Tag: INDEA

  • Campanha de atualização de rebanho em Mato Grosso é prorrogada até 10 de junho

    Campanha de atualização de rebanho em Mato Grosso é prorrogada até 10 de junho

    Uma boa notícia para os produtores rurais de Mato Grosso: a campanha estadual de atualização de rebanho foi prorrogada até o dia 10 de junho.

    A decisão, publicada na portaria 157/2024 no Diário Oficial desta quarta-feira (05), concede mais tempo para que os agricultores regularizem suas informações junto ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT).

    Inicialmente prevista para ser encerrada no dia 4 de junho, a campanha visa garantir a coleta de dados atualizados sobre os rebanhos e as propriedades rurais do estado. Essa iniciativa é crucial para o planejamento de ações estratégicas pelo governo, como a certificação de origem dos animais e o direcionamento de serviços veterinários oficiais.

    Ainda há pendências

    Apesar da prorrogação, o Indea-MT alerta que ainda há 6.604 explorações pecuárias (5,2% do total) que não realizaram a comunicação de seus rebanhos. É importante ressaltar que o produtor rural que não informar o quantitativo de animais está sujeito à multa de 27 Unidades de Padrão Fiscal (UPFs), equivalente a R$ 6.383,00.

    Como regularizar

    A atualização das informações pode ser feita de forma rápida e fácil através do Módulo do Produtor no site do Indea-MT. Outra opção é a comunicação presencial em qualquer unidade do instituto ou em um dos postos avançados.

    No site, na seção “Sanidade Animal”, o produtor encontra todas as instruções e o Termo de Compromisso de Utilização do Sistema Informatizado, necessário para acessar o módulo online.

    Benefícios da atualização

    O informe de rebanho substitui a vacinação contra a febre aftosa e serve como base para o planejamento das ações do Indea-MT, como a certificação de origem dos animais. Na última campanha, realizada em novembro de 2023, foram registrados 126.441 estabelecimentos rurais, com um total de 34,1 milhões de bovinos, 56,5 milhões de peixes, 33,2 milhões de aves comerciais, 1,6 milhão de suínos tecnificados e 450 mil equinos.

  • Brucelose: INDEA alerta sobre prazos para vacinação de rebanho

    Brucelose: INDEA alerta sobre prazos para vacinação de rebanho

    A vacinação contra a brucelose é uma medida essencial para garantir a saúde do rebanho bovino e a produtividade na agricultura. O médico veterinário do INDEA em Lucas do Rio Verde, Wilson da Silva Filho, destacou em entrevista ao CenárioMT a importância da vacinação dentro dos prazos estipulados para prevenir a disseminação da doença. Ele ressalta que a campanha de vacinação contra brucelose ocorre ao longo do ano, com duas etapas: de janeiro a junho e de julho a dezembro.

    Durante a primeira etapa, que vai de janeiro a junho, os animais com idades entre três e oito meses devem ser vacinados. É fundamental que os produtores rurais estejam cientes dessas datas e tomem as medidas necessárias para garantir a imunização de seus animais.

    Wilson Filho enfatiza que os produtores têm a opção de vacinar os animais por meio de um vacinador cadastrado ou através de um veterinário cadastrado no INDEA. Caso encontrem dificuldades, devem procurar a unidade do INDEA para receber orientações e assistência na vacinação.

    Após a vacinação, é necessário que seja feita a constatação da vacinação, colocando o número quatro na faixa esquerda do rebanho. Isso é essencial para a fiscalização e para evitar bloqueios na movimentação dos animais. A declaração da vacinação é feita por meio de atestado, que o produtor deve apresentar ao INDEA.

    Atestado de vacinação

    Recentemente, o INDEA/MT implementou uma importante mudança para facilitar o processo de emissão de atestados de vacinação contra brucelose. Agora, os atestados são emitidos de forma automática no momento em que o médico-veterinário registra a vacinação no sistema informatizado. Essa medida visa beneficiar mais de mil profissionais e 80 mil produtores rurais, dispensando a necessidade de impressão do documento.

