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  • Mato Grosso tem mais de 1,2 milhão de negativados

    Mato Grosso tem mais de 1,2 milhão de negativados

    O fantasma da inadimplência voltou a rondar os lares mato-grossenses — e, desta vez, com ainda mais força. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número de inadimplentes no estado cresceu 2,57% em março em relação a fevereiro. Agora, são nada menos que 1,22 milhão de pessoas com o nome negativado, o que representa quase metade da população do estado: 46,95%.

    O que explica o aumento da inadimplência?

    De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), Júnior Macagnam, o crescimento no número de endividados acende um sinal de alerta nada discreto. “Manter o acesso ao crédito é uma questão de cidadania, por isso esses números mostram que as famílias mato-grossenses estão se superendividando”, disparou.

    E ele não está exagerando. Quando olhamos o cenário de forma mais ampla, vemos que a tendência é nacional. Em relação a março de 2024, a inadimplência em Mato Grosso subiu 1,4%, alinhada à alta observada no Centro-Oeste (+7,33%) e no Brasil inteiro (+3,89%). Só que, na comparação mês a mês, Mato Grosso ficou acima da média regional (+1,73%) e nacional (+1,54%). Ou seja: a bomba está prestes a estourar primeiro por aqui.

    Onde estão concentradas as dívidas?

    Uma análise mais minuciosa revela que o setor bancário continua sendo o grande vilão — ou herói, dependendo do ponto de vista — do endividamento. Em março, ele respondeu por impressionantes 50,96% das dívidas em Mato Grosso. Em seguida, aparecem o comércio (23,87%) e contas básicas, como água e luz (12,08%).

    Uma curiosidade: comércio teve queda nas dívidas

    Embora o comércio ainda pese no bolso do consumidor, ele registrou uma diminuição nas dívidas: -2,33% em março, acumulando um decréscimo de -7,98% em relação a março de 2024. Uma andorinha só não faz verão, mas é um alívio simbólico em meio ao mar de dívidas.

    O tamanho da encrenca: 6,37 bilhões de reais

    Somados, os débitos dos inadimplentes mato-grossenses já ultrapassam R$ 6,37 bilhões. Para ter uma ideia do buraco, é como se cada consumidor negativado tivesse uma dívida média de R$ 5,2 mil — o suficiente para comprar uma motocicleta novinha ou investir em um curso de graduação.

    Quem são os inadimplentes?

    O perfil do devedor também chama atenção. A maioria (53,68%) é formada por homens, com idade média de 43,5 anos. A faixa etária mais atingida vai dos 30 aos 49 anos, somando quase metade (48,89%) dos inadimplentes cadastrados.

    Por que essa faixa etária?

    É simples: são pessoas em plena fase produtiva, com responsabilidades financeiras pesadas — casa, filhos, carro, plano de saúde — mas que, diante de um cenário econômico instável e crédito caro, acabam sendo engolidas pela maré da inadimplência.

    Como sair dessa enrascada?

    Renegociação é a palavra mágica

    Segundo Macagnam, o caminho mais sensato para quem está com o nome sujo é buscar renegociar. “É importante lembrar que os consumidores podem e devem procurar as empresas para tentar renegociar“, reforçou o presidente da CDL Cuiabá.

    Onde e como renegociar?

    • Diretamente com as empresas: Muitas oferecem descontos para pagamento à vista ou parcelamentos amigáveis.
    • CDL Cuiabá: A entidade oferece serviços de apoio à renegociação de dívidas. Basta entrar em contato e agendar um atendimento.
    • Aplicativo “SPC Consumidor”: Disponível para Android e iOS, permite consultar pendências e negociar dívidas diretamente com as empresas.

    Educação financeira: um remédio que previne e cura

    Mais do que remediar, é preciso atacar o problema na raiz. E isso passa obrigatoriamente pela educação financeira. Aprender a controlar os gastos, poupar, planejar o orçamento mensal e entender o impacto dos juros compostos são passos básicos, mas poderosos, para evitar o sufoco do nome sujo.

