Tag: Índia

  • O encontro surpreendente com uma cobra venenosa no meio do trabalho

    O encontro surpreendente com uma cobra venenosa no meio do trabalho

    Imagine estar no meio de um dia comum na sua propriedade, lidando com suas tarefas diárias, e ao abrir um compartimento de maquinário… lá está ela: uma cobra venenosa, calmamente entrelaçada entre correntes e engrenagens!

    Foi exatamente essa cena que um vídeo viral capturou, possivelmente gravado na Índia, e que rapidamente chamou a atenção de internautas fascinados e, claro, um tanto assustados.

    No vídeo, um especialista cuidadosamente avalia a melhor forma de remover a serpente, garantindo tanto a segurança do animal quanto das pessoas ao redor.

    Resgates como esse são comuns em áreas rurais e industriais da Ásia, onde várias espécies de cobras venenosas compartilham habitat com atividades humanas.

    Surpresa ofídica: trabalhador encontra cobra mortal escondida em equipamento

    As serpentes mais venenosas da Ásia

    O continente asiático abriga algumas das cobras mais temidas e fascinantes do mundo. Entre elas, destacam-se:

    Naja-Indiana (Naja naja) – Uma das mais conhecidas cobras venenosas da Índia, símbolo das lendárias danças encantadoras. Seu veneno neurotóxico pode ser letal, afetando o sistema nervoso rapidamente.

    Krait-Comum (Bungarus caeruleus) – Extremamente venenosa, essa serpente é noturna e sua picada pode ser silenciosa, já que seus sintomas demoram a se manifestar.

    Víbora-de-Russell (Daboia russelii) – Responsável por muitas picadas fatais na Ásia, essa víbora é altamente agressiva e seu veneno causa hemorragias severas.

    Cobra-Rei (Ophiophagus hannah) – A maior cobra venenosa do mundo, pode ultrapassar 5 metros de comprimento. Apesar do nome assustador, costuma evitar humanos sempre que possível.

    Naja negra cobra - Fotos do Canva
    Naja negra cobra – Fotos do Canva

    O vídeo não só impressiona pelo perigo envolvido, mas também reforça a importância da conscientização sobre a convivência entre humanos e a vida selvagem. Especialistas recomendam sempre acionar profissionais para lidar com cobras venenosas, garantindo um resgate seguro para todos.

  • Mato Grosso e Índia: novas perspectivas para o Setor Florestal

    Mato Grosso e Índia: novas perspectivas para o Setor Florestal

    O Encontro de Executivos do Setor de Base Florestal (Enesf), promovido pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), contou com a participação de Allan Camilo, advogado e presidente da Câmara de Comércio Indo-Brasileira em Mato Grosso. Camilo abordou dois temas fundamentais para o setor: a importância do transporte regular de madeira e as oportunidades de fortalecimento dos laços comerciais com a Índia.

    Como advogado, Camilo alertou sobre as penalidades aplicáveis em diferentes esferas — penal, administrativa e civil — decorrentes do transporte inadequado de madeira em desacordo com a legislação vigente. Ele enfatizou a necessidade de conformidade com as normas para evitar sanções e garantir a segurança jurídica e operacional do setor.

    Já como presidente da Câmara, destacou o papel da entidade na conexão entre Brasil e Índia, ressaltando as oportunidades que o mercado indiano apresenta. Ele observou que, nas últimas três décadas, a Índia passou por um intenso processo de desenvolvimento econômico, impulsionado por políticas mais liberais e atração de investimentos. Esse crescimento permitiu que mais de 415 milhões de pessoas saíssem da linha da pobreza nos últimos 15 anos (2005/6–2019/21), um número equivalente aproximadamente à soma das populações do Brasil, Japão e Alemanha.

    Camilo também destacou que a Índia se tornou o país mais populoso do mundo, ultrapassando a China, e atualmente conta com 1,428 bilhão de habitantes. É a quinta maior economia global, com projeções de alcançar a terceira posição até 2030. Outro fator estratégico é sua força de trabalho jovem e dinâmica, já que mais de 50% da população tem menos de 30 anos.

