior a 100 milímetros (mm) em 24 horas. Até a noite deste sábado (4), a previsão é que as chuvas passem de 200 mm nessas áreas.

    O alerta vermelho é o grau de risco mais elevado e revela grande perigo de ocorrências, como danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.

    Desde a quinta-feira (2), com a intensificação da pressão atmosférica (alta pressão no oceano e baixa pressão se aprofundando no continente), os ventos aumentaram de intensidade na parte leste do estado e, principalmente, no litoral do Rio Grande do Sul.

    O alerta do Inmet é que as rajadas de vento podem ficar acima de 80 quilômetros horários (km/h), eventualmente passando de 100 km/h no litoral sul do estado entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado. E há possibilidade de queda de granizo.

    A meteorologista do Inmet, Dayse Moraes, fez a previsão do tempo. “A frente fria vai se formar no decorrer dessa sexta-feira, ainda causando bastante estabilidade provocando bastante chuva, com volume ainda acima de 100 mm pontualmente, podendo ocorrer entre norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Essa frente fria avançará rapidamente, mas, ainda, poderá provocar bastante chuvas, com pancadas de chuva, podendo vir acompanhada de raios e rajadas de vento. E não se descarta que, pontualmente, também ocorra a queda de granizo.”

    Temperaturas

    O novo ciclone extratropical, que avança rapidamente pelo sul do país, está associado a uma frente fria no litoral entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul. Com isso, uma massa de ar frio derrubará de forma acentuada as temperaturas entre a sexta-feira e a madrugada de domingo (5).

    A previsão indica temperaturas mínimas em torno de 5°C a 8°C nas áreas mais frias do sul do Rio Grande do Sul e de 2°C a 5°C nas áreas mais altas do planalto gaúcho e catarinense e no extremo sul do Paraná, regiões com chance de geada fraca, durante o amanhecer de domingo.

    Orientações

    Nos momentos de tempestade, a orientação é desligar os aparelhos elétricos e o quadro geral de energia. As variações e curtos na rede elétrica, sejam causados por raios ou outros fatores, podem danificar aparelhos que estejam ligados à tomada. Os dispositivos desconectados ficarão protegidos de danos e queimas.

    Em caso de enxurrada ou enchentes, documentos importantes e objetos de valor devem ser colocados em sacos plásticos. Em situação de grande perigo confirmada, os indivíduos devem procurar abrigo e evitar permanecer ao ar livre. As pessoas também precisam ficar alertas sobre os riscos de queda de árvores e de galhos, como também de raios.

    Para identificar uma área de risco, leva-se em consideração diversas características presentes em uma localidade, como o relevo e a vegetação. É importante observar alterações nas encostas e terrenos, a exemplo de inclinação anormal de árvores, postes, água minando da base do barranco ou muros estufados.

    Sobre possibilidades de desabamento de imóveis, os moradores precisam ficar atentos a sinais como trincas nas paredes; paredes estufadas com ou sem infiltrações, queda de reboco das paredes, estalos, portas e janelas emperrando, rachaduras no solo, água empoçada no quintal.

    Informações

    Para receber alertas de desastre por WhatsApp, é necessário se cadastrar pelo telefone (61) 2034-4611 e, em seguida, interagir com o chatbot (robô de atendimento), enviando um “Oi”. Após a primeira interação, o usuário poderá compartilhar a localização atual ou escolher qualquer outra de seu interesse e passará a receber mensagens encaminhadas pelos órgãos de defesa civil locais. Outros modos são enviar o CEP (código de endereçamento postal) ou digitar o nome do município e enviar ao número acima.

    Para mais informações e orientações quando se percebem sinais de perigo, estão disponíveis os telefones da Defesa Civil (199) e do Corpo de Bombeiros (193). Também é possível consultar as redes sociais do Instituto Nacional de Meteorologia.

