Tag: indústrias

  • Vendas de veículos financiados têm queda em março, diz B3

    Vendas de veículos financiados têm queda em março, diz B3

    As vendas de veículos financiados no Brasil recuaram 2,3% no mês de março, na comparação com o fevereiro deste ano, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (15) pela B3, a bolsa de valores de São Paulo. Em relação ao mesmo mês de 2024, a queda foi de 3,6%.

    Ao todo, foram fechadas vendas financiadas de 551 mil veículos neste ano, entre novos e usados.

    No segmento dos veículos leves, a redução foi de 4,4% na comparação com março do ano passado. Com relação a fevereiro, a diferença para menor foi de 3,8%.

    Já no setor de veículos pesados, o mês de março foi 6,7% menor que o mesmo mês de 2024, e 1,1% inferior ao fevereiro passado.

    Motocicletas em alta

    Os financiamentos de motocicletas destoaram da situação dos automóveis ou caminhões. As vendas financiadas do setor cresceram 4,8% diante dos números de março de 2024. E foram 1,5% maiores em relação a fevereiro passado.

    “O resultado do primeiro trimestre mostra que o setor continua aquecido, dando continuidade ao movimento visto no segundo semestre de 2024. Vale ressaltar que a queda em março na comparação com o mês anterior é justificada pela sazonalidade do carnaval, uma vez que a média de veículos financiados em março por dia útil é maior do que em fevereiro”, afirma o superintendente de produtos de financiamentos na B3, Daniel Takatohi.

  • Indústria cai 0,1% em fevereiro e soma 5 meses sem crescimento

    Indústria cai 0,1% em fevereiro e soma 5 meses sem crescimento

    A produção da indústria brasileira recuou 0,1% de janeiro para fevereiro, variação que pode ser considerada como estabilidade. No entanto, significa também que a indústria atinge a marca de cinco meses seguidos sem crescimento, período em que soma perda de 1,3%.

    Em janeiro, a produção industrial tinha apresentado variação nula (0%). O último mês com crescimento foi em setembro de 2024 (0,9%). De outubro a dezembro de 2024 foram três meses de queda. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira (2) no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    No acumulado de 2025, a indústria expandiu 1,4% ante mesmo período de 2024. No somatório dos últimos 12 meses, a alta é de 2,6%. Em comparação com fevereiro de 2024, a variação ficou positiva em 1,5%.

    Os novos números de fevereiro deixam o parque industrial nacional 1,1% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 15,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica, registrado em maio de 2011.

    Dos 25 ramos pesquisados pelo IBGE, 14 tiveram queda na produção na passagem de janeiro para fevereiro de 2025. O índice de difusão apontou que 51,8% dos 789 produtos industriais pesquisados tiveram alta na produção.

    Juros, inflação e dólar

    O período de cinco meses sem crescimento anotado em fevereiro é o mais longo desde 2015, quando a indústria amargou jejum de seis meses sem expansão. Na época, o recuo acumulado chegou a 6,7%, bem acima do 1,3% de agora.

    Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, a falta de crescimento recente é explicada em grande parte pela trajetória crescente da taxa de juros no país, pela desvalorização do real ante o dólar e pela inflação alta. “É claro que isso guarda relação com a redução de níveis de confiança de famílias e empresários”, diz André.

    No caso dos juros, política monetária adotada pelo Banco Central para tentar conter a inflação, a medida encarece crédito, tenta esfriar a demanda de consumo e acaba desestimulando investimentos.

    Em relação ao dólar, a valorização da moeda americana faz produtos como máquinas e equipamentos importados ficarem mais caros. Já a inflação alta, principalmente nos preços dos alimentos, “impacta de forma direta a renda disponível das famílias. São fatores que estamos elencando há alguns meses”, afirma.

    Para retratar a redução no ritmo da indústria brasileira, André Macedo cita que 2024 terminou com expansão de 3,1%, patamar que caiu para 2,6% no acumulado de 12 meses até fevereiro. “Claramente perdendo ímpeto em termos de magnitude de expansão”, constata.

    A média móvel trimestral – indicador que permite avaliar a tendência de comportamento sem efeitos de volatilidade mês a mês – teve recuo de 0,1%, configurando a terceira divulgação seguida no campo negativo.

    Comportamento de setores

    O setor que mais influenciou na queda de janeiro para fevereiro foi o de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-12,3%).

    “A queda da indústria farmacêutica pode ser explicada pela própria volatilidade de resultados, que é uma característica do setor, pelo menor número de dias trabalhados, por conta da concessão de férias coletivas em algumas plantas industriais e por uma base de comparação mais elevada, devido aos avanços registrados em janeiro de 2025 (4,5%) e dezembro de 2024 (2,5%), com ganho acumulado de 7,1% nesse período”, analisa Macedo.