    Com essa nova metodologia, o produtor não precisa mais comparecer pessoalmente ao órgão de defesa para apresentar o atestado. Após o envio pelo médico-veterinário, o Indea realiza a análise das informações e, se estiverem corretas, o atestado é aceito. Caso haja alguma inconsistência, uma comunicação devolutiva é gerada para ser entregue ao produtor.

    Essa mudança faz parte do processo do INDEA de modernizar e aprimorar os serviços oferecidos ao setor agropecuário de Mato Grosso. A versão impressa do atestado será exigida apenas quando determinada pela legislação ou mediante solicitação do produtor. É importante que os dados do produtor e do médico-veterinário estejam sempre atualizados para garantir uma comunicação eficaz entre as partes.

    Com a vacinação obrigatória contra brucelose simplificada pelo órgão em Mato Grosso, os produtores rurais podem cumprir suas obrigações de forma mais ágil e eficiente, contribuindo para a saúde e segurança do rebanho bovino mato-grossense.

    Raiva animal

    Além da brucelose, Wilson Filho também destaca a importância da vacinação contra a raiva, uma doença que pode afetar tanto os animais quanto os seres humanos. Embora a vacinação contra a raiva não seja obrigatória em todas as regiões, é uma medida preventiva fundamental para evitar a disseminação da doença.

    Em casos específicos de ocorrência de raiva em determinada região, o INDEA mobiliza uma campanha de vacinação obrigatória, controlando assim a disseminação da doença. O produtor deve declarar a vacinação contra a raiva, assim como faz com a vacinação contra a brucelose, apresentando os documentos necessários ao órgão de defesa agropecuária.

    Em suma, a vacinação contra a brucelose e a raiva é essencial para manter o rebanho saudável e garantir a segurança na produção agrícola. Os produtores devem estar cientes dos prazos e das obrigações legais relacionadas à vacinação, buscando sempre orientação junto ao INDEA quando necessário.

  • INDEA reforça importância do vazio sanitário da soja 2024

    INDEA reforça importância do vazio sanitário da soja 2024

    Seguindo as novas diretrizes do Ministério da Agricultura, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA) antecipará o período de vazio sanitário da soja em 2024. O engenheiro agrônomo do INDEA em Lucas do Rio Verde, Leandro Oltramari, informou que o vazio sanitário começará em 8 de junho e se estenderá até 6 de setembro. Durante esse período, é necessário que não haja plantas vivas de soja nas propriedades para prevenir a disseminação da ferrugem asiática.

    O vazio sanitário é uma estratégia importante para controlar a ferrugem asiática, uma doença grave que pode devastar lavouras de soja. “O cumprimento rigoroso dessa medida é fundamental para a saúde das plantações e a produtividade agrícola”, destacou Oltramari. A ferrugem asiática é promovida por condições úmidas, e o clima seco da última safra ajudou a conter a doença, mas a prevenção contínua é essencial.

    A fiscalização será intensificada durante o vazio sanitário, com a equipe técnica do INDEA em campo para garantir que não haja plantas vivas de soja. Caso sejam encontradas irregularidades, os produtores poderão ser multados. A multa inclui uma penalidade básica de 30 UPFs (Unidade Padrão Fiscal) mais 2 UPFs por hectare de área irregular. Com a UPF de Mato Grosso fixada em R$ 236,79, um produtor com 1000 hectares de irregularidades pode enfrentar uma multa de mais de R$ 480.000.

    A antecipação do vazio sanitário também ajusta o calendário de semeadura da soja. A semeadura será permitida a partir de 7 de setembro de 2024, estendendo-se até 7 de janeiro de 2025. Este ajuste é essencial para garantir que as condições de umidade do solo sejam adequadas para o plantio e para permitir o planejamento da segunda safra, que pode incluir milho, algodão ou outras culturas.

