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  • Incêndio atinge divisa do Santuário de Elefantes em Mato Grosso

    Incêndio atinge divisa do Santuário de Elefantes em Mato Grosso

    Um incêndio acidental, que teve início na última quinta-feira (28), atingiu os fundos da propriedade do Santuário dos Elefantes – Brasil (SEB), que tem aproximadamente 1.200 hectares e está localizada na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso.

    De acordo com o SEB, um vizinho queimava entulhos de construção em uma propriedade rural que faz divisa com o terreno do santuário. Ao sair rapidamente do controle, o fogo se espalhou até a divisa do local de refúgio dos animais. Os administradores da propriedade garantiram, porém, que o incêndio está no ponto mais distante do habitat dos elefantes.

    “O local onde o incêndio está localizado é um terreno difícil de atravessar a pé, dificultando assim o seu combate. Então, os passos iniciais foram monitorá-lo e deixá-lo queimar até um local onde os bombeiros pudessem chegar até ele [o incêndio]. Ou, se a situação piorasse, usar uma aeronave para derrubar água sobre o local”, diz a nota do Santuário dos Elefantes do Brasil.

    Na rede social da instituição, os representantes do Santuário dos Elefantes compartilharam com internautas detalhes sobre o incêndio, monitoramento realizado desde que começaram a sentir cheiro de fogo. As mensagens informam os defensores de animais que os elefantes estão seguros. “A informação mais importante é que os elefantes estão seguros. Eles estão muito longe da vegetação em chamas. Nenhum deles está respondendo negativamente ao que está acontecendo à distância, não há cheiro forte de fumaça perto deles, e o ar está limpo”, diz o SEB.

    O presidente e cofundador do santuário no Brasil, Scott Blais, captou remotamente imagens aéreas do incêndio com um drone de propriedade do santuário. Com o equipamento, é possível precisar a que distância o fogo está e qual a dimensão dele. Os vídeos foram enviados ao Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, e os agentes “teriam ficado surpresos com a rapidez com que [o fogo] parecia estar se espalhando”, diz a nota.

    O governo mato-grossense deve enviar um helicóptero para obter mais detalhes da situação que possam contribuir para o planejamento do combate ao fogo no local. Segundo a instituição, os bombeiros militares visitam regularmente a propriedade para monitoramento, mesmo sem a ocorrência de incêndios.

    A organização

    Chapada dos Guimarães. 29/12/2023 Incêndio atinge divisa entre santuário de elefantes e fazenda em Chapada dos Guimarães (MT) Foto Instagram/ Elefantes Brasil.
    Chapada dos Guimarães. 29/12/2023 Incêndio atinge divisa entre santuário de elefantes e fazenda em Chapada dos Guimarães (MT) Foto Instagram/ Elefantes Brasil.Santuário abriga atualmente seis fêmeas – Foto Instagram/Elefantes Brasil

    O Santuário de Elefantes – Brasil é o primeiro e único santuário de elefantes na América Latina. O projeto é conduzido pelo Global Sanctuary for Elephants (GSE) e pela ElephantVoices, ambas organizações internacionais dirigidas por especialistas nestes animais.

    Atualmente, a organização sem fins lucrativos abriga seis elefantes fêmeas, de espécie asiática.

    Os animais residentes no santuário, resgatados de circos, zoológicos e de um ecoparque na Argentina, são Bambi, Lady, Maia, Mara, Guillermina e Rana, e têm idades que variam de 23 e 61 anos.

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  • Entenda por que uso de ar-condicionado sem manutenção causa incêndios

    Entenda por que uso de ar-condicionado sem manutenção causa incêndios

    O verão, com temperaturas chegando a recordes com as ondas de calor, faz aumentar o consumo de energia, e em boa parte o motivo está no uso de aparelho de ar-condicionado ou de ventiladores. O manuseio desses equipamentos, no entanto, exige cuidados para evitar incêndios que podem ser provocados pelo excesso de carga elétrica. Uma importante recomendação é verificar se o imóvel tem capacidade elétrica para suportar os equipamentos, principalmente o ar-condicionado, que consome mais energia.

