Tag: Incêndios

  • Bombeiros combatem mais de 49 incêndios nas últimas 24 horas em diversas regiões de Mato Grosso

    Bombeiros combatem mais de 49 incêndios nas últimas 24 horas em diversas regiões de Mato Grosso

    Mato Grosso enfrenta uma grave crise ambiental com um número crescente de incêndios florestais. Nas últimas 24 horas, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) combateu mais de 49 focos de incêndio em diversas regiões do estado, mobilizando mais de 680 pessoas, entre bombeiros, brigadistas e servidores estaduais.

    As chamas têm devastado áreas de preservação ambiental, como a Área de Proteção Ambiental (APA) Municipal Ribeirão Claro, em Alto Araguaia, o Posto Indígena Batovi, em Paranatinga, e o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

    Em Chapada dos Guimarães, as equipes do CBMMT enfrentam dificuldades para controlar os incêndios em áreas de difícil acesso, como o Complexo de Cavernas Aroe Jari e o Mirante do Centro Geodésico da América do Sul. Para auxiliar no combate às chamas, um avião está sendo utilizado.

    No Pantanal, os bombeiros concentram seus esforços na Terra Indígena Baía dos Guató, na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal e na região da Fazenda Cambarazinho. Para auxiliar nessas operações, os militares contam com o apoio de diversas instituições, como a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Ibama, ICMBio, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

    Focos de calor em Mato Grosso

    Em Mato Grosso, foram registrados 2.124 focos de calor neste sábado, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 1.132 se concentram no Cerrado, 913 na Amazônia e 79 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

    Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

  • Crise no Corpo de Bombeiros agrava situação de incêndios em Mato Grosso

    Crise no Corpo de Bombeiros agrava situação de incêndios em Mato Grosso

    Mato Grosso, o estado brasileiro que mais sofre com incêndios florestais, enfrenta uma grave crise em seu Corpo de Bombeiros. Com uma defasagem de efetivo superior a 60% em relação ao previsto em lei, a corporação tem dificuldades para atender à demanda crescente por combate a incêndios, principalmente durante a seca.

    De acordo com dados oficiais, o estado possui apenas 1.464 bombeiros militares, enquanto a lei prevê um efetivo de 3.980. Essa falta de profissionais se reflete diretamente na linha de frente, onde apenas 200 bombeiros estavam combatendo 44 incêndios simultaneamente na última quinta-feira. A situação se agrava ainda mais quando se considera a vasta extensão territorial de Mato Grosso, com 901 mil quilômetros quadrados.

    A falta de efetivo tem consequências diretas para a população e para o meio ambiente. Com apenas 24 dos 142 municípios contando com uma unidade fixa do Corpo de Bombeiros, a maior parte do estado fica desprotegida em caso de emergência. Além disso, a concentração de bombeiros na Baixada Cuiabana deixa regiões como o Pantanal e a Chapada dos Guimarães mais vulneráveis.

    A situação é ainda mais crítica quando se compara o número de bombeiros por habitante e por área. Enquanto o padrão internacional recomenda um bombeiro para cada mil habitantes, em Mato Grosso a proporção é de um bombeiro para cada 739 quilômetros quadrados.

  • Maquinistas ficam ilhados no meio do pasto em chamas e são resgatados em Mato Grosso

    Maquinistas ficam ilhados no meio do pasto em chamas e são resgatados em Mato Grosso

    Um incêndio de grandes proporções aterrorizou uma fazenda na região de Cáceres, Mato Grosso, no último sábado (7). Nove trabalhadores ficaram ilhados pelas chamas e precisaram ser resgatados por equipes da Polícia Militar.

    O fogo, que teve início por volta das 15h, próximo ao Rio Paraguaizinho e Exú, foi rapidamente impulsionado por fortes ventos, se alastrando pela pastagem e colocando em risco a vida de quem estava no local. Ao chegarem à fazenda, os militares encontraram um cenário caótico: trabalhadores tentavam controlar as chamas com equipamentos, mas a fumaça densa dificultava a visibilidade e a respiração.

    Para localizar e resgatar os trabalhadores, os militares utilizaram a sirene da viatura e um sinal luminoso como referência. Após o primeiro resgate, foi iniciado o combate às chamas, mas logo em seguida, os policiais perceberam que outros dois trabalhadores ainda estavam desaparecidos. Um deles, um maquinista, estava cercado pela fumaça e sem comunicação. Em uma ação rápida e ousada, os militares adentraram a área em chamas e conseguiram resgatar os homens com segurança.

    O Corpo de Bombeiros foi acionado para dar continuidade ao combate às chamas e prestar atendimento às vítimas. A causa do incêndio ainda está sendo investigada.