    Edição: Nádia Franco
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  • Defesa Civil do Rio Grande do Sul renova alerta de inundações

    Defesa Civil do Rio Grande do Sul renova alerta de inundações

    Devido às fortes chuvas, que caíram em parte do Rio Grande do Sul nos últimos dias, a Defesa Civil do estado emitiu alerta, vigente até as 17h desta quinta-feira (28), referentes à possibilidade de inundações em diversos rios que cortam o estado. O alerta vale para todo o curso do Rio Gravataí, com níveis elevados, sobretudo, entre Gravataí e Canoas; no Rio dos Sinos, em elevação entre Taquara e São Leopoldo; no Rio Caí, a partir de São Sebastião do Caí até Montenegro; no Rio Santa Maria, em Rosário do Sul; no Rio Ibirapuitã, em Alegrete e, por fim, no Lago Guaíba.

    As demais bacias hidrográficas estão sendo monitoradas pela sala de situação da Defesa Civil.

    Guaíba

    A chefe de Comunicação Social da Defesa Civil Estadual do Rio Grande do Sul, tenente Sabrina Ribas, atualizou a situação do Lago Guaíba. “Pelo monitoramento da estação do Cais Mauá, os níveis do Guaíba mostram uma tendência de níveis altos, mas com estabilidade na quinta-feira, entrando em declínio a partir de sexta-feira [29]”. O Lago Guaíba transbordou na manhã desta quarta-feira (27), em Porto Alegre, ao atingir a marca de 3,17 metros, o que representam 37 centímetros acima da cota de inundação. A Prefeitura de Porto Alegre disse que esse foi o maior nível do Guaíba em 82 anos. As águas chegaram a 4,75m no Centro Histórico de Porto Alegre.

    Em decorrência da cheia do lago, a prefeitura da cidade ordenou o fechamento das comportas do Guaíba. Com a medida, as operações portuárias na região foram suspensas desde quarta-feira (27). A prefeitura informou que vai reabrir três comportas do Cais Mauá nesta tarde.

    A orla do Guaíba está parcialmente interditada aos visitantes e o uso dos equipamentos esportivos do local estão suspensos. A prefeitura orientou a população que evite circular na área.

    Para acolher a população atingida pela cheia do Lago Guaíba, a Prefeitura de Porto Alegre montou abrigos provisórios em ginásios, igrejas e escolas da região.

    Clima

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê uma trégua na ocorrência de grandes volumes de chuvas em partes do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, nesta quinta-feira (28). O sol voltou a aparecer, entre poucas nuvens na região, com chuvas passageiras, devido à umidade que vem do litoral.

    O Inmet aponta que uma massa de ar frio na Região Sul fará com que as temperaturas caiam até a noite desta sexta-feira (29). De acordo com a previsão do tempo, no sábado (30), as pancadas de chuvas retornam para quase todo o Rio Grande do Sul. No entanto, no domingo (1), o sol voltará a aparecer.

    Estradas

    Nesta quarta-feira (27), de acordo com informações do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), havia sete trechos com bloqueios totais ou parciais em cinco rodovias, devido às fortes chuvas.

    Até o momento, as chuvas intensas que causaram enchentes e deixaram estragos no Vale do Taquari provocaram 50 mortes.

    O número de desaparecidos caiu para oito pessoas (três em Muçum; duas em Lajeado; e uma em Arroio do Meio, Encantado e Roca Sales.

    De acordo com a Defesa Civil do estado, atualmente 490 pessoas estão desabrigadas e 943 ficaram feridas. A chuva afetou, de alguma forma, 402.297 pessoas residentes em 107 cidades gaúchas.

    Parte dessas vítimas recebeu a visita de uma comitiva do governo federal nesta quinta-feira, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

    Edição: Fernando Fraga
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  • Novo ciclone no Rio Grande do Sul marca primeira semana da primavera

    Novo ciclone no Rio Grande do Sul marca primeira semana da primavera

    A primeira semana da primavera deve ter fortes chuvas, temporais e até queda de granizo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Há previsão ainda da chegada de uma frente fria em São Paulo, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

    A onda de calor permanece na maior parte do país.

