Tag: incentivos fiscais

  • Incentivos Fiscais para o comércio em Mato Grosso são prorrogados

    Incentivos Fiscais para o comércio em Mato Grosso são prorrogados

    O Governo de Mato Grosso oficializa nesta terça-feira (30), às 9h, no Palácio Paiaguás, a prorrogação de incentivos fiscais destinados ao comércio. A medida, formalizada por meio de decreto, assegura a manutenção de benefícios tributários que atingem diretamente diferentes segmentos econômicos.

    A ação abrange setores como bares e restaurantes, comércio de medicamentos, veículos, produtos de informática, vestuário e artesanato, além de empresas atacadistas e varejistas. A prorrogação visa sustentar a competitividade desses segmentos e fomentar o desenvolvimento econômico regional.

    A cerimônia de assinatura será realizada no salão Garcia Neto, sede do Poder Executivo estadual.

  • Incentivos fiscais do Prodeic são prorrogados até 2032 em Mato Grosso

    Incentivos fiscais do Prodeic são prorrogados até 2032 em Mato Grosso

    O Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat) decidiu, por unanimidade, prorrogar os incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) até 31 de dezembro de 2032. A decisão ocorreu durante a 24ª Reunião Extraordinária, realizada no Palácio Paiaguás.

    Segundo relatório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT), o Prodeic gerou 77 mil novas vagas de emprego em 2023. O levantamento também apontou que, a cada R$1 de renúncia fiscal, as empresas investiram R$ 3,97 no estado.

    O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou a força-tarefa entre o governo e o setor privado para fomentar o crescimento econômico. “O Governo Mauro Mendes tem um diálogo aberto com entidades, federações e o setor privado, unindo-se para que Mato Grosso continue crescendo economicamente. As isenções fiscais beneficiam toda a população, retornando em investimentos, geração de empregos e renda”, afirmou Miranda.

    Participaram da reunião o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo; o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Silvio Rangel; o presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso, Wenceslau Júnior; e outros representantes da Casa Civil e da Procuradoria Geral do Estado.

    Fonte: Sedec-MT

  • Empresas investiram R$ 4 em Mato Grosso a cada R$ 1 em incentivos fiscais concedidos

    Empresas investiram R$ 4 em Mato Grosso a cada R$ 1 em incentivos fiscais concedidos

    As empresas beneficiadas com incentivos fiscais pelo Governo do Estado investiram em Mato Grosso quatro vezes mais do que os valores efetivados em renúncia fiscal, durante o ano de 2023. De acordo com o Relatório de Desempenho dos Incentivos Fiscais, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a cada R$ 1 real de renúncia fiscal, via programas de incentivos fiscais, o investimento das empresas no Estado foi de R$ 3,97.

    Em 2023 foram efetivados, no total, R$ 4,5 bilhões em renúncia fiscal. O retorno para o Estado, porém, foi de R$18 bilhões em investimentos, como em benfeitorias no empreendimento e na compra de imobilizados (equipamentos).

    O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, afirmou que o Estado tem estimulado o desenvolvimento econômico regional e está dando condições para que os segmentos econômicos possam competir.

    “O que os programas fazem é dar mais condições para os segmentos econômicos competirem com empresas que vêm de fora e para que os produtos estaduais possam competir no mercado internacional. Isso reflete no desenvolvimento econômico e na empregabilidade de Mato Grosso. O relatório de desempenho vem para reafirmar os resultados dos programas de incentivos fiscais da Sedec”, disse o secretário.

    O superintendente de Programas de Incentivos da Sedec, Adoniram Magalhães, ressaltou que o incentivo fiscal estimula a geração de emprego, renda e investimentos de Mato Grosso.

    “O incentivo fiscal concedido estimula o desenvolvimento do Estado. Os beneficiários geram emprego, investem na expansão do empreendimento, melhoram a competitividade do produto mato-grossense, e, ao final, aquecem toda cadeia produtiva, incluindo o comércio e serviço, resultando no crescimento na arrecadação ICMS, que devolve com ações e obras do Estado à população”, observou o superintendente

    Os dados mostram aumento de empregos, os quais tiveram 141 mil novas vagas no estoque das contratações diretas, tendo a adição de 29 mil postos entre os beneficiários do Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Proder), 77 mil oriundos dos beneficiários do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic), 35 mil vagas do Programa de Incentivo de Algodão de Mato Grosso (Proalmat).

    Incentivos fiscais em Mato Grosso

    A Lei Complementar 631/2019 reformulou a política de concessão de incentivos fiscais em Mato Grosso, bem como Lei Estadual n°11.003 de 2019, normatizou o funcionamento e atribuições do Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento Econômico (Condeprodemat), responsável pela regulamentação dos Programas.

    Nos últimos 4 anos, a soma da renúncia resultou em R$ 16.921.133.191,87, enquanto os investimentos atingiram R$ 58.755.536.209,88, ou seja, diante desse recorte, a cada R$ 1,00 que o Estado renunciou, houve o investimento médio de R$ 3,47 nesse período.

  • Mato Grosso perde terreno na corrida pela inovação, aponta estudo

    Mato Grosso perde terreno na corrida pela inovação, aponta estudo

    Apesar de ser um dos maiores polos agrícolas do Brasil, Mato Grosso ainda engatinha quando o assunto é inovação. Um estudo divulgado ontem pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) revela que o estado apresenta uma participação tímida na Lei do Bem, programa que oferece incentivos fiscais para empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D).

    Dos R$ 472 milhões investidos em projetos de P&D em Mato Grosso em 2022, por meio da Lei do Bem, a maior parte – cerca de R$ 403 milhões – foi destinada ao setor agroindustrial.