    A Índia se destaca globalmente em setores estratégicos como agricultura, sendo líder na produção de laticínios, arroz, trigo, especiarias, dentre outros. No setor industrial, é referência em têxteis, produtos químicos, automóveis e farmacêuticos. Além disso, consolidou-se como um hub global de tecnologia da informação, com polos de inovação reconhecidos mundialmente

    A Câmara de Comércio Indo-Brasileira oferece suporte estratégico para executivos do setor florestal em Mato Grosso, auxiliando na prospecção de novos negócios e na facilitação de relações comerciais e missões internacionais. A entidade conecta empresas brasileiras a investidores indianos interessados no setor, além de prestar assessoria especializada em importação e exportação, ajudando a superar desafios culturais e burocráticos.

    A aliança entre Cipem e a Câmara Indo-Brasileira pode ser um passo estratégico para os empresários do setor florestal, que buscam expandir suas atividades e explorar o potencial do mercado indiano. Além de promover o desenvolvimento sustentável e a ampliação do comércio internacional, essa parceria fortalece a posição de Mato Grosso no cenário global.

  • Mato Grosso fortalece parcerias comerciais em eventos na China e Índia

    Mato Grosso fortalece parcerias comerciais em eventos na China e Índia

    A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) representou o Governo de Mato Grosso em dois eventos internacionais, na China e na Índia, para apresentar as potencialidades do estado e promover parcerias comerciais.

    A assessora internacional da Sedec, Ariana Guedes de Oliveira, participou do Fórum Internacional sobre o Desenvolvimento de Zonas de Livre Comércio 2024, em Sanya, na China, e da Conferência e Expo Mundial de Grãos 2024, em Nova Déli, na Índia.

    Participação de Mato Grosso em evento na China

    O evento na China contou com 400 participantes, entre autoridades, especialistas e empresários, para discutir inovação em Zonas de Livre Comércio e cooperação econômica global. Durante o painel “Criando um sistema de cooperação aberto para benefícios mútuos e desenvolvimento em que todos saem ganhando”, Ariana destacou a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres e os esforços para fortalecer parcerias estratégicas com a China.

    O evento na China reuniu cerca de 400 participantes para discutir a inovação em Zonas de Livre Comércio e oportunidades de cooperação econômica global

    “Este evento é mais uma oportunidade para apresentar as potencialidades do nosso Estado e reforçar a posição estratégica de Mato Grosso no cenário internacional”, afirmou Ariana.

    Conferência global na Índia

    Em Nova Déli, Ariana destacou a importância do mercado indiano para Mato Grosso. Ela lembrou a missão oficial liderada pelo governador Mauro Mendes em 2023, que abriu caminho para oportunidades de exportação de commodities como soja, milho e gergelim, além de tecnologias e insumos.

    “A Índia é um mercado de inúmeras oportunidades. Esperamos construir parcerias sólidas que tragam delegações indianas ao Mato Grosso futuramente”, afirmou a assessora.

    Durante o evento, foram abordadas questões como o crescimento da indústria de etanol de milho na Índia e a possível abertura do mercado para importações de milho transgênico, criando uma nova oportunidade para os produtores de Mato Grosso.

    A conferência na Índia abordou o futuro das exportações e sinergias comerciais entre Mato Grosso e a Índia

    A conferência também tratou do crescimento do mercado de óleos vegetais para biodiesel e as possibilidades de importação de soja transgênica, fortalecendo as relações comerciais com o Mato Grosso.

    Fonte: Secom Mato Grosso

  • Índia abre as portas para Mato Grosso: oportunidade para agricultores

    Índia abre as portas para Mato Grosso: oportunidade para agricultores

    A Índia, que ultrapassou a China em número de habitantes, deve se tornar um dos principais parceiros comerciais do Brasil nos próximos anos. Mato Grosso, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, está pronto para aproveitar essa oportunidade.

