Tag: INCÊNDIOS FLORESTAIS

  • Crise no Corpo de Bombeiros agrava situação de incêndios em Mato Grosso

    Crise no Corpo de Bombeiros agrava situação de incêndios em Mato Grosso

    Mato Grosso, o estado brasileiro que mais sofre com incêndios florestais, enfrenta uma grave crise em seu Corpo de Bombeiros. Com uma defasagem de efetivo superior a 60% em relação ao previsto em lei, a corporação tem dificuldades para atender à demanda crescente por combate a incêndios, principalmente durante a seca.

    De acordo com dados oficiais, o estado possui apenas 1.464 bombeiros militares, enquanto a lei prevê um efetivo de 3.980. Essa falta de profissionais se reflete diretamente na linha de frente, onde apenas 200 bombeiros estavam combatendo 44 incêndios simultaneamente na última quinta-feira. A situação se agrava ainda mais quando se considera a vasta extensão territorial de Mato Grosso, com 901 mil quilômetros quadrados.

    A falta de efetivo tem consequências diretas para a população e para o meio ambiente. Com apenas 24 dos 142 municípios contando com uma unidade fixa do Corpo de Bombeiros, a maior parte do estado fica desprotegida em caso de emergência. Além disso, a concentração de bombeiros na Baixada Cuiabana deixa regiões como o Pantanal e a Chapada dos Guimarães mais vulneráveis.

    A situação é ainda mais crítica quando se compara o número de bombeiros por habitante e por área. Enquanto o padrão internacional recomenda um bombeiro para cada mil habitantes, em Mato Grosso a proporção é de um bombeiro para cada 739 quilômetros quadrados.

  • Bombeiros controlam incêndios em Mato Grosso, mas situação segue crítica

    Bombeiros controlam incêndios em Mato Grosso, mas situação segue crítica

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) trabalha incansavelmente para controlar os diversos incêndios florestais que assolam o estado. Após uma madrugada intensa, os bombeiros conseguiram extinguir as chamas que atingiam o Parque Estadual Serra Azul, em Barra do Garças. No entanto, a situação segue crítica, com mais de 40 focos ativos em diversas regiões de Mato Grosso.

    A estiagem e a baixa umidade do ar têm contribuído significativamente para a propagação rápida do fogo, dificultando o trabalho dos bombeiros. Além do Parque Estadual Serra Azul, incêndios também estão sendo combatidos em Chapada dos Guimarães, Pantanal, Cuiabá e outras 20 cidades.

    Para combater as chamas, o CBMMT mobilizou mais de 186 bombeiros, além de aeronaves, viaturas, máquinas e barcos. Brigadistas de órgãos ambientais, como o ICMBio e a Sema, também estão atuando em conjunto com os bombeiros.

    Impacto ambiental e social em Mato Grosso

    incêndios, queimadas
    Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Os incêndios florestais causam danos irreparáveis ao meio ambiente, destruindo a fauna e a flora de Mato Grosso, além de contribuir para o aumento da emissão de gases do efeito estufa. A fumaça produzida pelos incêndios também afeta a qualidade do ar e a saúde da população.

    O Corpo de Bombeiros alerta para a importância da prevenção de incêndios florestais. A população deve evitar realizar queimadas e denunciar qualquer foco de fogo através dos números 193 ou 190.

  • Governador de Mato Grosso suspeita de ação criminosa em série de incêndios

    Governador de Mato Grosso suspeita de ação criminosa em série de incêndios

    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), levantou a hipótese de que parte dos incêndios florestais que vêm assolando o estado tenham sido causados por ação criminosa e orquestrada. Em entrevista à imprensa, Mendes afirmou: “O que cai do céu é chuva. Fogo não cai do céu”.

    A suspeita do governador ganhou força após o Corpo de Bombeiros registrar um aumento significativo no número de incêndios florestais no último domingo (1º), com cerca de 1.600 focos de calor detectados em todo o estado.