    Outros destaques negativos

    – máquinas e equipamentos (-2,7%)

    – produtos de madeira (-8,6%)

    – produtos diversos (-5,9%)

    – veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,7%)

    – máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-1,4%)

    – equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,5%)

    – móveis (-2,1%)

    Entre as 11 atividades que apresentaram alta na produção, as indústrias extrativas (2,7%) e produtos alimentícios (1,7%) exerceram os principais impactos.

    Avanços

    – produtos químicos (2,1%)

    – celulose, papel e produtos de papel (1,8%)

    – produtos de borracha e de material plástico (1,2%)

    – outros equipamentos de transporte (2,2%)

    Em relação às grandes categorias econômicas, ainda na comparação com janeiro, os setores de bens de consumo duráveis (-3,2%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,8%) apresentaram as taxas negativas.

    Já os setores de bens de capital (0,8%) e bens intermediários (0,8%) alcançaram resultados positivos.

  • Segunda fase do Depreciação Acelerada terá R$ 3 bi para indústrias

    A segunda fase do programa Depreciação Acelerada, que acelera a devolução de imposto de Renda e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para as indústrias que renovam máquinas, terá R$ 3 bilhões em créditos tributários em 2025 e 2026, anunciou nesta sexta-feira (28) o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

    Desse total, R$ 1,5 bilhão será concedido em 2025 e R$ 1,5 bilhão em 2026. Inicialmente, estava previsto R$ 1,7 bilhão para este ano, mas R$ 200 milhões foram usados em 2024, reduzindo o montante disponível para R$ 1,5 bilhão em 2025.

    A medida impulsiona a compra de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, beneficiando 25 atividades econômicas do setor industrial. O programa começou com 23 participantes, mas a segunda fase contemplará o setor automotivo e uma parcela da indústria química que não estava habilitada.

    Em entrevista coletiva, Alckmin explicou que a depreciação acelerada resulta em economia média de 4% para as indústrias que renovam o parque fabril, ajudando a compensar os efeitos da alta da Taxa Selic (juros básicos da economia).

    “A Abimaq [Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos] tem feito uns estudos. A economia varia um pouco, mas pode reduzir em 4% o valor da máquina. Varia de 3% a 5%, mas isso ajuda a compensar o aumento da Selic”, disse o presidente em exercício.

    O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta-feira (28/02) a segunda fase do programa Depreciação Acelerada
    O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta-feira (28/) a segunda fase do programa Depreciação Acelerada – Foto: Júlio César Silva/MDIC

    Círculo virtuoso

    Para o ministro, a medida inicia um círculo virtuoso para o investimento da indústria nacional. “Isso estimula o parque industrial a se renovar. Você estimula as indústrias a trocar máquinas e equipamentos por máquinas mais eficientes. Mais produtividade, eficiência energética e descarbonização”, ressaltou.

    Por meio da depreciação acelerada, as indústrias reduzem, de 15 para 2 anos, o abatimento de Imposto de Renda e da CSLL decorrente da depreciação (desgate) de máquinas compradas. A empresa deduz 50% do desgaste no primeiro ano e 50% no segundo ano.

    O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do Mdic, Uallace Moreira, explicou que o governo remanejou para a segunda fase o crédito financeiro não usado na primeira fase do programa.

    No ano passado, o programa Depreciação Acelerada beneficiou 374 projetos industriais, que acessaram cerca de R$ 200 milhões em crédito tributário para a compra de novos equipamentos. Os destaques foram os setores de produtos de borracha, biocombustíveis, celulose e máquinas e equipamentos.

    “A depreciação só é feita quando se apresenta a nota fiscal da compra da máquina e equipamento. Isso é a comprovação para novas máquinas e equipamentos. Tanto é que a depreciação não contempla máquinas e equipamentos usados”, explicou Moreira.

    Autocertificação

    A partir deste sábado (1º), as empresas brasileiras que exportam para a Argentina, o Paraguai e o Uruguai passarão a auto certificar a Declaração de Origem. Segundo Alckmin, a medida reduz a burocracia e resultará em economia aos exportadores nacionais.

    De acordo com o presidente em exercício, essa medida reduz custo e tempo de emissão da prova de origem e com isso as exportações brasileiras ficam menos onerosas.

    “A autocertificação fortalece a competitividade das empresas e facilita a integração regional, garantindo maior eficiência nas trocas comerciais entre os países do Mercosul.”