    “Temos a primeira semana da primavera, mas ainda com padrão do inverno. Tem a atuação de um anticiclone que favorece a abertura de tempo. Ficamos com tempo aberto, com pouca nebulosidade, sem muita possibilidade de chuva em grande parte do país. Temperaturas elevadas e baixa umidade”, informa a meteorologista Andrea Ramos.

    Novo ciclone

    Um novo ciclone extratropical deverá se formar na costa do Rio Grande do Sul no fim da terça-feira (26) e ao longo da quarta-feira (27). As rajadas de vento irão superar 70 quilômetros por hora.

    O ciclone, conforme o Inmet, vai se deslocar para o alto-mar formando uma frente fria e temporais entre Santa Catarina e São Paulo.

    A Defesa Civil gaúcha emitiu alerta nesta segunda-feira (25), válido por 24 horas, para risco de alagamentos, cheias em arroios, inundações de rios e regiões ribeirinhas.

    A previsão é de queda das temperaturas no Rio Grande do Sul, podendo chegar a 3ºC na Campanha e na Serra Gaúcha, e 9°C em Porto Alegre.

    Temperaturas altas

    O aviso de onda de calor continua até as 18h desta terça-feira (26).

    A segunda-feira foi marcada por temperaturas máximas acima de 40ºC em Cuiabá e no estado de Tocantins. Belo Horizonte bateu recorde de calor, com temperatura de 38°C.

    São Paulo e Rio Janeiro terão temperaturas mais amenas a partir de hoje, porém ainda acima de 30ºC.

    Eis a previsão do tempo para esta semana em cada região do país:

    Região Norte: volumes de chuva acima de 50 milímetros (mm) no noroeste do Amazonas e extremo oeste do Acre, devido ao calor e à alta umidade. Em grande parte do Pará, Amapá e Tocantins haverá predomínio de tempo seco e sem chuvas.

    Região Nordeste: tempo seco e sem chuvas, além de baixa umidade relativa do ar, principalmente, em áreas do Matopiba (área que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e interior da região.

    RegiãoCentro-Oeste: persistência de uma massa de ar quente e seco no início da semana deixa o tempo estável e sem chuvas, e umidade relativa do ar abaixo de 30%. No fim de semana, as áreas de instabilidade favorecerão pancadas de chuva em grande parte da região, especialmente no sul de Mato Grosso e de Goiás.

    Região Sudeste:o tempo fica seco e sem chuvas, principalmente em áreas do centro e norte de Minas Gerais e oeste de São Paulo. Ainda no norte de Minas, podem ser registrados níveis de umidade relativa do ar abaixo de 20%. Já em áreas do sul e leste da região, podem ocorrer temporais e trovoadas na maior parte dos dias, com acumulados que podem ultrapassar 50 mm no sul de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

    Região Sul: a formação de um ciclone extratropical no início desta semana intensificará áreas de instabilidade que causarão acumulados de chuva superiores a 80 mm, especialmente, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná. Após o deslocamento do ciclone para o oceano no final da semana, o tempo ficará seco no Rio Grande do Sul e permanência de instabilidade em Santa Catarina e no Paraná.

    Edição: Nádia Franco
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  • Onda de calor marca última semana do inverno

    Onda de calor marca última semana do inverno

    A última semana do inverno será marcada por uma onda de calor que vai atingir a maior parte do país. A previsão é de temperaturas acima de 42ºC em algumas localidades a partir de sexta-feira (22). O inverno termina no sábado (23), e terá início a primavera.

    As áreas que deverão ter recordes de temperaturas são Centro-Oeste, Norte e interior de São Paulo. Na capital paulista, por exemplo, é esperado que os termômetros marquem mais de 35ºC no final da semana, conforme as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

    Na manhã desta segunda-feira (18), o Inmet já emitiu alerta de perigo da onda de calor até as 18h de sexta-feira. Esse aviso ocorre quando as temperaturas máximas excedem em pelo menos 5ºC a média histórica do período.

    “Vale ressaltar que a intensidade do aviso está relacionada com a persistência do fenômeno [número de dias consecutivos] e não aos desvios de temperatura absolutos em si”, explica o Inmet.

    O aviso será reavaliado diariamente, conforme o instituto.