    No entanto, o número de empresas mato-grossenses aderindo ao programa é bem abaixo da média nacional. Enquanto quase 3,5 mil empresas de todo o país participam da lei, em Mato Grosso esse número se restringe a apenas 43, que apresentaram 72 projetos.

    Burocracia e falta de conhecimento são os vilões na adesão de Mato Grosso

    CENARIO 1
    Foto: Reprodução

    Segundo Marconi Albuquerque, coordenador de Apoio à Inovação do MCTI, a baixa adesão de empresas mato-grossenses à Lei do Bem pode ser explicada por diversos fatores, como a complexidade da legislação, a falta de conhecimento sobre os benefícios do programa, especialmente entre as pequenas empresas, e a dificuldade de adaptação à cultura de inovação.

    “A Lei do Bem é um instrumento poderoso para impulsionar a competitividade das empresas e o desenvolvimento tecnológico do país. No entanto, ainda há muito a ser feito para que as empresas, principalmente as de menor porte, compreendam e aproveitem os benefícios desse programa”, afirmou Albuquerque.

    Potencial inexplorado

    O coordenador destaca que Mato Grosso possui um enorme potencial para a inovação, especialmente no setor agroindustrial. “O estado tem tudo para se tornar um referência em inovação no agronegócio, mas para isso é preciso investir em pesquisa e desenvolvimento”, disse.

    Invista em inovação e veja sua empresa decolar!

    A Lei do Bem oferece uma série de benefícios fiscais que podem impulsionar o crescimento do seu negócio. Ao investir em pesquisa e desenvolvimento, sua empresa pode:

    • Economizar com impostos: Deduza até 34% do IRPJ e CSLL dos seus gastos com P&D.
    • Modernizar sua operação: Adquira máquinas e equipamentos com 50% de desconto no IPI.
    • Acelerar a depreciação e amortização: Recupere seu investimento mais rapidamente.
    • Expandir seus negócios para o exterior: Reduza os custos com registro de marcas, patentes e cultivares.
  • Câmara aprova MP que restringe dedução do ICMS e reforça caixa em 2024

    Câmara aprova MP que restringe dedução do ICMS e reforça caixa em 2024

    Por 335 votos a favor, 56 contra e uma abstenção, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, no início da tarde desta sexta-feira (15), a Medida Provisória (MP) 1.185, que restringe dedução de incentivos fiscais estaduais do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Todas as emendas da oposição foram rejeitadas, e o texto segue direto para o plenário do Senado Federal, onde será votado na próxima semana.

    A MP representa a principal aposta do governo para obter R$ 168 bilhões extras e tentar zerar o déficit primário zero em 2024. Com potencial de arrecadação em R$ 35 bilhões no próximo ano, a medida corrige uma distorção provocada pela derrubada de um veto a um jabuti (emenda não relacionada ao tema de uma proposta) de uma lei de 2017.

    Naquele ano, uma lei autorizou que as empresas usassem incentivos fiscais do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para deduzirem gastos com custeio e investimento. Em abril, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a subvenção (ajuda financeira) só pode ser usada para deduzir gastos de investimentos.

    No fim de agosto, o governo editou a MP para regulamentar a decisão judicial e limitar a dedução de IRPJ e de CSLL aos gastos das empresas com investimentos, como modernização do parque produtivo e compra de equipamentos. Com a regulamentação antecipada, o governo pode iniciar a cobrança sem a necessidade de esperar o julgamento de recursos no Supremo Tribunal Federal (STF).

    Mudanças

    A Câmara aprovou a MP com todas as mudanças inseridas pelo relator, deputado Luiz Fernando Faria (PSD-MG), na comissão especial. Em troca de restringir a ajuda financeira do ICMS, o Congresso aceitou incluir um mecanismo de transação tributária, semelhante ao existente desde 2020, para que as empresas renegociem, com até 80% de desconto, o passivo de R$ 90 bilhões acumulado desde 2017, caso dividam o valor em 12 meses. Para prazos maiores, o desconto ficará entre 50% e 35%.

    A estimativa de R$ 35 bilhões está mantida porque a cobrança incidirá sobre as futuras receitas, com a renegociação abrangendo apenas o valor que deixou de ser pago nos últimos seis anos.

    O relator também reduziu pela metade o prazo para que a Receita Federal reembolse as empresas que utilizarem a subvenção do ICMS corretamente, para abater investimentos. O intervalo caiu de 48 para 24 meses. O parlamentar também permitiu que empresas de comércio e de serviços usem as ajudas financeiras estaduais para investimentos.

    Além disso, a Receita passará a receber os pedidos assim que as receitas da subvenção forem reconhecidas, não no ano seguinte. Com a mudança, os créditos tributários (descontos no pagamento de tributos) poderão ser usados durante a execução da obra ou do investimento, não após a conclusão do empreendimento, como previa o texto original da MP.

    JCP

    A principal mudança aprovada foi a manutenção parcial dos juros sobre capital próprio (JCP). Por meio desse mecanismo, as empresas abatem do IRPJ e da CSLL parte dos lucros distribuídos aos acionistas.

    No fim de agosto, o governo havia enviado outra medida provisória propondo a extinção do mecanismo, sob o argumento de que o mecanismo está defasado porque grandes empresas têm usado a ferramenta para buscarem brechas na lei e pagarem menos tributos. Com a mudança, a Câmara dos Deputados incluiu uma solução intermediária, que restringirá abusos no uso do mecanismo pelas empresas.

    O fim do JCP aumentaria a arrecadação em R$ 10,5 bilhões no próximo ano. Nesta quinta-feira (14), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo editará medidas administrativas para aumentar a arrecadação, sem a necessidade de passar pelo Congresso, para compensar a manutenção parcial do JCP.

    Edição: Carolina Pimentel
    — news —