    Prevista por uma portaria de dezembro do ano passado da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic, a autocertificação passa a ser considerada uma prova de origem válida para os acordos comerciais que permitem essa modalidade. A certificação de origem garante acesso a benefícios tarifários nos países de destino das mercadorias.

    Por ano, são emitidos cerca de 600 mil certificados de origem, dos quais 35% para exportadoras ao Mercosul. Até agora, o exportador tinha de pagar a certificação de origem às federações estaduais das indústrias, às associações comerciais e às câmaras de comércio. A portaria do Mdic estabelece mecanismos internos de controle em casos de suspeita de fraude de origem, para reforçar a verificação e o controle previstos nos acordos comerciais.

  • Segundo semestre de 2024 foi melhor para a indústria, aponta pesquisa

    Segundo semestre de 2024 foi melhor para a indústria, aponta pesquisa

    Um levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) indicou que 45,2% das 290 indústrias pesquisadas consideraram que o segundo semestre de 2024 foi melhor em comparação ao mesmo período do ano anterior. Outras 27,9% afirmaram que a situação não mudou e 26,9% apontaram uma piora.

    Segundo os dados, o volume de produção no segundo semestre foi considerado melhor por 44,1% das empresas. Para 28,1% foi igual e para 27,8%, pior. Para 44,2% as vendas no mercado interno tiveram elevação, enquanto para 26,4% caíram e para 29,5% foram iguais. Para 53,7% as exportações se mantiveram no mesmo patamar. As vendas no mercado externo melhoraram para 24,8% e pioraram para 21,5%.

    A pesquisa “Rumos da Indústria Paulista”, mostra ainda que para o primeiro semestre de 2025, as indústrias paulistas esperam estabilidade em relação ao volume de produção (45,3%), às vendas ao mercado interno (44,1%) e às exportações (53,7%). Quando questionadas se pretendem contratar em 2025, 65,2% dizem que não e 34,8% que sim.

    A pesquisa foi realizada entre 02 e 18 de dezembro de 2024 e envolveu 290 indústrias de transformação de todos os portes, situadas no estado de São Paulo.

  • Mais de 170 empresas mato-grossenses foram atendidas pelo Brasil Mais Produtivo em 2024

    Mais de 170 empresas mato-grossenses foram atendidas pelo Brasil Mais Produtivo em 2024

    O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Mato Grosso (Senai MT) atendeu em 2024 um total de 174 empresas ao longo de 2024, por meio do programa Novo Brasil Mais Produtivo, programa do Governo Federal, executado em Mato Grosso em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae MT). O resultado foi apresentado durante evento realizado na sede do Sistema Fiemt.

    Dentre as empresas atendidas, 126 tratam-se de micro, 41 de pequenas e sete de médias empresas, localizadas nas regiões Sul, Sudoeste, Sudeste, Médio Norte, Noroeste e Norte. Além disso, grande parte dos atendimentos foram voltados para empresas de vestuário, alimentos e bebidas, construção civil, metal mecânica e de base florestal.

    Os atendimentos do programa são executados pelos consultores do Instituto Senai de Tecnologia de Mato Grosso (IST MT) e são executados serviços de consultoria em manufatura enxuta e eficiência energética, tendo como foco uma maior produtividade das indústrias.

    De acordo com a avaliação do coordenador de Consultorias do IST MT, Robson Geriminiano, os atendimentos foram satisfatórios, com destaque para a interação entre os consultores e professores do Senai MT nos atendimentos prestados às empresas.

    “Uma das maiores conquistas foi a interação entre educação e tecnologia, com professores e consultores trabalhando juntos nas consultorias. Aproveitamos este momento também para reconhecer esses profissionais, que foram fundamentais para os atendimentos realizados. Para o próximo ano, vamos aperfeiçoar ainda mais essa integração”, disse o coordenador.

    O encontro contou ainda com a presença dos colaboradores do Sebrae MT, Gilson Iwasaki e Mara Silva. Na ocasião, Gilson destacou a parceria entre as instituições como fundamental para alcançar os resultados que foram apresentados.

    “Parceria é o termo correto. Estamos fazendo um trabalho de tanta interação, com reuniões em que combinamos como um pode auxiliar o outro. O fruto desse esforço é essa celebração. Os resultados, principalmente o aumento de produtividade dos nossos clientes, são incríveis, transformando as indústrias do Mato Grosso em um Brasil mais produtivo”, afirmou.