    A onda de calor vem associada dos baixos índices de umidade relativa do ar, aumentando a probabilidade de queimadas no Sudeste e Centro-Oeste, regiões que ainda estão no período de seca.

    O que é a onda de calor? A onda de calor ocorre por causa do tempo seco e queda da pressão atmosférica, que impede a formação de nebulosidade e afasta o avanço das frentes frias.

    “A onda de calor é promovida pelas condições de tempo predominantemente seco, com aumento da insolação, e favorecida pela subsidência atmosférica – quando a pressão atmosférica entre os níveis médios e a superfície aumenta, inibindo o desenvolvimento de nebulosidade, aumentando, também, a temperatura da massa de ar”, informa o Inmet.

    O que ocorre com o corpo quando faz muito calor?

    Quando fica exposto às temperaturas muito quentes, o corpo humano tenta se refrescar. Porém se o corpo não consegue, o organismo pode chegar à exaustão por calor. Os principais sintomas são tontura, dor de cabeça, transpiração excessiva e fadiga. Pode ocorrer ainda uma insolação, em que se deve procurar ajuda médica.

    Nos casos extremos, o paciente pode sofrer falência de órgãos e até morte.

    Cuidados

    Qualquer pessoa está sujeita a sofrer os impactos do calor. Porém, crianças, idosos, pessoas acamadas, doentes crônicos e gestantes são vulneráveis.

    Algumas medidas podem aliviar e evitar as complicações:

    – Beber mais água e líquidos. O ideal é ingerir um copo de água por hora ou 2 a 3 litros por dia;

    – refrescar-se com lenços úmidos, spray ou panos molhados no rosto;

    – procure ficar em locais frescos, com sombra;

    – evite praticar exercícios físicos nos horários mais quentes;

    – use roupas leve;

    – verifique com frequência o estado de saúde de idosos acima de 65 anos, especialmente aqueles com doença cardíaca, problemas pulmonares e nos rins;

    – em caso de mal-estar intenso, procure um médico.

    * Com informações da ONU News

    Edição: Fernando Fraga
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  • Em meio à frente fria, ciclone extratropical deve atingir oeste gaúcho

    Em meio à frente fria, ciclone extratropical deve atingir oeste gaúcho

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que um ciclone extratropical deve atingir o oeste do Rio Grande do Sul (RS) a partir da madrugada desta segunda-feira (4). O mais provável é que o fenômeno ocorra nas proximidades da cidade de São Borja.

    Segundo o Inmet, “ociclone deve se deslocar rapidamente em direção ao sudeste do Rio Grande do Sul e, por volta das 9h, já estará no Oceano Atlântico”. Depois, o fenômeno sedeslocará para oalto-mar.

    A Região Sul do Brasil enfrenta a chegada de uma frente fria que trouxe, neste final de semana, a possibilidade de tempestades localizadas e de queda de granizo em áreas isoladas que vão do estado gaúcho até o sul deMato Grosso do Sul, passando por Santa Catarina e pelo Paraná.

    A frente fria pode causar ainda neste domingo (3) volumes significativos de chuva entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em torno dos 100 milímetros (mm). Na segunda-feira, além do ciclone extratropical, a previsão é de novos volumes de chuvas em torno dos 100 mm no estado gaúcho, principalmente no leste.

    A frente fria indica ainda a possibilidade de fortes ventos que podem afetar até São Paulo. “A previsão também indica fortes rajadas de vento, podendo atingir aproximadamente 100 km/h em áreas isoladas dos três estados da Região Sul e de Mato Grosso do Sul. Os ventos também podem afetar o oeste, centro e sul de São Paulo do início e até o fim da tarde”, concluiu o instituto.

    Edição: Juliana Andrade

  • Queda na umidade do ar em Mato Grosso: Inmet faz Recomendações

    Queda na umidade do ar em Mato Grosso: Inmet faz Recomendações

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta, nesta terça-feira, 25 de julho, acerca da queda na umidade do ar em todo Mato Grosso. Este alerta, classificado nas categorias laranja e amarelo, indica condições meteorológicas de risco moderado a alto.

