Tag: INCÊNDIOS FLORESTAIS

  • Chefes dos Três Poderes discutem aumento de penas a crimes ambientais

    Chefes dos Três Poderes discutem aumento de penas a crimes ambientais

    Os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva; do Senado, Rodrigo Pacheco; e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disseram concordar que a onda de incêndios florestais que afeta o país tem origem criminosa. Em reunião nesta terça-feira (17) entre os chefes dos Três Poderes para discutir medidas para enfrentar a crise climática, eles falaram sobre um eventual aumento de penas para os criminosos.

    “Não se pode pode acusar, mas que há suspeita [de crime], há”, declarou Lula no encontro. “O dado concreto é que, para mim, parece muita anormalidade.” O presidente da República disse considerar estranhas as convocações para o ato promovido na Avenida Paulista em Sete de Setembro com a frase “Vai pegar fogo”.

    Pacheco disse acreditar haver uma coordenação entre os incêndios. “É muito evidente que, diante desse contexto, a quantidade de focos [de incêndios], há, sim, uma orquestração, mais ou menos organizada, que pretende incendiar o Brasil”, declarou. Lira considera que há uma influência criminosa na onda de incêndios. “Estamos enfrentando um problema iminente de organizações criminosas, inclusive no atear fogo”, afirmou.

    Aumento de penas

    O aumento de penas para crimes ambientais também foi tema da reunião. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse estar discutindo com a Advocacia-Geral da União (AGU) uma proposta para aumentar as penas para incêndios florestais, atualmente com punições mais brandas que as de um incêndio comum.

    “No incêndio normal, a penalidade é de três a seis anos e, no incêndio florestal, um crime ambiental, é de dois a quatro anos. Então o que se vai buscar é pelo menos igualar”, explicou.

    Também presente ao encontro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu que o Congresso discuta o aumento de penas para crimes ambientais. “No incêndio normal, a penalidade é de três a seis anos e no incêndio florestal, um crime ambiental, é de dois a quatro anos. Então, o que se vai buscar é pelo menos igualar”, disse.

    Congresso

    O presidente do Senado disse ser possível um eventual “aprimoramento legislativo” da Lei 9.605, que trata dos crimes contra a fauna e a flora, e do Código Penal, mas recomendou equilíbrio nas discussões para evitar “populismo legislativo”. Segundo Rodrigo Pacheco, a legislação atual já estabelece agravantes e permite combinar penas.

    “Nós reputamos que o problema nesse instante não é legislativo. Nem de uma fragilidade de combinação de penas, porque tipos penais há, penas combinadas também há”, afirmou. Pacheco, no entanto, ponderou que o Senado pode debater os crimes previstos em lei para identificar as possibilidades de elevar a pena. “Uma coisa é ter fogo em um hectare, outra coisa é ter fogo alastrado por um parque florestal que atinge vilas, comunidades”, comentou.

    Dizendo haver vontade política na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Arthur Lira, pediu que medidas que precisem de votação no Congresso não sejam confundidas com questões ideológicas. “Não faltará vontade política da Câmara, mas alguns temas acho que têm que vir bem explicados, para que não tenha reação adversa a uma tratativa que fuja de alguns pensamentos mais ou menos ideológicos com relação ao cerne da questão”, disse.

    Mobilização de juízes

    O presidente do STF afirmou ter pedido uma mobilização nacional de juízes de todo o país, diante da gravidade da situação atual. Ele disse ter recomendado aos magistrados que deem prioridade à tramitação de inquéritos e ações relacionadas a infrações ambientais. A recomendação, explicou, vale para ações criminais e civis e deverá adiantar medidas cautelares, como operações de busca e apreensão e prisões preventivas.

    Barroso também afirmou que as Defesas Civis estaduais devem receber as multas pecuniárias em ações coletivas. O pedido vale para dinheiro que esteja depositado em contas do Poder Judiciário.

