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  • Estudo da CNA aponta impacto do ICMS nos fertilizantes e cobra revisão da medida

    Estudo da CNA aponta impacto do ICMS nos fertilizantes e cobra revisão da medida

    A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou um estudo na quarta-feira (19) sobre os impactos do Convênio ICMS nº 26/2021 nos preços dos fertilizantes em todo o país. O levantamento, elaborado pela E2+ Consultoria a pedido da entidade, revela que a mudança na tributação estadual elevou os custos dos produtores rurais em R$ 11,74 bilhões desde o início da vigência da medida.

    O convênio, que revogou a manutenção de créditos referentes ao imposto, estabeleceu alíquotas graduais até 2025, promovendo um aumento significativo nos custos de insumos agrícolas. De acordo com o economista Fábio Moraes, responsável pelo estudo, os estados mais impactados foram Mato Grosso, com um custo adicional de R$ 2,61 bilhões para os produtores, seguido pelo Paraná (R$ 1,32 bilhão) e Rio Grande do Sul (R$ 1,23 bilhão).

    Apesar do encarecimento da produção, Moraes destaca que a medida não gerou aumento na produção nacional de fertilizantes, um dos objetivos alegados para sua implementação. O coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon, reforça que, além de prejudicar os produtores, a medida também afeta as contas públicas estaduais. A partir de 2025, a alíquota de 4% sobre fertilizantes exigirá que os créditos de ICMS relativos aos fretes desses produtos sejam concedidos integralmente, sem possibilidade de estorno proporcional, o que pode comprometer a arrecadação dos estados.

    A CNA defende que, após o prazo de vigência do convênio, em 31 de dezembro de 2025, o dispositivo seja revogado pelos estados e pelo Distrito Federal, garantindo maior segurança jurídica ao setor. O estudo será apresentado às Federações Estaduais de Agricultura e Pecuária para reforçar a necessidade de ajustes na tributação dos insumos agrícolas.

    A reunião contou com a participação de representantes da CNA, da E2+ Consultoria e das Secretarias de Fazenda dos estados e do Distrito Federal que compõem o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

  • Agronegócio tem impacto maior na economia do que estatísticas tradicionais indicam

    Agronegócio tem impacto maior na economia do que estatísticas tradicionais indicam

    O agronegócio brasileiro tem um impacto ainda maior na economia do que as estatísticas tradicionais indicam, especialmente quando se consideram todas as atividades que vão “além da porteira”, abrangendo desde o fornecimento de insumos e beneficiamento das safras até o transporte e comércio dos produtos. Um estudo inédito realizado pelo departamento econômico do banco Itaú, assinado pelos economistas André Matcin e Pedro Renault, revelou que, nesse conceito ampliado, o setor responde por 21% do PIB brasileiro, um valor mais de três vezes superior ao PIB agro medido pelo IBGE, que é de 6%.

    A análise busca oferecer uma visão mais abrangente do agronegócio, levando em conta toda a cadeia produtiva. O estudo utilizou dados da Tabela de Usos e Recursos (TRU) do IBGE, que permite detalhar a cadeia de consumo do setor. Os economistas ressaltam que não há divergência entre essa abordagem e a metodologia do IBGE, mas sim uma perspectiva mais integrada da atividade agroindustrial.

    Empregos e comércio exterior

    Outro ponto destacado pelo levantamento é a geração de empregos. No conceito ampliado, o agronegócio emprega diretamente 17% da população ocupada, o que representa mais de 17 milhões de trabalhadores. Desse total, 7,9% estão na produção primária, 1,7% no beneficiamento e 7,4% no comércio e transporte.

    No comércio exterior, o agronegócio segue como pilar do superávit da balança comercial brasileira. Em 2024, o setor foi responsável por 31% da corrente de comércio do país e gerou um saldo positivo de US$ 109 bilhões, enquanto o superávit total do Brasil foi de US$ 75 bilhões. Os economistas também destacam que o beneficiamento de produtos agropecuários representa uma parcela expressiva do valor exportado, desmistificando a ideia de que o setor exporta apenas commodities in natura.

    Perspectivas para 2025

    A tendência é que o agronegócio continue sendo protagonista do crescimento da economia brasileira nos próximos anos. De acordo com estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e órgãos do governo brasileiro, a safra de 2025 promete ser robusta, o que deve garantir uma contribuição significativa para o PIB e manter o setor como um dos principais motores econômicos do país.