    O INDEA tem trabalhado arduamente para conscientizar os produtores sobre a importância do vazio sanitário. “A conscientização e colaboração dos produtores são essenciais para o sucesso dessa medida”, afirmou Oltramari. O órgão também está preparado para receber denúncias de possíveis violações, assegurando que todos os produtores estejam em conformidade.

    O vazio sanitário é uma medida preventiva que tem mostrado eficácia na redução da incidência da ferrugem asiática, e o INDEA continua comprometido em proteger as lavouras de soja no Mato Grosso. A antecipação do período este ano é um passo adicional para garantir a sustentabilidade e a produtividade da soja na região.

  • Fiscalização flagra armazenamento e descarte irregular de agrotóxicos em Nova Mutum

    Fiscalização flagra armazenamento e descarte irregular de agrotóxicos em Nova Mutum

    Uma fiscalização realizada em conjunto pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) resultou na apreensão de 9 mil litros de agrotóxicos vencidos, além da aplicação de multas no valor total de R$ 81 mil a um produtor rural em Nova Mutum, a 238 km de Cuiabá.

    As irregularidades foram encontradas na tarde de segunda-feira (5) em uma propriedade de 13 mil hectares, que cultiva soja e milho.

    Além dos produtos vencidos, os fiscais constataram que os agrotóxicos estavam armazenados de forma inadequada e que as embalagens vazias eram descartadas de forma irregular, colocando em risco o meio ambiente e a saúde da população.

    O proprietário foi multado em R$ 34 mil por descarte inadequado das embalagens e R$ 46 mil por aplicar produto agrotóxico perto de residências.

    Segundo o Indea, não há multa para o armazenamento de produtos vencidos, mas o produtor é obrigado a providenciar a destinação final correta dos mesmos.

    Riscos à saúde e ao meio ambiente

    O descarte inadequado de agrotóxicos pode contaminar o solo, a água e o ar, além de causar danos à saúde humana e animal. Os produtos vencidos podem apresentar maior risco de contaminação, pois podem ter seus ingredientes ativos degradados e formar novos compostos ainda mais tóxicos.

    Medidas de segurança

    O Indea orienta os produtores rurais a seguirem as normas de segurança no armazenamento e descarte de agrotóxicos, a fim de evitar riscos à saúde e ao meio ambiente. As medidas incluem:

    Armazenamento: os produtos devem ser armazenados em local seguro, fresco e seco, fora do alcance de crianças e animais, e longe de fontes de calor e água.

    Descarte: as embalagens vazias de agrotóxicos devem ser lavadas e perfuradas antes de serem descartadas em um local específico para recebimento desses materiais.

    Compra: os produtos devem ser adquiridos em lojas autorizadas e com nota fiscal.

    Denúncias

    O Indea e o MPT incentivam a população a denunciar casos de armazenamento e descarte irregular de agrotóxicos. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800-065-4455 ou pelo site do Indea.

  • Prazo para produtores de soja de MT atualizarem cadastro de propriedades no Indea termina dia 15

    Prazo para produtores de soja de MT atualizarem cadastro de propriedades no Indea termina dia 15

    Termina no próximo dia 15 o prazo para que produtores de soja em Mato Grosso façam a atualização anual do cadastro das propriedades no Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). O informe ao órgão do Governo do Estado é obrigatório e o sojicultor que não fizer a atualização corre o risco de ser multado.

    O alerta sobre a proximidade com a data limite estabelecida pelo Indea foi feito nesta quinta-feira (01) pelo engenheiro agrônomo da unidade do órgão em Lucas do Rio Verde, Leandro Oltramari.

    “Basta o produtor entrar no site do Indea, acessar o link que está na página inicial, e lançar as informações. Caso não seja feito o cadastro ou a atualização do cadastro, o produtor é passível de multa, que é de 10 Unidades Padrão Fiscal de Mato Grosso”, orientou Oltramari. Atualizando pela UPF de fevereiro, o valor chega a R$ 2.334,80.