    Resultados para as empresas

    Alguns dos resultados obtidos por meio do programa foram de empresas como a Brita Guia, que registrou uma melhoria contínua em seu processo produtivo; a Moinho Régio Alimentos, que apresentou redução no consumo de ar comprimido e motores; a Stamp, que estabeleceu um fluxo contínuo com base nos tempos de cada atividade; e da New Blocos, que alcançou indicadores graças à mudança de layout.

    Para 2025, a expectativa é que aproximadamente 200 empresas sejam atendidas pelos serviços especializados de consultoria. Atualmente, o programa conta com 25 consultores homologados em todo o estado que são capacitados para ofertar os atendimentos do Brasil Mais Produtivo.

  • 89% das indústrias médias ou grandes adotam práticas de proteção ambiental

    89% das indústrias médias ou grandes adotam práticas de proteção ambiental

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira, 18, os dados referentes à Pesquisa de Inovação Semestral (PINTEC) 2023: Indicadores temáticos – Práticas ambientais e biotecnologia, na Casa Brasil IBGE, situada no andar térreo do Palácio da Fazenda, no centro do Rio de Janeiro (RJ). A pesquisa foi realizada em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    A pesquisa acompanhou 9.827 empresas industriais com 100 ou mais pessoas ocupadas. Os resultados apontam que 89,1% delas (8.758), entre as 9.827 realizaram pelo menos uma iniciativa ou prática ambiental, sendo as relacionadas a resíduos sólidos a mais declarada (79,6%).

    De acordo com o estudo, as atividades que mais implementaram iniciativas e práticas foram: Fabricação de bebidas, que lidera os rankings de atividades relacionadas a recursos hídricos (93,3%), eficiência energética (87%), reciclagem e reuso (93,4%). “Uma atividade como a de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, é natural ser menos ativa nas práticas ambientais, por se uma atividade mais de serviços industriais do que de transformação”, afirmou o gerente de pesquisas temáticas do IBGE, Flávio Peixoto.

    Outro destaque da PINTEC inclui o aumento no número das empresas que publicaram relatórios de sustentabilidade. 36,7% pertenceram à indústria de Fabricação de bebidas, enquanto 69,6% das que integraram os critérios ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, conceito que avalia o desempenho de uma empresa em três áreas: meio ambiente, social e governança) às suas estratégias corporativas fazem parte da indústria de Fabricação de produtos químicos.

    “A adoção de alguma iniciativa ou prática ambiental nas empresas industriais é ampla. Setores mais regulados apresentam maior proporção de empresas atuando para diminuir impactos negativos no meio ambiente a partir de seus processos industriais. Vale destacar que, em geral, as práticas são realizadas a partir de um plano estruturado de ação e grande parte das empresas realiza dispêndios nos temas materiais relacionados. Mais de 60% das empresas realizam pelo menos quatro temas materiais simultaneamente”, explicou Peixoto.

    Apresentação da pesquisa

    Mais de 80 pessoas, entre ibgeanos e ibgeanas e autoridades de outras instituições públicas como ABDI, UFRJ, Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), compareceram presencialmente ao evento de divulgação, que também contou com transmissão online por meio do IBGE Digital e pelas redes sociais do Instituto. A mediação ficou por conta do diretor-adjunto de Pesquisas do IBGE, João Hallak Neto.

    Hallak Neto explicou que a PINTEC “investiga uma amostra de empresas de médio e grande portes das indústrias de transformação e extrativas, apurando os indicadores temáticos rotativos e os básicos de inovação e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Uma vez que a PINTEC constitui novidade metodológica sobre o IBGE em diversos ângulos, cabe ressaltar que esta edição é divulgada sob o selo de investigações experimentais. O uso desse selo é para identificar estatísticas inovadoras que ainda estão em fase de teste e sob avaliação”.

    Em vídeo, a diretora da ABDI, Perpétua Almeida, ressaltou sua alegria em realizar “de modo integrado ao IBGE, esta pesquisa inédita que trata das práticas ambientais e da biotecnologia na indústria brasileira. É a primeira vez em nosso país que teremos um retrato de como o nosso polo industrial lida com as práticas de sustentabilidade”.

    Diretor do Instituto de Economia da UFRJ (IE-URFJ), Carlos Frederico destacou que a parceria entre a universidade e o IBGE “envolve o caráter inovador no ponto de vista de acompanhamento da indústria nacional tecnológica, trazendo temas específicos, como inovação, Inteligência Artificial e, agora, meio ambiente. Esperamos que, no futuro, outras pesquisas como esta tenham continuidade”.

