Tag: imóveis da União

  • Gestão destina mais 19 imóveis ao Minha Casa Minha Vida

    Gestão destina mais 19 imóveis ao Minha Casa Minha Vida

    Mais 19 imóveis da União foram destinados àprovisão habitacional de interesse social no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) Entidadespor meio de portarias daSecretaria de Patrimônio da União (SPU) do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). As portarias forampublicadas em edição extra do DOU, nesta segunda-feira (04/09) .

    De acordo com os normativos, somente no estado de São Paulo foram destinados nove imóveis, com capacidade de construção de 1848 habitações. Também foram declarados de interesse público quatro imóveis no estado do Rio de Janeiro (para 266 moradias); dois imóveis no Distrito Federal (232 moradias); um no Tocantins (100 moradias), um na Bahia (250 moradias), um em Minas Gerais (88 moradias) e um no Rio Grande do Sul (108 moradias). A capacidade mínima de construções populares nesses imóveis chega a 2892.

    Em agosto, o Ministério da Gestão já havia destinado 24 imóveis para o Programa, com capacidade para 3.586 habitações populares. Na última sexta-feira (1º/9), mais uma Portaria foi publicada, destinando um imóvel em Campinas (SP) para o Programa, com potencial para 300 unidades habitacionais.

    Com as novas portarias, o Ministério da Gestão alcançou o total de 44 imóveis da União declarados de interesse social para uso no âmbito do Minha Casa Minha Vida (MCMV) Entidades. A capacidade para construção de moradias populares nesses locais é de 6.778 unidades.

    Confira no DOU as portarias publicadas na edição extra de 04/09 .

    Democratização dos Imóveis da União

    No âmbito do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) terá uma agenda para implementar o Programa de Democratização dos Imóveis da União. Coordenado pela pasta, o programa tem por objetivo destinar imóveis para o interesse social que estejam em situação indefinida, como áreas urbanas vazias, prédios vazios e ocupados, conjuntos habitacionais com famílias não tituladas, núcleos urbanos informais com e sem infraestrutura (favelas). O programa terá três prioridades: provisão habitacional, regularização fundiária e urbanização, e obras de infraestrutura.

    Os resultados esperados são ampliar o número de unidades habitacionais para população carente e ainda reduzir os riscos sociais e ambientais em territórios vulneráveis. “A União tem muito patrimônio espalhado pelo Brasil inteiro que muitas vezes estão abandonados ou que não têm a melhor destinação. A gente tem feito a pedido do presidente Lula a preparação desse projeto. Muitas áreas podem ser usadas para moradia popular e outras para equipamentos de saúde ou de educação”, afirmou a ministra EstherDweckem entrevista ao programa Brasil em Pauta do Canalgov .

    O programa terá ações definidas por um comitê interministerial que contará com instância de participação social nos estados para que movimentos sociais, entidades, prefeituras e governos estaduais possam apresentar as suas demandas. Será desenvolvido por meio de parcerias com diversos órgãos públicos e da sociedade civil com o intuito de potencializar as entregas e promover o constante aprimoramento.

    Para viabilização do projeto por parte do Ministério da Gestão, estão em andamento parcerias com organismos internacionais (PNUD), órgãos federais (Ipea, IBGE, Caixa Econômica Federal), organizações da sociedade civil (Instituto Lincoln para Políticas de Terras) e outras instituições, comoassociações de cartórios, universidades e institutos de pesquisa.

    Por:Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI)
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  • Lula defende destinação de imóveis da União abandonados para sem-teto

    Lula defende destinação de imóveis da União abandonados para sem-teto

    No Brasil, a falta de habitação chega perto das 6 milhões de unidades, segundo o levantamento da Fundação João Pinheiro. Ao citar esse cenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que os imóveis da União, sem uso, sejam destinados a programas de habitação popular.

    “Prédios abandonados, terrenos da União… Nós vamos ter que transformar isso em coisas habitacionais. A quantidade de terreno abandonado nas grandes regiões, a quantidade de prédio da União. Só o INSS [Instituto Nacional do Seguro Social] tem 3 mil casas, terrenos e prédios. Por que a gente não distribui isso pro povo em vez de levar o povo pra morar a 20 km do centro da cidade, leva o povo para onde já tem asfalto, escola, energia elétrica, linha de ônibus”.

    A declaração foi nesta quinta-feira (13) quando Lula sancionou a lei do novo Minha Casa Minha Vida com vetos. Agora o programa aumentou a faixa de renda das famílias beneficiárias da faixa 3, chegando a R$ 8 mil reais na renda mensal média na área urbana. Neste caso podem ser financiados imóveis de até R$ 350 mil reais. Um dos pontos vetados pelo presidente Lula foi a obrigatoriedade para que as distribuidoras comprem o excedente de energia gerado por painéis solares no programa.

    O ministro das Cidades, Jader Filho, explicou que o governo vai estudar junto com entidades o melhor modelo para implantação da energia solar no Minha Casa Minha Vida. Durante o evento, Jader Filho ainda destacou que as mudanças do programa também serão na estrutura das casas, que terão área maior.

    Os conjuntos habitacionais terão obrigatoriamente uma biblioteca e devem estar construídos próximos a cidades. “Os seus Minha Casa Minha Vida, daqui para frente, todos terão varanda. Os conjuntos deverão ter equipamento para atividade de lazer e prática esportiva, e equipados com sala de biblioteca. No Norte e Nordeste, os quartos devem ter gancho para rede. Os imóveis terão tubulação para instalação de rede de internet e pontos para instalação de ar-condicionado”.

    Para as famílias com renda mensal de até R$ 2 mil reais da faixa 1, nas regiões Norte e Nordeste do país, a taxa de juros baixou pra 4%. Para as demais regiões e a mesma renda, a taxa é de 4,25%. De acordo com o Ministério das Cidades, desde o início do ano até o começo deste mês, o governo já entregou mais de 10 mil imóveis do Minha Casa Minha Vida.

    A previsão até o fim do ano é entregar mais 8 mil unidades. A meta é que até 2026 sejam contratadas mais 2 milhões de moradias pelo programa.

    Edição: Sâmia Mendes / Pedro Lacerda