    O professor de Engenharia Elétrica do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) Edson Watanabe explica que nos imóveis de construções antigas a preocupação maior era com a iluminação e a preparação para receber poucos aparelhos, bem diferente da atualidade, em que cada vez mais aumenta a quantidade de eletrônicos em um mesmo imóvel, e que ainda exigem maior carga de energia. “Tem muitos lugares com microondas, air fryer, fogão de indução magnética. Quem vai aumentando estas cargas têm que tomar cuidado”, alertou em entrevista à Agência Brasil.

    Watanabe revelou que pediu a uma turma de alunos que verificasse se as instalações estavam corretas em suas casas, e a metade relatou problemas. “Quando um vai tomar banho outro não pode ligar o ar-condicionado, porque um vai derrubar o outro”, disse se referindo a falta de capacidade elétrica do imóvel para suportar uma carga maior de consumo ao mesmo tempo.

    Rio de Janeiro, RJ, Brasil - O engenheiro Edson Watanabe, diretor da Coppe/UFRJ, apresenta trabalhos de perícia sobre o desabamento da ciclovia da Avenida Niemeyer. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
    Engenheiro Edson Watanabe, professor da Coppe/UFRJ – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

    “A dica principal é contratar um profissional da elétrica para conferir se o quadro de energia da sua casa está compatível na dimensão, se suporta realmente o aumento de equipamentos como o ar-condicionado”, recomenda o porta-voz do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, major Fábio Contreiras.

    O curto circuito que costuma ser vilão em alguns casos de incêndios, segundo o professor, é uma ocorrência rara e normalmente quando acontece os disjuntores costumam proteger o local desligando o sistema. “É raro isso não acontecer, ou seja, a proteção não funcionar. Curto circuito não é o problema, o que acontece é que em muitos lugares a instalação é antiga e foi feita em uma época em que o ar-condicionado era raro. Tinha previsão de ar-condicionado em dois lugares, na sala e um quarto, o resto não tinha. Esse é o primeiro ponto. O outro é que o condutor, o fio, tem que ter capacidade de aguentar o aparelho de ar-condicionado que é totalmente diferente de lâmpadas e mesmo os ventiladores, que em geral têm o consumo bem pequeno comparado ao ar-condicionado”, explicou.

    O longo período em que os aparelhos ficam desligados merece cuidados quando entram novamente em uso. De acordo com o professor Watanabe, no caso de ar-condicionado residencial de 12 mil btu o consumo pode crescer 10 a 20 vezes na comparação com o ventilador. “O problema é que em alguns casos os fios não estão preparados para isso. A tomada também é um risco por ficar muito tempo espetada no ponto elétrico sem o uso do aparelho”, alertou.

    “Isso pode resultar em mal contato se só for utilizado no ano seguinte. O mau contato é muito ruim porque, em geral, não se nota. Quando tem o mal contato, a tomada começa a esquentar, em alguns casos derrete e pega fogo. Isso é bastante comum. O bom é tirar a tomada quando não está usando o aparelho”, recomendou, acrescentando que é importante também manter a limpeza da tomada.

    Outra recomendação é não instalar o ponto elétrico próximo do chão e perto de materiais inflamáveis, o que também pode causar incêndios. “Está pedindo para pegar fogo. É melhor não ajudar”, ironizou, sugerindo ainda que a pessoa veja depois de uma hora de funcionamento do aparelho se a tomada está aquecendo.

    “Se estiver quente chama um eletricista e pede para ele revisar o circuito. Se o disjuntor estiver desarmando sozinho, também tem problema. É bom conferir se o fio está na dimensão correta. Se não estiver, e ele pegar fogo, o prejuízo é muito grande”.

    Além de uma manutenção anual feita por um profissional especialista em ar-condicionado, o professor lembra que é bom também manter o filtro do aparelho limpo, mas nesse caso é por uma questão de saúde por causa do acúmulo de poeira. “Fica lá juntando poeira o ano inteiro e quando liga vai tudo para o espaço e para cima da gente”.