  • Aumento da gasolina pela Petrobras impacta Lucas do Rio Verde e região

    Aumento da gasolina pela Petrobras impacta Lucas do Rio Verde e região

    A Petrobras anunciou um aumento nos preços da gasolina e do gás de cozinha, medida que impacta diretamente o bolso dos consumidores em Lucas do Rio Verde e em todo o país. A gasolina teve um aumento de R$ 0,20 por litro, passando de R$ 2,81 para R$ 3,01 nas distribuidoras, um reajuste de 7,12%.

    Já o gás de cozinha (GLP) subiu R$ 3,10 por botijão de 13 kg, passando de R$ 34,70 para R$ 37,80, um aumento de 9,81% nas distribuidoras. Os novos valores passaram a valer já nesta terça-feira (09).

    Com elevação nos preços de até R$0,20, o litro da gasolina para o consumidor final pode variar de R$ 5,90, R$ 6,20 e até R$6,30 em Lucas do Rio Verde.

    Para o empresário Vilson Kirst, proprietário de posto de combustível, não só os consumidores, mas também os revendedores foram pegos de surpresa com os reajustes anunciados.

    “Então, com certeza, quando é anunciado um aumento, pega a nós de surpresa, o consumidor também. Ninguém (revendedores) gosta de repassar o aumento, principalmente no combustível que todo mundo usa. A gasolina, desde ano passado que não tinha anunciado aumentos, mas ela vem aumentando, devagarzinho. A cada poucos dias vem aumento, de um, dois ou três centavos, onde os postos não repassavam, mas ela vem acumulando”, disse o empresário.

    Ainda de acordo com Kirst, o etanol tem tido elevação nos preços desde o começo do ano.

    Aumento da gasolina pela Petrobras impacta Lucas do Rio Verde e região
    Empresário Vilson Kirst comenta sobre impactos nos reajustes dos preços dos combustíveis. Foto: CenarioMT.

    “O etanol vem subindo gradativamente também, e nós temos 27% de etanol na gasolina. Então, uma coisa puxa a outra. Isso que ainda está defasado o preço do mercado internacional, pois o Brasil importa parte do combustível. Ele é autossuficiente na extração, mas não no consumo. Então, nós importamos combustível, o Brasil importa, para atender a demanda do nosso consumo interno”, acrescentou Kirst.

    Impacto no transporte e na economia local

    O aumento da gasolina, bem como do óleo diesel, que mesmo não anunciado pelo governo, mas apresenta evolução nos preços nos últimos meses, deve afetar principalmente o setor de transporte, encarecendo o frete e consequentemente os preços dos produtos.

    Isso pode levar a uma nova onda inflacionária, impactando o custo de vida da população. Além disso, o aumento do gás de cozinha também deve pesar no orçamento das famílias, encarecendo o preparo das refeições.

  • RS: cerca de 3 mil estabelecimentos de saúde podem ter sido impactados

    RS: cerca de 3 mil estabelecimentos de saúde podem ter sido impactados

    Cerca de 3 mil estabelecimentos de saúde podem ter sido impactados de alguma forma pelo desastre climático no Rio Grande do Sul. Tratam-se de consultórios, clínicas, centros de saúde especializados, farmácias. Também sofreram impacto territórios já vulneráveis no estado, mais de 40 comunidades quilombolas, 240 favelas e cinco aldeias indígenas. Os dados fazem parte de mapeamento feito pelo Observatório de Clima e Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

    O mapeamento foi feito com base no cruzamento de diversos bancos de dados. Os pesquisadores analisaram as manchas de inundação obtidas por imagens de radar e de satélite e verificaram os estabelecimentos e territórios localizados nessas áreas, usando dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Instituto Brasileiro de Gerografia e Estatítica (IBGE), da Fundação Palmares e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), entre outros.

    As informações estimam os serviços e territórios do estado que foram impactados. Os dados e mapas interativos estão disponíveis para consulta na página do Observatório. As informações estão disponíveis por município. Os pesquisadores divulgaram também nota técnica analisando a situação.