    Variações da Umidade Relativa do Ar

    De acordo com o Inmet, a umidade relativa do ar no estado deve oscilar entre 20% e 12% nas regiões centro-sul, sudeste, sudoeste e norte. Enquanto isso, no nordeste, norte, sudeste, centro-sul e sudoeste de Mato Grosso, a umidade deve variar entre 30% e 20%. Estes alertas são válidos das 12h às 18h. Em meio a esta crise de umidade, a capital enfrenta previsões de temperaturas elevadas, com máximas previstas de 36°C.

    Riscos à Saúde e ao Meio Ambiente

    O alerta laranja do Inmet ressalta o risco de incêndios florestais e impactos à saúde, incluindo o ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz. O alerta amarelo, por sua vez, indica baixo risco de incêndios florestais e efeitos na saúde.

    Recomendações do Inmet

    Durante este período de baixa umidade, o instituto recomenda a ingestão de bastante líquido, a limitação da exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia, a utilização de hidratantes para a pele e a umidificação do ambiente. Ademais, desaconselha-se a realização de atividades físicas.

    Contatos de Emergência

    Para obter mais informações ou em caso de emergências, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros podem ser acionados pelos números 199 e 193, respectivamente.
    CONFIRA AS CIDADES SOB AVISO DE BAIXA UMIDADE:

    ALERTA LARANJA

    1. Acorizal
    2. Alto Araguaia
    3. Alto Garças
    4. Alto Paraguai
    5. Alto Taquari
    6. Barão de Melgaço
    7. Barra do Bugres
    8. Cáceres
    9. Campo Verde
    10. Chapada dos Guimarães
    11. Cuiabá
    12. Denise
    13. Diamantino
    14. Dom Aquino
    15. Guiratinga
    16. Itiquira
    17. Jaciara
    18. Jangada
    19. Juscimeira
    20. Nobres
    21. Nossa Senhora do Livramento
    22. Nova Brasilândia
    23. Pedra Preta
    24. Poconé
    25. Porto Estrela
    26. Poxoréu
    27. Primavera do Leste
    28. Rondonópolis
    29. Rosário Oeste
    30. Santo Antônio do Leverger
    31. São José do Povo
    32. São Pedro da Cipa
    33. Várzea Grande

    ALERTA AMARELO

    1. Água Boa
    2. Alta Floresta
    3. Alto Araguaia
    4. Alto Boa Vista
    5. Alto Garças
    6. Alto Paraguai
    7. Alto Taquari
    8. Apiacás
    9. Araguaiana
    10. Araguainha
    11. Araputanga
    12. Arenápolis
    13. Aripuanã
    14. Barra do Bugres
    15. Barra do Garças
    16. Bom Jesus do Araguaia
    17. Brasnorte
    18. Cáceres
    19. Campinápolis
    20. Campo Novo do Parecis
    21. Campos de Júlio
    22. Campo Verde
    23. Canabrava do Norte
    24. Canarana
    25. Carlinda
    26. Castanheira
    27. Chapada dos Guimarães
    28. Cláudia
    29. Cocalinho
    30. Colíder
    31. Colniza
    32. Comodoro
    33. Confresa
    34. Conquista D’Oeste
    35. Cotriguaçu
    36. Curvelândia
    37. Denise
    38. Diamantino
    39. Feliz Natal
    40. Figueirópolis D’Oeste
    41. Gaúcha do Norte
    42. General Carneiro
    43. Glória D’Oeste
    44. Guarantã do Norte
    45. Guiratinga
    46. Indiavaí
    47. Ipiranga do Norte
    48. Itanhangá
    49. Itaúba
    50. Jauru
    51. Juara
    52. Juína
    53. Juruena
    54. Lambari D’Oeste
    55. Lucas do Rio Verde
    56. Luciara
    57. Marcelândia
    58. Matupá
    59. Mirassol d’Oeste
    60. Nobres
    61. Nortelândia
    62. Nova Bandeirantes
    63. Nova Brasilândia
    64. Nova Canaã do Norte
    65. Nova Guarita
    66. Nova Lacerda
    67. Nova Marilândia
    68. Nova Maringá
    69. Nova Monte Verde
    70. Nova Mutum
    71. Nova Nazaré
    72. Nova Olímpia
    73. Nova Santa Helena
    74. Nova Ubiratã
    75. Nova Xavantina
    76. Novo Horizonte do Norte
    77. Novo Mundo
    78. Novo Santo Antônio
    79. Novo São Joaquim
    80. Paranaíta
    81. Paranatinga
    82. Peixoto de Azevedo
    83. Planalto da Serra
    84. Poconé
    85. Pontal do Araguaia
    86. Ponte Branca
    87. Pontes e Lacerda
    88. Porto Alegre do Norte
    89. Porto dos Gaúchos
    90. Porto Esperidião
    91. Poxoréu
    92. Primavera do Leste
    93. Querência
    94. Reserva do Cabaçal
    95. Ribeirão Cascalheira
    96. Ribeirãozinho
    97. Rio Branco
    98. Rondolândia
    99. Rosário Oeste
    100. Salto do Céu