    Pequenas atitudes, grandes resultados:

    • Anote tudo que gasta: Da bala no semáforo ao supermercado da semana.
    • Priorize as dívidas essenciais: Água, luz, aluguel e alimentos vêm antes do lazer.
    • Evite parcelamentos longos: Eles são armadilhas que parecem inofensivas, mas pesam no orçamento.
    • Reserve uma parte para emergências: Nem que seja R$ 10 por mês, o importante é criar o hábito.

    Inadimplência é problema de todos nós

    Quando quase metade da população de um estado está com o nome sujo, não estamos falando apenas de problemas individuais. É um sintoma social, um sinal de que a economia precisa de atenção, de que os salários não acompanham o custo de vida e de que a educação financeira ainda é uma ferida aberta.

    Seja você um consumidor em dia ou alguém que luta para limpar o nome, a inadimplência é um alerta que diz respeito a todos nós. E quanto mais cedo encararmos esse desafio de frente, mais cedo veremos um Mato Grosso — e um Brasil — de crédito limpo e oportunidades abertas.

     

  • Maioria dos consumidores volta a ficar inadimplente menos de um ano após limpar o nome, aponta SPC Brasil

    Maioria dos consumidores volta a ficar inadimplente menos de um ano após limpar o nome, aponta SPC Brasil

    Oito em cada dez consumidores brasileiros que quitam suas dívidas acabam retornando aos cadastros de inadimplência em menos de um ano. É o que revela o Indicador de Reincidência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgado com base nos dados de março de 2025. Segundo o levantamento, 83,33% das negativações registradas no mês foram de pessoas que já haviam aparecido como devedoras nos 12 meses anteriores.

    Do total de reincidentes, 60,10% são consumidores que seguem com dívidas antigas em aberto, enquanto 23,23% haviam conseguido limpar o nome, mas voltaram a atrasar pagamentos dentro de um ano. Outros 16,67% dos negativados em março não constavam como inadimplentes no ano anterior e, portanto, não foram classificados como reincidentes.

    O estudo mostra ainda que o tempo médio para o consumidor reincidir na inadimplência é de apenas 75 dias — cerca de dois meses e meio após o primeiro atraso. Esse dado reforça a fragilidade no orçamento das famílias brasileiras, especialmente diante do cenário de juros altos e inflação persistente.

    “A alta reincidência é um reflexo direto da deterioração da renda real das famílias, impactada fortemente pela inflação dos alimentos e pelos juros elevados. Isso comprime o consumo e dificulta o planejamento financeiro. O retorno rápido à inadimplência mostra que muitas renegociações são feitas sem sustentabilidade”, afirmou o presidente da CNDL, José César da Costa.

    A distribuição dos devedores reincidentes também revela um perfil predominante: a faixa etária de 30 a 39 anos concentra 25,93% dos reincidentes. Por gênero, a participação é equilibrada: 53,52% são mulheres e 46,48% homens.

    Apesar do alto número de reincidências, o indicador acumulado de 12 meses encerrado em março de 2025 registrou queda de 5,70% no número total de devedores reincidentes em relação aos 12 meses anteriores.

    O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, relaciona esse comportamento ao contexto macroeconômico. “A possibilidade de nova alta da inflação nos Estados Unidos pode manter os juros elevados por mais tempo, pressionando o dólar e alimentando a inflação importada no Brasil. Isso contribui para que a Selic continue alta, dificultando ainda mais o acesso ao crédito”, comentou.

    Menos brasileiros conseguiram quitar dívidas em 12 meses

    O Indicador de Recuperação de Crédito do SPC Brasil também mostra que caiu o número de brasileiros que conseguiram sair da inadimplência. Nos 12 meses encerrados em março de 2025, a quantidade de consumidores que quitaram todas as dívidas recuou 8,82% em comparação ao período anterior.

    A maior retração foi entre os consumidores que levaram de 91 dias a um ano para pagar suas pendências, com queda de 13,94% na recuperação desse grupo. Já na análise por faixa etária, a maior taxa de recuperação ocorreu entre pessoas de 50 a 64 anos (23,54%). A divisão por gênero também se mantém próxima do equilíbrio: 52,22% dos consumidores que regularizaram a situação financeira eram mulheres e 47,78% homens.