    De acordo com a pesquisadora do Observatório de Clima e Saúde Renata Gracie, o objetivo principal do trabalho é subsidiar ações do poder público e da sociedade civil, tanto neste momento quanto em momentos futuros, na reconstrução e recuperação das áreas atingidas. A pesquisadora ressalta que será necessário um cuidado cada vez maior com a saúde das pessoas, que poderão apresentar doenças de pele, viroses e outras enfermidades relacionadas ao contato com a água suja e com microrganismos. Para que o estado possa atender as pessoas é importante saber os equipamentos de saúde que estão disponíveis e os que foram atingidos.

    “A gente vai ter uma questão complexa por conta das doenças. Muitas unidades de saúde foram inundadas, e as pessoas não vão conseguir ter acesso a elas. Então, esse sistema serve para os gestores municipais e estaduais olharem o tamanho do que foi impactado, fazer um diagnóstico de situação”, explica.

    Além disso, Gracie diz que os mapas podem auxiliar a própria população, para identificar os serviços que ainda estão disponíveis nas proximidades de onde se encontram.

    A ideia é fazer essa divulgação para todo o público, os gestores, a sociedade civil. A sociedade tendo acesso, tem condições de fazer indicações do que é necessário para o seu território. Muitas vezes, as pessoas que não estão conseguindo mobilidade por causa da situação caótica que grande parte das cidades está vivendo neste momento não sabem o que está funcionando e o que não está. Então, a ideia é tentar dar as informações para as populações que também que estão ali vivendo esse cotidiano”, explica.

    Áreas vulneráveis

    A nota técnica indica uma população que sofreu impactos por esses eventos, estimada em 2,5 milhões de pessoas. O levantamento destaca a necessidade de atenção a áreas que já estavam em situação de vulnerabilidade antes mesmo do desastre e que podem precisar de mais atenção. Há 167 áreas identificadas como favelas e cinco aldeias indígenas que estão, segundo os dados, em contato direto com as áreas de inundação, além daquelas localizadas nas proximidades imediatas dessas áreas críticas, aumentando o risco de impactos severos no período pós-desastre.

    A nota destaca também as comunidades quilombolas, que são reconhecidas por seus valores históricos e culturais, também em risco. São sete áreas quilombolas situadas diretamente na mancha de inundação, além de outras que também podem ter sofrido impacto. “A vulnerabilidade dessas comunidades é agravada por fatores socioeconômicos e a falta de infraestrutura adequada, que são desafios comuns em regiões historicamente marginalizadas”, diz a nota.

    “Essa situação evidencia a necessidade de uma estratégia de saúde pública robusta, que deverá abordar tanto as demandas imediatas durante um desastre quanto o fortalecimento da resiliência das infraestruturas de saúde para futuros eventos. Investimentos em melhorias físicas, treinamento de pessoal para respostas rápidas e sistemas de comunicação eficientes serão vitais para assegurar a integridade da saúde pública”.

    Gracie explica que os dados são estimativas com base em imagens de satélites. “A situação está acontecendo agora, a gente está identificando, é uma estimativa”. Ainda serão necessárias análises mais precisas, mas o mapeamento pode ajudar a direcionar a atuação do poder público, da sociedade e de pesquisadores.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Jiboias famintas invadem curral em busca de presa: uma história real do Rei das Serpentes

    Jiboias famintas invadem curral em busca de presa: uma história real do Rei das Serpentes

    O especialista em serpentes Horoldo Bauer, conhecido como “Rei das Serpentes”, registrou um evento instigante em suas redes sociais. Saiba mais em Mundo Animal.

    Duas jiboias de porte significativo foram encontradas em um curral em Serra Talhada, Pernambuco, buscando abrigo após uma enchente.

    Jiboia de 5 metros? serpente causa espanto e curiosidade

    As cobras, famintas após o período de inundação, depararam-se com uma oportunidade inesperada: cabras com filhotes recém-nascidos.

    Drama na fazenda: jiboias famintas invadem curral e atacam filhotes de cabra

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    Uma publicação compartilhada por Jose Haroldo Gomes de Sa (@reidasserpentesoficial)

    A fúria da natureza: encontro entre jiboias e cabras revela a força da predação

    As jiboias, predadoras natas, aproveitaram a situação para se alimentar. As cabras, por sua vez, ficaram vulneráveis ​​diante das cobras, que, por instinto natural, buscavam saciar sua fome.