    Edição: Sabrina Craide

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  • Especialista do Inca alerta para risco da fumaça das queimadas à saúde

    Especialista do Inca alerta para risco da fumaça das queimadas à saúde

    O Brasil precisa reduzir a exposição da população à fumaça gerada pelas queimadas para evitar um aumento do número de casos de câncer nas próximas décadas. O alerta é da epidemiologista Ubirani Otero, chefe da Área Técnica Ambiente, Trabalho e Câncer do Instituto Nacional de Câncer (Inca), que define o cenário atual como “muito preocupante”.

    A pesquisadora conversou com a Agência Brasil nesta terça-feira (17) sobre os efeitos da fumaça na saúde humana.

    “Se a gente não prevenir essas questões hoje, a gente corre risco de ter um aumento dos tipos câncer relacionados ao sistema respiratório em um futuro próximo”, diz Ubirani Otero.

    O alerta da especialista aponta o caminho para evitar o surgimento de casos. “A melhor prevenção contra o câncer é a eliminação da exposição. Se cessar o quanto antes, a gente pode prevenir muitos casos no futuro.”

    A epidemiologista explica que a fumaça proveniente dos incêndios florestais é formada por inúmeros compostos químicos, o que a tornam cancerígena.

    “As queimadas geram muito material particulado. Estamos falando de liberação de monóxido de carbono, solventes, metais pesados, hidrocarbonetos aromáticos, fuligem, uma gama de material que fica suspenso no ar”.

    Incêndios

    O Brasil vivencia um panorama grave de queimadas e incêndios florestais em 2024. De janeiro a agosto, os incêndios atingiram 11,39 milhões de hectares, segundo dados do Monitor do Fogo Mapbiomas, divulgados no último dia 12. De acordo com o levantamento, 5,65 milhões de hectares – área equivalente ao estado da Paraíba – foram consumidos pelo fogo apenas no mês de agosto, o que equivale a 49% do total do ano.

    Na tarde desta terça-feira, está marcada uma reunião dos chefes dos Três Poderes da República para tratar da questão. O encontro foi proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passou o início da semana em reunião com ministros do governo. Em junho, o governo criou uma sala de situação preventiva para tratar sobre a seca e o combate a incêndios, especialmente no Pantanal e na Amazônia.

    Brasília (DF), 16/09/2024 - Grandes focos de incêndio atingem áreas do Parque Nacional de Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Nuvens de fumaça se espalham pelo país, alterando paisagens.

    A Polícia Federal abriu investigação para apurar se as queimadas têm origem criminosa. Há indícios de ações coordenadas.

    Incêndios também surgiram em outras regiões, como o Sudeste. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, também foram criados gabinetes de crise pelos governos locais. Na região serrana do Rio de Janeiro, o chefe do Parque Nacional da Serra dos Órgãos afirma que o fogo consome áreas raramente atingidas por incêndios.

    Riscos

    O tipo de câncer mais diretamente ligado à exposição prolongada à fumaça e poluição do ar é o de pulmão e outras partes do sistema respiratório. Ubirani Otero aponta que, diferentemente de outras doenças agudas causadas pela exposição prolongada, como síndromes respiratórias, os cânceres podem levar de 20 a 30 anos para serem identificados.

    “O período de latência é grande, então os efeitos dessa poluição de hoje para câncer a gente só vai ver depois de 20, 30 anos”, alerta a epidemiologista

    A especialista do Inca direciona a preocupação de saúde, incluindo doenças respiratórias, principalmente para crianças, idosos e trabalhadores que atuam em áreas abertas, com destaque para os bombeiros que combatem diretamente as chamas.

    “Eles precisam estar totalmente equipados, bem protegidos, com as máscaras e devidos equipamentos de proteção individual, para que eles não sofram efeitos dessa fumaça”, orienta ela, acrescentando que é preciso cuidado também com a lavagem das roupas usadas por eles em serviço. “Está cheia de fuligem. Todo cuidado tem que ser tomado.”

    Ela defende medidas como a suspensão de aulas em locais e período críticos, para diminuir a exposição prolongada de crianças à fumaça.

    “As crianças têm uma atividade física maior, elas acabam aspirando mais essa fumaça que os adultos. Os efeitos para elas são maiores, principalmente respiratórios”, explica.