    O professor Watanabe lembrou que os aparelhos mais modernos, os inverter, têm um sistema diferente. “É um pouco mais caro, mas em geral não têm pico de partida, são mais suaves, controlados eletronicamente e mais eficientes. Teoricamente são melhores”.

    Outro perigo destacado pelo porta-voz dos bombeiros é o de ligar vários aparelhos no adaptador de tomada benjamin ou em um filtro sem fusível. “Esses adaptadores não são legalizados, não são regulamentados. O único meio de usar vários equipamentos em uma mesma tomada é usando um filtro de linha, aprovado pelo Inmetro, com um fusível disjuntor, que em caso de sobrecarga vai desligar toda a energia. Se precisar ligar diversos equipamentos em uma mesma tomada por necessidade da sua casa é fundamental ter o filtro de linha e não usar improvisos como adaptador de tomada benjamin, por exemplo”, indicou.

    Para o professor Watanabe, os riscos ocorrem por falta de conhecimento.“O bom seria que a população soubesse um pouquinho de eletricidade. As tomadas normais de casa têm dois tipos. Uma delas tem 10 amperes. Se ligar um carregador de celular está muito abaixo de 1 ampere, mas se colocar mais de quatro ventiladores pode ser problema. O ar-condicionado não tem jeito. Tem que ser só ele e não ter nada pendurado com o ar-condicionado, que em geral é em 20 amperes”, disse.

    Em mais uma recomendação para evitar acidentes, o major Contreiras destacou que ao comprar um equipamento é necessário observar a voltagem e a amperagem de cada um. Caso o imóvel não tenha a capacidade é preciso chamar o eletricista para fazer a conversão no quadro de energia. “É um ponto importante. Muitas vezes a pessoa quer botar um equipamento de 20 amperes em uma tomada de 10. Isso pode dar sobrecarga e pode incendiar por não conseguir suportar a temperatura”, explicou.

    O porta-voz do Corpo de Bombeiros informou que grande parte dos atendimentos feitos pelos bombeiros no país tem causas elétricas provocadas por sobrecarga, curto circuito por defeito no equipamento e contato imperfeito que ocorre nas tomadas que soltam faíscas. “Em contato com uma cortina, um lençol, uma cama isso pode se incendiar rapidamente. São as três causas mais comuns nos incêndios”, alertou.

    O major disse que em casos de incêndios por causa elétrica a principal recomendação é que a pessoa não tente apagar imediatamente com um copo ou com balde de água, por exemplo. “A gente sabe que a corrente elétrica passa muito pela água e a pessoa vai tomar um choque e pode até morrer. A primeira coisa a fazer é desligar a rede elétrica da casa para deixar de alimentar o fogo. Quando desliga o disjuntor ou a chave geral, onde quer que esteja, já ajuda a evitar que o incêndio ganhe proporção”, recomendou.

    Se o imóvel tiver um extintor de incêndio, também pode ser usado para combater o fogo, desde que seja o equipamento apropriado. “Em geral no mercado são dois tipos de extintores que se usa. O de gás carbônico ou o que pó químico seco. São os dois que podem apagar um incêndio como esse, mas se não tem nada o mais importante é sair de casa, tirar as pessoas com segurança e chamar o Corpo de Bombeiros pelo número 193 para que a gente possa realmente fazer esse atendimento”, explica, destacando que caso a pessoa consiga afastar o eletrônico que está em chamas, como um ferro de passar, e levá-lo para fora de casa é importante para evitar a propagação do incêndio.

    “Para fazer isso é importante também ter muito cuidado para não se expor ao fogo. Em regra geral é sempre recomendável chamar o Corpo de Bombeiros para fazer o combate e jamais usar água”, reforçou.

    Baterias

    Outro cuidado apontado pelo porta-voz do Corpo de Bombeiros é com equipamentos portáteis carregados por bateria. Geralmente, baterias extras de celular, de veículos novos, motos elétricas.