    Em média, cada consumidor recuperado pagou R$ 2.073,94 para quitar todas as suas dívidas em atraso. No entanto, a maioria, 59,49%, resolveu pendências com valores de até R$ 500.

    Os números reforçam os desafios enfrentados pelas famílias brasileiras no cenário atual, evidenciando a importância de políticas públicas, educação financeira e condições mais favoráveis de crédito para reduzir a reincidência e ampliar o acesso ao consumo de forma sustentável.

  • Inadimplência atinge famílias brasileiras e revela consumo por impulso e falta de controle financeiro

    Inadimplência atinge famílias brasileiras e revela consumo por impulso e falta de controle financeiro

    Apesar da queda no desemprego, o número de famílias brasileiras endividadas segue em alta e bate recordes. A realidade é agravada por um cenário de alta inadimplência que afeta tanto a economia do país quanto a vida financeira dos consumidores. Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, os principais motivos que levam os brasileiros a atrasar pagamentos são os imprevistos, como problemas de saúde, morte, manutenção de casa ou carro (19%), e a falta de controle sobre o orçamento (17%).

    Outros fatores como queda de renda (15%) e o aumento dos preços (14%) também foram citados pelos inadimplentes. As dívidas mais recorrentes estão relacionadas ao cartão de crédito (23% entre os negativados), empréstimos em bancos (16%), crediário (12%), cheque especial (12%) e contas de água e luz (9%).

    De acordo com o presidente da CNDL, José César da Costa, a questão da inadimplência tem sido alvo de programas de renegociação por parte do governo, mas os efeitos ainda são limitados. “Além da questão dos juros altos, temos um cenário de consumo exacerbado, muitas vezes incentivado pelas redes sociais. O consumidor compra no impulso e depois não consegue pagar”, explica.

    Esse comportamento aparece de forma clara na pesquisa. Entre os inadimplentes, 43% disseram ter aproveitado promoções sem avaliar se o gasto caberia no orçamento, 23% compraram algo que desejavam muito sem esperar ter o dinheiro e 19% estavam emocionalmente abalados e gastaram como forma de compensação. No geral, 47% admitiram ter feito compras sabendo que o pagamento seria difícil, e 39% não avaliaram sua capacidade de pagamento antes de comprar.

    Apesar da inadimplência, os brasileiros ainda priorizam o pagamento de contas consideradas essenciais, como internet (73%), água e luz (68%) e telefone (65%). Isso reflete, segundo José César da Costa, o papel fundamental que essas ferramentas desempenham na vida moderna, tanto no aspecto social quanto profissional.

    Entretanto, 77% dos inadimplentes afirmam que, se quitassem todas as dívidas em atraso, o pagamento das despesas básicas ficaria comprometido — totalmente para 40% e parcialmente para 37%. As dívidas chegam, em média, a R$ 2.444, sendo que 21% devem entre R$ 2.500 e R$ 7.500, enquanto 14% devem entre R$ 500 e R$ 1.000.

    Mais da metade dos entrevistados (84%) acredita que conseguirá quitar ao menos parte das dívidas nos próximos três meses. Para isso, 33% farão cortes no orçamento, 27% buscarão parcelamentos com os credores, 25% pretendem fazer bicos e 23% utilizarão bônus, férias ou comissões. Os principais cortes devem ser em lazer (50%), alimentação fora de casa (49%), roupas (43%), produtos de beleza (34%) e salão de beleza (30%).

    As consequências da inadimplência vão além do bolso. Para 51% dos entrevistados, o pior impacto é a negativação do nome, seguido de pagamento de juros altos (35%) e perda de crédito no mercado (31%). O impacto emocional também é relevante: 33% sentem-se constrangidos com as cobranças, 30% chateados, 27% angustiados, 26% tristes e 24% pressionados. A maioria (53%) avalia que as cobranças foram feitas de forma respeitosa, mas há relatos de abordagens impessoais (27%), ameaçadoras (15%) e agressivas (14%).