  • Inmet quer participar de projeto para construção de elevador espacial

    Inmet quer participar de projeto para construção de elevador espacial

    Uma ideia que, a princípio, parece absurda, a partir de 2045 poderá começar a se tornar realidade: a criação de um elevador espacial que, aproveitando a força centrífuga da rotação da Terra, manterá esticado um cabo de 100 mil quilômetros, de forma a viabilizar o primeiro elevador espacial da História. Se tudo der certo, entre os colaboradores deste fantástico empreendimento estará o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

    O pedido para participação no empreendimento já foi apresentado pelo Inmet à agência espacial norte-americana (Nasa) e à empresa japonesa Obayashi. A China também desenvolve pesquisas visando o desenvolvimento de uma estrutura desse tipo. Os estudos atuais abrangem conceitos, construção, implantação e operação do elevador. Segundo o Inmet, um projeto dessa magnitude possibilitaria, ao Brasil, “um grande salto” econômico, social e tecnológico.

    Vantagens

    Entre as vantagens projetadas estão a redução do custo de envio de cargas úteis para o espaço; a possibilidade de transporte diário e em quantidade ilimitada de qualquer material ao espaço; a criação de novas estações espaciais; lançamento de estruturas frágeis, como satélites de energia solar para o fornecimento de energia limpa e renovável; pontos “insuperáveis” de observação da Terra para aplicações militares e de inteligência; e avanços nas áreas de telecomunicações, meteorologia e meio ambiente.

    No caso específico da área de atuação do Inmet, além de possibilitar o envio de novos satélites meteorológicos ao espaço (ampliando a capacidade de monitoramento da atmosfera), o elevador espacial auxiliará na cobertura de áreas remotas sobre oceanos e continentes, e favorecerá “de maneira significativa”, o desenvolvimento da agricultura brasileira.

    “Em resumo, o elevador será uma estrutura de transporte permanente alternativo para o espaço com pegada de carbono zero, podendo movimentar milhões de toneladas de carga com abordagem ambiental neutra, além de permitir missões ambientais significativas que vão melhorar o meio ambiente da Terra”, informou o Inmet.

    Cabo

    Para facilitar a compreensão dessa estrutura, basta entender que o elevador espacial é uma espécie de teleférico vertical ligado a um cabo sob tensão. Com a rotação da Terra, ele se manteria esticado em um procedimento similar ao que se tem ao amarrar uma pedra em uma linha e girá-la.

    “Os estudos mais avançados sobre o tema defendem a instalação de uma estação base na superfície terrestre, onde o cabo ficaria preso e se estenderia até 100 mil quilômetros (km) de altitude. Com isso, uma das pontas permaneceria fixa à base, enquanto a outra continuaria flutuando no espaço presa a um contrapeso, o que manteria o cabo sempre esticado ao seguir o movimento de rotação do planeta. Isso porque as forças concorrentes da gravidade na extremidade inferior e a aceleração centrífuga na extremidade mais distante mantêm o cabo sob tensão e estacionário em uma única posição na Terra”, explicou, em nota, o Inmet.