    “Todas as baterias a base de íon de lítio, em situações de ondas de calor, são perigosas, porque esses equipamentos se forem expostos a altas temperaturas, por exemplo, dentro de um veículo trancado com muito sol em dia de muito calor, elas podem se danificar e em alguns casos mais extremos podem até se incendiar. A recomendação que a gente sempre dá é nunca deixar baterias e equipamentos específicos dentro de veículos fechados ou dentro de casa. Devem ficar sempre em locais ventilados, bem arejados, longe do sol também. Então muito cuidado com equipamentos elétricos em dias de muito calor. Apesar deles estarem preparados para suportarem altas temperaturas é sempre bom ter a prevenção”, observou.

    Meteorologia

     Banhistas no Arpoador curtem dia de verão com 39,5º C e sensação térmica de 50,7º C.
    Verão com 39,5ºC e sensação térmica de 50,7ºC – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

    O verão, que começou à 0h27 do dia 22 de dezembro, e termina à 0h06 do dia 20 de março, promete temperaturas elevadas, mas também, segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Andrea Ramos, é uma estação chuvosa. “O verão é a estação mais chuvosa quando comparada às outras e tem umas irregularidades em forma de temporal com muitas pancadas de chuva, trovoadas e rajadas de vento, até porque está muito quente. O El Niño está gerando essas irregularidades ainda”, informou à Agência Brasil.

    Em 2023, o Brasil enfrentou nove ondas de calor, sendo a última entre 14 e 17 de dezembro. Para ser motivo de aviso a onda de calor precisa ter a temperatura máxima acima de 5 graus em relação à climatologia que representa a série histórica desde o começo das medições de temperaturas, além de um período, de pelo menos, 4 dias consecutivos. A razão para as ondas de calor foi o fenômeno climático El Niño, que seguirá provocando impactos nos valores das temperaturas em janeiro.

    “A partir de fevereiro deve diminuir um pouco a intensidade do calor, mas ainda assim vai persistir, pelo menos, até outubro de 2024”, apontou Andrea Ramos, que não descartou a possibilidade de uma nova onda de calor em janeiro.

    De acordo com a meteorologista, a previsão do clima consenso entre o Inmet, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cpetec) e a Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) indica o prognóstico para janeiro e fevereiro de chuva na média nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e em parte de Minas Gerais, enquanto que no Nordeste e no Norte do país fica abaixo da média e no Sul ficará acima da média.

    “Segundo a Organização Meteorológica Mundial, estamos vivenciando desde agosto os meses mais quentes desde o início das nossas medições. Isso é fato aqui no Brasil e de forma mundial. Com certeza 2023 vai ser o ano mais quente registrado, superando 2016, que foi também um ano considerado de super El Niño”, disse Andrea Ramos.

    Edição: Fernando Fraga
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  • Caminhão tanque sofre incêndio e interdita tráfego na BR 163 em Lucas do Rio Verde

    Caminhão tanque sofre incêndio e interdita tráfego na BR 163 em Lucas do Rio Verde

    Um veículo de carga, um caminhão tanque, acabou incendiado na BR 163 em Lucas do Rio Verde. A ocorrência foi registrada por volta de 8h20 na altura do km 675 da rodovia federal.

    De acordo com informações da concessionária Nova Rota do Oeste, a situação envolveu um veículo tanque que estava carregado com etanol.

    As equipes operacionais da Nova Rota e o Corpo de Bombeiros estiveram no local para fechamento da pista e controle das chamas. A pista ficou interditada até as 9h20, quando o fogo foi controlado e um Pare e Siga iniciado. Por volta das 9h40 o tráfego foi liberado.

    Ainda conforme a concessionária, o motorista não se feriu, mas foi atendido pela equipe de resgate da Rota e assinou termo de recusa de encaminhamento médico.

    As informações iniciais apontam que o incêndio foi iniciado em um dos eixos do veículo na parte do tanque de combustível e consumiu parte do cavalo mecânico.

  • Incêndio no Pantanal tem cenário de animais em fuga e muita ventania

    Incêndio no Pantanal tem cenário de animais em fuga e muita ventania

    Fumaça intensa, céu amarelo, animais mortos e outros em fuga. O cenário de incêndio no Pantanal é agravado pela forte ventania na região, o que torna desafiador o combate dos focos por parte dos brigadistas.