    A impulsividade também aparece como um traço marcante nos comportamentos de consumo. Cerca de 53% admitem gastar mais do que o orçamento permite, 48% compram para se sentir melhor, 42% reconhecem que o prazer da compra supera o controle financeiro e 39% afirmam que redes sociais influenciam diretamente seus gastos. Além disso, 45% sentem-se pressionados a gastar mais na presença de familiares e amigos, e 43% gastam além do que podem para agradar parceiros e filhos.

    Segundo Roque Pellizzaro Júnior, presidente do SPC Brasil, a pesquisa revela a urgência de promover maior conscientização financeira. “A impulsividade e o descontrole financeiro desempenham papel fundamental na inadimplência. É necessário desenvolver estratégias de educação financeira para evitar o comprometimento do orçamento com dívidas que afetam não apenas a estabilidade econômica, mas também os relacionamentos e o bem-estar emocional das famílias”, conclui.

    A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 30 de janeiro de 2025, com 600 consumidores inadimplentes de todas as capitais do país, com contas em atraso há mais de três meses. A margem de erro é de 4 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

  • Desenrola Brasil: Quem pode participar da renegociação de dívidas?

    Desenrola Brasil: Quem pode participar da renegociação de dívidas?

    Desenrola Brasil é o programa federal de renegociação de dívidas lançado pelo Governo com o objetivo de tirar milhões de brasileiros da inadimplência.

    Em tempos de juros altos e dificuldade para manter as contas em dia, o programa se tornou uma oportunidade real para quem deseja limpar o nome, voltar a ter crédito na praça e até conseguir melhores condições de financiamento no futuro.

    Com a possibilidade de parcelamento sem entrada e descontos que chegam a 96%, o Desenrola Brasil vem atraindo a atenção de consumidores endividados em todo o país.

    Leia também: Passo a passo para limpar o nome do Serasa

    Mas afinal, como funciona o programa? Quem pode participar? E o que é preciso fazer para renegociar suas dívidas online, direto do celular? A seguir, o CenárioMT explica tudo o que você precisa saber para aproveitar essa chance de reorganizar sua vida financeira.

    O que é o Desenrola Brasil?

    Brasília (DF), 20/03/2025 - Arte para matéria sobre Imposto de Renda. Imposto de renda com máscara. Arte/Agência Brasil
    O que é o Desenrola Brasil? Arte/Agência Brasil
    • É um programa do Governo Federal criado para facilitar a renegociação de dívidas de pessoas físicas.

    • Lançado em 2023 e renovado em 2024/2025, com parceria entre bancos, varejistas, empresas de serviços e o Serasa.

    • O objetivo é reduzir a inadimplência e facilitar o acesso ao crédito.

    ✅ Quem pode participar da renegociação?

    Economia, Moeda, Real,Dinheiro, Calculadora
    Quem pode participar da renegociação? Marcello Casal JrAgência Brasil
    • Pessoas com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.824,00 em 2025) ou que estejam inscritas no CadÚnico.

    • Dívidas de até R$ 20 mil (valor pode variar conforme nova fase).

    • Contas negativadas entre 2019 e 2022 (em algumas etapas do programa).

    • É preciso ter conta prata ou ouro no Gov.br para acessar a plataforma.

    Quais tipos de dívida podem ser renegociados?

    Como Funciona o Parcelamento das Dívidas da Receita Federal?
    Quais tipos de dívida podem ser renegociados? Foto: Pixabay
    • Cartão de crédito, empréstimos, contas de água, luz, telefone, financiamentos e dívidas com varejo.

    • Dívidas bancárias sem garantia real (sem carro ou imóvel como garantia).

    • Algumas dívidas com bancos têm condições especiais, como parcelamento em até 60x.

    ️ Como acessar o Desenrola Brasil?

    dívidas
    Como acessar o Desenrola Brasil? (Foto Canva)
    • Acesse o site oficial: desenrola.gov.br

    • Faça login com sua conta Gov.br (prata ou ouro)

    • Veja suas dívidas listadas e selecione a forma de pagamento: à vista ou parcelado

    • A plataforma mostra o valor original, o desconto oferecido e o novo valor com ou sem parcelamento

    Dicas para aproveitar bem o programa

    Quem pode participar do Desenrola MEI?
    Dicas para aproveitar bem o programa
    • Compare ofertas antes de fechar a renegociação

    • Use o app do seu banco para verificar se há condições melhores

    • Evite assumir parcelas que não cabem no seu bolso

    • Mesmo com desconto, não renegocie por impulso: veja se realmente conseguirá pagar

    O Desenrola Brasil é uma oportunidade concreta para quem deseja quitar dívidas com condições acessíveis e limpar o nome de forma segura.