    Diretora substituta de Economia Sustentável e Industrialização da ABDI, Neide Freitas destacou estar “absolutamente comprometidos com a realização da PINTEC. Sabemos da importância de termos um instrumento de mensuração como esta pesquisa, para nós da ABDI, este momento representa muito mais do que a divulgação. Com esta divulgação inédita, trazendo dados relacionados às práticas ambientais e biotecnologias, ela simboliza um trabalho conjunto com a inovação e o desenvolvimento sustentável do nosso país”.89 das industrias medias ou grandes adotam praticas de protecao ambiental interna 2 2024 09 18 163683611

    Ângela Carnaval, superintendente regional de administração do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos no Estado do Rio de Janeiro destacou a parceria do Palácio da Fazenda com o IBGE, que trouxe bastante aprendizado a quem visita e conhece a Casa Brasil IBGE, local da divulgação. “Conhecemos melhor a cada dia o trabalho do IBGE por conta desta parceria que trouxe esta Casa para o Palácio da Fazenda”, disse Ângela.89% das indústrias médias ou grandes adotam práticas de proteção ambiental89% das indústrias médias ou grandes adotam práticas de proteção ambiental

    Coleta e divulgação

    Ibegeanos e ibgeanas que participaram do processo de coleta da PINTEC acompanham a divulgação dos resultados. Supervisor de pesquisas econômicas do Instituto, Daniel Henriques explicou que para realizar este processo de coleta é preciso de grupos de 10 pessoas trabalhando diariamente em busca dos resultados. Henriques ressaltou que “é uma satisfação não só ver os resultados, mas ver toda a equipe unida neste evento. Os resultados são compatíveis com a realidade que assistimos diariamente, todo esse conjunto de coisas nos deixa muito orgulhosos”.89 das industrias medias ou grandes adotam praticas de protecao ambiental interna 4 2024 09 18 615948140

    Cláudia Forge, agente de Pesquisas por Telefone do IBGE, explicou como foi realizada esta etapa de coleta para coletar os dados da PINTEC. “A pesquisa por ser temática é um tema leve, onde observamos que as empresas tinham interesse em participar por conta do tema meio ambiente, muito em voga atualmente”, disse Cláudia.

    Assista na íntegra a divulgação da PINTEC 2023: Indicadores temáticos – Práticas ambientais e biotecnologia:

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  • Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

    Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

    A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

    No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

    Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

    No acumulado nos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,3%, reduzindo a intensidade no ritmo de crescimento em relação ao resultado do mês anterior.

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  • Prazo para enviar relatórios de logística reversa termina em 30/06

    Prazo para enviar relatórios de logística reversa termina em 30/06

    A Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e o Sindicato das indústrias de Reciclagem (Sindirecicle MT) alertam as empresas sobre a importância do cumprimento do prazo estabelecido para entrega do relatório que comprova a realização de logística reversa de embalagens pós-consumo referente ao ano de 2022.

    Por determinação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema MT), está mantida obrigatoriedade de compensação ambiental de pelo menos 22% do total de resíduos produzidos, entre eles papel, papelão, vidros e metais. O decreto estadual n.º 112/2023, regulamentado pela Instrução Normativa n.º 03/2023, definiu as diretrizes e operacionalização da logística reversa de embalagens no estado.

    Os relatórios correspondentes ao ano de 2022 devem ser enviados para o e-mail: protocolo@sema.mt.gov.br. Os formatos de relatório de desempenho, tanto individual quanto coletivo, estão disponíveis para download no site da Sema MT.

    A Fiemt e o Sindirecicle reiteram a importância das indústrias e entidades gestoras estarem atentas aos prazos estipulados e cumprir todas as exigências previstas na legislação vigente, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso. Além disso, a não comprovação de realização da logística reversa de embalagens pode resultar em penalidades para as empresas que vão desde multas administrativas significativas até a suspensão parcial ou total das atividades.

    As entidades ressaltam ainda que o decreto estadual menciona erroneamente o dia 31 de junho, data inexistente no calendário, como prazo final para entrega do documento. Para mais informações, entre em contato com a equipe da Gerência de Relações Institucionais e Governamentais da Fiemt pelo WhatsApp (65) 3611-1580.

    Também neste mês, a Fiemt e o Sindirecicle realizam no próximo dia 1, o 2º Seminário de Logística Reversa. Durante o evento, especialistas do poder público e iniciativa privada vão discutir o cumprimento da legislação, os impactos na cadeia de reciclagem e as oportunidades de negócios nesse mercado em ascensão. A participação é gratuita.

    Conforme a Sema MT, cerca de 26 mil toneladas de resíduos foram retiradas pelas indústrias de Mato Grosso em 2022. O seminário é destinado a empresários dos setores da indústria, comércio e serviços, profissionais do setor, autoridades e sociedade em geral.