    Cidade de Mato Grosso declara situação de emergência devido a incêndios no Pantanal

    Segundo o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires, com o vento há um fenômeno em que a brasa é carregada e o fogo pula para áreas que não estavam destruídas.

    “Vimos como os brigadistas estão trabalhando intensamente para combater os incêndios”, disse Pires. Ele entende que a situação ficou menos grave do que durante a semana, mas ainda requer intensificação dos trabalhos das equipes de profissionais.

    Porto Jofre (MT) 17/11/2023 – Brigadista do ICMBIO fazendo resfriamento do fogo, durante incêndio florestal que atige o Pantanal. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
    orto Jofre (MT) 17/11/2023 – Brigadista do ICMBIO fazendo resfriamento do fogo, durante incêndio florestal que atige o Pantanal. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

    “(A dinâmica do incêndio) é algo que nos preocupa”, afirmou Pires. Equipes do ICMBio, do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente reforçam o trabalho.

    Combate ao fogo

    “O combate às chamas é feito também no entorno do parque nacional. Tivemos a chance de sobrevoar a comunidade chamada Barra do São Lourenço, em Mato Grosso do Sul, e o trabalho de prevenção tem ajudado a diminuir a incidência desses focos”, salientou.

    A preocupação maior das equipes é a de garantir a segurança dos moradores das localidades. “É um trabalho muito intenso e vai continuar. Chegaram ontem novas equipes de Goiás, do Rio de Janeiro, e de Cavalcante (de comunidade Kalunga). Estamos colocando aqui todo o empenho necessário para combater esses incêndios espalhados por todo o Pantanal”, detalhou.

    Atualmente, há mais de 300 servidores trabalhando no combate a incêndios no Pantanal, com o apoio de quatro aeronaves e veículos especiais de combate a incêndios. O contingente foi reforçado pelo Ibama e ICMBio.

    Causas

    O presidente do ICMbio explicou que os incêndios não têm uma única origem. “Nós temos o incêndio provocado por fenômenos naturais, como a queda de raios, mas também não dá para descartar que haja aqui ou ali alguma atividade, um manejo, ou melhor, o uso do fogo”, salientou.

    A reportagem da Agência Brasil identificou animais mortos na localidade e também presenciou a fuga de animais, como de um cervo diante do avanço do incêndio. Segundo o presidente do ICMBio, uma equipe está escalada para fazer uma incursão no parque para tentar resgatar animais em situação de perigo. “Nós estamos aqui com a equipe especializada em resgate de animais (…) O incêndio comove todos nós, especialmente no que se refere à fauna”, especificou.

    Também por isso, ele explica que é necessário ser cuidadoso, evitar ímpetos pessoais e fazer um trabalho coordenado pela segurança dos profissionais que atuam na localidade. “Às vezes, o fogo muda de direção muito rapidamente. Então, o resgate na linha de frente precisa ser muito bem pensado”, finalizou Pires.

    Edição: Kleber Sampaio
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  • Incêndio no Parque Estadual Encontro das Águas está confinado, afirma comandante do Corpo de Bombeiros

    Incêndio no Parque Estadual Encontro das Águas está confinado, afirma comandante do Corpo de Bombeiros

    O comandante-geral dos Bombeiros em Mato Grosso, coronel Alessandro Borges, constatou nesta quinta-feira (19.10) que o incêndio no Parque Estadual Encontro das Águas, localizado entre os municípios Poconé e Barão de Melgaço, está confinado em uma área alagada. O local do incêndio é uma área de difícil acesso e as equipes trabalham por terra, água e uso de aeronaves, além do monitoramento por satélites.

    O chefe dos Bombeiros sobrevoou a região para avaliar o impacto dos incêndios e estudar o emprego de mais efetivo. Ele avaliou que as estratégias utilizadas até o momento foram corretas e, por isso, as equipes conseguiram conter o fogo em uma área específica do parque.