    Com descontos generosos, parcelamento facilitado e acesso totalmente digital, o programa é uma das iniciativas mais buscadas por quem quer reorganizar a vida financeira.

    Se você se enquadra nas regras, vale a pena conferir as ofertas e negociar direto pelo portal oficial.

  • Inadimplência atinge 68,76 milhões de consumidores em fevereiro, aponta CNDL/SPC Brasil

    Inadimplência atinge 68,76 milhões de consumidores em fevereiro, aponta CNDL/SPC Brasil

    O Indicador de Inadimplência realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,50%) estavam negativados em fevereiro de 2025, o que representa 68,76 milhões de consumidores. Em comparação com fevereiro de 2024, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 3,22% em fevereiro de 2025. Na passagem janeiro para fevereiro, o número de devedores caiu ‐0,04%.

    A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em fevereiro deste ano ficou acima da observada no mês anterior.

    “A inadimplência no Brasil tem apresentado um crescimento constante, com poucas oscilações, enquanto a recuperação de crédito segue em declínio. A situação é preocupante e tende a se agravar, já que as taxas de juros, que já estão elevadas, têm previsão de alta. Além disso, a inflação nos alimentos tem pressionado o orçamento das famílias, reduzindo sua capacidade de honrar compromissos financeiros. O cenário se torna ainda mais preocupante diante da falta de avanços significativos na educação financeira do brasileiro”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos (41,13%).

    O número de devedores com participação mais expressiva em fevereiro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,81%). De acordo com a estimativa, são 17,03 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (50,13%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,08% mulheres e 48, 92% homens.

    Em fevereiro de 2025, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.650,21 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,15 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

    Os dados ainda mostram que três em cada dez consumidores (30,32%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 43,93% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

    Em fevereiro de 2025, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 5,29% em relação ao mesmo período de 2024. O dado observado em fevereiro deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de janeiro para fevereiro, o número de dívidas apresentou alta de 0,54%.

    Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 8,62%. Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comércio (‐6,51%), Água e Luz (‐5,70%) e Comunicação (‐3,64%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

    “Algumas estratégias podem ser fundamentais para reduzir a inadimplência e ajudar os consumidores a recuperarem sua saúde financeira. Investir em educação financeira, revisar cuidadosamente as despesas para identificar cortes possíveis e poupar um valor antes de renegociar a dívida são medidas que aumentam as chances de sair da inadimplência de forma sustentável, reduzindo o risco de reincidência. A inadimplência gera um efeito dominó que prejudica tanto a economia quanto a população. Programas de renegociação de dívidas promovidos pelo governo federal também podem ajudar a melhorar esta situação”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

    Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 66,50% do total. Na sequência, aparece Comércio (10,00%), o setor de Água e Luz com 9,77% e Outros com 8,07% do total de dívidas.

    Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Centro‐Oeste (10,41%), seguida pelo Norte (5,92%), Nordeste (4,28%), Sudeste (4,13%) e Sul (2,06%).

    Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Centro‐Oeste, onde 45,23% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 37,05% da população adulta.

    Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

  • Inadimplência empresarial atinge 136 mil negócios em Mato Grosso e ultrapassa R$ 3,1 Bilhões

    Inadimplência empresarial atinge 136 mil negócios em Mato Grosso e ultrapassa R$ 3,1 Bilhões

    O Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian revelou que, em janeiro de 2025, 136.654 empresas em Mato Grosso estavam inadimplentes. Esse número representa 29,0% do total de negócios ativos no estado. O valor médio das dívidas foi estimado em R$ 3.097,05 por CNPJ, totalizando mais de R$ 3,1 bilhões em contas negativadas. Em média, cada empresa possuía 7,5 dívidas em atraso.