    Embora reconheça que a estiagem e o clima seco contribuem para a propagação das chamas, Mendes alerta para a possibilidade de ações criminosas: “O clima está seco e, lamentavelmente, tem uns caras aí que mereciam estar na cadeia. Por favor, denunciem! Vamos prender quem está metendo fogo no Brasil inteiro. Não é só em Mato Grosso. É em São Paulo, Amazônia…”, afirmou.

    Questionado sobre a possibilidade de uma ação orquestrada, similar àquela levantada pelo governo federal em relação aos incêndios em São Paulo, Mendes não descartou essa hipótese: “Dá para imaginar que sim, mas não posso afirmar isso. Agora, é muita coincidência pipocar fogo no Brasil inteiro. O tempo seco está ajudando, mas não é a primeira vez que fica seco, não é a primeira vez que tem onda de calor. O que está acontecendo que tem fogo no Brasil inteiro?”, provocou.

    Diante da gravidade da situação, os bombeiros de Mato Grosso reforçam a importância das denúncias, que podem ser feitas pelos números 193 ou 190. A população é convidada a colaborar com as autoridades para identificar e punir os responsáveis por esses crimes ambientais.

    Incêndios em Mato Grosso

    Brigadista do Ibama morre combatendo incêndio no Xingu e agrava crise em Mato Grosso

    O Mato Grosso enfrenta uma crise ambiental sem precedentes. O estado lidera o ranking nacional de queimadas em 2024, com um número alarmante de 24,8 mil focos de incêndio, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A situação é ainda mais grave em agosto, com mais de 13,6 mil focos registrados, superando o total dos sete meses anteriores.

    A combinação de uma seca severa, a pior em anos, e a falta de chuvas tem agravado a situação, especialmente em áreas como o Pantanal e a Chapada dos Guimarães. Diante da gravidade da crise, o governo estadual decretou situação de emergência por 180 dias.

    A WWF Brasil alerta que o número de focos de incêndio na Amazônia também é o maior desde 2004, demonstrando a dimensão do problema em todo o país. A instituição destaca que, apesar da queda no desmatamento nos últimos dois anos, a prática de utilizar o fogo para “limpar” áreas desmatadas continua sendo uma ameaça significativa para a floresta e a savana.

  • Chapada dos Guimarães fecha circuito das cachoeiras por causa de incêndios

    Chapada dos Guimarães fecha circuito das cachoeiras por causa de incêndios

    Um dos principais atrativos da Chapada dos Guimarães, o circuito das cachoeiras, será fechado temporariamente a partir desta segunda-feira (2). A decisão foi tomada em razão dos incêndios florestais que assolam a região, colocando em risco a segurança dos visitantes e a preservação do patrimônio natural.

    Apesar de o circuito das cachoeiras não ter sido atingido diretamente pelas chamas, a fumaça e a mobilização das equipes de combate a incêndios no interior do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães tornaram a área insegura para visitação.

    Esta é a segunda vez em menos de uma semana que um atrativo turístico da Chapada dos Guimarães é fechado por causa dos incêndios. Na última quinta-feira (29), o mirante do Morro São Jerônimo também foi interditado.

    Os incêndios florestais representam uma grave ameaça à biodiversidade da região e causam danos irreparáveis ao ecossistema. Cerca de 10 mil hectares já foram queimados nos últimos dias, e as equipes de bombeiros e brigadistas trabalham incansavelmente para controlar as chamas.

    Estratégias de combate ao fogo em Chapada dos Guimarães

    Crédito - Marcos Vergueiro Secom/MT
    Crédito – Marcos Vergueiro Secom/MT

    Para auxiliar no combate aos incêndios, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães utiliza a técnica de queima prescrita em áreas estratégicas. Essa prática consiste em realizar queimadas controladas em períodos específicos, com o objetivo de criar barreiras naturais que dificultam a propagação de grandes incêndios.