    “Nossas ações de combate são respaldadas por um trabalho técnico-científico. São militares altamente capacitados e, em conjunto com a Sala de Situação Central, em Cuiabá, traçam as estratégias de combate. Esse alinhamento é feito diariamente para garantir que todas as ações na região sejam eficientes”, afirmou o coronel.

    O comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Marco Aires, explicou que, desde a detecção do fogo, no início do mês, equipes foram enviadas ao local e, atualmente, são mais de 30 militares atuando no combate em regiões alagadas para impedir o avanço do fogo.

    “Desde o momento da detecção, enviamos equipes ao local e, posteriormente, reforçamos nosso efetivo para que houvesse um combate ao fogo mais eficiente. O incêndio hoje está confinado em uma área alagada, então os aviões fizeram o despejo de água ao longo do dia para diminuir a intensidade das chamas, enquanto os bombeiros acessam a área com embarcações”, explicou.

    O comandante-geral dos Bombeiros também ressaltou que o Governo de Mato Grosso investe no combate aos crimes ambientais. Neste ano, são R$ 77,4 milhões para combate aos incêndios e desmatamento ilegal, um aumento de 29% em comparação com o ano passado, quando foram investidos R$ 60 milhões.

    “Desde 2019, o Governo de Mato Grosso investe em novos equipamentos e viaturas para o combate aos incêndios florestais em todo Estado. É por isso que hoje contamos com uma estrutura completa, bem robusta, com aeronaves, caminhão, caminhonetes, helicóptero e embarcações na região do Parque Encontro das Águas”, afirma o comandante-geral dos Bombeiros.

    Fiscalização

    Nesta sexta-feira (20.10), quatro equipes de fiscalização contra o uso irregular do fogo serão enviadas ao Pantanal. A ação foi definida na tarde desta quinta-feira durante reunião da Sala de Situação Central.

    “Ainda estamos em Período Proibitivo do Uso Regular do Fogo, por isso vamos enviar estas quatro equipes para verificar se há criminosos na região. Iremos multar os responsáveis porque a tolerância para crimes ambientais no Governo de Mato Grosso é zero”, explica o comandante do BEA.

  • Princípio de incêndio atinge torre de resfriamento do Incor em SP

    Princípio de incêndio atinge torre de resfriamento do Incor em SP

    Um princípio de incêndio às 8h desta quinta-feira (24) atingiu torre de resfriamento do Instituto do Coração (Incor), na capital paulista. Segundo as informações do Corpo de Bombeiros, quatro viaturas foram deslocadas e o fogo foi contido por volta das 9h.

    O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), informou que não houve feridos, nem a necessidade de interrupção dos atendimentos e que está apurando as causas. Segundo o HCFMUSP , o fogo foi rapidamente contido pela brigada de incêndio do complexo e pelos Bombeiros.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Justiça faz primeira audiência sobre incêndio no Ninho do Urubu

    Justiça faz primeira audiência sobre incêndio no Ninho do Urubu

    Quatro anos após a morte de 10 atletas de base do Flamengo no centro de treinamento do clube, o juízo da 36ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio fez a primeira audiência de instrução e julgamento do processo criminal sobre o incêndio no Centro de Treinamento Ninho do Urubu, em Vargem Grande, na zona oeste da cidade. O incêndio ocorreu em 2019 e provocou a morte dos jogadores, que dormiam em contêineres no alojamento.

    Oito réus serão julgados pelas mortes. Eles respondem por incêndio culposo qualificado pelos resultados de morte e lesão grave.

    Os réus Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração, e Eduardo Carvalho Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, estiveram presentes à audiência. Outros dois réus Antonio Marcio Mongelli Garotti, ex-diretor financeiro do Flamengo, e o engenheiro do clube, Marcelo Maia de Sá, não compareceram à audiência. Mais quatro réus, todos da empesa que forneceu os contêineres instalados no Ninho do Urubu, também não compareceram à audiência de instrução e julgamento. São eles: Claudia Pereira Rodrigues, Danilo da Silva Duarte, Fabio Hilario da Silva e Weslley Gimenes.