    Conforme o engenheiro agrônomo, o objetivo da atualização é saber quem são os produtores de soja e onde estão localizadas as propriedades. “Isso ajuda nas fiscalizações de rotina do Indea e principalmente do vazio sanitário da soja”.

    Até esta quinta-feira, vários produtores já haviam atualizado os dados junto ao Indea. Porém, a preocupação com uma pequena parcela que ainda não acessou o sistema, informando os dados solicitados no cadastro. “É um período um pouco complicado para o produtor, tendo em vista que muitos estão envolvidos na colheita de soja e realizando a semeadura do milho. Mas nós sempre reforçamos esse trabalho de educação sanitária pra que o produtor não perca o prazo”, indicou, reforçando a data limite para a atualização dos dados cadastrais.

    “O plantio de soja é importantíssimo para a geração de empregos diretos e indiretos e nós, do Indea, sempre estaremos realizando esse trabalho de divulgação”, explicou.

    O produtor só precisará ir até a unidade do Indea, se a propriedade não tiver cadastro no órgão ou se encontrar dificuldades para acessar o site.

  • Famato alerta produtores sobre mudanças na entrega de atestados contra a brucelose

    Famato alerta produtores sobre mudanças na entrega de atestados contra a brucelose

    O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) anunciou mudanças na entrega de atestados de vacinação contra brucelose. Por este motivo, a Famato lançou um alerta aos pecuaristas mato-grossenses.

    Conforme o Indea, a partir de 22/01 os atestados de vacinação serão “automáticos”, ou seja, no momento que o médico veterinário emitir o atestado no sistema informatizado, este será encaminhado para a unidade do Indea de cadastro da propriedade, sem necessidade de impressão.

    O objetivo principal dessa mudança é simplificar a comunicação da vacinação de brucelose, obrigatória nas bezerras de 3 a 8 meses de idade, facilitando para o produtor, desobrigando-o da necessidade de comparecer no órgão de defesa.

    Após conferência de todas as informações do atestado emitido pelo médico veterinário responsável pela vacinação de brucelose, o servidor do Indea poderá confirmar o recebimento ou ocasionalmente recusar o atestado, devido a inconsistências detectadas.

    No caso de recusa de recebimento do atestado, será gerada automaticamente uma comunicação de recusa, que a unidade local do Indea deverá entregar ao produtor o mais breve possível. Por isso os dados do produtor, como telefone e email, devem estar sempre atualizados na base do Indea.

    O Indea informa que a via impressa do atestado de vacinação contra brucelose será necessária somente nos casos em que a legislação exigir ou o produtor solicitar ao médico veterinário.

  • Vazio sanitário da soja termina nesta sexta-feira (15) em MT

    Vazio sanitário da soja termina nesta sexta-feira (15) em MT

    O vazio sanitário da soja termina nesta sexta-feira (15) em Mato Grosso. Nesse período é proibido plantar ou manter viva uma planta da soja. Ele começou em 15 de junho. Na região de Lucas do Rio Verde, o Indea avalia como positivo o trabalho de fiscalização realizado junto às propriedades rurais.

    O engenheiro agrônomo Leandro Oltramari acredita que o cumprimento das medidas fitossanitárias contidas em decreto estadual é resultado do trabalho que vem sendo realizado ao longo dos anos pelo Indea. “Também é fruto também do trabalho de conscientização que é feito junto aos produtores da importância da soja na geração de empregos diretos e indiretos”, pontuou.

    O vazio sanitário é uma das principais ferramentas adotadas para reduzir a infestação de pragas e doenças nas lavouras. No caso da soja, a principal é a ferrugem asiática, responsável por prejuízos aos produtores rurais.

    Este ano, uma decisão do Ministério da Agricultura permitiu que produtores antecipassem em 15 dias o início da semeadura de soja. Porém, para realizar o plantio antecipado de forma excepcional, o produtor deveria obter a autorização. “Nosso corpo técnico de fiscais identificou algumas poucas irregularidades em que o produtor iniciou o plantio sem autorização. Neste caso, foram tomadas as a todas as medidas legais cabíveis”, informou Oltramari.