    O episódio, embora impactante, ilustra a dinâmica da natureza e a constante busca por equilíbrio entre predadores e presas.

    Jiboia regurgita cabrito em estratégia de sobrevivência: momento único na natureza

    A invasão do curral pelas jiboias causou um prejuízo ao criador de cabras, que perdeu alguns filhotes.

    No entanto, o evento também serve como um lembrete da importância da preservação ambiental e da coexistência entre humanos e animais selvagens.

    A jiboia é basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.
    A jiboia é basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.

    É fundamental que os criadores rurais tomem medidas para evitar a entrada de animais selvagens em suas propriedades.

    Jiboia e lobete flagrados em um duelo selvagem e emocionante

    Ao mesmo tempo, é importante que a população urbana e rural compreenda o papel crucial que os animais selvagens desempenham no ecossistema.

  • Operação Baca: Polícia Civil desarticula grupo que enviava drogas para o interior de Mato Grosso

    Operação Baca: Polícia Civil desarticula grupo que enviava drogas para o interior de Mato Grosso

    A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), com apoio da Delegacia Especial de Fronteira (Defron), deflagrou na manhã desta quarta-feira (27) a Operação Baca.

    A ação visava desarticular um grupo criminoso responsável por enviar drogas para o interior do estado.

    Foram cumpridas 12 ordens judiciais, sendo cinco mandados de prisão, quatro de busca e apreensão e três de bloqueio de contas bancárias, nas cidades de Cuiabá e Cáceres.

    Investigações

    As investigações iniciaram em dezembro de 2022, após a prisão de uma mulher em posse de drogas. A partir desse caso, a DRE identificou outros membros do grupo, inclusive o líder, que estava preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

    Resultados

    A operação resultou na prisão de cinco pessoas, incluindo o líder do grupo e sua esposa, que já estavam presos. Também foram apreendidos drogas, dinheiro e outros objetos.

    Nome da operação

    O nome Baca, que significa “choro, lágrima”, faz referência a uma das integrantes do grupo que, durante sua prisão, tentou comover a equipe policial.

    Impacto da operação

    A Operação Baca representa um duro golpe no tráfico de drogas em Mato Grosso. A ação da Polícia Civil desarticulou um grupo criminoso que era responsável por enviar drogas para diversas cidades do interior do estado.

  • Sucuri e capivara encontradas mortas em rio: mistério envolve causa da morte

    Sucuri e capivara encontradas mortas em rio: mistério envolve causa da morte

    Pescadores se depararam com uma cena intrigante em um rio: uma enorme sucuri, já em estado de decomposição, boiava na superfície da água ao lado de uma capivara. Veja mais em Mundo Animal.

    A capivara, sem dúvidas, foi à última refeição da cobra, mas o que chama a atenção é que ambas as criaturas estavam mortas.

    Guia de turismo registra sucuri camuflada em rio em Mato Grosso do Sul

    Enigma mortal: sucuri e capivara encontradas mortas em rio

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    Uma publicação compartilhada por PECUÁRIA OFICIAL (@pecuariamg)

    Drama na natureza: causa da morte de sucuri e capivara intriga especialistas

    A causa da morte da sucuri e da capivara ainda é um mistério. É possível que a cobra tenha se afogado enquanto tentava digerir a capivara, ou que a capivara tenha se defendido e matado a cobra antes de sucumbir. Outra possibilidade é que ambas as criaturas tenham sido vítimas de envenenamento ou outro fator ambiental.

    Autoridades locais foram acionadas e uma investigação está em andamento para determinar a causa da morte dos animais. As carcaças serão analisadas por especialistas para tentar desvendar o mistério.

    A majestade da cobra sucuri: a vida fascinante da anaconda na natureza

    A morte da sucuri e da capivara representa uma perda significativa para a biodiversidade do rio. A sucuri é um predador importante que ajuda a controlar a população de outros animais, enquanto a capivara é um herbívoro que contribui para o equilíbrio ecológico do ambiente.

    A sucuri-amarela é uma predadora oportunista, alimentando-se de uma variedade de animais, incluindo peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

    Este caso serve como um lembrete da importância da preservação ambiental e da necessidade de proteger a fauna local. É crucial que as pessoas evitem atividades que possam colocar em risco a vida dos animais selvagens e seu habitat natural.