    A relação econômica entre os dois países ainda é discreta, mas o potencial de crescimento é enorme. Em 2023, Mato Grosso exportou cerca de US$ 600 milhões de dólares para a Índia, principalmente ouro e óleo de soja. No quesito importação, foram US$ 175 milhões de dólares, principalmente defensivos agrícolas.

    Os agricultores mato-grossenses podem aproveitar essa oportunidade para exportar mais alimentos para a Índia. O país tem uma população de 1,4 bilhão de pessoas e uma demanda crescente por alimentos.

    Além disso, a Índia também pode ser uma fonte de investimentos para o setor agropecuário de Mato Grosso. O país tem uma forte indústria de tecnologia e pode ajudar os agricultores mato-grossenses a melhorar a produtividade e a eficiência.

  • Presidência brasileira no G20 lançará iniciativa para bioeconomia

    Presidência brasileira no G20 lançará iniciativa para bioeconomia

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta quarta-feira (22), que a presidência do Brasil no G20 terá uma iniciativa para a bioeconomia. Ele afirmou ainda que o Brasil criará duas forças tarefas no bloco, uma contra a fome e a desigualdade e a outra contra a mudança do clima.

    Lula participou nesta quarta-feira (22) da Cúpula Virtual do G20, que marcou o fim da presidência da Índia do bloco, que vai até 30 de novembro. A partir daí, o Brasil assume a liderança do grupo que reúne 19 das maiores economias do mundo e a União Europeia. A União Africana também tornou-se membro permanente durante a 18ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo, em agosto, em Nova Déli, na Índia.

    Na ocasião, ao assumir simbolicamente a presidência do G20, o presidente Lula já havia proposto a criação de uma força tarefa contra a fome. As prioridades do Brasil na presidência do grupo incluem a inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; o enfrentamento das mudanças climáticas, com foco na transição energética, e a promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental; e a defesa da reforma das instituições de governança global, que reflita a geopolítica do presente.

    Segundo Lula, o lema da presidência brasileira – “construindo um mundo justo e um planeta sustentável” – reflete essas prioridades. Nesta quarta-feira, ele reforçou que o eixo condutor da atuação do Brasil é a redução das desigualdades.

    Vamos buscar resultados concretos, que gerem benefícios para os mais pobres e vulneráveis, em todo o planeta. O G20 ajudará a alavancar iniciativas multilaterais em curso. Precisamos recuperar a tripla dimensão do desenvolvimento sustentável e acelerar o ritmo de implementação da Agenda 2030 [dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas]”, disse o presidente.

    Lula lembrou que o Brasil sediará a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, a COP 30, em 2025, e que pretende chegar lá com “uma agenda climática ambiciosa, que assegure a sustentabilidade do planeta e a dignidade das pessoas”. Para o presidente, isso só será possível abordando “seriamente o endividamento, o acesso a financiamento e mecanismos progressivos de tributação” nas agendas internacionais.

    Ao longo do ano, em discursos em instâncias globais, o presidente brasileiro já havia lembrado do alto endividamento externo de países africanos e reiterado a necessidade de que países ricos cumpram promessa de alocarem US$ 100 bilhões, por ano, em ações climáticas.

    Presidência brasileira

    O Brasil assume a liderança do bloco em 1º de dezembro e segue até 30 de novembro de 2024. A agenda do G20 será decidida e implementada pelo governo do Brasil, com apoio direto da Índia, última ocupante da presidência, e da África do Sul, país que exercerá o mandato em 2025. Esse sistema é conhecido como troika e é um dos diferenciais do grupo em relação a outros organismos internacionais.

    De dezembro deste ano a novembro de 2024, o Brasil deverá organizar mais de 100 reuniões oficiais em várias cidades do país, que incluem cerca de 20 reuniões ministeriais, 50 reuniões de alto nível e eventos paralelos. O ponto alto será a 19ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

    Segundo Lula, no próximo dia 13 de dezembro, ele receberá, em Brasília, os representantes da trilha de política, mais ampla e onde se discutem políticas públicas, e da trilha de finanças, onde se discutem as questões de financiamento. O Brasil está propondo uma aproximação entre essas duas instâncias, para que trabalhem de forma mais coordenada.

