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  • Rio: servidores usarão câmeras corporais na fiscalização ambiental

    Rio: servidores usarão câmeras corporais na fiscalização ambiental

    A exemplo das polícias Civil e Militar, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) iniciou, nesta segunda-feira (1º), o uso de 96 câmeras corporais portáteis e de GPS veicular para as atividades de fiscalização ambiental no estado. O valor total de investimento é de R$ 1,2 milhão. O contrato prevê 142 câmeras. Os equipamentos serão usados pelos agentes da diretoria de Pós-licença e Fiscalização do Inea, além das oito superintendências regionais do órgão.

    O governador Cláudio Castro disse que “esta ação de colocar câmeras no Inea é para proteger o bom servidor e o cidadão. Os servidores que vão lá fazer a sua fiscalização e melhorar o ambiente do nosso estado também serão fiscalizados. A transparência na ação pública é fundamental. A tecnologia, a transparência e os bons métodos são um caminho sem volta”, avaliou.

    As ações de fiscalização ambiental, a partir desta implantação das câmeras, poderão ser acompanhadas em tempo real pela corregedoria, presidência e diretorias do Inea, com acesso via Web Browser pelo gestor online. O serviço também contará com a guarda das imagens: um ano para gravações marcadas como ocorrências e de 60 dias para capturas de imagens de rotina. Já as operações consideradas sensíveis terão a guarda permanente das imagens.

    O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi disse que “a iniciativa marca um passo importantíssimo para o Inea, pois ferramentas como essa surgem para garantir mais transparência e efetividade nas fiscalizações ambientais. Esse investimento também demonstra o compromisso do governo do Estado com a proteção dos nossos patrimônios naturais, além do empenho pela promoção da sustentabilidade de forma responsável, íntegra e consoante com a legislação vigente”, explicou.

    O presidente do Inea, Renato Jordão, lembrou que 72 câmeras serão distribuídas por todo o Estado do Rio e 24 delas ficarão localizadas na capital. “Com transparência, responsabilidade e dedicação, estamos construindo um futuro mais sustentável para as próximas gerações.”

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Espécie rara de felino, o Gato-Maracajá é avistada no norte do RJ

    Espécie rara de felino, o Gato-Maracajá é avistada no norte do RJ

    Uma espécie rara de felino nativo da Mata Atlântica e em risco de extinção foi avistada pela primeira vez, na Estação Estadual de Guaxindiba (EEEG), no norte fluminense, pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro.

    Gato-Maracajá

    Embora o animal já tivesse sido detectado em armadilhas fotográficas, somente no início deste mês, os guarda-parques conseguiram avistar o gato-maracajá (Leopardus wiedii) e fotografá-lo.

    De acordo com o Inea, a imagem foi feita durante ação de educação ambiental na EEEG com uma escola da região. A existência do gato-maracajá na unidade, já era conhecida há cinco anos por pesquisadores da Universidade Estadual Do Rio de Janeiro (Uerj), que realizaram um trabalho científico no local por meio da instalação de câmeras trap em toda a estação.

    O animal, no entanto, nunca havia sido visto pessoalmente até a semana passada, quando pesquisadores começaram a monitorá-lo, após o avistamento na mata.

    Segundo o Inea, o gato-maracajá é um felino de hábitos noturnos e solitários característico da Mata Atlântica e será incluído no Plano de Manejo de Guaxindiba.

    O presidente do Inea, Philipe Campello, comemorou a descoberta. “O Inea trabalha diariamente na promoção e manutenção do bem-estar dos animais silvestres do estado do Rio de Janeiro. Ficamos muito felizes com aparições como essa, porque a preservação das espécies, um dos pilares do instituto, é essencial para a sustentabilidade de ecossistemas como a Mata Atlântica”, observou.

    Para o governador Cláudio Castro, a comprovação da existência do animal na unidade reforça a importância do trabalho diário do Instituto Estadual do Ambiente na busca da preservação da biodiversidade do estado.

    “[O Inea] atua diariamente para contribuir com a preservação da biodiversidade fluminense, além de estimular e promover o desenvolvimento sustentável do estado. Dessa forma, o Rio de Janeiro mantém o seu legado enquanto vanguarda socioambiental do país e colabora para um futuro ecologicamente viável”, disse.

    EEEG

    A Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba, que é administrada pelo Inea, foi criada em 2002. A unidade se espalha por uma área de aproximadamente 3.260 hectares e está localizada no município de São Francisco de Itabapoana, em área de baixada litorânea.

    “A unidade de conservação foi criada com o objetivo de proteger a formação florestal do bioma Mata Atlântica, conhecida como Mata de Tabuleiro, situada numa planície costeira, a 25 m acima do nível do mar”, completou o Inea.

    : Denise Griesinger