  • Mato Grosso enfrenta grave crise de incêndios florestais

    Mato Grosso enfrenta grave crise de incêndios florestais

    Um novo relatório do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso revela um cenário alarmante de incêndios florestais no estado. Entre 1º de julho e 25 de agosto, mais de 30% dos focos de calor foram registrados em terras indígenas, enquanto 62,4% ocorreram em propriedades particulares. Unidades de Conservação Estaduais, por sua vez, representaram apenas 7% dos focos.

    De acordo com o comandante-geral dos Bombeiros, Flavio Gledson, a integração entre os órgãos responsáveis é fundamental para combater os incêndios de forma mais eficiente. “É importante que cada órgão atue em sua área de responsabilidade”, ressaltou.

    O relatório também aponta que 33,7% das Terras Indígenas mato-grossenses e 33,3% das Unidades de Conservação Federais estão sendo afetadas pelo fogo. Apenas 8,6% das Unidades de Conservação Estaduais estão sob ameaça.

    O Pantanal mato-grossense não escapa da crise. Três grandes frentes de fogo estão sendo combatidas na região, incluindo a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal e áreas próximas à fronteira com a Bolívia.

    Mais de 190 bombeiros militares estão atuando em 39 focos de incêndio em todo o estado. Para auxiliar no combate às chamas, o governo de Mato Grosso investiu R$ 74,5 milhões em equipamentos, contratação de brigadistas e infraestrutura.

    Monitoramento por satélite em Mato Grosso

    CBMMT
    CBMMT

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) utiliza satélites de alta tecnologia para monitorar a expansão dos incêndios e orientar as equipes em campo (Mato Grosso).

    Desde o início do período proibitivo, os bombeiros já combateram mais de 1.500 eventos de fogo, incluindo pequenos incêndios em áreas urbanas, grandes incêndios florestais e queimadas ilegais.

  • Brigadista do Ibama morre combatendo incêndio no Xingu e agrava crise em Mato Grosso

    Brigadista do Ibama morre combatendo incêndio no Xingu e agrava crise em Mato Grosso

    A tragédia voltou a assombrar o combate aos incêndios florestais em Mato Grosso. Um brigadista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) perdeu a vida enquanto atuava no controle das chamas na Terra Indígena Capoto Jarina, no Parque Nacional do Xingu, na última segunda-feira (26).

    Uellinton Lopes dos Santos, de 39 anos, desapareceu durante o trabalho no domingo (25) e seu corpo foi encontrado carbonizado nesta segunda, a cerca de 1 km de uma linha de defesa contra o fogo. A morte do brigadista expõe a gravidade da situação na região, que enfrenta um dos piores incêndios dos últimos anos.

    Segundo o Instituto Raoni, a situação na Terra Indígena Capoto Jarina se agravou nas últimas semanas, com incêndios que se alastraram por uma área estimada em 635 mil hectares, maior que o Distrito Federal. A entidade alerta para a necessidade de mais recursos e pessoal para combater as chamas.

    Imagens impressionantes divulgadas pelo Instituto Raoni mostram a devastação causada pelos incêndios, com vastas áreas de floresta em chamas e um céu encoberto por uma densa camada de fumaça.

    Mortes marcam o combate aos incêndios em Mato Grosso

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    Foto: Redes sociais/Reprodução

    A morte de Uellinton é o segundo caso fatal envolvendo brigadistas em Mato Grosso neste mês. Há três dias, um funcionário de uma fazenda morreu ao tentar apagar um incêndio em uma área de canavial em Itiquira.

    No Pantanal, a situação também é crítica. Um trabalhador rural morreu após ter 90% do corpo queimado enquanto abria um aceiro para conter as chamas em uma fazenda em Corumbá (MS).

    As causas dos incêndios são diversas, incluindo ações criminosas, como queimadas ilegais, e condições climáticas extremas, como a seca prolongada. Os impactos da devastação ambiental são inúmeros, afetando a biodiversidade, a qualidade do ar e a vida das comunidades locais.

  • Mato Grosso recebe R$ 2 milhões em equipamentos para combater incêndios florestais

    Mato Grosso recebe R$ 2 milhões em equipamentos para combater incêndios florestais

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso recebeu um reforço significativo para o combate aos incêndios florestais que assolaram o estado neste ano.