    Além disso, a presidência brasileira vai criar ainda um canal de diálogo entre os líderes e a sociedade civil.

    “Jovens, mulheres, trabalhadores, empresários, povos indígenas, parlamentares, cientistas, acadêmicos e representantes de todos os outros grupos vulneráveis precisam ser ouvidos como artífices e beneficiários do desenvolvimento sustentável. Por isso, asseguraremos ampla participação social nos trabalhos do G20 e sediaremos uma cúpula da sociedade civil previamente à reunião dos líderes”, assegurou Lula, na cúpula desta quarta-feira.

    É a primeira vez que o Brasil assume a presidência do G20 desde a sua criação, em 1999. O país esteve presente desde o início, quando as 20 maiores economias do mundo se reuniram com o objetivo de buscar uma solução para a grave crise financeira que abalou todos os mercados e que levou à quebra de um número enorme de bancos e outras companhias.

    O grupo reunia, à época, apenas ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais. Em 2008, para enfrentar nova crise financeira internacional, passou a ter o formato atual, com chefes de Estado e de Governo.

    Presidência indiana

    O principal documento resultante da cúpula de Nova Déli, em agosto, foi a Declaração de Líderes, que incluiu temas como necessidade do desenvolvimento sustentável, da cooperação econômica e científica, de ações contra desigualdade e da redução do sofrimento causado pelas guerras.

    “Espera-se que a Cúpula Virtual do G20 impulsione a implementação eficaz de várias decisões do G20, nomeadamente através de plataformas nacionais e internacionais relevantes”, explicou a presidência indiana, em comunicado.

    A Índia assumiu a liderança do G20 em dezembro de 2022 sob o lema Uma Terra, Uma Família, Um Futuro. Durante o período, o grupo teve como prioridades gerais estilos de vida sustentáveis, tecnologia, crescimento inclusivo, multilateralismo e liderança de mulheres.

    Além dos líderes dos países-membros do G20 foram convidados para a cúpula desta quarta-feira chefes outros nove países e de 11 organizações internacionais.

    Conflito no Oriente Médio

    Durante seu discurso no encontro, o presidente Lula também falou sobre o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, no Oriente Médio. “Poucas semanas após o nosso último encontro presencial [em Nova Déli], o mundo está ainda mais complexo. Rivalidades geopolíticas persistem, a economia global desacelera e as consequências das mudanças climáticas se sucedem. O recrudescimento do conflito no Oriente Médio vem somar-se às múltiplas crises que já enfrentávamos”, alertou.

    Lula saudou o acordo anunciado esta quarta-feira entre Israel e o Hamas. O acordo envolve a libertação de 50 reféns pelo Hamas em troca de uma trégua temporária de 4 dias nos bombardeios na Faixa da Gaza e da libertação de 150 prisioneiros palestinos por Israel.

    “Espero que esse acordo possa pavimentar o caminho para uma saída política e duradoura para este conflito e para a retomada do processo de paz entre Israel e Palestina. Esse conjunto de desafios vai exigir vontade política e determinação por parte de governantes e dirigentes de todos os países e organismos internacionais. Por meio do diálogo, temos de recolocar o mundo no caminho da paz e da prosperidade. O G20 tem um papel central a cumprir”, disse Lula.

    O presidente lembrou que o Brasil também vai discutir, durante sua presidência no G20, o fortalecimento da governança global “para lidar com antigas e novas questões”. “Uma maior diversidade de vozes precisa ser levada em conta”, afirmou.

    Desde que assumiu o mandato, em discursos em diversas instâncias internacionais, Lula tem defendido que o modelo atual de governança, criado depois da Segunda Guerra Mundial, não representa mais a geopolítica do século 21. Para o presidente, é preciso uma representação adequada de países emergentes em órgãos como o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    Atualmente, o conselho, com poder de tomar importantes decisões pela paz no mundo, reúne apenas Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, que têm poder de vetar decisões da maioria. Fazem parte do conselho rotativo Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes.

    Edição: Fernando Fraga
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