Tag: Imunização

  • Cidade de SP começa a vacinar maiores de 50 anos com dose bivalente

    Cidade de SP começa a vacinar maiores de 50 anos com dose bivalente

    Pessoas com mais de 50 anos e que vivem na cidade de São Paulo poderão se vacinar com a Pfizer bivalente, contra a covid-19, a partir de amanhã (26). O anúncio foi feito hoje (25) pela prefeitura paulistana, que disse ter recebido 161 mil doses desse imunizante para esse público.

    A vacina bivalente protege contra a cepa original do novo coronavírus e também contra algumas subvariantes da Ômicron.

    Ontem (24), o Ministério da Saúde liberou a vacinação com a Pfizer bivalente para a população acima dos 18 anos de todo o país. No entanto, a Secretaria de Saúde do estado de São Paulo informou que ainda não foram enviadas doses suficientes para toda a população do estado acima dos 18 anos e, por isso, orientou as prefeituras municipais de São Paulo a fazerem um calendário escalonada, iniciando pelo público mais velho.

    “O que temos hoje em estoque, mais a quantidade já distribuída aos municípios anteriormente, é o suficiente para iniciarmos a imunização deste público, porém, é necessário que, o quanto antes, possamos receber uma nova remessa do Ministério para abastecer os municípios e seguirmos com a imunização para toda população”, disse Tatiana Lang D’Agostini, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do estado de São Paulo.

    Segundo a secretaria estadual, a estimativa é de que há cerca de 23 milhões de pessoas com mais de 50 anos em todo o estado.

    “Nossa rede está estruturada para vacinar toda a população com a dose da Pfizer bivalente. Temos 470 UBSs [unidades básicas de saúde] preparadas para realizar a imunização. Como são mais de 9 milhões de pessoas acima de 18 anos na capital, vamos ampliar a vacinação conforme o recebimento de novos lotes”, disse Luiz Carlos Zamarco, secretário municipal da Saúde de São Paulo.

    Até agora, a vacina bivalente estava disponível apenas para idosos acima dos 60 anos, maiores de 12 anos com comorbidades ou imunossupressão, indígenas, gestantes e puérperas, profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, população em situação de rua, residentes em instituições de longa permanência e funcionários dessas instituições.

    Pode tomar a dose bivalente quem recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço. A dose mais recente deve ter sido tomada há quatro meses. Quem está com dose em atraso também pode procurar as unidades de saúde.

    Mais de 1,09 milhão de pessoas receberam a dose bivalente na capital. Considerando-se todo o estado de São Paulo, até agora foram aplicadas 3,3 milhões de doses de vacina, conferindo uma cobertura vacinal de 23,1% na população até então elegível.

    A população paulistana pode encontrar a unidade de saúde mais próxima da sua residência por meio da plataforma Busca Saúde.

    Edição: Denise Griesinger

  • Saúde fará ação especial para aplicação de vacinas Pfizer Baby e Meningocócica C em adultos

    Saúde fará ação especial para aplicação de vacinas Pfizer Baby e Meningocócica C em adultos

    A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde, por meio da Vigilância em Saúde, fará uma ação especial nesta quinta-feira (30) para aplicação de vacinas Pfizer Baby e Meningocócica C em adultos. As aplicações serão feitas na sede da Vigilância em Saúde das 17h às 20h30. A Vigilância está localizada à Rua Corbélia, no bairro Jardim das Palmeiras.

    “Essa ação vai acontecer devido termos ficados desabastecidos da vacina por 2 meses. A Pfizer Baby começou a campanha, a aplicação nas crianças e ocorreu o desabastecimento. Com a chegada de um quantitativo de doses e também pra facilitar aos pais, que muitas vezes em horário comercial não conseguem levar as crianças ao PSF, abrimos esse horário especial”, explicou a supervisora de Vigilância em Saúde, Claúdia Regina Engelmann.

    A Pfizer Baby é destinada para imunização contra a covid-19 em crianças de 6 meses a menores de 5 anos. O esquema vacinal prevê a aplicação de 3 doses. “Portanto, as crianças que já fizeram a primeira dose pode comparecer e quem quer iniciar o esquema vacinal também”, orientou Claudia.

    Meningocócica C

    Além da Pfizer Baby, será aplicada a vacina Meningocócica C para pessoas de até 59 anos. A opção de estender a vacinação para jovens e adultos ocorre em razão do vencimento de um lote.

    Como rotina, as vacinas Meningocócica C são aplicadas em crianças de 3 a 5 meses, com reforço no primeiro ano de idade. “Porém, adolescentes adultos não receberam essa vacina na infância. Então são pessoas susceptíveis a pegar a meningite C. Nós estamos é ofertando a pessoas que nunca tomaram até 59 anos para receber esse imunizante”, explicou.

    A supervisora orienta que não é recomendável que gestantes e lactantes recebam a vacina neste período de gestação e puerpério.

    Desabastecimento

    A supervisora de Vigilância em Saúde explicou que o município recebe os lotes através da rede de imunização do Estado e em algumas ocasiões os imunizantes vêm com data de vencimento muito próxima. E ocorre que o público a ser alcançado por aqueles lotes nem sempre procura manter o esquema vacinal em dia. Por isso o município recebe autorização do Estado para ampliar a vacinação para outros públicos não prioritários naquele momento.

    “É o caso da meningite C, que neste momento a gente consegue ofertar a pessoas que não estão no calendário de rotina”, reforça.