    A epidemiologista aponta que a fumaça das queimadas é tão maléfica quanto a do tabaco. Ao evidenciar que o câncer é uma doença multifatorial, ela chama atenção para o perigo de se acumular fatores de risco, por exemplo, o fato de ser fumante.

    “De um risco que seria dez vezes maior em relação à população geral, passa a 20 vezes maior ou até mais [entre fumantes]”, afirma.

    Recomendações

    A chefe da Área Técnica Ambiente, Trabalho e Câncer do Inca orienta que pessoas em áreas afetadas pela fumaça das queimadas tomem precauções, como evitar sair de casa, para diminuir a exposição, usar máscara de proteção, beber bastante água e fazer lavagem das narinas.

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  • Mato Grosso mobiliza mais de mil bombeiros para combater incêndios florestais

    Mato Grosso mobiliza mais de mil bombeiros para combater incêndios florestais

    Um grande contingente de bombeiros militares, mais de mil, trabalha incansavelmente para conter os diversos focos de incêndio que assolam Mato Grosso. Nas últimas 24 horas, quatro incêndios foram extintos, mas outros 38 ainda estão ativos em diversas regiões do estado.

    Em Chapada dos Guimarães, as equipes combatem um incêndio na região do Mirante do Centro Geodésico da América do Sul com o apoio de um avião. Além disso, estão dando suporte ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no combate às chamas que atingem o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

    No Pantanal, os bombeiros estão concentrados na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, no Parque Estadual do Guirá e em Poconé. Para auxiliar nessas ações, os militares contam com o apoio de diversas instituições, como a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros de outros estados e Forças Armadas.

    Além de Chapada dos Guimarães e Pantanal, cidades como Cuiabá, Rosário Oeste, Nobres, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Cáceres, Juína, Aripuanã, Novo Mundo, Nova Mutum, Diamantino, Cláudia, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra, Alto Paraguai, Ribeirão Cascalheira, Paranatinga, União do Sul, Novo Santo Antônio, Alto Araguaia, Poxoréu e Sorriso também enfrentam incêndios florestais.

    As causas dos incêndios ainda estão sendo investigadas, mas a estiagem prolongada e as altas temperaturas contribuem significativamente para a propagação das chamas. Os incêndios florestais causam diversos danos ao meio ambiente, como a perda da biodiversidade, a emissão de gases do efeito estufa e a poluição do ar. Além disso, as queimadas podem afetar a saúde da população e causar prejuízos econômicos.

    As autoridades estaduais e municipais estão trabalhando em conjunto para combater os incêndios e minimizar os danos causados. A população também é convidada a colaborar, evitando realizar queimadas e denunciando qualquer foco de fogo.

  • Governo investiga mais de 20 pessoas por incêndios florestais no Rio

    Governo investiga mais de 20 pessoas por incêndios florestais no Rio

    O governo do Rio de Janeiro informou que mais de 20 suspeitos são investigados pela polícia por provocar incêndios florestais no estado. Desde que o governador anunciou a criação do gabinete de crise para combate às queimadas, na última quinta-feira (12), foram combatidos 1.280 incêndios florestais. Segundo o Corpo de Bombeiros, há cerca de 80 focos de incêndios no estado.

    “Muito claramente há ação humana nas queimadas. Já temos uma investigação muito robusta nesse sentido”, avaliou o governador Cláudio Castro.

    “Os mandados já estão sendo buscados na Justiça, há vídeos que mostram pessoas ateando fogo em incêndios criminosos. A gente espera que ao longo dessa semana já tenhamos prisões. Seremos implacáveis, faremos uma fiscalização dura e botaremos esses criminosos na prisão”, completou.

    Como medida de segurança, Cláudio Castro determinou o fechamento de 40 unidades de conservação no sábado (14) para proteger a população e concentrar esforços no combate aos incêndios. Ainda não há previsão de reabertura.

    Edição: Aline Leal

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  • Fumaça de incêndios no Pantanal agrava problemas respiratórios em Mato Grosso

    Fumaça de incêndios no Pantanal agrava problemas respiratórios em Mato Grosso

    A densa fumaça proveniente dos incêndios florestais que assola o Pantanal de Mato Grosso está causando sérios problemas de saúde à população de Cáceres e região.