    Cenário Nacional e Impactos da Inadimplência

    No Brasil, a inadimplência empresarial atingiu um recorde histórico, com 7,1 milhões de companhias registradas como devedoras – o maior número desde o início da série do indicador. Esse total representa 31,4% das empresas do país. O montante das dívidas somou R$ 154,9 bilhões, um aumento de R$ 4,3 bilhões em relação a dezembro de 2024.

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    Na visão nacional, o número de companhias inadimplentes chegou a 7,1 milhões, o maior valor já registrado desde o início da série histórica do indicador.

    De acordo com a economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack, o aumento da inadimplência está diretamente ligado à elevação das taxas de juros, que encarecem o crédito e dificultam o fluxo de caixa das empresas. “Com juros mais altos, o custo do financiamento aumenta, reduzindo a capacidade das companhias de honrar seus compromissos financeiros. Além disso, a retração no consumo e a redução das receitas agravam ainda mais a situação, criando um ciclo de dificuldades financeiras para os negócios”, explica.

    Setores Mais Afetados pela Inadimplência

    O setor de Serviços liderou o ranking de empresas inadimplentes, representando 52,4% das negativadas. Em seguida, aparecem:
    Comércio35,3%
    Indústria8,0%
    Outros (setor financeiro e terceiro setor)3,3%
    Primário (agropecuária)1,0%

    Já no quesito setores credores, as maiores dívidas foram registradas com empresas de Serviços (31,7%) e Bancos e Cartões (20,5%).

    dividas
    O setor de “Serviços” representou a maior parte das empresas com compromissos negativados (52,4%).

    Estados com Maior Índice de Empresas Inadimplentes

    O levantamento apontou que Alagoas foi o estado com maior taxa de inadimplência empresarial, atingindo 41,1% das empresas locais. Em seguida, aparecem:
    Distrito Federal39,9%
    Pará39,3%

    Mato Grosso, com 29,0% dos negócios em atraso, segue abaixo da média nacional, mas demonstra sinais de alerta.

    Micro e Pequenas Empresas São as Mais Endividadas

    Das 7,1 milhões de empresas inadimplentes, 6,6 milhões são micro e pequenas empresas. Juntas, essas companhias acumulam um total de 45,8 milhões de contas atrasadas, com um saldo devedor de R$ 133,9 bilhões. Em média, cada MPE possuía 6,9 dívidas vencidas no período.

    O aumento da inadimplência no Brasil, especialmente entre micro e pequenas empresas, reflete os desafios do atual cenário econômico. Em Mato Grosso, a situação preocupa, com quase um terço das empresas enfrentando dificuldades financeiras. Para reverter esse quadro, medidas como a renegociação de dívidas e o acesso a crédito mais acessível podem ser fundamentais para evitar um agravamento da crise.

    Para mais detalhes e a série histórica do indicador, acesse os canais oficiais da Serasa Experian.

  • Inadimplência persiste no Brasil: 84,69% dos negativados em janeiro eram reincidentes

    Inadimplência persiste no Brasil: 84,69% dos negativados em janeiro eram reincidentes

    O Indicador de Reincidência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que oito em cada dez consumidores que quitaram suas dívidas voltaram aos cadastros de inadimplência em menos de um ano. Em janeiro de 2025, 84,69% dos registros negativos foram de devedores reincidentes.

    Entre os consumidores reincidentes, 63,21% ainda tinham dívidas pendentes até janeiro e 21,49% haviam conseguido sair do cadastro nos últimos 12 meses, mas voltaram a ficar inadimplentes. O restante, 15,31%, não teve restrições no CPF ao longo do último ano.

    Ciclo de endividamento se repete rapidamente

    Os dados apontam que o tempo médio para um consumidor voltar a atrasar uma nova conta é de apenas 2,4 meses após o primeiro vencimento. Esse curto intervalo reforça a dificuldade dos brasileiros em manter o equilíbrio financeiro diante de fatores macroeconômicos desafiadores, como juros elevados e inflação. O presidente da CNDL, José César da Costa, avalia que essa situação demonstra um agravamento das dificuldades financeiras da população.