    Claudia Engelmann reforça a importância da comunidade procurar os postos de saúde e manter as carteiras de vacinação em dia, não apenas em relação a covid-19 e meningite. “Nas últimas semanas a Saúde tem verificado um aumento das viroses em geral. O covid-19 diminuiu, a gente percebe que nas últimas semanas diminuíram os casos, porém, existem outros vírus, outras patologias, gripes, outras viroses que causam diarreia, outros sintomas”, detalha.

    “O que nós temos de oferta de vacinação, a gente pede para as pessoas valorizarem, para prevenir aquilo que a gente pode prevenir, vamos fazer a nossa parte”, alerta a supervisora, citando a necessidade de diminuir ainda mais a circulação de vários tipos de vírus, como o da covid-19.

    “Em abril teremos também a campanha de vacinação da gripe. Então são vacinas que estão disponíveis e muitas vezes a população não vai atrás. Quem deve tomar não procura. Então, aquilo que a gente tem disponível para se proteger, vamos fazer a nossa parte, colocar o calendário vacinal, a carteirinha vacinal em dia. Procure a sua unidade de saúde para evitar essas doenças e doenças que já não circulam mais para elas não voltarem”, enfatiza.

  • Covid-19: Anvisa reforça que doses da vacina bivalente são seguras

    Covid-19: Anvisa reforça que doses da vacina bivalente são seguras

    A Agência Nacional de  Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota nesta sexta-feira (17) na qual atesta que as vacinas bivalentes BA.1 e BA.4/BA.5 contra a covid-19, produzidas pela empresa Pfizer, estão dentro do prazo de validade e, portanto, podem ser utilizadas com segurança. No documento, a Anvisa destaca que os imunizantes podem ser utilizados dentro do prazo de 18 meses, a partir da data de fabricação dos produtos.

    “Anteriormente aprovadas para uso em até 12 meses, essas vacinas passaram por um rigoroso processo de avaliação técnica da agência de estudos de estabilidade, antes da aprovação da ampliação do prazo de validade”, diz a nota.

    A avaliação dos dados dos estudos demonstrou ainda, segundo a Anvisa, não haver alteração nas especificações de qualidade das vacinas no período adicional ao prazo anteriormente autorizado.

    “As vacinas são seguras, eficazes e podem ser utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, conforme os estudos de estabilidade avaliados e aprovados pela Agência”, garante a diretora Meiruze Sousa Freitas.

    Sobre a ampliação do prazo de validade, a Anvisa ressalta que ela é permitida mediante medidas de comunicação e de rastreabilidade dos lotes, adotadas pela Pfizer. Entre essas medidas está a inclusão, no portal eletrônico da Pfizer e no portal eletrônico Comirnaty Education, da listagem de todos os lotes disponíveis no Brasil e dos seus respectivos prazos de validade, para consulta dos cidadãos e profissionais de saúde envolvidos na aplicação das vacinas. Os cuidados de conservação não sofreram alterações.

    Variantes

    As vacinas bivalentes da Pfizer oferecem proteção contra a variante original do vírus causador da covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron, variante de preocupação no momento.

    Essas vacinas foram autorizadas para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos. A Anvisa reforça que a imunização continua sendo essencial no combate à covid-19, especialmente na prevenção de casos graves e mortes.

    Desperdício

    Essa semana o Ministério da Saúde divulgou nota informando que perdeu de milhões doses de vacinas contra a covid-19. Segundo a pasta, isso aconteceu pelo fato de o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro ter negado à equipe de transição informações sobre estoques e validade de vacinas.

    “Ao todo, incluindo o quantitativo perdido em 2023, o desperdício de vacinas contra a covid-19 chegou a 38,9 milhões de doses desde 2021. Um prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos”, informou a pasta.

    Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro não compartilhou dados sobre os estoques com a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a transição de governo.

    Edição: Denise Griesinger

  • Sem doses de CoronaVac, Rio vai paralisar imunização de crianças de 3 e 4 anos contra covid-19

    Sem doses de CoronaVac, Rio vai paralisar imunização de crianças de 3 e 4 anos contra covid-19

    A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou hoje (8) que, a partir desta terça-feira (9), a vacinação de crianças de 3 a 4 anos com a primeira dose (D1) contra a covid-19 será paralisada. A interrupção ocorre devido ao Ministério da Saúde não ter enviado doses de CoronaVac solicitadas desde o mês passado pela prefeitura do Rio. Já a aplicação da segunda dose (D2) para este público, prevista para iniciar em 13 de agosto, está garantida com a vacina reservada especificamente para esse fim.

    De 15 de julho a 8 de agosto, as unidades da secretaria vacinaram 39.319 crianças de 3 e 4 anos com a primeira dose (D1) da CoronaVac, único imunizante autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso neste público. Quando a imunização desta faixa etária foi aprovada pela agência federal, o município do Rio tinha doses da vacina em estoque, o que permitiu o início imediato da aplicação. Apesar das solicitações de novas doses, neste momento, não há previsão de quando nova remessa será enviada pelo Ministério da Saúde.

    Ministério da Saúde

    Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que está em tratativas para aquisição do imunizante com maior celeridade, de acordo com a disponibilidade de entrega das doses pelos fornecedores.

    Para o estado do Rio de Janeiro, “foram entregues mais de 44,9 milhões de doses de vacina para a campanha contra a covid-19. Destas, mais de 10 milhões de doses são CoronaVac. A pasta reitera a disponibilidade de outras vacinas para o público acima de 5 anos e reforça a necessidade de estados e municípios cumprirem as orientações pactuadas para garantir a imunização da população brasileira”, esclareceu o ministério.

    Edição: Fábio Massalli