  • Queimadas causam prejuízos incalculáveis em Mato Grosso, afetando produção e meio ambiente

    Queimadas causam prejuízos incalculáveis em Mato Grosso, afetando produção e meio ambiente

    A prolongada seca que afeta Mato Grosso, com mais de 150 dias sem chuvas e baixos índices de umidade do ar, tem agravado os incêndios em áreas rurais e florestais. As chamas, impulsionadas por pastagens secas e palhada, estão causando sérios danos ao meio ambiente e à economia do estado.

    O setor produtivo de Mato Grosso enfrenta grandes perdas. Além da redução na produtividade, as queimadas estão destruindo a vegetação nativa e comprometendo a fertilidade do solo, prejudicando a biodiversidade. A perda de nutrientes afeta diretamente a capacidade de recuperação das áreas atingidas, gerando impactos de longo prazo.

    Além dos prejuízos ambientais, os incêndios também danificam infraestruturas essenciais, como redes de energia e telefonia, interrompendo serviços em áreas inteiras. Quando a rede elétrica é comprometida por incêndios de grande porte, cidades podem ficar sem comunicação e eletricidade, agravando a situação das áreas afetadas.

    A Importância da Prevenção

    A prevenção é a chave para minimizar os impactos dos incêndios em Mato Grosso. É necessário investir em medidas preventivas, como a criação de aceiros, roçadas e podas realizadas no início da estiagem, seguindo orientações ambientais. Essas ações ajudam a conter o avanço do fogo e a reduzir os danos à vegetação e às propriedades.

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso está empenhada em buscar soluções para mitigar os efeitos das queimadas, incluindo a perfuração de poços artesianos na Transpantaneira, visando reduzir o impacto da seca e ajudar no combate ao fogo.=

  • Corpo de Bombeiros de Mato Grosso combate mais de 40 incêndios florestais nesta sexta-feira (06)

    Corpo de Bombeiros de Mato Grosso combate mais de 40 incêndios florestais nesta sexta-feira (06)

    A estiagem prolongada e as baixas temperaturas têm intensificado os incêndios florestais em Mato Grosso, exigindo uma mobilização inédita do Corpo de Bombeiros Militar. Nesta sexta-feira (06.09), mais de 197 bombeiros estão atuando em 40 focos de incêndio espalhados por todo o estado, incluindo áreas de preservação ambiental e parques nacionais.

    Na região de Chapada dos Guimarães, 26 bombeiros combatem um incêndio de grandes proporções, que ameaça o Mirante do Centro Geodésico da América do Sul e o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. As equipes estão trabalhando em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para conter as chamas.

    No Pantanal, 56 bombeiros atuam em diversas frentes, incluindo a Terra Indígena Baía dos Guató e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal. A região da divisa com a Bolívia e a Fazenda Cambarazinho, em Poconé, também são alvo das ações de combate ao fogo.

    Além das áreas de preservação ambiental, os bombeiros também combatem incêndios em diversas cidades do estado, como Cuiabá, Rosário Oeste, Nobres e Cáceres. A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação rápida do fogo, dificultando o trabalho das equipes.

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora, por meio de satélites, diversos focos de incêndio em todo o estado. A informação é utilizada para orientar as equipes em campo e direcionar os recursos para as áreas mais críticas.

    Apelo à população de Mato Grosso

    O Corpo de Bombeiros alerta para a importância de evitar o uso do fogo em áreas de vegetação durante o período de estiagem. A população deve denunciar qualquer foco de incêndio através dos números 193 ou 190.

    A principal causa dos incêndios florestais é a ação humana, seja por queimadas para limpar áreas, acidentes ou negligência. Os incêndios causam diversos danos ao meio ambiente, como a perda de biodiversidade, a emissão de gases do efeito estufa e a degradação do solo.

  • Brasil registrou 2,7 mil focos de incêndio nas últimas 24 horas

    Brasil registrou 2,7 mil focos de incêndio nas últimas 24 horas

    Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 2.758 focos de incêndios, de acordo com o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Todos os biomas apresentam focos, que podem representar uma ou várias frentes de fogo ativas.

    A Amazônia concentra o maior número de focos, com 1.558, seguida do Cerrado, com 811; Caatinga, com 188; Mata Atlântica, 168; Pantanal com 28 e Pampa com cinco focos identificados. O estado do Mato Grosso é o que mantém o maior número de focos, com 933, seguido do estado do Pará, onde há 415 focos ativos.

    Ao lembrar do Dia da Amazônia, celebrado neste 5 de setembro, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, declarou que o governo federal está unido em esforços para combater as principais ameaças que atingem a região neste momento: a seca e os incêndios. “Mas esse esforço não pode ser só de um ente da federação ou de governos. Precisamos colaborar juntos, com estados, municípios, academia, iniciativa privada e toda a sociedade”, reforçou.