    “A alta na reincidência e a queda no número de consumidores que conseguiram sair da inadimplência nos últimos meses mostram que muitos brasileiros enfrentam dificuldades contínuas para gerenciar suas finanças. Com os juros elevados, as parcelas das dívidas se tornam mais caras, dificultando a recuperação do crédito”, explica Costa.

    Queda na recuperação de crédito

    O Indicador de Recuperação de Crédito do SPC Brasil mostrou que, nos 12 meses encerrados em janeiro de 2025, houve uma redução de 7,74% no número de consumidores que conseguiram quitar suas dívidas e sair dos cadastros de negativados. Essa queda foi mais intensa entre aqueles que levaram de 91 dias a um ano para pagar suas pendências, com um recuo de 16,50%.

    O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, defende a necessidade de estratégias mais eficazes de educação financeira e políticas públicas para reduzir as taxas de juros e aliviar a pressão econômica sobre as famílias. “A reincidência elevada e a baixa recuperação de crédito mostram que precisamos de medidas urgentes para enfrentar esse problema estrutural”, afirma.

    Perfil dos devedores reincidentes e recuperados

    A faixa etária com maior participação entre os inadimplentes reincidentes é a de 30 a 39 anos, representando 27,43% do total. Em relação ao gênero, 52,06% são mulheres e 47,94% são homens.

    Já entre os consumidores que conseguiram recuperar o crédito, a faixa etária predominante é a de 50 a 64 anos, com 25,07% do total. A distribuição por gênero é equilibrada: 51,57% mulheres e 48,43% homens. Em média, cada consumidor recuperado pagou R$ 1.986,41 para quitar suas dívidas, sendo que 62,95% dos pagamentos foram de valores até R$ 500.

    Inadimplência atinge 40,17% da população adulta

    Os dados do SPC Brasil indicam que cerca de 40,17% da população adulta brasileira está negativada, um reflexo da dificuldade dos consumidores em manter as contas em dia. Com juros elevados e um cenário econômico desafiador, a inadimplência segue como um problema persistente no país, reforçando a necessidade de medidas voltadas para a recuperação do crédito e a sustentabilidade financeira das famílias.

  • Após três meses em alta, inadimplência cai em dezembro, diz Serasa

    Após três meses em alta, inadimplência cai em dezembro, diz Serasa

    Depois de três meses em alta, a inadimplência no país caiu em dezembro. De acordo com a Serasa, o cadastro de consumidores negativados registrou 276 mil nomes a menos no último mês de 2024. O número de pessoas em situação de inadimplência caiu de 73,7 milhões, em novembro, para 73,5 milhões, em dezembro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6) pela Serasa.

    De acordo com o Mapa da Inadimplência, em dezembro, o valor total das dívidas caiu em R$ 6 bilhões, passando para R$ 404 bilhões. Já o tíquete médio de cada pendência também apresentou desaceleração, de 1,89%, caindo para R$ 1.465,73.

    “Mesmo que o mapa da Serasa ainda mostre 73,5 milhões de pessoas em situação de inadimplência, a queda no final do ano mostra que o consumidor quer regularizar suas contas”, destacou a gerente da empresa, Aline Maciel.

    Em 19 das 27 unidades da federação, a inadimplência diminuiu em dezembro. Pernambuco (-5%) e Rondônia (-4,3%) foram os estados em que mais houve redução. Entre as oito unidades que registraram aumento no número de inadimplentes, Tocantins (+1,3%) e São Paulo (+0,8%) apresentaram as maiores altas.

  • Inadimplência tem pequena queda e atinge 68,49 milhões de consumidores em dezembro

    Inadimplência tem pequena queda e atinge 68,49 milhões de consumidores em dezembro

    O Indicador de Inadimplência realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,51%) estavam negativados em dezembro de 2024, o que representa 68,49 milhões de consumidores. Em comparação com dezembro de 2023, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 1,92% em dezembro de 2024. Na passagem de novembro para dezembro, o número de devedores caiu ‐0,27%.

    A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em dezembro deste ano ficou acima da observada no mês anterior.