    A decisão de antecipar o plantio atendeu pedido da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA). O Indea e entidades, como a Aprosoja, se mostraram contrários a decisão do Ministério da Agricultura.

    Importância vazio sanitário

    O engenheiro agrônomo do Indea observou que o vazio sanitário é essencial para o controle de pragas como a ferrugem asiática. Como é proibido manter plantas vivas nas propriedades por 90 dias, a medida reduz a presença das chamadas ‘fontes de inóculo’ de todos os complexos de pragas e doenças que existem da soja. “Ele proporciona a redução bastante grande da fonte de inóculo dessas principais pragas e doenças e, principalmente, da ferrugem asiática da soja”.

    Leandro Oltramari analisa ainda que o uso indiscriminado de fungicidas ao longo dos anos proporciona até a redução da efetividade de muitos ingredientes ativos. “Hoje não funciona mais. Ao longo dos anos surgem os chamados biótipos resistentes. Então é mais um motivo da importância do vazio sanitário da soja, mais uma ferramenta para o controle da ferrugem asiática da soja”.

    O período liberado para semeadura da soja este ano sofreu mudança. Nos anos anteriores o período iniciava em 16 de setembro e se estendia até 31 de dezembro. Este ano ele se encerra uma semana antes, em 24 de dezembro.

    O engenheiro agrônomo observa que o produtor deve ter em mente a necessidade de alguns cuidados com o clima para o início do plantio. “É fundamental ter um mínimo de umidade do solo. Nesse primeiro momento vai ser realizado o plantio para aqueles que têm sistema de irrigação, sistema de pivô central, porque para que a cultura se estabeleça de uma forma adequada, é fundamental a presença de umidade”, orienta.

  • Decreto visa intensificar potencial de mitigar risco da gripe aviária em MT, diz médico veterinário

    Decreto visa intensificar potencial de mitigar risco da gripe aviária em MT, diz médico veterinário

    Já está em vigência o decreto do Governo do Estado que visa reforçar o combate à gripe aviária em Mato Grosso. O documento foi emitido após recomendação do Ministério da Agricultura que os Estados produtores de aves entrassem em emergência zoosanitária como ação preventiva.

    Conforme o médico veterinário do Indea, unidade de Lucas do Rio Verde, Clodomiro Reverdito, o decreto tem vigência de 180 dias e busca reforçar as ações caso seja necessário mitigar eventuais riscos da doença.

    O Brasil já registrou casos da gripe aviária em aves marinhas em áreas litorâneas, com a infecção de aves domésticas.

    “(Com o decreto) o Estado fica acionado, todos os seus organismos, todos os entes envolvidos já estão acionados que, caso ocorra um foco dentro do Estado, a gente aumente a nossa sensibilidade, já tenha maior potencial de mitigar esse risco”, reforçou.

    Desde o início do ano, o Indea começou um trabalho preventivo e educativo, orientando os produtores sobre o risco da gripe aviária. Além disso, os profissionais do órgão intensificaram atividades em regiões de fronteira.

    Também são realizados estudos soro epidemiológicos com coleta de material em aves domésticas em regiões próximas a sítios de aves migratórias. “Nós temos alguns sítios dentro do Estado onde essas aves migratórias, que são reservatórios, são aves que que elas carregam esse vírus, mas elas não manifestam doenças. Quando tem contato com alguma ave doméstica, ela pode transmitir essa doença para essas aves domésticas”, explicou Reverdito.

    Eventos

    O decreto suspende, por exemplo, a realização de eventos que envolvam aves. Segundo o médico veterinário, a medida foi tomada porque a circulação desse vírus se dá por conta de aves e dos seres humanos. “Então, para que evitem essa aglomeração de animais, de aves, no caso, de várias de vários pontos distintos, eles se reúnam, possa haver alguma reinfecção e depois espalhar para outros lugares. Foram suspensos eventos visando evitar eventual risco de disseminação de doença”.