    De acordo com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ), mais de 7 milhões de hectares da Amazônia já foram consumidos pelo fogo. No Pantanal, os incêndios já atingiram 2,6 milhões de hectares, o que corresponde a 17,76% do bioma, e o Cerrado teve mais de 142 mil hectares alcançados, correspondentes a 15,8% do bioma.

    Na terça-feira (3), a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República anunciou o frete de mais cinco helicópteros para o combate aos incêndios. As aeronaves já atuam no Pantanal equipadas com um dispositivo capaz de lançar cerca de 2,5 mil litros de água.

    Segundo o governo, atuam ainda no Pantanal 907 profissionais do governo federal, com outros quatro helicópteros e oito aviões, além de 44 embarcações. Na Amazônia, atuam 1.468 brigadistas.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Chapada dos Guimarães e Pantanal entre as áreas mais atingidas por incêndios em Mato Grosso

    Chapada dos Guimarães e Pantanal entre as áreas mais atingidas por incêndios em Mato Grosso

    Mato Grosso enfrenta uma grave crise ambiental. Nesta quinta-feira (05/09), mais de 200 bombeiros militares estão mobilizados para combater 44 incêndios florestais em diversas regiões do estado. A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a rápida propagação das chamas, colocando em risco a fauna, a flora e comunidades inteiras.

    Um dos focos de maior preocupação está na Chapada dos Guimarães, onde 26 bombeiros combatem um incêndio na região do Mirante do Centro Geodésico da América do Sul. Os militares estão dando apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para controlar as chamas no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.

    No Pantanal, a situação também é crítica. 56 bombeiros atuam em diversas áreas, como a Terra Indígena Baía dos Guató e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal. A região da divisa de Cáceres com a Bolívia e a Fazenda Cambarazinho, em Poconé, também são alvo das ações de combate ao fogo.

    Além dos bombeiros, diversas instituições estão envolvidas no combate aos incêndios, como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil, Força Aérea Brasileira, Exército Brasileiro e Marinha do Brasil. Brigadistas de organizações como o ICMBio, SOS Pantanal e Brigada do Jamacá também estão atuando nas linhas de frente.

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora, por meio de satélites, diversos focos de calor em todo o estado. A população é orientada a denunciar qualquer indício de incêndio pelos números 193 ou 190.

    O Corpo de Bombeiros alerta para a importância de respeitar o período proibitivo de queimadas e adotar medidas preventivas para evitar a ocorrência de novos incêndios. A estiagem prolongada exige cuidados redobrados de todos.

    Os incêndios florestais causam diversos impactos negativos ao meio ambiente, como a perda de biodiversidade, a emissão de gases do efeito estufa e a degradação do solo. Além disso, as chamas podem afetar a qualidade do ar e a saúde da população.

  • Bombeiros controlam incêndios em Mato Grosso, mas situação segue crítica

    Bombeiros controlam incêndios em Mato Grosso, mas situação segue crítica

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) trabalha incansavelmente para controlar os diversos incêndios florestais que assolam o estado. Após uma madrugada intensa, os bombeiros conseguiram extinguir as chamas que atingiam o Parque Estadual Serra Azul, em Barra do Garças. No entanto, a situação segue crítica, com mais de 40 focos ativos em diversas regiões de Mato Grosso.

    A estiagem e a baixa umidade do ar têm contribuído significativamente para a propagação rápida do fogo, dificultando o trabalho dos bombeiros. Além do Parque Estadual Serra Azul, incêndios também estão sendo combatidos em Chapada dos Guimarães, Pantanal, Cuiabá e outras 20 cidades.

    Para combater as chamas, o CBMMT mobilizou mais de 186 bombeiros, além de aeronaves, viaturas, máquinas e barcos. Brigadistas de órgãos ambientais, como o ICMBio e a Sema, também estão atuando em conjunto com os bombeiros.

    Impacto ambiental e social em Mato Grosso

    incêndios, queimadas
    Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Os incêndios florestais causam danos irreparáveis ao meio ambiente, destruindo a fauna e a flora de Mato Grosso, além de contribuir para o aumento da emissão de gases do efeito estufa. A fumaça produzida pelos incêndios também afeta a qualidade do ar e a saúde da população.

    O Corpo de Bombeiros alerta para a importância da prevenção de incêndios florestais. A população deve evitar realizar queimadas e denunciar qualquer foco de fogo através dos números 193 ou 190.