    Um estudo da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) alerta para os riscos à saúde, como dificuldades respiratórias, agravamento de doenças crônicas e até aumento no número de internações hospitalares.

    A fumaça liberada pelos incêndios contém uma mistura de poluentes tóxicos, como monóxido de carbono, material particulado e metais pesados. Essas substâncias, quando inaladas, podem causar irritação nas vias aéreas, tosse, falta de ar e agravar doenças como asma e bronquite. Além disso, a exposição prolongada à fumaça aumenta o risco de doenças cardiovasculares e pode desencadear problemas de saúde mais graves a longo prazo.

    População do Pantanal de Mato Grosso em alerta

    Número de focos em setembro no Pantanal de Mato Grosso quase dobra em relação ao ano passado, revela Inpe
    Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias pré-existentes são os mais vulneráveis aos efeitos da poluição do ar. Um estudo realizado em Tangará da Serra, Mato Grosso, mostrou um aumento de 10% nas internações por pneumonia e insuficiência respiratória em períodos de intensa fumaça.

    A situação em Cáceres é crítica. Um monitoramento recente apontou níveis de material particulado na fumaça 15 vezes superiores ao limite recomendado, colocando toda a população em risco.

    Confira as recomendações indicadas pelos pesquisadores da Unemat:

    – Evitar trabalhos extenuantes ou prolongados;
    – Reforçar a hidratação para proteção das vias respiratórias;
    – Se for necessário aconselhar o paciente a permanecer em ambientes fechados, o ar interno deve ser mantido o mais limpo possível;
    – Se sistemas de ar-condicionado forem usados em casa, mantenha a entrada de ar fresco fechada e o filtro limpo para evitar que partículas adicionais contaminem o ar interno;
    – Se não houver sistemas de ar-condicionado em casa, ficar em ambientes fechados com as janelas fechadas em clima extremamente quente pode ser perigoso; recomenda-se o uso de abrigos alternativos, como permanecer na casa de um parente ou amigo, ou em um abrigo com ar mais limpo;
    – Se for necessário dirigir, ligue o ar condicionado do carro no modo de recirculação para evitar que o ar com fumaça entre no veículo, embora a capacidade desses filtros seja limitada;
    – Evitar atividades que aumentem a poluição interna, como o uso de qualquer coisa que queime (lareiras a lenha, fogões a gás, velas, incensos, dispositivos repelentes de mosquitos, entre outros);
    – Os pacientes devem ser incentivados a parar de fumar, pois o fumo aumenta a quantidade de poluentes nos pulmões dos fumantes e daqueles ao seu redor;
    – Aconselhar pacientes a visitar uma unidade de saúde de referência ao apresentar novos sintomas cardiovasculares ou respiratórios, ou se outros problemas de saúde existentes piorarem;
    – Escolas públicas e privadas, bem como Instituições de Ensino Superior, suspendam atividades ao ar livre e atividades físicas, devido a risco à saúde do alunado e insalubridade dos profissionais de educação;
    – Adequação da parametrização de risco associado a inalação de MP 2,5, uma vez que o limite nacional para o mesmo é maior que o recomendado pela OMS e outros órgãos;

  • Mato Grosso enfrenta a pior seca nos últimos 44 anos

    Mato Grosso enfrenta a pior seca nos últimos 44 anos

    A pior seca enfrentada em Mato Grosso nos últimos 44 anos e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação rápida das chamas dos incêndios florestais. Desde o início do ano o Governo do Estado adota medidas para combater os incêndios florestais e evitar que eles aconteçam.

    “O Estado de Mato Grosso começou a se preparar ainda no final do ano passado para enfrentar os incêndios florestais neste ano, com o planejamento das ações de resposta e realização de ações preventivas para a conscientização da população. Antecipamos o período proibitivo, capacitamos e contratamos brigadistas, fizemos acordos com o Governo Federal e municípios. Tudo que fizemos foi para garantir uma redução dos danos, já que os incêndios florestais se tornaram inevitáveis devido às condições climáticas”, afirma o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Flávio Gledson.

    Nesta sexta-feira (13.09), Mato Grosso registrou 974 focos de calor.

