Tag: Índice de Confiança do Empresário Industrial

  • Confiança do empresário industrial volta a crescer depois de quedas

    Confiança do empresário industrial volta a crescer depois de quedas

    O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) cresceu 1,6 ponto em agosto deste ano, na comparação com o mês anterior. A alta veio depois de dois meses em queda, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (12), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

    O indicador subiu de 50,1 pontos em julho para 51,7 pontos em agosto, em uma escala de zero a 100 pontos. Segundo a CNI, valores abaixo de 50 pontos sinalizam falta de confiança do empresário e quanto menor é a pontuação, maior e mais disseminada é a confiança.

    Apesar do crescimento de julho para agosto, o resultado ainda está abaixo do registrado em agosto de 2023 (53,2 pontos) e é o menor patamar para meses de agosto desde 2017.

    Segundo a CNI, as avaliações sobre as condições atuais subiram 2,8 pontos (de 44,4 em julho para 47,2 em agosto). As avaliações dos empresários sobre a economia brasileira avançaram três pontos (de 37,6 para 40,6) no período, enquanto a percepção sobre a própria empresa subiu 2,6 pontos (de 47,8 para 50,4).

    Em relação às expectativas para os próximos meses, houve alta de um ponto (de 52,9 para 53,9). As avaliações em relação à economia subiram dois pontos (de 44,2 para 46,2) e à situação da empresa cresceram 0,6 ponto (de 57,2 para 57,8).

    Na avaliação da CNI, o crescimento de julho para agosto foi puxado pelo aumento recente da produção industrial, do emprego na indústria e do faturamento no setor. Apesar disso, a interrupção nos cortes da taxa básica de juros (Selic) e a flutuação recente do câmbio ainda preocupam os industriais.

    — news —

  • Confiança da pequena indústria na economia aumentou em julho

    Confiança da pequena indústria na economia aumentou em julho

    Pela primeira vez no ano, as indústrias de pequeno porte estão otimistas em relação à economia. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) para as indústrias de 10 a 49 funcionários fechou o mês de julho em 50,6 pontos, segundo a pesquisa Panorama da Pequena Indústria.

    Elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pesquisa mostrou que o Icei das indústrias de pequeno porte continua abaixo da média histórica, de 52,8 pontos. No entanto, essa foi a primeira vez no ano em que o indicador ficou acima da linha divisória de 50 pontos, que separa a confiança da desconfiança.

    Segundo a CNI, a melhoria do índice é importante porque uma confiança mais elevada pode traduzir-se em mais investimentos e contratações nos próximos meses.

    A CNI também mediu o desempenho da pequena indústria, que fechou o segundo trimestre em 44,8 pontos. O índice está acima da média histórica de 43,8 pontos para todos os meses e acima da média de 42,6 pontos para o segundo trimestre.

    O Índice de Desempenho vai de 0 a 100 e, diferentemente do Índice de Confiança, não tem uma linha divisória nos 50 pontos. De acordo com a CNI, o desempenho considera vários parâmetros, como a evolução do volume de produção ou do nível de atividade, o nível de utilização da capacidade instalada e a evolução do número de empregados.

    Esse índice chegou a cair 3,5 pontos de março para abril, mas avançou 2,4 pontos de abril para maio e 0,4 ponto de maio para junho. A queda no primeiro mês do trimestre, ressalta a CNI, foi insuficiente para reverter o quadro positivo.

    Problemas

    O Panorama da Pequena Indústria também mediu os principais problemas das indústrias de pequeno porte. Os empresários das pequenas indústrias de transformação citaram, em primeiro lugar, a elevada carga tributária, com 41,6% de menções, seguido de demanda interna insuficiente (32,4%) e das taxas de juros elevadas (27,4%).

    Para a indústria da construção de pequeno porte, as taxas de juros elevadas lideram as preocupações, com 33,3% das citações, seguido de burocracia excessiva (27,6%) e da carga tributária elevada (26,0%).

    Edição: Marcelo Brandão