    Em parceria com o Instituto Ação Verde, o governo estadual destinou R$ 2 milhões em equipamentos de proteção individual para os brigadistas, além de drones e sopradores de ar para auxiliar nas operações.

    A iniciativa, fruto de uma parceria entre o setor público, privado e instituições internacionais, visa fortalecer a capacidade de resposta do Corpo de Bombeiros diante da intensificação dos incêndios florestais, agravados pelas condições climáticas extremas.

    Entre os equipamentos entregues estão 2.500 pares de luvas, 1 mil balaclavas, 250 equipamentos de proteção individual, 30 capacetes, 11 drones e seis sopradores de ar. Essa modernização da frota de equipamentos permitirá aos bombeiros atuarem de forma mais eficiente e segura no combate às chamas, minimizando os riscos e aumentando a eficácia das operações.

    Parceria estratégica para proteger o meio ambiente em Mato Grosso

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    A secretária do Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, destacou a importância da parceria para fortalecer as ações de combate aos incêndios e reduzir os impactos ambientais. “Estamos em um ano muito crítico por conta das condições climáticas. Esses equipamentos fortalecerão ainda mais as ações das equipes em campo”, afirmou.

    Luiz Pedro Bier, presidente do Instituto Ação Verde, ressaltou a importância de unir forças para proteger a natureza e evitar prejuízos para produtores rurais, fauna e flora. “Esse recurso vem de um fundo internacional com o objetivo de beneficiar a natureza. Gostaria que estes equipamentos sejam utilizados da melhor forma possível”, disse.

    Governo investe em combate a incêndios

    Além desse investimento, o governo de Mato Grosso já destinou mais de R$ 74 milhões para o combate aos crimes ambientais, incluindo a locação de aviões, a contratação e capacitação de brigadistas, e a realização de queimadas prescritas em áreas de conservação.

    O Corpo de Bombeiros na linha de frente

    O coronel Aluisio Metelo, representando o comandante-geral dos Bombeiros, destacou a importância desses investimentos para o trabalho da corporação. “Com um território vasto e condições climáticas desfavoráveis, se não tivéssemos grandes investimentos do Governo do Estado e parcerias como esta, não estaríamos conseguindo combater os incêndios florestais da forma que o Corpo de Bombeiros consegue”, afirmou.

  • Bombeiros combatem 20 incêndios florestais em Mato Grosso nesta quarta-feira (21)

    Bombeiros combatem 20 incêndios florestais em Mato Grosso nesta quarta-feira (21)

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate 20 incêndios florestais no Estado nesta quarta-feira (21). Estão em campo 132 bombeiros militares, que contam com apoio de quatro aviões, dois helicópteros, 45 viaturas, entre caminhonetes e caminhões-pipa, 11 máquinas e quatro barcos.

    Em Cuiabá, 12 militares combatem um incêndio florestal na MT-010, conhecida popularmente como Estrada da Guia, em Cuiabá. O incêndio é considerado controlado, mas as equipes continuam no local, com apoio de um helicóptero, um caminhão do tipo auto bomba tanque salvamento, um caminhão do tipo auto tanque e duas caminhonetes

    Já em Santo Antônio do Leverger, 11 bombeiros, com apoio de um avião, se dividem na Barra do Aricá e Fazenda Tamandaré para fazer o combate das chamas.

    No Pantanal, 63 bombeiros estão distribuídos na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; no km 16 da Transpantaneira, na Fazenda Cambarazinho e Porto do Triunfo, em Poconé; e na divisa com a Bolívia e em Porto Conceição, em Cáceres. Nesses locais, os militares contam com um avião, 16 viaturas, 11 máquinas, quatro barcos e um caminhão-pipa.