    “Não só Mato Grosso, mas todo o Brasil e outros países estão enfrentando mudanças climáticas extremas. Estamos com alertas de ondas de calor e baixa umidade do ar, então precisamos que a população colabore e respeite o período proibitivo do uso do fogo para que a situação não se agrave ainda mais”, disse o superintendente de Proteção e Defesa Civil, Luis Cláudio Pereira da Cruz.

    O uso irregular do fogo é crime, conforme prevê a Lei Federal de Crimes Ambientais e, neste ano, 17 pessoas já foram presas em 13 municípios pelas forças de segurança do Estado. Além disso, o Corpo de Bombeiros já aplicou mais de R$ 74 milhões em multas.

    Para reduzir o impacto do fogo no meio ambiente, neste ano, o Governo do Estado investe R$ 74,5 milhões para a execução do Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais. Foram executadas as seguintes ações:

    Decreto de situação de emergência devido à seca severa, uma das piores dos últimos 44 anos, e aos incêndios florestais;
    * Emissão de decretos antecipando e estendendo o período proibitivo do uso do fogo no Pantanal;
    * Contratação de 150 brigadistas pelo Estado;
    * Capacitação de 1.294 brigadistas para reforçar o efetivo;
    * Capacitação de bombeiros militares para a realização da queima prescrita (técnica para criar uma barreira natural e evitar o espalhamento do fogo);
    * Mapeamento de pistas de pouso e dos pontos de captação de água para apoio às ações de resposta aos incêndios;
    * Melhoria nas condições de tráfego nas rodovias do Pantanal, com patrolamento, encascalhamento e substituição de pontes de madeira, para garantir o apoio logístico;
    * Elaboração de nota técnica orientativa para os produtores rurais, propondo as estruturas mínimas que devem ser mantidas para evitar o alastramento do fogo na região;
    * Reuniões para orientação de ações de prevenção e preparação com proprietários de hotéis e pousadas, além da comunidade;
    * Contratação de quatro aviões agrícolas para o trabalho de combate direto às chamas;
    * Contratação de cinco médicos veterinários para atuar durante o período de incêndios florestais. São profissionais de Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Todos especialistas em animais silvestres;
    * Outros quatro veterinários ficam na Base Jaguar do Exército, KM 120, na Transpantaneira, para atendimento de ambulatório com equipamentos e ultrassom;
    * Posto de atendimento emergencial na região da Transpantaneira e possui equipe especializada para o acolhimento de animais silvestres, com convênios com clínicas veterinárias e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT);
    * Aquisição de van para o transporte especializado de animais silvestres, equipamentos, medicamentos e outros insumos para o atendimento aos animais;
    * Intensificação do monitoramento da fauna silvestre do Pantanal, por meio do trabalho realizado com as Câmeras Traps. A ação permite identificar pontos de importância ambiental e emergencial;
    Criação do cadastro de voluntários para atuação estratégica envolvendo animais silvestres, dentro de Unidades de Conservação Estaduais;
    * Construção de aceiros, poços artesianos e açudes que servem de bebedouros e abrigos para animais;
    * Capacitação de profissionais para manejo e contenção de animais silvestres em eventos climáticos extremos, como incêndios florestais;
    * Monitoramento em tempo real da situação dos incêndios em todo o Estado, via satélite, na Sala de Situação do Batalhão de Emergências Ambientais, em Cuiabá, para auxiliar as equipes em campo.

    O Governo também firmou um pacto interfederativo com o Governo Federal, Mato Grosso do Sul e os Estados da Amazônia Legal para o combate ao fogo no Pantanal e Amazônia; e ainda estabeleceu um protocolo inédito com a Associação Mato-grossense de Municípios (AMM) para reforçar as ações de prevenção e combate aos incêndios florestais.

    Por fim, importante ressaltar que ao longo de cinco anos de gestão, o Governo de Mato Grosso construiu:

    * 1° Pelotão Independente dos Bombeiros em Poconé
    * 2° Pelotão Independente dos Bombeiros em Santo Antônio do Leverger
    * Dois novos quartéis em Sinop e no Distrito Industrial, em Cuiabá
    Batalhão de Emergências Ambientais, que faz o monitoramento do Estado
    * E fez aquisições de mais de 3,5 mil equipamentos para combate em incêndios, entre auto tanques, caminhões com plataforma elevada, busca e salvamento, soprador, mochila costal, capacete, luva entre outros.