    Reverdito observou que o bloqueio das aves domésticas e comerciais em relação à doença é essencial para evitar possíveis embargos de países que importam frango no Brasil. Por isso, desde que surgiram registros da gripe aviária em países vizinhos, na América do Sul, o Indea realizou ações preventivas em Mato Grosso.

    “Importante, principalmente nós que estamos numa região de alta produção, ter cuidado com todos os fatores de biossegurança, cumprir todas as exigências para entrar nessas granjas, aqueles que têm contato com aves, que trabalham no segmento, ter essa cultura de cumprir tudo o que está estabelecido em seus manuais de biosseguridade, para não permitir a entrada desse agente infeccioso dentro da nossa produção”, ressalta o médico veterinário.

  • Produtores terão mais prazo para registrar ‘marca a fogo’. Procura na unidade do Indea de Lucas foi baixa

    Produtores terão mais prazo para registrar ‘marca a fogo’. Procura na unidade do Indea de Lucas foi baixa

    Os produtores rurais terão mais prazo para registrarem a ‘marca a fogo’, instrumento usado para identificar o gado de sua propriedade. O prazo para fazer o registro terminaria nesta sexta-feira (30), mas foi prorrogado para até 30 de junho de 2024.

    Segundo o escritório do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) em Lucas do Rio Verde, a procura no município foi baixa.

    Para efetuar o registro, o produtor deve levar sua ferramenta de ‘marca a fogo’ ao Indea, preencher e assinar o ‘Formulário para o Registro de Marca a Fogo’. Os documentos estão disponíveis no site do órgão, no espaço ‘Sanidade Animal’, na aba Cadastramento Pecuário.

    Caso o produtor tenha mais de uma marca, ele deve levar todas as ferramentas, registrá-las e informar quais são utilizadas em cada exploração pecuária de sua propriedade.

    Mesmo aqueles que não utilizam marcação a fogo, também devem informar ao Indea e registrar a forma utilizada para identificar os bovinos e bubalinos. Nesse caso, o documento a ser preenchido e assinado é a ‘Declaração da Não Utilização da Marca a Fogo’.

    Após o registro da modalidade de identificação, ela sairá impressa na Guia de Trânsito Animal (GTA), o que facilitará a fiscalização dos animais em transporte.

    O objetivo da medida é melhorar a rastreabilidade do rebanho e, por consequência, a certificação sanitária do rebanho mato-grossense. Os produtores e entidades reconhecem que essa iniciativa garante maior segurança, ao inibir ações de roubos e furtos de gado no Estado, já que identifica a quem pertence os animais.

  • Levantamento mostra que rebanho suíno mato-grossense está livre da peste suína clássica

    Levantamento mostra que rebanho suíno mato-grossense está livre da peste suína clássica

    O rebanho suíno de Mato Grosso permanece livre da Peste Suína Clássica (PSC). Esse é o resultado do mapeamento de vigilância ativa realizado pelos médicos veterinários do Indea.

    O trabalho foi realizado em 101 municípios, nos meses de abril e maio. Por meio desse levantamento foi possível confirmar a ausência da doença altamente infecciosa. A peste suína clássica não oferece riscos aos humanos, mas é mortal aos suínos, principalmente os domésticos.

    Conforme o Indea, foram coletadas 2.239 amostras de sangue de suínos espalhados em 198 propriedades. São 182 estabelecimentos que criam porcos para subsistência, ou seja, consumo próprio, e 11 de granjas comerciais de ciclo completo, além de cinco granjas comerciais produtoras de leitão.

    Todo o material foi enviado para análise laboratorial e o resultado foi negativo para a presença do vírus da PSC no território mato-grossense. O trabalho foi realizado em 35 dias.

    Com esse resultado, Mato Grosso se mantém na lista de estados brasileiros que possuem certificação internacional, pertencentes à zona livre de Peste Suína Clássica. Essa lista foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 2016.