    Auxiliam nas ações oito funcionários da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), três membros da Defesa Civil do Estado, um integrante do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), brigadistas do ICMBio e Ibama, militares do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

    Dentro do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense (Parna Pantanal), brigadistas do ICMBio e do Ibama combatem um incêndio próximo à divisa da Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Dorochê.

    No Parque Estadual Serra Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade, são 13 bombeiros em campo, com apoio de um avião. Enquanto em Rosário Oeste, na Fazenda Aliança, são oito militares, que também contam com um avião.

    Quarenta e cinco bombeiros combatem incêndios florestais entre a Reserva do Cabaçal e Tangará da Serra; na Fazenda Araras e Fazenda São Lourenço, em Alto Garças; na Fazenda Carajás, em Paranatinga; no Parque Estadual do Araguai, em Novo Santo Antônio; na Fazenda Renascer, em Alto paraguai; na Fazenda Luz do Luar, em Juína; no Sítio Salvador, em Aripuanã; na Apa Nascente do Rio Paraguai, em Diamantino; e na região do Quilombo Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento.

    Monitoramento de incêndios em Mato Grosso

    Bombeiros combatem incêndio em vegetação de terreno baldio em Primavera do Leste

    São monitorados também incêndios florestais na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo, na Terra Indígena Sangradouro/Volta Grande, na região de Poxoréu, General Carneiro e Novo São Joaquim, na Terra Indígena Perigara, em Barão de Melgaço. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização da Funai.

    Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

    A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

    Incêndios extintos

    Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 65 incêndios florestais no Estado, em Campo Novo do Parecis em Cuiabá, Pontes e Lacerda, Chapada dos Guimarães, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Canabrava do Norte, Itanhangá, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Novo Santo Antônio, Poxoréu, Cláudia, Jaciara, Confresa, Tesouro, Lucas do Rio Verde, União do Sul, Novo Santo Antônio, Rondonópolis e Barra do Garças.

    Focos de calor

    Em Mato Grosso, foram registrados 1.543 focos de calor nesta quarta-feira, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 732 se concentram no Cerrado, 611 na Amazônia e 200 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

    Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

  • Corpo de Bombeiros combate 21 incêndios florestais em Mato Grosso nesta terça-feira

    Corpo de Bombeiros combate 21 incêndios florestais em Mato Grosso nesta terça-feira

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate 21 incêndios florestais no Estado nesta terça-feira (06.08). São 138 militares em campo, com apoio de três aviões, 44 viaturas entre caminhões-pipa e caminhonetes, nove máquinas e um barco.

    No Pantanal, são 48 bombeiros em campo no combate aos incêndios na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) SESC Pantanal, em Barão de Melgaço; em Porto do Triunfo e na Fazenda Cambarazinho, em Poconé; em Porto Conceição e na divisa com a Bolívia, em Cáceres; e na região da Fazenda Belica, que faz divisa com Mato Grosso do Sul.

    Essas equipes contam com dois aviões, 12 viaturas, nove máquinas, quatro caminhões auto tanque e três embarcações.

    Auxiliam nas ações oito funcionários da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), cinco membros da Defesa Civil do Estado, um integrante do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), brigadistas do ICMBio e Ibama, militares do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

    Dentro do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense (Parna Pantanal), brigadistas do ICMBio e do Ibama combatem um incêndio próximo à divisa da Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Dorochê.

    Em Cuiabá são 17 bombeiros no combate aos incêndios na região da MT-251, conhecida popularmente como Estrada de Chapada. As equipes estão distribuídas em chácaras na região do Coxipó do Ouro e contam com apoio de cinco viaturas.

    Na Serra Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade, 13 bombeiros fazem o combate direto onde há acesso. As ações contam com apoio de um caminhão-pipa e cinco caminhonetes.

    Quarenta e oito bombeiros combatem incêndios florestais na Serra do Patrimônio, em Pontes e Lacerda; na Fazenda La Serena, em Paranatinga; no Assentamento 12 de Outubro, em Cláudia; na Fazenda Casa Branca, em Paranaíta; na Fazenda Morro Alto, em Marcelândia; na Fazenda Araras, em Canarana; na AP Nascente do Rio Paraguai, em Diamantino; no Morro da Mesa, em Poxoréu; na Estrada para Cachoeira da Fumaça, em Aripuanã; na Fazenda Luz do Luar, em Juína; na Fazenda Renascer, em Alto Paraguai; e na área federal Terra Indígena Umutina, em Barra do Bugres.