  • Mato Grosso mobiliza bombeiros para combater 51 incêndios florestais, nesta sexta-feira (13)

    Mato Grosso mobiliza bombeiros para combater 51 incêndios florestais, nesta sexta-feira (13)

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) segue em combate incansável contra os incêndios florestais que assolaram o estado nas últimas semanas. Nesta sexta-feira (13.09), mais de mil militares estão atuando em diversas frentes, combatendo chamas em 51 municípios.

    Nas últimas 24 horas, os bombeiros conseguiram extinguir quatro grandes focos de incêndio: no assentamento Tietê, na região de Jarudore, entre Rondonópolis e Poxoréu; nas fazendas Pardal, em Nova Maringá; Porteira II e III, em Santa Rita do Trivelato; e Perobal, em Tabaporã.

    Em Chapada dos Guimarães, a situação é crítica. Equipes combatem dois grandes incêndios na região do Complexo de Cavernas Aroe Jari e Mirante do Centro Geodésico da América do Sul, com apoio de um avião. Além disso, os bombeiros estão auxiliando o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no combate às chamas que atingem o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

    Monitoramento de incêndios em Mato Grosso

    Brasília (DF) 12/09/2024 - Brigadistas do Prevfogo/Ibama e ICMBio combatem incêndios florestais na Terra Indígena Tenharim/Marmelos, no Amazonas Foto: Mayangdi Inzaulgarat/Ibama
     Foto: Mayangdi Inzaulgarat/Ibama

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora, com satélites, incêndios na Fazenda Independência, Fazenda Sertão e Fazenda São Paulo, em Tabaporã; na Fazenda Mareva, em Nova Maringá; na Fazenda BG, em Diamantino; na Fazenda Marcanzoni 2 e Fazenda Boa Vista, em Santa Rita do Trivelato; na Fazenda Estrela, em Itanhangá; na Estância Lorena, em Santa Carmem; na Fazenda Mata Grande, em Alto Paraguai; na Fazenda Dona Mercedes, em União do Sul; nas Fazenda Luciara, Beira Rio, Busnelo, Sitio Vitória e Pingo D’Água, em Luciara; nas Fazendas Monte Aprazível, Monte Sinai e Maranata, em Vila Rica; na Fazenda Santo Angelo e Rio Preto, em Canabrava do Norte; na Fazenda Lago de Pedra, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Mata Linda, em Querência; na Fazenda Gameleira, em Confresa; na Fazenda Porto Velho, em Santa Terezinha; nas Fazendas Chapadão II, Santa Luzia e Vitória do Araguaia, em Porto Alegre do Norte; na Fazenda Maringá do Araguaia, em Cocalinho; e na Fazenda Nossa Senhora da Abadia, em Campinápolis.

    O BEA também monitora incêndios na Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Rio Araguaia, em Cocalinho; na Terra Indígena Apiaká Kayabi Munduruku, em Juara; na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

    Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

    A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

    Incêndios extintos

    Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 116 incêndios florestais em Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Pontes e Lacerda, Chapada dos Guimarães, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Canabrava do Norte, Itanhangá, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Novo Santo Antônio, Poxoréu, Cláudia, Jaciara, Confresa, Tesouro, Lucas do Rio Verde, União do Sul, Rondonópolis, Barra do Garças, Paranatinga, Ribeirão Cascalheira, Cocalinho, Nova Nazaré, Comodoro, Nova Maringá e Santa Rita do Trivelato.

    Focos de calor

    Em Mato Grosso, foram registrados 405 focos de calor nesta quinta-feira, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 195 se concentram no Cerrado, 174 na Amazônia e 36 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

    Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

  • Mais de mil bombeiros combatem 49 incêndios florestais em Mato Grosso, na data de hoje (12)

    Mais de mil bombeiros combatem 49 incêndios florestais em Mato Grosso, na data de hoje (12)

    Uma onda de incêndios florestais assola Mato Grosso, mobilizando mais de mil bombeiros para combater 49 focos ativos em diversas regiões do estado, na data de hoje (12). As chamas, alimentadas por altas temperaturas e baixa umidade do ar, já destruíram vastas áreas de vegetação, colocando em risco a fauna e a flora locais.