    Número de pessoas inadimplentes

    “A inadimplência se mantém em patamares altos, o que reflete a dificuldade dos consumidores em manter todas as contas com o pagamento em dia. Chama a atenção o endividamento com os setores de bancos, que concentram 64,62% das dívidas. Esta dinâmica sugere que o planejamento financeiro de 2025 deve priorizar a renegociação de dívidas, especialmente aquelas com altas taxas de juros, além da construção de um fundo de emergência”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Número de pessoas inadimplentes por tempo de atraso

    O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos (36,32%).

    O número de devedores com participação mais expressiva em dezembro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,64%). De acordo com a estimativa, são 16,90 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (49,76%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,16% mulheres e 48,84% homens.

    Valor médio das dívidas

    Em dezembro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.432,05 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,10 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

    Os dados ainda mostram que quase três em cada dez consumidores (31,09%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 44,86% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

    Em dezembro de 2024, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 2,87% em relação ao mesmo período de 2023. O dado observado em dezembro deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de novembro para dezembro, o número de dívidas apresentou recuo de ‐0,71%.

    Número de dívidas em atraso

    Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 5,08%. Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comércio (‐6,19%), Água e Luz (‐5,61%) e Comunicação (‐3,32%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

    “Diante do um cenário de altas taxas de juros, e com mais dois aumentos previstos, a dificuldade do consumidor em colocar as contas em dia deve aumentar, já que os encargos tendem a dificultar a regularização financeira. O momento é de cautela e de priorizar o pagamento das contas antes de fazer novas dívidas”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

    Número de dívidas em atraso por setor credor

    Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 64,62% do total. Na sequência, aparece Água e Luz (10,87%), o setor de Comércio com 10,32% e Outros com 8,24% do total de dívidas.

    Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Centro‐Oeste (7,55%), seguida pelo Sudeste (2,16%), Nordeste (1,93%) e Norte (1,57%). Por outro lado, o Sul (‐0,85%) mostrou queda no número de dívidas na comparação anual.

    Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Centro‐Oeste, onde 44,82% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 37,00% da população adulta.

    Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

  • Metade dos adultos em Mato Grosso está inadimplente, revela pesquisa da CDL Cuiabá

    Metade dos adultos em Mato Grosso está inadimplente, revela pesquisa da CDL Cuiabá

    Cerca de metade da população adulta de Mato Grosso enfrenta inadimplência, segundo um levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), referente ao final de 2024. O estudo aponta que mais de 1,1 milhão de mato-grossenses têm dívidas em atraso, com a maioria (53%) sendo homens.

    Apesar de um aumento de 0,98% no número de devedores entre outubro e novembro, o estado registrou uma queda de 3,84% em comparação ao mesmo período de 2023, contrapondo-se à tendência nacional de alta na inadimplência.

    A pesquisa revela que a maior concentração de devedores está na faixa etária de 30 a 49 anos, com um valor médio de dívida por pessoa em torno de R$ 5,1 mil, totalizando R$ 5,9 bilhões. O setor financeiro lidera em número de devedores, seguido pelo comércio e pelos serviços de água e luz.

    Dicas para Sair do Vermelho:

    Organize o Orçamento: Reserve um tempo com a família para entender a contribuição de cada um. Considere os valores líquidos e as despesas fixas da família.

    Renegociação de Dívidas: Opte por parcelas menores que se adequem ao orçamento familiar.

    Crie uma Nova Fonte de Renda: Isso pode ajudar a quitar os compromissos financeiros.

    Use Menos Crédito: Evite extrapolar nos gastos com o cartão de crédito.

    Evite Linhas de Crédito Emergenciais: Cheque especial e rotativo do cartão são as mais caras.

    Não Comprometa Despesas Básicas: Isso previne a reincidência na negativção.

    Esclareça Dúvidas: Pergunte ao credor sobre suas opções de pagamento.

    Pesquise Apoio: Entidades como o Procon oferecem ajuda para inadimplentes.

    Evite Novas Dívidas para Pagar Dívidas Antigas: Planeje-se melhor.

    Cuidado ao Vender Bens: Evite cair na armadilha de vender tudo e ainda permanecer endividado.

    Conheça sua Receita Mensal: Entender seu valor líquido ajuda a evitar confusões financeiras.

    Com essas dicas, é possível começar a trilhar o caminho para sair do vermelho e recuperar a saúde financeira.