  • STF convoca audiência para analisar combate a incêndios em Mato Grosso e outros estados do Brasil

    STF convoca audiência para analisar combate a incêndios em Mato Grosso e outros estados do Brasil

    O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para o dia 19 de setembro uma audiência para avaliar o cumprimento de medidas emergenciais para combater os incêndios em Mato Grosso e demais estados do Brasil. A decisão foi tomada após ações judiciais de partidos políticos que denunciaram o agravamento das queimadas nas duas regiões.

    Em despacho publicado nesta quarta-feira (4), Dino destacou a necessidade de acompanhar de perto a situação, especialmente diante do recrudescimento dos incêndios. O ministro determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) responda a uma série de questionamentos sobre as ações do governo federal para combater as queimadas, como o número de pessoas envolvidas no combate aos incêndios e os métodos utilizados para monitorar a situação.

    A audiência do dia 19 de setembro contará com a participação de representantes dos estados da Amazônia Legal e do Pantanal, que deverão apresentar informações sobre as medidas adotadas em cada estado para combater os incêndios.

    “O acórdão proferido fixou sete medidas a serem implementadas pelo Governo Federal para conclusão do processo de retomada da normalidade das políticas públicas ambientais”, afirmou o ministro Flávio Dino. “Diante do recente recrudescimento das queimadas na Amazônia e no Pantanal, determinei providências emergenciais alinhadas com o acórdão em fase de cumprimento”, completou.

    A decisão do STF demonstra a preocupação com a situação ambiental do país e a necessidade de ações mais efetivas para proteger a Amazônia e o Pantanal. A audiência do dia 19 de setembro será uma oportunidade para avaliar o avanço das medidas adotadas pelo governo e cobrar resultados concretos.

    Queimadas em Mato Grosso

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    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), levantou suspeitas sobre a origem dos incêndios que vêm devastando o estado. Em entrevista à imprensa, Mendes afirmou que parte dos focos de fogo podem ser resultado de ação criminosa e orquestrada.

    “O que cai do céu é chuva. Fogo não cai do céu”, declarou o governador, insinuando que os incêndios não são um fenômeno natural, mas sim resultado de ações intencionais.

    A declaração de Mendes ocorre em um momento de crescente preocupação com o aumento das queimadas no estado, que têm causado danos significativos à fauna, flora e à qualidade do ar. As autoridades ambientais têm investigado as causas dos incêndios e trabalhado para conter as chamas.

    A hipótese de ação criminosa levanta questionamentos sobre os possíveis motivos e os responsáveis por esses atos. As autoridades competentes deverão aprofundar as investigações para identificar os autores e as motivações por trás dos incêndios.

  • Chapada dos Guimarães fecha quase todos os atrativos turísticos por causa de incêndio

    Chapada dos Guimarães fecha quase todos os atrativos turísticos por causa de incêndio

    O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, um dos principais destinos turísticos de Mato Grosso, está passando por um momento crítico. Devido a um incêndio florestal que se alastrou pela região desde o dia 21 de agosto, quase todos os atrativos turísticos do parque foram fechados para visitação.

    A partir desta terça-feira (03), a Cachoeira do Véu de Noiva, um dos cartões postais da Chapada, juntamente com a Cachoeirinha e a Cachoeira dos Namorados, tiveram seus acessos bloqueados. Anteriormente, o Morro de São Jerônimo e o Circuito das Cachoeiras já haviam sido fechados.

    A decisão de fechar os atrativos foi tomada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com o objetivo de garantir a segurança dos visitantes e facilitar o trabalho dos brigadistas no combate às chamas. A fumaça intensa e as condições climáticas adversas dificultam o acesso às áreas atingidas pelo fogo.

    As chamas já consumiram cerca de 13 mil hectares fora dos limites do parque e 1,5 mil hectares dentro da unidade de conservação. A intensidade do fogo e a dificuldade de acesso a algumas áreas dificultam a obtenção de dados precisos sobre os danos causados ao ecossistema.

    Combate às chamas em Chapada dos Guimarães

    Incêndio gigante interrompe trânsito na MT-251 e coloca em risco a Chapada dos Guimarães

    Para conter as chamas, 35 brigadistas do ICMBio atuam dentro do parque, recebendo o apoio do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, Aeronáutica, Defesa Civil de Chapada dos Guimarães e voluntários. Ao todo, 18 bombeiros combatem dois incêndios florestais na região, utilizando um avião para o despejo de água.

    Atrativos abertos e próximos passos

    Apenas a Cidade de Pedra e o Vale do Rio Claro, que funcionam com agendamento prévio e acompanhamento de condutores, permanecem abertos. No entanto, a situação pode mudar a qualquer momento, dependendo da evolução do incêndio.

    O ICMBio está monitorando constantemente a situação e informa que os fechamentos são temporários. A prioridade é garantir a segurança de todos e proteger o patrimônio natural da Chapada dos Guimarães.