    A Chapada dos Guimarães e o Pantanal são algumas das áreas mais atingidas. Na Chapada, equipes combatem incêndios na região do Complexo de Cavernas Aroe Jari e Mirante do Centro Geodésico da América do Sul, com o apoio de um avião. No Pantanal, os bombeiros atuam em diversas frentes, como a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal e a Fazenda Cambarazinho.

    Para conter as chamas, os bombeiros contam com o apoio de diversas instituições, como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros de outros estados e Forças Armadas. Aviões, helicópteros, viaturas e embarcações são utilizados para transportar bombeiros e equipamentos para as áreas de difícil acesso.

    A situação é crítica e exige a mobilização de todos para combater os incêndios e prevenir novos focos. As autoridades pedem à população que evite realizar queimadas e denuncie qualquer atividade que possa gerar incêndios.

    Monitoramento de incêndios florestais em Mato Grosso

    Bombeiros combatem mais de 49 incêndios nas últimas 24 horas em diversas regiões de Mato Grosso

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora, com satélites, incêndios na Fazenda Independência, Fazenda Sertão e Fazenda São Paulo, em Tabaporã; na Fazenda Mareva, em Nova Maringá; na Fazenda BG, em Diamantino; na Fazenda Marcanzoni 2 e Fazenda Boa Vista, em Santa Rita do Trivelato; na Fazenda Estrela, em Itanhangá; na Estância Lorena, em Santa Carmem; na Fazenda Mata Grande, em Alto Paraguai; na Fazenda Dona Mercedes, em União do Sul; na Fazenda Beira Rio, na Fazenda Busnelo, no Sitio Vitória, na Fazenda Pingo D’Água, em Luciara; na Fazenda Monte Aprazível, em Vila Rica; na Fazenda Santo Angelo e Rio Preto, em Canabrava do Norte; na Fazenda Lago de Pedra, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Mata Linda, em Querência e na Fazenda Gameleira, em Confresa.

    O BEA também monitora incêndios na Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Rio Araguaia, em Cocalinho; na Terra Indígena Apiaká Kayabi Munduruku, em Juara; na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

    Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

    A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

    Incêndios extintos

    Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 116 incêndios florestais em Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Pontes e Lacerda, Chapada dos Guimarães, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Canabrava do Norte, Itanhangá, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Novo Santo Antônio, Poxoréu, Cláudia, Jaciara, Confresa, Tesouro, Lucas do Rio Verde, União do Sul, Rondonópolis e Barra do Garças, Paranatinga, Ribeirão Cascalheira, Cocalinho, Nova Nazaré e Comodoro.

    Focos de calor

    Em Mato Grosso, foram registrados 974 focos de calor nesta quinta-feira, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 478 se concentram no Cerrado, 265 na Amazônia e 231 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

    Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

  • Mato Grosso intensifica combate a incêndios florestais com investimento de R$ 360 milhões

    Mato Grosso intensifica combate a incêndios florestais com investimento de R$ 360 milhões

    Diante da crescente preocupação com os incêndios florestais, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, anunciou nesta quinta-feira (12.09) que o estado já investiu R$ 360 milhões nos últimos cinco anos para combater o problema. A seca prolongada e a ação criminosa de incendiários têm agravado a situação, principalmente em áreas remotas de difícil acesso.

    “Mato Grosso é gigante, com o terceiro maior território do Brasil, e algumas áreas são de difícil acesso. Estamos investindo em tecnologia, equipamentos e brigadistas para proteger nossa fauna e flora”, afirmou o governador.

    Mauro Mendes destacou a importância de um trabalho conjunto entre governo, sociedade e instituições para combater os incêndios.

    “Essa luta exige planejamento e ações estratégicas, e estamos trabalhando incansavelmente para proteger nosso estado”, disse.