    Monitoramento de incêndios

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora com satélites incêndios florestais na Fazenda Floresta VII, em Apiacás; na Fazenda Guanabara e Vale Verde, em Marcelândia; na Fazenda Coroados do Norte II, em Paranaíta; na Fazenda Bauru, em Colniza; na Fazenda Araúna, Parque Estadual Cristalino e Fazenda Conquista, em Novo Mundo; no Projeto de Assentamento Brasil Novo, em Querência; no Assentamento Santa Lúcia, em Ribeirão Cascalheira; na Fazenda São Marcos, em Vila Rica; na Fazenda Alto Retiro, em Santa Terezinha; na Fazenda Bonanza, em Cláudia; na Fazenda Limoeiro do Xingu e na Fazenda Moinho-Califórnia, em São José do Xingu; no Rancho Branco, em Bom Jesus do Araguaia; nas Fazendas São Paulo e Três Formigas, em Tabaporã; na Fazenda Tauá, em Nova Mutum; na Fazenda Maika, em União do Sul; na Fazenda Rainha da Serra, em Luciara; nas Fazendas Urupianga I e II, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Laçada e Sítio Buriti, em Confresa; em Santa Carmem, Vera e Tapurah.

    Também são monitorados incêndios florestais nas Terras Indígenas Sangradouro/Volta Grande e Merure e na Reserva Indígena São Marcos, localizadas na região de Primavera do Leste. Por serem áreas indígenas, o combate deve ser feito por órgãos do Governo Federal, já que o Estado não possui autorização para atuar. Até o momento, o Corpo de Bombeiros não foi acionado.

    Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

    A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

    Incêndios extintos

    Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 37 incêndios florestais no Estado, em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Canabrava do Norte, Itanhangá, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Novo Santo Antônio e Canarana.

    Focos de calor

    Em Mato Grosso, foram registrados 534 focos de calor nesta terça-feira, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 227 se concentram na Amazônia, 159 no Cerrado e 148 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

    Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

  • Bombeiros de Mato Grosso alertam para agravamento de incêndios florestais e pedem conscientização da população

    Bombeiros de Mato Grosso alertam para agravamento de incêndios florestais e pedem conscientização da população

    Com a chegada do período de estiagem, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso intensifica as ações de prevenção e combate aos incêndios florestais. No entanto, as previsões climáticas indicam um agravamento da situação nos próximos meses, com baixa umidade do ar e temperaturas elevadas, o que aumenta significativamente o risco de incêndios.

    Diante desse cenário, os bombeiros fazem um apelo à população para que respeite o período proibitivo de queimadas e evite o uso do fogo em áreas abertas.

    Segundo o major, o uso irregular do fogo, associado ao desmatamento ilegal, pode gerar multas de até R$ 7,5 mil por hectare, conforme a Lei de Crimes Ambientais. Somente no primeiro semestre deste ano, as multas aplicadas pelo Corpo de Bombeiros chegaram a R$ 40,5 milhões.

    Ações de combate aos incêndios em Mato Grosso

    O Corpo de Bombeiros Militar está atuando em diversas frentes para combater os incêndios florestais, como:

    • Aumento do efetivo: A corporação reforçou o número de bombeiros nas áreas mais críticas.
    • Utilização de equipamentos especializados: Aviões e helicópteros estão sendo utilizados para o combate a incêndios de grandes proporções.
    • Parcerias com outros órgãos: O Corpo de Bombeiros está trabalhando em parceria com outras instituições, como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e as prefeituras municipais.
    • Campanhas de conscientização: A corporação está realizando campanhas educativas para informar a população sobre os riscos do fogo e a importância da prevenção.