    Segundo o instituto, a estação base, chamada de âncora, ficará provavelmente instalada em alto mar, no Atlântico Sul, próximo à linha do Equador, onde não há registros de tempestades e raios.

    Estações

    De acordo com os pesquisadores, os elevadores poderão, ao longo do percurso de 100 mil km, fazer “paradas estratégicas nas órbitas da Terra, onde, inclusive, deverão ser instaladas estações espaciais com inúmeras finalidades”.

    Foguetes e naves espaciais poderão ser lançados aproveitando essa estrutura. Para suportar tamanho peso, o material a ser utilizado será “altamente resistente e de baixíssima densidade”.

    Um dos materiais indicados é o monocristal de grafeno (composto por seis carbonos ligados infinitamente), também chamado de “folha de grafeno”, que é cerca de 100 vezes mais forte do que o aço, sendo capaz de suportar temperaturas extremas, ventos fortes, radiação e meteoritos.

    De acordo com os estudos iniciais, o cabo poderá ser escalado por “meios mecânicos (ascensores por tração) para a órbita da Terra usando um sistema de feixe de energia a laser que atingirá os painéis fotovoltaicos dos ascensores e energizará um motor elétrico”. A instalação do elevador poderá ser feita em várias etapas e com a ajuda de grandes foguetes convencionais e estruturas de espaçonaves.

    “Na etapa inicial, o transporte de todo o cabo de 100 mil km seria feito até a órbita terrestre baixa, onde os satélites estão abaixo de 2 mil km. Neste ponto, a espaçonave seria montada e, em seguida, subiria com o cabo até a órbita geossíncrona (35.800 km de altitude ou cerca de um quarto da distância até a Lua). De lá, iniciaria o desdobramento de ambas extremidades do cabo até a inferior atingir a superfície da Terra e a superior atingir a altura de 100 mil km. O contrapeso na ponta superior seria um conjunto formado pela espaçonave e ascensores, que, posteriormente, reforçariam o cabo”, detalhou o Inmet.

  • Posse de Lula: Inmet prevê chuvas isoladas em Brasília neste domingo

    Posse de Lula: Inmet prevê chuvas isoladas em Brasília neste domingo

    A previsão do tempo em Brasília para hoje (1º), dia da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, é de chuvas isoladas.

    De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é muitas nuvens com pancadas de chuvas isoladas. A temperatura máxima deve ficar em 29ºC e a mínima em 18ºC.

    O roteiro da cerimônia de posse prevê o tradicional desfile em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios, mas o deslocamento vai depender das condições do tempo.

    Além da cerimônia oficial, a festa da posse do novo presidente terá shows de artistas no palco montado no gramado da Esplanada dos Ministérios. As apresentações do Festival do Futuro começam às 10h.

    O governo do Distrito Federal limitou em 30 mil o público que vai poder acompanhar, da Praça dos Três Poderes, o rito de passagem da faixa presidencial no Palácio do Planalto. O esquema de segurança será reforçado.

    Posse

    A posse está prevista para começar, às 14h20, na altura da Catedral de Brasília.

    Lula deve seguir em carro aberto até o Congresso Nacional, onde terá início a cerimônia oficial de posse.

    Empossados, o presidente e vice vão para o Palácio do Planalto, onde Lula fará novo discurso no parlatório para o público presente na Praça dos Três Poderes.

    No início da noite, o presidente promoverá um jantar de recepção às delegações estrangeiras que compareceram à posse.

    Edição: Lílian Beraldo

  • Inmet alerta sobre risco de chuvas intensas em três estados

    Inmet alerta sobre risco de chuvas intensas em três estados

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas vermelhos de risco de chuva superior a 100 milímetros (mm) por dia, nas próximas 24 horas, em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina.

    Os alertas vermelhos são de chuvas intensas, ventos costeiros e grandes alagamentos, o que pode causar transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas.

    Segundo o Inmet, os três estados também têm alertas laranja de risco de chuva intensa e ventos costeiros com variação de 72 a 100 quilômetros por hora (km/h).