    O governador também criticou a legislação ambiental brasileira, afirmando que leis mais duras são necessárias para coibir os crimes ambientais.

    “O desrespeito às leis e a impunidade para crimes ambientais estão corroendo nosso país. Precisamos de leis mais duras e inteligentes para combater essa realidade e garantir a proteção do nosso meio ambiente”, afirmou.

  • Bombeiros combatem 48 incêndios florestais em Mato Grosso nesta quarta-feira (11)

    Bombeiros combatem 48 incêndios florestais em Mato Grosso nesta quarta-feira (11)

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso extinguiu quatro incêndios florestais nas últimas 24 horas. Nesta quarta-feira (11), outros 48 incêndios são combatidos por mais de mil militares, que trabalham em regime de revezamento no combate aos incêndios.

    Os incêndios extintos são nas fazendas Nova Guaporé, em Comodoro; Lagoa Azul, em Alto Paraguai; 12 de Junho e Dois Corações, ambas em Canarana.

    Em Chapada dos Guimarães, equipes combatem, com apoio de um avião, dois incêndios na região do Complexo de Cavernas Aroe Jari e Mirante do Centro Geodésico da América do Sul, e dão apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no combate ao incêndio que atinge o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

    Participam das ações a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil Municipal de Chapada dos Guimarães e Força Aérea Brasileira, além de brigadistas do ICMBio, SOS Pantanal e Brigada do Jamacá.

    Já no Pantanal mato-grossense, os bombeiros se distribuem na Terra Indígena Baía dos Guató e Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; e na região da Fazenda Cambarazinho, em Poconé. Nesses locais, os militares contam com um avião, 17 viaturas, 11 máquinas e quatro barcos.

    Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

    Bombeiros também combatem incêndios nos municípios de Cuiabá, Rosário Oeste, Nobres, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Comodoro, Peixoto de Azevedo, Sinop, Juína, Feliz Natal, Aripuanã, Novo Mundo, Sorriso, Nova Mutum, Nova Maringá, Diamantino, Alto Paraguai, Paranatinga, Alto Araguaia, Ribeirão Cascalheira, Canarana, Cocalinho, Campo Verde, Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Poxoréu, União do Sul, Nova Nazaré, Confresa e Novo Santo Antônio.

    Monitoramento de incêndios em Mato Grosso

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora, com satélites, incêndios na Fazenda Independência, em Tabaporã; na Fazenda Mareva, em Nova Maringá; na Fazenda BF, em Diamantino; nas Fazenda Marcanzoni 2 e Boa Vista, em Santa Rita do Trivelato; na Fazenda Estrela, em Itanhangá; na Estância Lorena, em Santa Carmen; na Fazenda Mata Grande, em Alto Paraguai; nas Fazenda Felix, Agropecuária Santa Maria II e Giruá, em Porto Alegre do Norte; na Reserva Roosevelt, em Colniza; na Fazenda Dona Mercedes, em União do Sul; na Fazenda Beira Rio, em Luciara; nas Fazendas Landi e Rio Preto, em Canabrava do Norte; na Fazenda Riacho Fundo, em Araguaiana; na Fazenda Jardim Água Boa, em Cocalinho; na Fazenda Maranata, em Vila Rica; e nas fazendas Retiro da Niteroi, Retiro da Serra, Retiro III e Araguaia, em São Félix do Araguaia.

    O BEA também monitora incêndios na Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Rio Araguaia, em Cocalinho; na Terra Indígena Apiaká Kayabi Munduruku, em Juara; na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

    Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

    A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

    Incêndios extintos

    Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 116 incêndios florestais em Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Pontes e Lacerda, Chapada dos Guimarães, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Canabrava do Norte, Itanhangá, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Novo Santo Antônio, Poxoréu, Cláudia, Jaciara, Confresa, Tesouro, Lucas do Rio Verde, União do Sul, Rondonópolis e Barra do Garças, Paranatinga, Ribeirão Cascalheira, Cocalinho, Nova Nazaré e Comodoro.

    Focos de calor

    Em Mato Grosso, foram registrados 1057 focos de calor nesta terça-feira, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 653 se concentram no Cerrado, 331 na Amazônia e 73 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

    Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.