    O juiz decretou revelia na ausência das seis pessoas, o que significa que o processo continuará mesmo sem a presença dos réus e não altera o ônus da prova.

    Tragédia

    O incêndio ocorreu durante a noite, no alojamento das categorias de base, que ficava em contêineres no próprio centro de treinamento. A maioria dos atletas conseguiu sair com vida, mas morreram  Athila Paixão, de 14 anos; Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, de 14 anos; Bernardo Pisetta, de 14 anos; Christian Esmério, de 15 anos; Gedson Santos, de 14 anos; Jorge Eduardo Santos, de 15 anos; Pablo Henrique da Silva, de 14 anos; Rykelmo de Souza Vianna, de 16 anos; Samuel Thomas Rosa, de 15 anos; e Vitor Isaías, de 15 anos.

  • Fogo em lavoura próximo a BR 163 em Sorriso reduz visibilidade na rodovia

    Fogo em lavoura próximo a BR 163 em Sorriso reduz visibilidade na rodovia

    Um incêndio em lavoura às margens da BR 163 em Sorriso-MT reduziu a visibilidade na rodovia. A região afetada pelo fogo fica próxima ao Aeroporto Municipal.

    Segundo informações, o Corpo de Bombeiros foi acionado de manhã. As ações de combate ainda continuavam no período da tarde.

    Não houve interdição da rodovia, contudo é necessário redobrar os cuidados ao trafegar no trecho.

  • Universidade faz simulação para avaliar plano de combate a incêndio

    Universidade faz simulação para avaliar plano de combate a incêndio

    A comunidade acadêmica da Unilasalle de Lucas do Rio Verde experimentou ontem à noite uma simulação de incêndio na instituição. Ela aconteceu por volta de 21 horas e envolveu os acadêmicos, professores, colaboradores e visitantes.

    Para tornar a experiência real, não houve prévia comunicação da simulação. As pessoas que estavam no campus sede da instituição participaram simulação de evacuação como uma experiencia real. Na ocasião foram adotados os procedimentos de segurança, organização e evacuação dos ambientes até a chegada aos pontos de encontro.

    Segundo a direção da Unilasalle de Lucas do Rio Verde, a simulação de evacuação tem por objetivo avaliar o Plano de Evacuação em caso de sinistros. Além disso, a iniciativa busca preparar e treinar as pessoas envolvidas como colaboradores, acadêmicos e as demais pessoas que estiverem nos cinco prédios da instituição ou em áreas de convivência e estacionamentos.

    Com a simulação, é possível avaliar e identificar problemas e riscos existentes. Assim, com os devidos ajustes, a instituição torna-se mais preparada em casos de emergência ou desastre.

    A ação foi promovida pela equipe de Brigada de Combate a Incêndios, CIPA – Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e conta com o apoio do Corpo de Bombeiros.

  • Tragédia: Incêndio em escola deixa ao menos 20 crianças mortas

    Tragédia: Incêndio em escola deixa ao menos 20 crianças mortas

    Um incêndio matou pelo menos 20 crianças em um dormitório estudantil na Guiana nesta segunda-feira (22). Segundo a imprensa local, o dormitório abrigava estudantes meninas.

    As causas do incêndio ainda não são conhecidas.

    Há registros de vários feridos que foram encaminhados para hospitais.

    Pelo menos 20 crianças morrem em incêndio numa escola na Guiana
    Foto: News Room/Facebook – O incêndio supostamente começou às 23h40 no dormitório feminino.

    O incêndio começou pouco depois da meia-noite na escola que atende principalmente crianças indígenas de 12 a 18 anos.

    Cinco aviões já decolaram para Mahdia para apoiar as autoridades regionais de saúde com suprimentos médicos adicionais.

    Bombeiros e cidadãos estavam no local tentando conter o incêndio e realizar operações de resgate.

    O Governo da Guiana, em um comunicado emitido à 1 da manhã, disse hoje que todos os esforços estão sendo feitos para ter uma resposta apoiada por evacuação médica em grande escala.